Eu e Voce de Luiz Antonio Gasparetto
Se eu fosse um fabricante de livros, faria um registo comentado das diversas mortes. Quem ensinasse os homens a morrer, ensiná-los-ia a viver.
Eu sou um escritor difícil
Que a muita gente enquizila,
Porém essa culpa é fácil
De se acabar duma vez:
É só tirar a cortina
Que entra luz nesta escurez.
Quer mudar comece por você
Alimenta-se sempre a idéia de coitadinho em seu coração, onde é que você pode estar? Sempre na posição de coitadinho, uai. A vida o trata como coitadinho. Mas o dia em que você enche a paciência e diz: "Chega de coitadinho", você reage e a vida reage também.
Os outros não tem nada com isso. Tudo é você. Não venha me falar de Deus, porque Deus é perfeição. Deus é a vida. Mas é você quem vai decidir, porque tem livre-arbítrio, poder de escolha. Agora mesmo você pode acreditar no que esse negro está dizendo ou nem dar bola. Você é livre. E quem pode com você? Ninguém pode. O que é seu, é seu. Seu poder de escolha é seu. Ninguém pode interferir aí dentro. Mesmo que eu tentasse interferir por fora, pressionando, você, aí dentro, poderia me rejeitar:
- Besteira.
Esse planeta aí é bom para quem é bom. Para quem pensa nas coisas boas, quem resolve lagar os medos, as besteiras. Medo de responsabilidade. Uai, quem pode viver sem responsabilidade? Todo mundo tem e vai sempre ter. Por mais mendigo que você seja, tem que pensar no prato de comida que tem que arranjar. É sua responsabilidade manter você vivo, procurar comida nem que seja na lata de lixo. Quem que não tem responsabilidade? Todo mundo tem. Besteira. Quando a gente vai perdendo as besteiras, vai tirando as barreiras, os pensamentos atrasados que fazem da vida da gente um inferno.
Tem gente que sabe fazer as coisas boas mas não faz. Se a pessoa já aprendeu a resolver o problema dela através da negociação, do jeitinho, se já sabe fazer as coisinhas um pouco melhor mas, de repente, resolve apelar para a guerra, para a matança, para a ignorância, essa pessoa, no primeiro tiro que der, leva outro na cara. Volta para ela. Mas só volta olho por olho, dente por dente, se a pessoa não estiver fazendo o melhor dela. Se, logo em seguida que ela levou aquilo, resolver mudar, acaba tudo.
- Não, não, vou fazer o meu melhor.
Fez o melhor? Acabou tudo. Doença, sofrimento, tudo isso é criado por nós e pela nossa ignorância. Se você está fazendo seu melhor, as coisas vão bem. Muitas vezes, para você, o melhor é evitar o dinheiro, porque assim você não tem problema. Então, quando está atraindo o melhor para você, está atraindo a pobreza, porque ser pobre é melhor. Mas, o que é melhor para você? Provavelmente não é o que você sonha, o que gostaria, mas é o que você acredita. Acredita que riqueza é perigoso. Então na hora do melhor, o que vem? Pobreza, porque você acha que é bom.
Não ter amor é bom, porque você fica seguro. As coisa complicadas, é bom, porque tem valor. Então você fica caçando as coisas raras, difíceis, para se sentir valorizado. Compra aquela pedra rara, aquela roupa rara, só para se sentir valiosa. Uai, quando você procura o que é bom, vem o quê? O difícil. O seu critério do que é bom é o difícil. Foi você quem fez. O dia em que mudar: “Não, só o facinho é que é bom", vem tudo fácil. Tudo está na cabeça da gente, as melecas das porcarias em que está acreditando.
A maioria das pessoas para acreditar em besteira é um desgosto. O outro falou, já acreditou. Ouve as bobagens que os outros falam. Parece que tem preguiça de pensar. Mas a vida judia, porque o que você planta, você colhe. Então, vai ter que repensar tudo, queira sim, queira não. Pois, você é a lei. Você falou, declarou, está escrito. Falou mal o outro, desejou para o outro, vem no seu caminho. Quando desejou, declarou e quando declarou virou lei.
Todo mundo gosta muito de lutar para mudar de vida, para melhorar, para conquistar todo o tipo de desejo, mas não adianta lutar não.
Deixem que o ser que emerge o seu espírito fique no bem na Luz, no seu colorido e na sua beleza natural. Pelo amor de Deus, não trilhem esses caminhos de mudar tudo em vocês para melhorarem e agradarem aos outros para vocês melhorarem basta se cuidar, amar-se, aceitar-se.
Larguem as ilusões e os modelos que atormentam as suas cabeças e entrem no vazio, no nada, que tudo de bom atrai.
Vão lá para o vazio do seu peito, vamos! Lá está a verdade.
Larguem a cara fechada, sem brilho, afinal, por que vocês estão fechando a cara? É um tal de fechar a cara, de fechar os braços, de cruzar as pernas; é um tal de segurar tudo em vocês, de se esconder do mundo e dos outros, com um medo danado de se mostraram como são.
O que vocês estão segurando tanto?
Vocês sabem que quanto mais lutam, menos têm; que quanto mais desejam, menos recebem. Isso acontece porque vocês vivem desconectados da própria verdade, do seu espírito.
Reparem como tem sido as coisas do “vem” na vida de vocês: amor vem, dinheiro vem, oportunidade vem, solução vem, enfim, tudo vem, independentemente da sua vontade, e somente na hora que tem de acontecer.
Vem!
Eu queria muito que vocês ficassem na posição em que “tudo vem”.
Pra que pelejar? Qualquer caminho é caminho. Por que vocês ficam escolhendo caminhos?
Parem de lutar, parem de correr atrás das ilusões, parem de querer escolher coisas que vocês achem melhor para suas vidas.
Larguem também a própria idéia de felicidade, porque todas as formas de felicidade que vocês criam para procurar a felicidade são um monte de ilusões.
“Não há felicidade nas nossas ilusões. Só o nosso espírito sabe onde e o que é bom pra nós. Quando ele age assim, livre, ele tudo nos dá.”
No começo, a gente até estranha o que recebe, parece que não é bem o que queremos. Mas depois percebemos que tudo tem a ver conosco, que tudo é muito bom, maravilhoso e mágico.
E na paz, na soltura, tudo nos vem de forma fácil. Porque quando é do quere do espírito, tudo bate na porta da nossa casa com a maior felicidade do mundo.
Mas, quando não é para ser nosso, quando é fruto do nosso “quero porque quero”, a gente fica pelejando, lutando, matando-se por pouco.
Por muito pouco.
.O espírito quer abundância, ele gosta de folga e liberdade. Compromissos são apenas tarefas que nos prendem ao mundo exterior, e não são liberdade do espírito.
E de que adianta pra vocês esta preocupação com os compromissos? Muita dor, não é?
Mas então vem o espírito e mata vocês, mostrando que estão preocupados à toa.
De que adianta se preocupara com o que não tem solução imediata? O que não tem solução, solucionado está. O que não pode ser feito, feito está.
Não adianta sofre porque conta do banco está negativa ou porque o empréstimo venceu. Isso tudo só leva a um enfarto e pronto .... morreu! O banco fica com a dívida e o seguro paga, mas pra você acabou. Então, de que adiantou a sua preocupação?
Pois é, a gente gosta das coisas muito certinhas, não? A gente foge das coisas desonestas. Mas mesmo assim, o espírito traz, o espírito tudo provê na hora certa, não precisamos entrar na fantasia da desonestidade.
Às vezes tem gente por aí que entra na desonestidade para conseguir as coisas, “força muito a barra” até se comprometer . É claro que vai atrair desonestidade, traição, doença, e fazer da vida um inferno de preocupações. Atrai bagunça, desarranjo, desordem e loucura na vida. E o pior é que tudo isso pra nada ...
.Larguem, então, insisto, fiquem no seu espírito. Tudo o que vocês precisam vem do astral. Até lição de vida.
Soltem-se no vazio do peito, deixem a cabeça ficar naquela incerteza gostosa. Esqueçam essa mania de ter certeza, de querer ter segurança.
Deixem o espírito tomar o leme, deixem no guiar sua vida, deixem as forças divinas funcionarem. Vocês vão tocando, vivendo um dia de cada vez. Não deixem suas cabeças atormentarem os seus espíritos.
A cabeça tem que ficar na “boa” , na paz mental.
Paz minha gente. Paz.
Paz na sua vida. Nada é mais importante, o resto só faz vocês se preocuparem e sofrerem.
(Calunga, do Livro verdades do Espírito)
Aprenda como se você fosse viver para sempre. Viva como se você fosse morrer amanhã.
Nota: A autoria do pensamento é muitas vezes atribuída a Mahatma Gandhi. No livro "The good boatman: a portrait of Gandhi" (1995), Rajmohan Gandhi define a visão do seu avô como "a man should live thinking he might die tomorrow but learn as if he would live forever" (trad. um homem deve viver pensando que vai morrer amanhã, mas aprender como se fosse viver para sempre), no entanto a frase nunca foi dita por Gandhi.
...MaisComece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível.
Um Apólogo
Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
– Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma coisa neste mundo?
– Deixe-me, senhora.
– Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
– Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
– Mas você é orgulhosa.
– Decerto que sou.
– Mas por quê?
– É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
– Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu, e muito eu?
– Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
– Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás, obedecendo ao que eu faço e mando...
– Também os batedores vão adiante do imperador.
– Você é imperador?
– Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana – para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:
– Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...
A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte; continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
– Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:
– Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
– Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!
A Arte de Ser Avó
Netos são como heranças: você os ganha sem merecer. Sem ter feito nada para isso, de repente lhe caem do céu. É, como dizem os ingleses, um ato de Deus. Sem se passarem as penas do amor, sem os compromissos do matrimônio, sem as dores da maternidade. E não se trata de um filho apenas suposto, como o filho adotado: o neto é realmente o sangue do seu sangue, filho de filho, mais filho que o filho mesmo...
Quarenta anos, quarenta e cinco... Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava. Não lhe incomoda envelhecer, é claro. A velhice tem as suas alegrias, as suas compensações - todos dizem isso embora você, pessoalmente, ainda não as tenha descoberto - mas acredita.
Todavia, também obscuramente, também sentida nos seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade. Não de amores nem de paixões: a doçura da meia-idade não lhe exige essas efervescências. A saudade é de alguma coisa que você tinha e lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade. Bracinhos de criança no seu pescoço. Choro de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor. Meu Deus, para onde foram as suas crianças? Naqueles adultos cheios de problemas que hoje são os filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento a prestações, você não encontra de modo nenhum as suas crianças perdidas. São homens e mulheres - não são mais aqueles que você recorda.
E então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe põe nos braços um menino. Completamente grátis - nisso é que está a maravilha. Sem dores, sem choro, aquela criancinha da sua raça, da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida. Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um menino seu que lhe é "devolvido". E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito de o amar com extravagância; ao contrário, causaria escândalo e decepção se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor recalcado que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração.
Sim, tenho certeza de que a vida nos dá os netos para nos compensar de todas as mutilações trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis. Aliás, desconfio muito de que netos são melhores que namorados, pois que as violências da mocidade produzem mais lágrimas do que enlevos. Se o Doutor Fausto fosse avó, trocaria calmamente dez Margaridas por um neto...
No entanto - no entanto! - nem tudo são flores no caminho da avó. Há, acima de tudo, o entrave maior, a grande rival: a mãe. Não importa que ela, em si, seja sua filha. Não deixa por isso de ser a mãe do garoto. Não importa que ela, hipocritamente, ensine o menino a lhe dar beijos e a lhe chamar de "vovozinha", e lhe conte que de noite, às vezes, ele de repente acorda e pergunta por você. São lisonjas, nada mais. No fundo ela é rival mesmo. Rigorosamente, nas suas posições respectivas, a mãe e a avó representam, em relação ao neto, papéis muito semelhantes ao da esposa e da amante dos triângulos conjugais. A mãe tem todas as vantagens da domesticidade e da presença constante. Dorme com ele, dá-lhe de comer, dá-lhe banho, veste-o. Embala-o de noite. Contra si tem a fadiga da rotina, a obrigação de educar e o ônus de castigar.
Já a avó, não tem direitos legais, mas oferece a sedução do romance e do imprevisto. Mora em outra casa. Traz presentes. Faz coisas não programadas. Leva a passear, "não ralha nunca". Deixa lambuzar de pirulitos. Não tem a menor pretensão pedagógica. É a confidente das horas de ressentimento, o último recurso nos momentos de opressão, a secreta aliada nas crises de rebeldia. Uma noite passada em sua casa é uma deliciosa fuga à rotina, tem todos os encantos de uma aventura. Lá não há linha divisória entre o proibido e o permitido, antes uma maravilhosa subversão da disciplina. Dormir sem lavar as mãos, recusar a sopa e comer roquetes, tomar café - café! -, mexer no armário da louça, fazer trem com as cadeiras da sala, destruir revistas, derramar a água do gato, acender e apagar a luz elétrica mil vezes se quiser - e até fingir que está discando o telefone. Riscar a parede com o lápis dizendo que foi sem querer - e ser acreditado! Fazer má-criação aos gritos e, em vez de apanhar, ir para os braços da avó, e de lá escutar os debates sobre os perigos e os erros da educação moderna...
Sabe-se que, no reino dos céus, o cristão defunto desfruta os mais requintados prazeres da alma. Porém, esses prazeres não estarão muito acima da alegria de sair de mãos dadas com o seu neto, numa manhã de sol. E olhe que aqui embaixo você ainda tem o direito de sentir orgulho, que aos bem-aventurados será defeso. Meu Deus, o olhar das outras avós, com os seus filhotes magricelas ou obesos, a morrerem de inveja do seu maravilhoso neto!
E quando você vai embalar o menino e ele, tonto de sono, abre um olho, lhe reconhece, sorri e diz: "Vó!", seu coração estala de felicidade, como pão ao forno.
E o misterioso entendimento que há entre avó e neto, na hora em que a mãe o castiga, e ele olha para você, sabendo que se você não ousa intervir abertamente, pelo menos lhe dá sua incondicional cumplicidade...
Até as coisas negativas se viram em alegrias quando se intrometem entre avó e neto: o bibelô de estimação que se quebrou porque o menininho - involuntariamente! - bateu com a bola nele. Está quebrado e remendado, mas enriquecido com preciosas recordações: os cacos na mãozinha, os olhos arregalados, o beiço pronto para o choro; e depois o sorriso malandro e aliviado porque "ninguém" se zangou, o culpado foi a bola mesma, não foi, Vó? Era um simples boneco que custou caro. Hoje é relíquia: não tem dinheiro que pague...
(O brasileiro perplexo, 1964.)
A amizade, como o dilúvio universal, é um fenômeno do qual todo o mundo fala, mas que ninguém ainda viu com os seus próprios olhos.
Se eu tivesse de escolher entre trair a minha pátria e trair um amigo, esperaria ter a coragem necessária para trair a minha pátria.
Dois a dois
Pode ser união ou guerra
Dois a dois
Pode ser disputa ou cooperação.
Dois a dois
Pode ser força ou fraqueza.
Dois a dois
Pode ser ódio ou perdão
Não importa como nos encontramos
O importante é a oportunidade de estar
Dois a dois.
Para que deixar passar
o tempo sem sentir?
pois que na vida nada fica.
e a sensação de existir,
É a percepção dos momentos
dentro do coração.
olhar, ouvir e gostar
no gosto de cada instante,
na consciência interior.
Não há lutas para se travar,
não há queixas a se fazer.
apenas o deixar ser,
acompanhando o interminável
drama da vida.
Você também Vai amar.
Pois eu amei a cristo Jesus
Por Meus pecados foi que ele morreu na cruz
Lá no calvário muito ele sofreu
Por sua liberdade já salvou você e eu.
Agora eu quero a cristo contemplar
Do seu Amor Muito Eu vou lhe falar
Quem dá um filho pelo amor de um irmão
Já pode ter certeza merece o seu coração
Você aí que não tem a Jesus Cristo
Tenha certeza ele Já sabia disso
Por isso hoje você aqui está
Venha junto comigo a cristo vem Louvar.