Eu Desculpo Voce
A gente tem o vício (eu, pelo menos) de matar a alegria com mil análises críticas que geralmente não têm nada a ver.
Tentando conciliar o irreconciliável
Eu quis fazer real o abstrato
Quis fazer da noite eterno dia
Quis encontrar o amor
Onde o amor não ia...
Preciso parar, preciso esperar. Mas a solidão dói e eu sigo inventando personagens. Odeio minha fraqueza em me enganar. Eu invento amor, sim e dói admitir isso. Mas é que não aguento mais não dar um rosto para a minha saudade. É tudo pela metade, ao menos a minha fantasia é por inteiro.. enquanto dura. No final bruto, seco e silencioso é sempre isso mesmo, eu aqui meio querendo chorar, meio querendo mentir sobre a vida até acreditar. E aí eu deito e penso em coisas bonitinhas. E quando vou ver, já dormi.
Soube que eu te amava por que quando eu te vi havia estrelas no firmamento, água no leito dos rios, e flores nos jardins: saber que tu eras a pessoa da minha vida era, pois, coisa tão clara que até um cego enxergaria!
Antes de me casar eu tinha seis teorias sobre como educar aos filhos. Agora tenho seis filhos, e não me resta nenhuma teoria.
Peço a Deus para que eu nunca desista de te odiar tanto assim, porque não pode existir ódio mais cheio de borboletas, notas musicais e passarinhos azuis...
Mudaram as estações, nada mudou
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu
Tá tudo assim tão diferente
Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar
Que tudo era pra sempre
Sem saber, que o pra sempre, sempre acaba
Claro que eu me frustro, faz parte da vida. Mas meu chão eu fiz de mola. Posso cair todos os dias, mas o resultado da minha queda é o impulso.
Eu já mandei minha felicidade embora muitas vezes simplesmente por não ter a menor ideia do que fazer com ela, deixei que ela passasse porque estava mais acostumada a lidar com o meu caos pessoal. E dessa vez não quero que isso aconteça. Dessa vez olhei pro meu pessimismo e decidi encará-lo. Ele me disse que vai doer depois, que quanto maior a altura, maior a queda. Eu disse que queria arriscar. Por favor, deixa, pelo menos dessa vez, deixa eu saber como é! Ela não queria, mas no fim das contas teve que ceder, afinal quem manda aqui ainda sou eu! Agora eu passeio com ela todos os dias, nos tornamos grande companheiras. Eu e a minha felicidade, a minha felicidade e eu. Às vezes ainda nos estranhamos, às vezes ela ainda me deixa um pouco desconfiada. É que às vezes ela chega tão decidida a se juntar a mim no meio da noite, entre um abraço e outro, entre uma palavra doce e outra. E de vez em quando, o meu pessimismo tenta se sobressair e me dizer pra tomar cuidado, pra não dar muita trela. Mas parei de ouvi-lo, confesso que a presença da minha nova amiga é muito mais agradável e cheia de vida, e sinceramente, sempre gostei mais do colorido que do cinza! Tô pagando pra ver sim, tô com a cara exposta sim, e pode doer o quanto for, podem maldizer o quanto for, o sorriso que eu levo hoje apaga todos os outros rastros. Eu aprendi, aos trancos, que ser feliz não dói. Ser feliz não dói. Confia em mim, não precisa ter mais medo – ela me disse.
Sim, ele era encrenca, das boas. Eu sabia o que estava fazendo, ele também: estávamos fazendo uma coisa errada. Mas gostei da luz, dos olhos dele. Gostei que estava me encantando, gostei de não poder me encantar e mesmo assim estar me encantando.
Arre, estou farto de semideuses! Onde é que há gente no mundo? Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Eu perco pra malandro, perco pra ladrão, perco pra espertinhos e espertões, perco na transação bancária, nos juros e na taxa diária. Ah, mas na sabedoria é que eu ganho de vocês, essa ninguém me tira.
Eu me sinto culpado quando não vos obedeço. Sou feliz na hora errada. Infeliz quando todos dançam.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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