Eu Desculpo Voce
Eu sou o que vejo, o que respiro, o que aspiro, o que sinto...Todas as coisas que estão guardadas no meu coração.
2 de dezembro de 2016 ·
EU VI O MUNDO.
Márcio Souza.
Eu vi a luz quando nasci,
A cor das cores a colorir,
Eu vi de minha mãe os seus carinhos,
Eu via tudo, mas naquele instante, pouco entendi,
Recém-nascido, apenas senti,
Tudo muito recente pouco compreendi,
Apenas sentia a sensação,
Da Felicidade que minha mãe sentia no coração.
Eu vi com amor e alegria,
Vi um mundo cheio de ilusão,
Com realidades e fantasias,
Eu vi sonhos e felicidades, eu vi tristezas e desilusão.
Eu vi o sol nascer, o sol se por,
Eu vi a vida que vive, a vida que jaz,
Eu vi o ódio eu vi o amor,
Eu vi a guerra, mas pouca paz.
Eu vi de tudo, eu vi o mundo,
Vi emoção, vi a razão,
Acreditei na vida, acreditei em tudo,
Amei intensamente, vi a mentira e a verdade, vi a desilusão.
Com o decorrer da vida eu entendi,
Que a vida é vida, não é romance,
Eu não nasci, eu não vivi,
Na verdade, tudo foi sonho, eu morri antes.
Márcio Souza.
Meu coração está esfriando um pouco mais a cada dia. E isso não é tão bom quanto parece ser. Todos falam em se desapegar, todos falam em não amar a ninguém e nem confiar. Mas, a verdade é que, isso faz muita falta no dia a dia. Eu não quero que tudo fique mais amargo do que já está, preciso de alguma coisa que adoce a minha vida, mas que seja algo verdadeiro, por favor. Congelar o coração nem sempre é a melhor solução, pois, é preciso de calor para sobreviver. E tudo que eu mais preciso é de um calor intenso, um calor real que garanta que não irá me deixar quando as coisas ficarem difíceis. O que eu preciso mesmo é de alguém, em que eu possa confiar a cada minuto do meu tempo e em que possa dividir segredos. O grande problema é que, não posso me esfriar totalmente, não posso mais não me importar com nada. Eu necessito de carinho, eu necessito de apoio e necessito incontrolavelmente de amor, amor de verdade.
Tu ensinaste-me tudo o que eu ainda não sabia sobre a solidão.
Eu ensinei-te tudo o que tu ainda não sabias sobre o amor.
Tu és…
Tu estás…
Sinto e vivo a tua luta diária.
Recolho as tuas lágrimas. E absorvo aquelas que não choras.
Eu olho. E vejo. O teu semblante… endurecido.
Eu vejo. E olho. A tímida centelha… no teu olhar.
Não mates o teu sorriso.
Não amordaces a tua vontade.
Do teu peito ferido, como a flor que abre, é o amor que renasce.
Fica. Não partas.
Não partas de ti.
Não partas… tão perto de mim…
Eu creio nos olhos que sorriem, no bom dia sem medida, na coragem e na timidez, no abraço de graça, no olá disparado do outro lado da rua, nos sentimentos grandes que adoram as coisas simples, que adoram olhar a lua e respirar os sons do céu.
Eu creio na paixão pela vida, no momento, no agora, no hoje – e na sua eternidade repleta disto - mas, sobretudo, eu creio na magia que há em mim, no sussurrar da minha alma e na impetuosidade da minha fé.
Como eu ainda estou de pé?
Nada mais é que a minha fé.
Nas minhas quedas, me levantei.
Os meus limites eu superei.
As minhas decepções me reergui.
Quanto as minha lágrimas de saudades?
Vou levando, me recuperando à cada dia.
Pois a cada manhã, eu me invento e reinvento. Choro sim, pois faz parte de mim, das minhas boas lembranças que nunca tem fim.
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