Eu Deixo a Vida como Deixo o Tedio
O que mais me deixa entediado - aliás, insuportavelmente entediado – é escutar os outros reclamando que estão entediados.
O Abraço.
O homem sério, compenetrado, negócios...
A mulher executiva, ativa, falante, elegante
Todos em desespero!
A bolsa caindo, fechando, falindo....
Ao longe adolescentes cantando e rindo...
O desespero de mais um dia
De tédio, que remédio?
Aquele que pensava em mudar o dia.
Aquele que na primeira hora já partia, apressado, suado...
Cansado.
A todos aqueles que não cumprimentei
Falhei...
Devia tê-los cumprimentado com um abraço
Um sorriso, talvez feliz...
Simples bom dia, que pareceria inusitado;
Ao desconhecido, coitado!
Tomado de surpresa, por gesto raro de beleza, educação;
Rolando na ribanceira de sisuda solidão;
Desta quinta-feira, sem eira nem beira;
À espera de uma solução.
Que horas são?
Hora dos abandonados...
Hora dos degredados...
Hora dos apaixonados...
Hora dos que andam à noite...
Hora dos papos furados...
Hora dos perdidos, desavisados...
Hora dos mal acompanhados...
Dos que buscam encontrar...
E não são encontrados...
Que horas são?
Hora em que o tédio abate sem cessar…
Hora das conversas vazias...
Das conversas dos bêbados em sofreguidão...
Hora daqueles que escondem suas tristezas , de sua solidão...
É a hora que vejo tantos sorrisos...
E que percebo tantos corações contritos...
Que horas são?
Hora dos que morrem sem amar…
Hora daqueles sempre a procurar...
Hora dos que se entorpecem...
Dos que gargalham alto...
Hora dos copos cheios...
Dos trabalhadores assalariados...
Que escondem sua insatisfação...
Hora das mesmas mesmices rotineiras...
Das almas e sombras alheias...
Que horas são?
É a hora de quem sonha...
De quem a tudo ama...
De quem tem a inocência...
De planejar e poder crer...
Que tudo será bom...
Mesmo que nada aconteça...
Que horas são?
É a hora do mistério...
De acreditar que tudo será bom e diferente...
E que no meio de tanta gente...
Hora que o doente...
Pede para sarar...
Que horas são?
Hora da saudade...
Do flete sem maldade...
E se há, disfarça...
Hora das sombras que se formam...
Dos hipócritas cheios de santidade...
Perante a realidade...
Que fingem ignorar...
Que horas são?
Das conversas vazias, sem precisão...
Hora perante o que os homens fazem...
Escondendo-se atrás da sobriedade...
De todas as vidas, abstratas ou concretas...
Verdadeiras ou falsas...
Eu sofro sem penar a vida...
Parado no cais de onde nunca parto...
Ao acaso, sem âncora...
Vagando no tempo...
Apenas sonhando...
Em ser mais amado...
Sandro Paschoal Nogueira
A pessoa com quem você gostar de fazer "vários nadas" vai ser a única que vai preencher a completude de "todo o seu ser"...
#Embora #queira #minha #alma...
Tomar o tédio...
Ao meu jardim...
Em doce labor...
Retorno...
De pequena semente...
À mãe terra lançada...
Cuido com esmero...
A flor desabrochada...
Raízes deitando na terra...
Ramos que se abraçam...
Flores que sobem aos céus...
Perfumes variados...
Pequeno mundo por mim criado...
Que por Deus é abençoado...
Anjos caminham pelo pátio...
Sempre é uma grande satisfação...
Visitantes receber...
Abrir com sorriso o portão...
Para quem traz a paz no coração...
Mundo encantado...
No coração da cidade...
Junto às pedras azuis...
E ao seresteiro que canta a saudade...
Em madrugada a dama da noite...
Que no céu bela e fria vagueia...
Arrasta junto a si as estrelas...
E minha casa...e flores...prateia...
E tão longe o violão chora...
Em suave melodia...
Quando vem a aurora...
Tímidos raios de sol lançados...
Acorda o preguiçoso sereno...
Buscando o horizonte...
Pássaros voam com seus trinados...
E assim seguem os dias...
Em minutos e horas presentes...
Aguardando a chegada...
Aguardando todos que vem a #Conservatória...
Ouvir a serenata...
Sandro Paschoal Nogueira
— em Conservatória, Rio De Janeiro, Brazil.
Veneno, placebo ou remedio;
Se desalenta ou exorta,
Tudo pouco importa,
Se os versos são de amor
ou contemplação,
Todos Alimentam o coração,
Até curar o seu tédio
Tédio....
05/12/2015
23:08
Olho ao meu redor todas essas pessoas
Parecem robôs com suas perguntas monotomas
Eu tenho medo delas eu também as fascino
Onde vou parar, uma hora estou no topo em outro em um poço. O que estou fazendo aqui ? Com tudo isso que não reconheço mais isso parece um labirinto para mim
Sou cercada com todas as regras,todas as aspirações o mundo não é so feito de pressão ou será que foi isso que ele se tornou nem mocinho nem vilão
Qualquer lugar é familiar mas me parece tão distante, olho pro céu é a única coisa que não muda,simples e tão belo.
Vou sair daqui,irei atrás da saída, vejo pessoas desistirem eu posso descansar ou seguir em frente, eu so quero meu lugar junto as estrelas.
"Hoje é domingo e não pede cachimbo"
Estou acordando todos os dias pensando em algo normal.
Ter a sua realidade estampada no espelho, as vezes é um pesadelo.
Meus olhos não alcançam minhas necessidades reais e atuais;
Onde minha vida se afunda no tédio e nas armaguras passadas.
Com pensamentos fúteis e um tanto casuais.
Tédios e mais tédios vou acumulando nesses minutos infinitos.
Hoje é um dia sem graça.
Ah!... que domingo chato e sem sentido...
Jasiel Ferreira
“Acabou descobrindo que a dor de um coração partido nunca vai embora, apenas fica anestesiada. O sofrimento agudo e penetrante que se sente a cada respiração acaba dando lugar a sensação embotada e menos intensa, do tipo que quase – mas nunca completamente – se consegue ignorar.”
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