Eu Deixo a Vida como Deixo o Tedio

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Deixo em cada espaço meu, um desgaste de pensamentos, de sentimentos, de ilusões.
Revi-me numa bruma flutuando sobre um imenso vale verdejante, ao encontro de nada.

Só queria poder falar,
Apenas conversar,
Mas ignorou, quando fez
igualmente no dia
Que me deixou.

Estou me sentindo mal,
Nunca pensei que passaria
Por isso de novo,
Um sentimento triste,
Um sentimento de medo.

Mas não queria sentir
E você me obrigou,
Não falando aquelas palavras,
Mas do jeito que me tratou.

A vida e dolorosa,
Mas a minha e demais,
Quer um exemplo?!
Pega um papel e o corta,
E assim que minha pele faz.

O sangue que escorre
Não e apenas de alívio,
É aquele que transforma
Os meus sentimentos
Em líquido.

Mas o que posso fazer?!
Eu só queria conversar
Mas dessa vez não foi com você
E sim com a lâmina
Que me fez chorar!

Deixo que a noite me embrulhe em seu véu luminoso de carinho,
As asperezas do dia vão ficando para trás...
Levo comigo os sonhos, a fé e um desejo enorme de semear o bem.
22-03-19

Por orgulho deixo você ir, mas meu coração, dentro do peito grita "Não demora".

Hoje sinto minha maior sequela
Aquele vazio que você deixo aqui dentro de mim
É uma saudade absurda que carrego comigo.

Nas tardes risonhas deixo a poeira do tempo baixar;
E chamo a minha alma de menina para brincar.
Me debruço na janela dessas lembranças em que a vida cantarola versos de um tempo tão bom,
tempo que idade alguma irá apagar.
19 09 18

Nunca tive problemas com chegadas e saídas. Não! Simplesmente deixo a porta aberta, que entre e feche ou vá e deixe-a como encontrou.

Devaneios...

Deitada em minha cama
Momentos de devaneios
Deixo a escuridão do meu quarto me levar
O" tic tac" do relógio me faz lembrar que o tempo passou
Tirou de mim tantas coisas boas
Deixou para trás momentos de felicidade
Arrancou sem piedade pessoas de minha vida
Tempo cruel que deixa marcas, destrói caminhos, que nos abandona, nos deixa órfãos...
Lá fora a chuva cai suavemente
Sinfonia da felicidade, da paz
A porta está entreaberta, vejo pela fresta a luz que teima em clarear meus pensamentos
Aos poucos surgem imagens de um tempo bom, de alegrias que jamais se apagarão
De encontros, de felicidade, de esperança
Tempo generoso que me trouxe sabedoria, ensinamentos...benevolência
O" tic tac" do relógio confunde-se com as batidas do meu coração
Serena meu semblante
Acalma minha alma
E deixo me levar pelo tempo, pelo "tic tac"...pelo coração.

Não te deixo ir, amor,
és muito especial para mim.

Deixo-me levar por um delicado furacão de quentes arrepios
e sensações que mordem, que inflamam meu desejo por você.

Vivendo o dia de hoje
Vivo e deixo parte de mim no sorriso,
e a maior parte no silêncio. procuro ouvir
mais e falar menos, acho que assim aprendo mais,
Devemos deixar o passado,
as dores, os arrependimentos,
e viver o presente,
não priorizar o futuro,
dele nunca sabemos o que esperar,
devemos viver o presente.
Nossa maneira de viver,
vai definir o que seremos amanhã,
viva a vida agora, e não mais tarde.
defenda com unhas e dentes o seu ponto de vista.
E que tudo em sua vida seja resolvido com sabedoria,
para que ao tentar entender o outro,
não se faça nenhuma injustiça consigo mesmo,
ou duvide do outro,"não sufoque com palavras
para que as mesmas não se tornem infrutíferas(MT 13)"
e para que não se cometa injustiça.
A propósito, você estará aqui mais tarde?
Se não tem a resposta.... converse mais com Deus!!!

Ando por aí querendo te encontrar
Em cada esquina paro em cada olhar
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar

Que o nosso amor pra sempre viva
Minha dádiva
Quero poder jurar que essa paixão jamais será

Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras, momento

Palavras, palavras
Palavras, palavras
Palavras ao vento

Pedra és rocha

Não sei se são mais vivas as marcas que deixo onde passo ou as que levo de onde passei. O que sei é que, por gostar de opostos, quero que permaneçam vivas. Não fosse a sútil possibilidade de deixar marcas na areia da praia, poderia dizer que não teria apego algum pelo mar. Mas deixo marcas nele, e se outrora o mar vier a esmorecê-las eu deixo marcas também enquanto regresso. Travados em batalha pela vida, eu e o mar poderíamos passar anos a fio nesse desbravar. A areia adoraria ser pisada, socada, marcada por meus pés, como faz a mulher guerreira no trabalho doméstico com pano de chão... O mar equilibrado ficaria conformado, se recolheria e só iria voltar no dia seguinte. Não fosse a alegria, a extraordinária alegria de ver de cima, talvez nem me trouxesse tanto contento a altura. Mas não sou que marco a pedra mais alta e sim ela que marca em mim. É o relevo, o infinito limitado, o vento que chega, o misto de medo e alegria. As marcas são fortes, atemporais... Quantos anos de água até mudar sua forma? Não sei! O que sei é que: pedra és rocha e sobre as marcas que deixas em mim serás a força motriz para me fazer viver.

Subjugue-me as tuas vontades
Me excita te fazer acreditar
Que me deixo dominar por você

De dentro pra fora.
De alma e coração.
Deixo minha alma transcender.
Sempre busquei algo sútil e etéreo.
Na urgência de equilibrar meu ego.
Contrabalancear o que já não balança mais.
Desenferrujar o espírito.
sacudir a poeira da alma.
Entrando para dentro de mim...
Senti sagradamente que "Preciso de um balanço geral na alma..." (...)

Testamento
A você deixo o meu afeto. E mais. Deixo os beijos que ainda não dei. O bilhete para ser lido. O quadro colocado no alto para nunca ser de lá retirado. Um jantar à altura de sua fome. O velho livro de histórias. A coleção de filmes para chorar. Uma garrafa cheia de café. E uma bruta saudade.
A você eu deixo tudo de bom para me vingar de todas as sequências de discórdias nas falidas noites de domingo. Deixo o meu telefone azul. Os sonhos adormecidos. As extravagâncias das férias. O vício de escrever na madrugada. A você deixo o meu relógio vermelho, que de propósito está uma hora adiantado, assim não correrá o risco de perder seu jogo predileto. E por falar em jogo, deixo a camisa do seu time, no ponto de ser usada. O taco de beisebol, mas não acerte a janela. Folhas de caderno para as cifras da madrugada. O vinho gelado para as noites de frio. A pipoca amanteigada. O filme no pause. O copo de vodka. Ovos mexidos. Roupa limpa e suaves prestações da coleção de Drummond.
Deixo a roupa lavada, passada. A carne assada no forno. A conta vencida. A senha da internet. E tudo desligado. Aceso deixo apenas as fagulhas do coração, prontas para serem apagadas.
Um pouco das tempestades, não te fará mal, portanto deixo vinte e cinco dos meus odiados clichês, dois poemas ordinários, uns palavrões impublicáveis.
Pelo excesso de mistério, deixo as vírgulas, as reticências, as aspas, a interrogação.
Deixo o dicionário para decifrar as palavras soltas e não confundir sentimentos.
Deixo sem nenhum medo a minha covardia transbordante. As atrapalhadas afetivas. O sol. A lua. O mar, não necessariamente nessa ordem. Deixo a desordem das escolhas que é mesmo para bagunçar as ideias.
Deixo a sensação da promessa cumprida e uma lista de coisas pendentes para serem feitas a qualquer horinha dessas. Deixo para amanhã, qualquer coisa bonita, talvez quem sabe uma lembrança patética, uma abusada vontade, uma sentimento que coça, um vazio sem canção.
E por último deixo o perigo do meu amor.

Quando acordo, sacudo a cabeça e deixo o meu coração desejar bom dia.

Vou indo,
florindo,
e por onde passo
deixo o néctar
da minha poesia.
Vou espalhando alegria
para neutralizar o sabor amargo
das incompreensões que mofam
as delicadezas do mundo.

Agora deixo que minhas palavras voem longe, já não há mais grades que as impeçam de voar.

Animal!
Vez ou outra, deixo escapar o meu!
E então temo não possuir correntes suficientes para prendê-lo novamente!
E que bom seria se ele escapasse...
A DONA DA LONA- Instinto- Claudia Murari