Eu ainda tenho Tempo pra Sonhar
Poesia - Monólogo da Solidão ..
E eu, ainda aqui.
Deixando a tolice, não sei de que lado, bobo infeliz, pobre desgraçado, sonhando ou pensando virado acordado.
Percebo meu ócio, o grande culpado, me engana, me joga, algo disfarçado, pois sabe não vejo. Estou enganado ?
Olha pra mim, o bem que se faz, meu riso irônico, de raiva fugaz. Não sei se criança ou ainda rapaz, se engana com a vida, esse traste incapaz.
Espera desculpa, procura a culpa. Deixe de tolice que nada se faz. Só peço que fale, mas não que se cale, pois falo demais.
Continuo eu, ainda aqui.
Eu vivi e ainda vivo !!
Eu cresci, amadureci, quis ser criança novamente mas não pude.
Respeitei, de todas as formas eu amei . . . no final me descobri.
Te encontrei, com um sorriso me encantou, e com uma troca de olhares me perdi.
De todas as coisas que eu encontrei dentro de mim, busquei uma que se comparasse com aquele momento
Eu amei . . .
Me encontrei, confiei, de todas as formas eu me entreguei.
Correspondi, imaginei, com apenas duas palavras ( te amo ) eu viajei.
E por mais que eu não quisesse,
Me apaixonei . . .
Percebi que meus sentimentos não estavam sendo correspondidos,
Dor, sofrimento, sorrisos insanos, olhares vazios,
eu sofri. . .
Demorei para perceber que estava colocando prioridades em pessoas que me viam como uma simples opção
Eu caí, percebi que o fundo do poço era meu destino
Relutei, não quis aceitar tal destino, me fiz de forte quando a dor era tamanha
Eu chorei . . .
Você não quis mais, não aceitei, me desesperei, me ultrapassei, eu me apaguei.
E com todos aqueles sentimentos perdidos dentro de mim
Me perdi . . .
Com o tempo percebi que eu era muito mais do que aquilo que você via
Eu sou muito mais do que você merecia
Você perdeu, se arrependeu, quis usar aquele olhar novamente, mas eu não era mais a mesma.
Eu cresci . . .
Mereço mais do que aquilo que imagino,
Eu sou mais do que aquilo que as pessoas viram
Eu amei, me apaixonei, eu sofri, eu chorei, me perdi . . . no final eu cresci.
Posso olhar para trás e dizer : Eu vivi e ainda vivo !!
Enquanto eu ligar, brigar e provocar, tenha certeza que eu ainda me importo. Comece a se preocupar quando eu me silenciar.
Eu prefiro ficar fingindo que estou bem, porque sei que vou sofrer mais ainda ao esperar que alguém se importe comigo.
Eu olho para trás e você ainda é aquele ali, parado na esquina, sorrindo meio desengonçado, esperando que eu abra o portão. Esperando que eu te abrace e depois te beije, e que te diga que sua camisa não combina com sua calça. Eu olho para trás e você ainda é o meninão que ri das minhas piadas, que passa a tarde inteira jogando cartas com minha avó enquanto eu faço as unhas, que sabe que odeio que mexam no meu pé (e que sempre o faz para me ver ficar brava). Eu olho para trás e você ainda é o homem que me faz mais mulher, que me arrepia o pêlo, que balbucia meu nome com fervor, que me segura pela cintura e aperta forte meu corpo contra o seu. Eu olho para trás e você ainda é o amigo que me ouve, o único que me conhece por inteiro, de alma, que conhece cada centímetro de mim. Conhece todas minhas manias, todos os meus sorrisos, todos os meus olhares. Eu olho para trás e você ainda é o confidente que sabe meus segredos, meus medos, meus crimes, meus sonhos.
Mas quando eu olho para trás, você está, atrás. E cada vez mais atrás, e diminuindo, e indo embora. E se tornando mais uma lembrança do que uma presença, mais uma foto no mural do que uma ida à praia, mais uma página do diário (algumas páginas) do que um filme no fim da tarde. Uma paixão que veio, fez tormenta, tirou o sono, fez o teto cair e o chão fugir. Devastador. Mas que resolveu partir, assim, sem mais nem menos, como quem não quer nada. Foi-se com a chegada do inverno. Eu olho para trás e vejo um amor de verão, um sonho bom, uma lembrança terna.
E de repente, bum! É hora de olhar para frente, e ver que a vida está acontecendo, e que há alguém pra se olhar. E eu olho para frente e despeço-me de outra vida, sorrindo com alegria e abrindo meu coração com emoção para a brisa de primavera que traz outra vida, outras emoções, outros contos, que traz mais prosa e poesia, e que traz meu amor.
Tipo assim: Quando eu estou certo eu estou certo, quando eu estou errado, eu ainda poderia estar certo, então eu ainda estou certo porque eu poderia estar errado, me desculpa, eu posso até estar errado agora, mas eu estou certo!
Ele deixou cair no cinzeiro o cigarro que se apagara.
– Uma vez, quando eu era menor ainda do que você, brincava com um espelhinho à beira de um poço da minha casa, eu morava numa fazenda meio selvagem. O poço estava seco e era bonito o reflexo do espelhinho correndo como uma lanterna pela parede escura, sabe como é, não? Mas de repente o espelho caiu e se espatifou lá no fundo. Fiquei desesperado, tinha vontade de me atirar lá dentro para ir buscar os cacos de meu espelho. Então alguém – acho que foi meu pai – levou-me pela mão e me consolou dizendo que não adiantava mais nada porque mesmo que eu juntasse um por um os cacos todos nunca mais o espelho seria como antes. Sabe, Virgínia, vejo Laura como aquele espelho despedaçado: a gente pode ir lá no fundo e colar os cacos, mas tudo então que ele vier a refletir, o céu, as árvores, as pessoas, tudo, tudo estará como ele próprio, partido em mil pedaços. Veja bem, triste não é o que possa vir a acontecer... A morte, por exemplo. Triste é o que está acontecendo neste instante. Ela tem a cabeça doente, o coração doente. E não há remédio. Só o sopro lá dentro é que continua perfeito como o espelho antes de cair no chão.
Essa amizade já acabou e você ainda não percebeu! O que eu acho mesmo é que o mal dessa amizade sou eu.
Sabe o que eu queria a lhe dizer...
Queria dizer tudo àquilo que não disse ainda...
Tudo aquilo que guardo dentro de mim...
Dizer o quanto você é importante...
O quando me faz bem...
Faz-me feliz...
O quanto me faz ter vontade de seguir em frente...
Pois sua presença e seu carinho
Me acalmam...
me confortam...
me fazem pensar no que a vida pode oferecer...
sou muito jovem para compreender totalmente isso...
mas sei o suficiente para saber o que quero...
e o que eu quero...
É estar com você.
Mas se ainda existir dentro de você alguma esperança, eu preciso demais que você me abrace e me faça sentir aquilo novamente. é fácil, basta você querer, eu ainda quero tanto.
quem sou eu?
SiNcErAmEnTe, eU nãO AiNdA ChEgUeI A UmA CoNcLuSão.
AS Vezes acho q sou assim e que já descobri minha identidade,mas ai vem e acontece algo que me põe em dúvidas de novo.
As vezes tenho vontade de fazer tudo.. d realizar tudo q desejo... as veezes tenho ansia de liberdade, d sair andando por ai sem destino e rumo... as vezes penso q sou forte e q posso lutar contra tudo e contra todos... as vezes eu acredito no amor...
Mas tem vezes q tenho vontade apenas de procurar um cantinho escuro e me esconder do mundo.. vontade de esconder meus medos, sentimentos,sonhos frustrados,dos amores complicados e das dores da vida.
POIS bem... continuo nessa vida errante.. sem sentido e sem rumo... quem sabe numa dessas esquinas da vida não encontro o que tanto busco?
"tenho fases como a lua..."
(clarice lispector)
“Eu queria poder te dizer que tudo ainda está guardado em mim, queria poder te dizer que mesmo depois de tudo eu ainda sinto saudades… Eu sinto vontade de viver cada momento novamente, me arrependo de não ter feito tudo diferente… Me arrependo de não ter lutado um pouco mais, eu queria poder te olhar nos olhos e dizer tudo oque está preso aqui dentro de mim, dizer que eu amo seu sorriso, dizer que eu amo o seu jeito, amo o seu perfume, amo lembrar de cada detalhe teu… Queria poder dizer que te amo, queria poder fazer tanta coisa. Bom, poder eu até posso… Más, oque mais dói é saber que mesmo eu te dizendo tudo isso, não fará diferença alguma. Por que você não me procura, você não conversa comigo, e se você não me procura é por que não sente falta… E se não sente falta é por que você está bem melhor sem mim.”
Se eu te dissesse que te amo
Você ainda confiaria em mim
Se eu te dissesse que te amo?
Ainda me contaria seus segredos
Se eu te dissesse que te amo?
Ainda passaria o tempo ao meu lado
Se eu te dissesse que te amo?
Ainda choraria suas mágoas a mim
Se eu te dissesse que te amo?
Ainda tentaria me fazer sorrir quando estou triste
Se eu te dissesse que te amo?
Ainda teriamos aindas
Se eu te dissesse que te amo?
Se eu te dissesse que te amo
fizesse você me amar,
Eu diria Eu Te Amo
Sem medo e sem pensar.
Tenho aprendido coisas que ainda estão vagas dentro de mim, mal comecei a elaborá-las. São coisas mais adultas, acho. Tem sido bom.
Respira fundo:
pela frente ainda tem
Respira fundo:
pela frente ainda tem
muito mundo.
reencontro você em outra despedida.
Não era amor
Era um sentimento muito mais bonito
Um sentimento nascido no meio de um término
Sem ter no mínimo tido tempo de ter se feito compreendido
Ah, se todo amor fosse correspondido...
Mas enfim, não era amor, era um sentimento muito mais bonito
E as coisas precisam nascer de algum jeito
Nem que seja para morrer, logo ali, no seu peito
Nem que seja para renascer, bem aqui, por respeito
Ou se esconder em nós até que um de nós resolva se desatar
Em tantos
Em tontos
Em prantos
E pronto:
Estamos felizes novamente!
Pra que chorar?
Se nem a sua lágrima sabe por que cai
Sem nem a sua mágoa sabe quem é seu pai
Se nem a sua dor sabe por que ai!
Se nem o seu passo sabe por que vai
Gostava de você quando dávamos as mãos
E andávamos bêbados pelos becos
Gostava de você quando eu soltava a sua mão
Para escrever: não era amor
E você soltava da minha
Para completar: era um sentimento muito mais bonito
E a gente ria.
E não se amava.
Éramos muito mais bonitos.
Na falta do que fazer, fizemos saudade.
coração não faz sentido
nem bate continência.
Ainda me lembro do dia em que dissemos: seremos felizes até que a poesia nos repare. Primeiro, você riu, eu gargalhei e nós casamos. Depois, eu li, você ouviu e, nus, transamos. Por fim, eu lembrei, você se esqueceu e nós cansamos. Hoje, ainda que me falte você, nunca me faltará poesia. Um poema é o próprio abandono descrito em versos, diversas vezes. É o poeta em estado onírico implorando em rimas, alexandrinos, decassílabos decadentes: “Volta para mim, palavra bonita. Volta!”. Seu mundo sempre foi confuso, uma mistura moderna de Garcia Márquez com qualquer pintura de Velásquez. Você só parece amar quem pisoteia nos seus sonhos, quem tapa os seus sorrisos com lágrimas, quem lhe abandona sem roupa, sem mundo, sem beijo. Veja só: As Meninas na corte do rei parecem cortejar o seu coração. Corta a cena: seu azar foi ter vivido Cem anos de Solidão em uma única relação. Talvez por isso nada lhe emocione mais: nem o piano que toca algumas notas de jazz, nem o coração em guerra que, no peito, hasteia uma bandeira de paz. Talvez por isso nada lhe interesse mais: nem as cartas nem as caras de amor. Todas elas são ridículas, já dizia o poeta, todas elas são partículas de sentimento que não insiste mais… Contudo ainda me pego algumas vezes tateando uma sombra incompreensível que fala e que fuma e que finge estar viva. Só finge! Uma sombra precisa de luz para ser viva. Um amor precisa de vida para reluzir. Eu preciso de ambos para existir.
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