Eu ainda tenho Tempo pra Sonhar
Muitas guerras eu perdi,
mas quem disse que eu
merecia vencer?
E porque não morrer?
porque me rendi ao teu amor.
§
Ilumina os meus passos,
quando meu caminho escurecer
eu me perdi em muitas estradas
peregrino, hoje sou.
§
O Senhor do universo, me disse:
sai da tua terra, rumo a uma terra
que eu te mostrarei;
Deixai a vossa construção,
Faz-se, um peregrino.
§
Em uma tarde eu vi
uma árvore a chorar!
conversando com as sombras,
dizia-lhe: uma frase de adeus!
Que brisa é essa?
perguntou o viajante,
com visões de por de sol,
e janelas com luar
Nao chore, sra. árvore!
veja a beleza do por do sol
-- Guarde suas palavras de sentimentalismo
o que resta é a dor
deixei-me, escurecer pelo amor
e como flor mucha e seca
hoje faço um silencio de adeus,
Adeus!
Na árvore milagrosa da esperança
eu resumir minha existênçia
felicidade é caminho dourado
é galhos plantados com gratidão
§
Eu vi um pássaro,
estava tentando comer uma uva,
pintada na imagem em um quadro,
Talvez não fosse fome de frutas,
fosse fome de arte mesmo.
§
"Monstro no espelho"
Tomei a forma de um monstro,
mas não era eu, não sou.
Era a pressa do pulso ansioso,
a sombra que o medo pintou.
Me vi transfigurada em espinhos,
quando por dentro sou flor.
Mas a ansiedade é artista cega,
mistura o afeto com a dor.
Fui ruído, fui tremor de alma,
como se a calma não mais me coubesse.
Só queria amar e ser abrigo,
mas no torpor... me esqueci do que me tece.
Me perdoa, coração em guerra,
que só quer um lar e não ruína.
Às vezes, amar parece errado
quando o passado ainda contamina.
Mas eu volto, volto pra mim,
desfaço os traços do que não sou.
Sou feita de vinho, verso e ventre,
sou luz que o tempo não apagou.
Os olhos, os cabelos, a voz...
De repente todas essas coisas existem,
e eu já não sei viver sem tê-las.
Não sei como ou quando isso começou,
Talvez eu a esteja idealizando demais,
Ou talvez sua perfeição esteja além de minha imaginação.
Eu não quero que o mundo me veja,
porque não acho que eles entenderiam.
Eu não quero que você me note,
quero apenas que saiba quem sou eu.
Me deixe lastimar, pois sinto que eu já morri há décadas.
Não quero desabafar, oh estética, permita que eu possa a todos enganar.
Seria inapropriado se eu fosse corajoso para dizer "você seria minha"?
Eu te odeio...
Odeio o jeito que você sempre é fria e apática.
Odeio quando você é grossa e ríspida sem motivo.
Odeio quando retribui com indiferença algo que eu queria te mostrar.
Odeio o jeito que você ignora quando te conto algo que estou sentindo.
Odeio você fingindo ser durona pra disfarçar o seu sentimentalismo.
Odeio tudo isso em você porque lembra de tudo em mim.
Dizem que o ódio nasce para proteger um amor verdadeiro, isso não é narcisismo. Apesar de você se parecer muito comigo, todos os traços da sua personalidade são autênticos, e eu amo isso.
Amo que você apática seja fria e apática, por que quando você se importa comigo, percebo que sou especial pra você.
Amo que você seja grossa e ríspida porque assim consigo ver com mais clareza o seu lado fofo e apaixonante.
Amo que você seja durona porque assim fica evidente o seu lado sentimental.
Te vejo como alguém muito forte, te admiro por não ter medo de correr atrás do que você quer.
Talvez você não reconheça nada disso, talvez você negue tudo o que eu disse, mas se pudesse enxergar através dos meus olhos, você também veria, e também admiraria quem você é!
Odeio tudo de mim em você, mas amo-te por ser tudo o que você é.
Como eu queria que tudo voltasse ao normal, poder voltar pra nossa realidade. Aproveitar a nossa vida real, e nunca mais sentir saudades.
Há tanto que eu queria te mostrar.
Tanto para te dizer
Eu queria pôr tudo em um livro, pois sei o quanto você aprecia ler.
E eu...
Eu simplesmente amo escrever pensando em você.
Em meu caderno, você está por toda parte.
Eu já te levei para inúmeros castelos, campos e lugares.
Há um mundo em que você é pura euforia, em outro, você é a própria poesia.
Existe um planeta onde você é minha deusa.
Em certos momentos, é a razão de minha melancolia.
Em alguns textos, te venerava. E em todos os momentos eu a desejava.
Eu queria poder te lavar para este plano metafísico, longe dessas essas pessoas ruins, longe de todo esse caos, risco... Decepções...
Onde fosse só você, me contando sobre seus traumas, medos, frustrações. Pois quero conhecer-te em cada face, saber o ritmo médio em que seu coração bate, saber o que o acelera e te faz ofegar.
Entender os motivos pelos quais você sorri, saber o que te entristece. Então cuidaria de você, de uma forma que só você sabe que merece.
Mas no fim, sou como Hesíodo em La Teogonia, somente um semi-poeta fascinado pela sua forma de beleza, apenas um mortal apaixonado por uma deusa.
Eu não sei se você chora ou se sorri,
Se me acha ridículo ou até bobo,
Queria que me dissesse o que sente quando escrevo pra ti.
Eu pensei em você a semana inteira,
E hoje já é sexta-feira.
É incrível como o tempo passa,
Minhas palavras voam e tudo tem mais graça,
Tudo fica especial quando você é o ponto referencial.
Eu não sei o que acha das minhas poesias baratas, meus versos toscos e rimas furadas, garanto que me esforço mas nunca acho que posso te convencer com tão poucas palavras.
Você é arte!
Uma arte divina que há muito não se via.
Seus olhos são pintura...
Seu corpo, escultura...
Sua voz é melodia...
Você é saudade!
Acredito que de todos os sentimentos, não há nada tão confuso quanto a saudade.
Sentimos saudades por momentos que vivemos com pessoas que amamos.
Momentos de amor... tranquilidade... diversão ... amizade...
E de todos os momentos longe de pessoas amadas, tu és a maior saudade.
Desculpa por até agora ter te tratado por "você", é que só agora lembrei que devo usar "tu". Sei que apesar de tudo tu és simples e não precisa de tanta formalidade, mas uma deusa não pode ser tida com tanta naturalidade.
Eu precisava de inspiração pra escrever um último verso,
seria ótimo ver seu sorriso, me encontrar nos teus olhos, me encantar com teus cabelos, seria ainda mais incrível tê-la por perto.
Queria te escrever tudo o que penso, mas não posso gastar todas as palavras em uma única noite, se gastasse, o que eu te diria amanhã? E depois?
Quais palavras restariam quando fossemos só nós dois?
Não, não posso gastar todas as palavras aqui,
Preciso guardar algumas piadas pra te fazer sorrir,
Guardarei os mais singelos versos para ti.
Mas também quero muitas palavras de você, já falei sobre a melodia de tua voz, estou te esperando para ouvir.
22/07/2025. Querido inverno, saudades.
“Eu gosto do frio glacial do inverno”
Procuro pelo calor eterno
Um pouco de conforto interno
Para os ossos trêmulos, invisíveis ao externo
Onde a vida encontra o amor materno
E me rói os dentes, que batem expondo o inferno
“Eu gosto do frio glacial do inverno”
Me lembra da incessante dor
Que procuro congelar-me sem pudor
Mesmo que eu corra atrás do ardor
De ter-me-ei em seus braços
O fruto aconchego de seu abraço
Que no ato de querer te amar
Até mesmo o gelo há de me queimar
Não Vim Ser Juíza
Quem sou eu pra ditar os rumos,
pra traçar limites no chão?
Mas quem sou eu pra calar meu peito
diante do peso da contradição?
Não nasci pra medir o certo,
nem pra impor definição.
Mas carrego no olhar atento
verdades que gritam em mim, com razão.
Não aponto dedos ao vento,
mas também não abaixo a cabeça.
Porque ser justa não é ser cega,
e sentir não é fraqueza.
Sou feita de pulso e escolha,
de silêncio e opinião.
Se erro, aprendo com firmeza.
Se acerto, sigo com convicção.
Não vim ser juíza do mundo,
mas também não fujo da cena.
Entre extremos e incertezas,
sou quem pensa. Sou quem se empenha.
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