Eterno Pai
Me sinto num vácuo eterno de suas palavras inundada na imensidão de sua ausência, incumbida de excelência plena mal correspondida, vazando me por entre os dedos, atormentando me por entre as vigas, basta um som e o silêncio se finda, meu coração renasce e estremece meu âmago de amores reprimidos na falta vossa.
O amor que eu não não vivi
teria um quê de magia?
seria etéreo,
seria eterno,
seria intenso,
seria incauto e verdadeiro?
Teria as cores do arco-ìris,
para cobrir o cinza que me nubla os dias?
O abraço que dissipa o medo,
a água da fonte que me mata a sede?
As flores na primavera vindoura nas asas do tempo?
O azul do mar...
A lava do vulcão...
Incandescente lava!
Depois o magma que perpetua
Nossos corações, em um só...?!
Tudo que é falso desaba! Não há lugar para a falsidade no eterno! Apenas o finito! O desarranjo e o que for corruptível! Na natureza nada é falso! Nem ilusório! Tudo é real!
A PRECE: Genuflexão da Alma diante do Eterno.
CAPÍTULO IV
A prece não é apenas o murmúrio dos lábios ou a repetição de fórmulas já gastas pelo hábito. Ela é sobretudo a genuflexão da alma, uma inclinação silenciosa do ser íntimo diante da grandeza infinita do Criador.
Léon Denis, em suas páginas de suave elevação, recordava que a prece é o fio invisível que nos liga aos céus. Não se trata de um gesto exterior, mas de um movimento interior: quando o coração se curva em reverência, o espírito se ergue em luz.
A ciência dos Espíritos, revelada por Kardec, confirma esta verdade. A oração é força viva que, partindo de nós, percorre o espaço como onda sutil, alcançando aqueles a quem desejamos consolar, socorrer ou agradecer. Não se perde uma súplica; todas encontram ressonância nos planos espirituais, onde inteligências superiores as acolhem e as transformam em bênçãos.
A prece não muda as leis eternas, mas transforma quem ora. Modifica o ânimo, pacifica os sentimentos, ilumina o pensamento. O homem que ora abre as portas de sua consciência para que a esperança o visite, e, nesse instante, o desespero cede lugar à serenidade.
Assim, a prece é diálogo da criatura com seu Criador, ponte invisível entre a terra e o céu, eco da eternidade no íntimo do ser. É a genuflexão mais pura: aquela que se faz não com o corpo, mas com a essência imortal que somos.
Pois, quando o coração se recolhe em oração sincera, o próprio universo parece escutar, e Deus responde em silêncio, pelo alívio que desce, pela coragem que renasce, pela paz que se instala.
Pessoas vem e vão... Nada é eterno. A não ser que usemos o nosso livre arbítrio para a felicidade mútua.
"As lentes da câmara do eterno registram os atos nas mais escondidas câmaras"
Baseado em provérbios 15 v 3
Mesmo cansada, eu me ergo em Deus,
Pois quem me sustenta é o Eterno.
A alma pode até chorar no travesseiro,
Mas há Céu por perto.
Não vou me entregar às vozes da dor,
Nem aos medos que tentam me parar.
Serei forte, não por mim mesma,
Mas porque o Senhor me faz caminhar.
Ouve-se um som como muitas águas,
o céu inteiro canta e se embriaga
de um júbilo eterno e santo clamor:
“Aleluia! Reina o Senhor!”
O Rei dos reis governa em amor,
e toda nação verá Seu esplendor.
Seu trono é eterno, Sua glória não finda,
e a Noiva reinará com Ele... por toda vida!
Seguiram o Cordeiro, mesmo com dor.”
Agora, a vitória se torna canção,
um hino eterno de exaltação.
E o Cordeiro os recebe com braços abertos,
“Bem-vindos, filhos, ao Reino dos justos e eternos!”
Não há mais lembrança da cruz ou do espinho,
apenas a glória de um novo caminho.
E as portas do céu, que jamais se fecharão,
celebram os santos, com honra e unção.
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