Estradas

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Lembra-te
que todos os momentos
que nos coroaram
todas as estradas
radiosas que abrimos
irão achando sem fim
seu ansioso lugar
seu botão de florir
o horizonte
e que dessa procura
extenuante e precisa
não teremos sinal
senão o de saber
que irá por onde fomos
um para o outro
vividos

Cores cortam cursos de curvas e estradas.
Curvam-se os olhos. Curvam-se as almas.

Cantar, só, não fazia mal, não era pecado. As estradas cantam. E ele achava muitas coisas bonitas, e tudo era mesmo bonito, como são todas as coisas, nos caminhos do sertão.
(A hora e a vez de Augusto Matraga)

É pelas estradas encruzilhadas que encontro meu caminho.

Assim como na vida...

As paisagens mais belas...
As cachoeiras mais imponentes...
As praias mais magníficas...

Estão sempre no fim das estradas mais longas e acidentadas...

⁠Todas as estradas vão nos levar aonde precisamos ir. Só temos que chegar lá a tempo.

Sweet Tooth (série)
2ª temporada, episódio 4.

Estradas dificeis sempre levam à lugares bonitos.

Que o nosso amor seja roda, que explore todas as estradas, para que ande em liberdade e não pare em qualquer curva.

Que o nosso amor seja roda, que gire mas não se perca, que rode e não estacione, capaz de transportar em carga leve tudo o que for contratempo.

Que o nosso amor seja roda que ande a favor do vento, pois de contrário já chega o mundo, pois de quadrado já chegam os outros.

Que o nosso amor seja roda, porque de círculo ela é feita e tudo o que é cíclico não tem um fim, logo todo início é recomeço.

Que a roda seja nosso amor, que embora fique careca, derrape mas não cesse, pois só se murcha o que não é cheio... seja de ar, seja de amor...

Quando o mundo tiver os carros que eu vou fornecer, as estradas serão criadas para os meus carros.

Da esperança, a dor; o sentido oculto que move os pés; o desejo incontido de ver as estradas se transformando, aos poucos, em chegadas rebordadas de alegrias.

Ir; um ir sem tréguas, senão as poucas pausas dos descansos virtuosos que nos devolvem a nós mesmos. Idas que não findam e que não esgotam os destinos a serem desbravados. Passagens; páscoas e deslocamentos.

Eu vou. Vou sempre porque não sei ficar. Vou na mesma mística que envolveu os meus pais na fé, os antepassados que viram antes de mim. Vou envolvido pela morfologia da esperança; este lugar simples, prometido por Deus, e que os escritores sagrados chamam de Terra Prometida. Eu quero.

O lugar sugere saciedade e descanso. Sugere ausência de correntes e cativeiros...

Ainda que o caminho seja longo, dele não desisto. Insisto na visão antecipada de seus vislumbres para que o mar não me assuste na hora da travessia. Aquele que sabe antecipar o sabor da vitória, pela força de seu muito querer, certamente terá mais facilidade de enfrentar o momento da luta.

O povo marchava nutrido pela promessa. A terra seria linda. Nela não haveria escravidão. Poderiam desembrulhar as suas cítaras; poderiam cantar os seus cantos; poderiam declamar os seus poemas. A terra prometida seria o lugar da liberdade...

Mas antes dela, o processo. Deus não poderia contradizer a ordem da vida. Uma flor só chega a ser flor depois que viveu o duro processo de morrer para suas antigas condições. O novo nasce é da morte. Caso contrário Deus estaria privando o seu povo de aprender a beleza do significado da páscoa. Nenhuma passagem pode ser sem esforço. É no muito penar que alcançamos o outro lado do rio; o outro lado do mar...

E assim o foi. O desatino das inseguranças não fez barreira às esperanças de quem ia. O mar vermelho não foi capaz de amedrontar os desejantes da Terra, os filhos da promessa. Pés enxutos e corações molhados, homens e mulheres deitaram suas trouxas no chão; choraram o doce choro da vitória, e construíram de forma bela e convincente o significado do que hoje também celebramos.

A vida cresceu generosa. O significado também.
Ainda hoje somos homens e mulheres de passagens; somos filhos da Páscoa.

Os mares existem; os cativeiros também. As ameaças são inúmeras. Mas haverá sempre uma esperança a nos dominar; um sentido oculto que não nos deixa parar; uma terra prometida que nos motiva dizer: Eu não vou desistir!
E assim seguimos. Juntos. Mesmo que não estejamos na mira dos olhos.

O importante é saber, que em algum lugar deste grande mar de ameaças, de alguma forma estamos em travessia...

O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de, vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto

Alberto Caeiro
“O Guardador de Rebanhos”. In Poemas de Alberto Caeiro. Fernando Pessoa. Lisboa: Ática, 1946.

Se não existisse avião e político andasse de caminhão, as estradas teriam melhor conservação.

"Nas curvas existe poder pois é através delas também que carregamos história. Estradas de altos e baixos, de idas e partidas. De nascimentos!
Elas aumentam, elas diminuem e em muito dos casos e pessoas nunca jamais deixam de existir; e com o tempo até se transformam em algo que muitas vezes nós gostamos ainda menos. Com o tempo nosso coração endurece e nossa pele toma o rumo contrário. Até para os homens: o que era terno fica duro e depois a coisa se inverte (literalmente). O tempo é realmente implacável!"

Quando à tua frente se abrirem muitas estradas e não souberes a que hás-de escolher, não te metas por uma ao acaso, senta-te e espera. Respira com a mesma profundidade confiante com que respiras-te no dia em que vieste ao mundo, e sem deixares que nada te distraia, espera e volta a esperar. Fica quieta, em silêncio, e ouve o teu coração. Quando ele te falar, levanta-te, e vai para onde ele te levar.

Goza a euforia do vôo do anjo perdido em ti
Não indagues se nossas estradas, tempo e vento
desabam no abismo
que sabes tu do fim ?
Se temes que o teu mistério seja uma noite,
enche-a de estrelas.
Conserva a ilusão de que o teu vôo te leva
sempre para o mais alto.
No deslumbramento da ascensão,
se pressentires que amanhã estarás mudo,
esgota, como um pássaro,
as canções que tens na garganta.
Canta, canta para conservar uma ilusão
de festa e vitória.
Talvez as canções adormeçam as feras
que esperam devorar o pássaro.
Desde que nasceste,
não és mais que um vôo no tempo.
Rumo aos céus ? O que importa a rota ?
Voa e canta,
enquanto resistirem as tuas asas.

Amigos são estradas
Livres de sinais
Pedágios, impostos.
São sorrisos
Abertos no meio da noite.

Amigos são anjos
Revelando portais
Que separam humanos
E imortais.
Amigos são família.
Sao pátrias sem fronteiras.

Amigos são os outros
Que refletem
Nossa extensão de alegria,
que completam nossa esperança
De não perder a poesia
Dentro das dores.
Amigos
São braços. São olhos.

Amigos tornam possível
Que a vida siga adiante
Quando, sozinhos, não podemos mais.
Amigos são asas. São armas.

Sem amigos
Não seria viável
Essa lua na madrugada
Solitária, branca, persistente
A espera da aurora.

De mãos dadas
atravessaremos esses becos, avenidas e estradas
à procura de uma trilha
(sonora)
que nos leve a um canto
(afinado)

E chega de laços, passos, vínculos e estardalhaços.
Chega de cruzar caminhos e recusar estradas.
Agora o que eu quero mesmo é seguir adiante, em frente, avante!
Chega de passos largos, pisadas longas e companhias errôneas, o que eu quero mesmo é caminhar sozinha, com os meus passos devagar e finalmente parar de me perder em labirintos e palavras bonitas.
Chega de não chegar.
Simplesmente porque cansei de partir, agora o que me faz vibrar e lutar é a linha de chegada!
E quem sabe lá no final eu esteja pronta para te dar a mão e ai sim possamos seguir adiante, lado a lado.

Ao andar pelas estradas da
vida percebi que o mais
belo prazer da vida , esta no pensar,
pensar nos amigos, pensar na Familia e em
um dos mais e importante, VOCÊ.

⁠Eu vagueio em estradas solitárias
O estrondo de um lugar silencioso
Me assusta no meio da noite
Tenho medo por estar só