Estava um Pouquinho Ocupado Desculpe me

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Você partiu
(Duddu)

Você partiu tão de repente que quando me vi já não estava mais do meu lado. Só restaram as recordações de cada momento que vivemos, aqueles nossos sonhos que não se concretizaram, planos de ficarmos juntos pra sempre foram se perdendo a cada curva do nosso caminho. Ainda guardo bem na lembrança todos os detalhes daquele grande amor, não sei onde foi parar nossos sentimentos, o tempo levou nossas vidas, mas nada será capaz de apagar uma historia. Mesmo você tão longe, eu te sinto tão perto, seu beijo ficou em mim, seu perfume como esquecer, fotos espalhadas dentro do meu coração. Toda noite olho pro céu e sinto sua presença e sei que de algum lugar você também se lembra de tudo que aconteceu entre nós. Muitas vezes as lembranças vêm pra roubar meu sono e me dar a esperança que ainda vamos nos reencontrar e refazer aquilo que nunca era pra ter um fim, seu sorriso ainda está tão presente em mim, Não, pra mim não é o ponto final da gente. Talvez sejam apenas obstáculos tentando nos confundir e desistir de tudo. Se algum momento de incerteza você se perder pela estrada, continue em frente, pois, nossos corações vão se guiar na mesma direção. Nossos caminhos já estão traçados por Deus como num filme onde tudo termina como o planejado, uma bela historia que o destino irá escrever para nós dois.

O mais lindo é saber que Jesus suportou tudo em troca da alegria que lhe estava proposta, que é o resgate de nossas vidas.

Sempre sonhei em ter a família perfeita, mas o final da minha infância e toda a adolescência estava muito mais perto do inferno do que do céu. Aprendi cedo que tinha de fugir, para onde quer que fosse. Busquei abrigo na religião, que se tornou a família que eu não tinha em casa. Passei por muitas e boas mas consegui casar e fui feliz por muitos anos, chegando até a constituir uma família maravilhosa entre os anos de 1993 a 2005. Mas perdi a mão e, mesmo lutando com todas as minhas armas, meu sonho foi destroçado e minha família esfacelada. No fundo do poço não havia o que fazer a não ser me entupir de remédios para continuar vivo. Sou dependente químico há mais de dez anos. Minhas feridas nunca cicatrizaram e continuo vivendo um dia de cada vez. Hoje sonho que meus filhos também possam fugir para um lugar seguro, onde possam ser respeitados e realizar seus desígnios. Já faz anos que sou um pai ausente mas, um dia, espero me reconstruir e ser muito melhor do que tenho sido, ou não sido.

Estava morrendo sufocado
E mesmo assim
Insisti em soprar meu ar
Nos seus pulmões

Então é assim, chegamos tão perto do nada e acabamos desistindo do que realmente estava na proposta...

Estava a observar de longe, alem de não me amar, me pisar, fazendo-me sentir o cara mais inútil do mundo.

Estranho quando você acorda e estava sonhando com algo que a pouco tempo te faria sentir o coração bater forte, mas que agora parece nem importar mais.

Achei que estava encantada, o tempo passou e o encanto acabou. Tudo virou uma paixão, e essa paixão de repente cresceu e se transformou em um amor, um mais puro amor. Passei a amar-te de uma forma descontrolável e prazerosa. E quer saber? mesmo se um dia esse amor me machucar vou fingir que nada aconteceu, porque o amor me deixa tão boba que nesse mundo grande parece que há somente você e eu..

- Eu te amo!!

/Thais.

Desabafo de quem ficou.

Foi estranho te reencontrar naquela festa, você estava com aquele sorriso de sempre e, você sabe como sou apaixonada por sorrisos, principalmente pelo seu.
Tentei ser discreta, fiquei a festa inteira em um canto qualquer um pouco longe. Mas foram te avisar que eu estava lá e, que estava sozinha. Você sabia que era melhor ficar lá no seu canto, não dá certo cutucar a ferida quando ela esta quase cicatrizando, eu fiquei por dias pensando como e com quem você estava, se estava trabalhando bastante e estudando para aquela sua prova importante. Estava me remoendo pra saber como ia sua vida sem mim.
Você chegou mais perto, desculpa não pude evitar te olhar desse jeito precisei ver se algo em você tinha mudado. Aparentemente não, mesmo corte de cabelo e o mesmo tênis de guerra. Nós sabíamos que no fundo qualquer reencontro faria mau, qualquer recaída seria fatal.
Fiquei sem jeito com uma vontade tremenda de dizer: Volta, o seu espaço ainda está vazio. Mas o tempo já se esgotou.
- Oi, me disseram que você tinha chegado e não podia deixar de te ver, como vai indo?
-Estou....
Fui interrompida por uma loira que chegou ao seu lado, lhe deu um beijo e disse que estavam te procurando, com um breve tchau você se despediu.
Pronto, agora eu sei que ter deixado você ir foi o certo. É hora de fechar a porta e aceitar que não tem volta, não existe nós. Dói, mas seu sorriso não nega o quanto você está feliz.
Cheguei em casa, ignorei quando minha mãe gritou: - Chegou mais cedo?
Fui direto para o quarto, não chorei, não gritei. Mas doeu, peguei a primeiras cartas que você me mandou e, eu entendi que o que estava apertando lá no fundo não foi vê-lo com outra, foi ler que um dia você prometeu que eu era a única no seu mundo.

Estava frio, chovendo, e eu me molhando por inteiro.
Para algumas pessoas, sentir alguns pingos caindo sobre o seu corpo poderia significar o fim do mundo, mas eu naquele momento estava me sentindo feliz por estar apenas vivo.

Meu eu interior estava escondido,meu eu interior havia falecido,meu eu interior não queria mais viver,meu eu interior só queria evitar de sofrer,por um acaso você apareceu e acordou o meu eu,eu queria esconde-lo..mas ele se negou a dizer adeus...quanto mais proximos ficavamos,mais meu eu se desarmava...quanto mais ficavamos intimos o meu eu sentia todos os sentidos,todos os sentidos de um sentimento adormecido que eu jurei evitar sentir,um sentido que eu lutei pra me desfazer,um sentido de sofrimento e alegria,esse sentido não tem nome e muito menos se chama amor..esse sentido é algo diferente dificil de nomear,esse sentido é perigoso..mas não é pior do que amar.

O telefone tocou e era a felicidade. Ligou a cobrar, estava sem crédito pra atender.

Ontem eu fui pra cama com uma mulher incrível!
Ela estava deslumbrante. Era misteriosa, cativante e encantadora.
Tinha um perfume maravilhoso em seus cabelos, sua pele era como pluma leve. Sua voz sussurrava uma melodia que acalantava a alma. Seu corpo era de toda perfeição.
Sentia-se leve, tinha paz de espírito, confiante, acreditava em dias melhores.
No ímpeto da noite, foi possuída de um calor onde sua pele transpirava seus desejos mais íntimos.
Pela manhã acordou radiante como o sol, cheia de energia, disposta a começar a uma nova vida.
Segui até o espelho e acabei descobrindo que durmo com esta mulher todas as noites, mas bastou um dia para eu perceber que além de ser eu esta mulher; possuía este grande privilégio!

O energúmeno estava com tanta fome que comeu a água e bebeu a língua.

Estava escrito em uma placa: “Pratique o desapego”. Rabisquei e escrevi embaixo: "Pratique o desapego daquilo que lhe faz mal…

Deixou sua cabeça tirar conclusões precipitadas
e dizer o que pensava, pois bem ela estava errada,
agora seu coração lamenta sua escolha errada!

Foi só mais uma conversa, nada demais. Ele queria saber como eu estava, e eu tive vontade de perguntar se ele realmente queria saber a verdade, mas deixei pra lá... Todas as nossas conversas sempre acabam com a gente discutindo sobre o passado; ele tentando me puxar um pouco mais pra perto mas sem ultrapassar a linha vermelha, eu querendo colar de vez nele. Dessa vez foi diferente, nenhum de nós tentou ressuscitar um passado morto e enterrado. Nenhum de nós. Uma pena, porque às vezes eu ainda sinto que a gente poderia dar certo; se ele tentasse de verdade, claro. Mas eu tô aprendendo a não dar ouvidos à esses sentimentos. Tô deixando passar abatida aquela voz interna que insiste em falar que essa história não acabou. Tô deixando, porque eu não tenho mais estrutura emocional para ser a protagonista de uma história de amor fadada à falência. Esperei por tanto tempo um apelo dele, sei lá, qualquer coisa, que ele me pedisse para ficar ao lado dele, pra sempre, talvez. Mas esse dia nunca chegou. Tive que me acostumar e aceitar que na minha vida ele é só um visitante; vem, fica por um tempo, e depois vai embora sem data para voltar. Eu já não posso mais assistir, fria, esse tipo de cena dramatizada, essa comédia romântica sem graça. Por isso que eu evito qualquer conversa que nos arraste para o passado. É mais fácil dizer à ele que eu estou bem sem nenhuma frase subentendida, é mais fácil fingir que eu não entendi as entrelinhas dele, e engolir a oficialização do fim mais uma vez. Tem gente que perde e nem percebe, tudo bem. É melhor que seja assim, que ele não perceba que eu estou indo embora, pelo menos eu me poupo de qualquer tentativa de argumentação, e meias promessas. Mas um dia ele vai ter que encarar os fatos e parar de fingir uma auto-suficiência que não tem. Vai ser tarde demais. Nesse dia, quem sabe, eu conto a ele o meu novo começo, e deixo o meu adeus, que ele vez em sempre morra de saudade, e um dia aprenda a ser dois.

Sonho genealógico

Era uma noite de verão, estava quente e eu dormia.
Alguns instantes após comecei a sonhar e o que sonhei agora relato.
No sonho eu estava em minha própria casa revirando compartimentos e gavetas em busca de documentos que me permitissem convergir para o meu passado.
Queria descobrir o nome de meus bisavôs e trisavôs, etc. Contudo todo meu esforço era vão. Subitamente minha mãe apareceu no sonho e explicou-me que os papéis aos quais eu anelava estavam na antiga casa de meus avôs, naquele sitio onde passávamos todos os anos-novos.
Despedi-me da minha mãe e corri com afinco e esperança para a casa mencionada; enfim eu desbravaria minhas origens. Naquela paisagem onírica a casa estava tão bela quanto era na realidade - claro que minha mente usara minhas antigas lembranças para arquitetar aquele sonho - e toda uma atmosfera nostálgica pairava por sobre as arvores, a casa e os animais. Quando atravessei os umbrais da casa deparei-me com uma montanha de papéis amarelecidos atirados sobre os cômodos e o chão enquanto outros estavam fixados ao teto, como se a casa já estivesse a minha espera.
De repente ajoelhei-me sobre aqueles documentos e no primeiro que pus as mãos li o nome e o sobrenome do meu bisavô materno. Meus olhos pareciam não acreditar no que estavam lendo, parecia um sonho dentro de outro sonho. Eu descobriria tudo, tudo o que sempre ansiara para descobrir.
Tomado de euforia e já rascunhando e esquematizando minha arvore genealógica senti com se meus sentidos estivessem me abandonando, suave e perversamente eu acordava chocando-me com a realidade, a triste realidade onde estou perdido em um emaranhado de dúvidas que se conectam a outras dúvidas numa teia infinitamente colossal.
O golpe de misericórdia veio quando recobrei a consciência e lembrei-me que eu jamais encontraria essas respostas na casa de meus avôs, porque ela não passava de cinzas. Em futuro algum eu decifraria meu passado.
Minhas raízes sempre desapareceriam um pouco além dos meus pais, como se minha família tivesse surgido a pouco mais de cem anos nesta terra anciã, consumidora de vidas, algoz de todos os séculos.
Somente os sonhos trazem o que a realidade se nega a revelar.

Eu estava aqui o tempo todo, mas você não soube enxergar. Eu fiquei aqui te olhando, te cuidado e estudando de longe, mas você não foi capaz de perceber.

Ela estava quente...
impaciente pelo seu toque,
em choque pela sua falta,
alta no delírio abstinente;
latente a sua boca
loca por um beijo seu.

Ela o queria morno
no forno de seu pequeno ventre,
entre um suspiro,
um espirro, e lento
cento e uma vezes.

(Fogo)

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