Estamos Felizes
Na noite onde todos estamos, o sábio esbarra com a parede, enquanto o ignorante fica tranquilamente no meio do quarto.
A grandeza não é onde permanecemos, mas em qual direção estamos nos movendo. Devemos navegar algumas vezes com o vento e outras vezes contra ele, mas devemos navegar, e não ficar à deriva, e nem ancorados.
Os erros são, no mínimo, um sinal de que estamos saindo da estrada principal e experimentando outros caminhos.
Estamos face a face com nosso destino, e devemos encontrá-lo com muita coragem e resolução. Para nós é a vida de ação, da extenuante performance do dever; deixe-nos viver nos arreios, esforçando-nos vigorosamente; deixe-nos correr o risco de nos desgastarmos do que enferrujarmos.
Uma das situações da vida mais cheia de esperanças é aquela em que estamos tão mal que já não poderíamos estar pior.
Sabe-se que enquanto vivemos estamos mais ou menos expostos à inveja, mas depois da nossa morte os nossos inimigos deixam de nos odiar.
Toda separação é triste. Ela guarda memória de tempos felizes (ou de tempos que poderiam ter sido felizes...) e nela mora a saudade.
Gosto de fazer as pessoas felizes, mesmo quando eu estou triste.
As pessoas são, em geral, tão felizes quanto decidem ser.
Não entendo a tristeza como ausência de felicidade. Acho que elas coexistem. Somos felizes e tristes. Felizes porque tentamos entender a nossa missão. Tristes porque assim tem de ser. A tristeza nos empresta respeito ao outro e percepção mais aguçada da dor. Talvez tristeza seja ausência de alegria, de riso fácil, não de felicidade.
