Estação
Pode o tempo passar, a estação mudar
O riacho secar, seu instinto falhar
O que tiver que ser seu
Cedo ou tarde será
Quando o dia amanhecer
A primavera florescer, novos olhares conhecer
Mais certeza vai ter que não adianta se arrepender
Se não tiver para onde ir
Se ficar na dúvida entre chorar e rir
Se do alto cair
Nunca desista de subir e subir
Quem resistir à dor, lutar pelo amor
Perdoar sem rancor
Admirar uma simples flor
Experimentará da alma o seu calor
E não se esqueça, por pior que a realidade pareça
Não desista, siga em frente, siga a pista
Divirta-se! Permita-se!
E o que é seu virá
E assim será
Poema da cachoeira
É a mesma estação rente do trem
Toda de pedra furadinha
Meu pai morou alguns anos aqui
Trabalhando
Um dia liquidou
Ativo passivo
Cinco galinhas
E deram-lhe uma passagem de presente
Para que eu nascesse em São Paulo
Como não houvesse estrada de rodagem
Ele foi na de ferro
Comprando frutas pelo caminho
Paisagens da vida
Podemos comparar a vida a uma viagem de trem,
Cada estação representa uma etapa da vida.
A cada parada que realiza umas pessoas saem, outras entram,
assim também na vida pessoas entram, por afinidade, caridade, conhecimento ou interesses mútuos/profissionais,
enquanto outras saem por falecimento ou para trilhar caminhos e sinas diferentes.
Cada pessoa que entra ou sai, deixa um pouco de si e, leva um pouco de nós.
Este pouco que recebemos ou ofertamos,
com o tempo,
vai amadurecendo e se transformando em amizade, saudade, paixão ou amor,
A caminhada há que se seguir, seja de trem, carro/ônibus, avião ou à pé.
Hoje optei por sair de trem
assim posso ver muitos lugares com paisagens fascinantes e pessoas interessantes,
Ontem, no entanto, fui de avião,
tentando encontrar as pessoas anjos, que deixaram este plano de vida e foram morar no além.
O além deve ser mais aquém pois não consegui vislumbrar,
mas me confortei com o sentimento e pensamento nos seres amados.
Amanhã vou à pé,
andar devagar,
deixar de procurar o além
ou simplesmente mirar paisagens interessantes,
quero olhar,
tocar,
sentir os elementos da paisagem.
Agora que me deparei com a realidade
vou de paisagem mesmo,
andando devagar sou imagem da própria paisagem.
Imagine que vou fazer uma longa viagem, sem saber quando
volto, e você vai até a estação de trem para se despedir de mim.Se depois nos comunicarmos por carta ou telefone e nos lembrarmos da despedida, não estaremos falando da mesma coisa, mesmo que imaginemos que sim. A minha lembrança e a sua serão diferentes, isso quando não forem exatamente opostas.
Você se lembra de um homem que se afasta em um trem e
que acena da janela. Mas eu me lembro de um homem imóvel
em uma plataforma e de que ele fi cava cada vez menor. É a
única coisa que podemos compartilhar: a sensação do outro
fi cando menor. Trata-se de algo que encontra eco em
nossas emoções.
Quando nos distanciamos fisicamente de alguém, sua
presença no inconsciente se reduz progressivamente.
Talvez, nesse sentido, o que acontece no nível óptico seja
mera preparação para o que acontecerá na mente. Mas
voltemos ao início: a experiência nunca pode ser
compartilhada. Ela é servida sempre em frascos individuais.
Decidi de vez a trocar de vagão de trem
e mudar de estação, mudar a direção
da vida!
e deixar de resistir
para deixar ir...
O que tiver que doer, que doa,
Se tiver que nascer, que nasça
Se tiver que florescer que floresça...
O que tiver que ser será,
E seja lá o que for...
Se tiver que vir... virá..
Se tiver que ir, que se vá
e não volte nunca mais,
a me atormentar
e nem me fazer lembrar!
Outono, uma estação da alma que nos convida para uma reflexão profunda à redesenhar nossas verdadeiras intenções de vida.
Outono, uma nova estação.
As arvores perdem as folhas
A chuva cai devagar
De noites silenciosas
Nos leva a sonhos sem par
Não é nem cravo nem rosa
Mas nos convida a amar.
Terê Cordeiro.
Quero ficar com você,
as quatro estação do ano
quero viver a verdade
não quero viver o engano
desfrutar do seu amor
que seja lá como for
sempre foi esse o meu plano
NO MUNDO DA LUA
Muda a lua, muda a estação
Cada crepúsculo causa uma emoção...
Sou de lua!
Minguo, cresço...
Me renovo, me encho!!!!
Sou da mata, da magia..
Aquela que te mata de dor ou alegria.
Que te contagia, que causa saudade.
Sou a Deusa da noite, a mulher do dia.
Que corre com os lobos com a força de um urso.
Que não precisa de escudo.
Que voa com as borboletas,
Aquela que diz tudo.
A menininha que dança,
A selvagem que caça,
A sedutora que não cansa,
A senhora da graça.
Sou aquela que veio ao mundo para amar...
Para viver e mudar...
Sou assim, um caleidoscópio LUNAR ...
Belos sonhos
Chuva que cai
Refrescando
A nossa estação.
Que não sejam
Gotas de tristezas: Somente de alegrias. Orvalho regado por DEUS
Para saciar
A nossa sede
Germinar nossa Alimentação
Fazendo navegar
Pelos rios da vida:
Nossa esperanças
Felicidades
Gratidão
E fé.
Durmam, todos
Na paz!
E tenham:
Belos sonhos!
Primavera, Verão,Outono e Inverno.
Cada estação traz uma sensação.
As cores,o calor, a renovação que vem antes de tudo se transformar .Todos esses elementos que se transformam,evoluem é uma referência do que pode acontecer com tudo. Tem momentos que vemos tudo colorido e extremamente encantador, em que o calor de um abraço amigo,nos entorpece e renova nossas energias para continuarmos a arrancar toda as camadas superficiais ,que tenta sufocar o nosso recomeço!
PRIMAVERA (soneto)
Ah! Chegou a estação da primavera
Quimera, com seu perfume multicor
Que sejamos tal. Ah! Quem nos dera,
Assim desabrochar no botão do amor!
Pelo chão musgos, nos troncos a hera
Em cada haste, a prenda do Deus cultor
Traz à poesia cor. O belo assim quisera,
E o afável em espera, cheiro acolhedor;
Cantam os pássaros, na doce aurora
O sol então suspira, e a vida ao dispor
Cada tempo, encanto, de hora em hora;
A qual a alma da terra gorjeia chão a fora.
Nasce a primavera... e neste tenro andor:
As flores diversas, ornam a variada flora...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
23 de setembro, 2018
Domingo, Cerrado goiano
Direto da estação
Da história envio
E repito o recado:
Da trincheira eu
Sou o último soldado.
Jamais terei o meu
Espírito descansado
Enquanto não ver o
General bem tratado,
E sobretudo libertado.
Como o tabaco fino
Que fascina e vicia,
Os meus versos são tudo
Aquilo que não havia
Sequer um dia imaginado.
Vagamos na vida como trens
Saímos da estação vida quando nascemos
E sabemos que a estação morte é o fim da linha
As estações que encontramos no caminho chama-se períodos
E cada período tem seu prazo de validade e sua importância
Cada travessia se chama momento
E cada momento passa rapidamente e deixa marcas
Mas antes do fim, vamos olhar por onde percorremos
E possivelmente iremos lembrar dos fatos mais marcantes
Quer sejam bons ou maus, lembraremos de simples fleches de luz
Que no caminho nos fez enxergar belezas e desgraças
Força e fraqueza, erros e acertos, problemas e soluções.
Florescer
Exige a sabedoria da espera.
Após a tempestade,
vem a linda estação floreira.
Após o casulo,
voa a exuberante
borboleta.
Tenha Fé,
Vai passar!
O amor é flor que floresce mesmo no verão, é árvore que cresce em qualquer estação, é fruto que amadurece mesmo na sequidão.
O amor é remédio pro ferido coração, é o sustento do pobre caído ao chão, é alimento para o desprovido de pão.
O amor é luz pra quem perdeu a visão, é a bússola pra quem vive sem direção, do poeta é a maior inspiração.
O amor é a fonte da esperança é do perdão, é um rio que traz à vida emoção, no coração do amante é a sua habitação.
Neste começo d’hoje
tuas costas negavam
qualquer espécie de outono
Afinal
a ideia de estação
é só um tema ilusional
engendrado por humanos
que nunca puderam desenhar
tua coluna vertebral
a dedo nu
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