Espiritual
Realidade espiritual é aquilo que alguém toca pelo Espírito Santo, e isto que é tocado é vivo e real.
Somente aos olhos de quem tocou a realidade espiritual é que a igreja é espiritual, sem qualquer dúvida.
Existem claras diferenças entre bondade e caridade. A caridade é um gesto espiritual baseado em um principio filosófico de fazer o bem, não se importando a quem, pelo prazer de dar o pão transubstancial a quem precisa. Já a bondade é uma ação social retrato de uma conveniência de fazer o bom, para determinados grupos, como instrumento social de resposta, geralmente aguardando retorno.
Infelizmente o legado espiritual, não religioso da Maçonaria se extinguiu, hoje, passando a ser apenas mais um grupo social e ritualístico repetitivo de encontros eventuais. Em tempos passados no velório de cada membro, havia a cerimonia do chamamento, o que hoje muitos desconhecem. Assim como era obrigatório as Pompas Fúnebres, a cada falecimento de cada irmão, o que não existe mais também. O que mais me assusta, é a conotação meramente material e temporal, pois por mais que um irmão se dedique muito em vida a ordem, quando morre vai para uma cova comum, pois não existe jazigo especial para nenhum maçom, mesmo que em vida tenha exercido cargos de soberania. O fundamento filosófico espiritualista se perdeu, cada vez mais passa a ser uma sociedade entre vivos nesta concisa material dimensão.
A inteligencia emocional transparece a vontade de vencer mas a inteligencia espiritual fortalece e encontra meios pessoais e particulares para se ter. Cada caminho se torna diferente, diante a cada novo caminhante que trafega a primeira vez, por ele. Os resultados aos olhos distantes parecem semelhantes mas como cada qual, dentro de sua própria historia de vida de muitas perguntas e poucas respostas, sabe o quanto foi difícil, conseguir por seguirem confiantes.
Hoje na contemporaneidade vivemos a contra- mão da evolução racional, emocional e espiritual pois a vida na realidade é mil vezes mais violenta, trágica e assustadora que qualquer ficção.
Na liberdade de pensamento temo mais a fome mental e espiritual insaciável de novos pensamentos do que a fome bio-animal material de novos e refinados alimentos.Afinal o que nos nutre como postulantes à insensatez e se também sabemos que sem ela não chegamos como sonhamos, nem perto das janelas dos sonhos utópicos ou quase impossíveis e nem aos pés da santificada estupidez, onde tudo é permitido ser criado e inventado sem justificativa alguma.
Não existe qualquer boa possibilidade de prazer carnal. mental ou espiritual quando os limites do "poder fazer" e "deixar fazer" não sejam tão aceitáveis e equilibrados entre às partes.O sonho de posse e poder de cada um é sempre subvencionado com elementos da história de propriedade pessoal de cada um, separadamente mas a Boa Fantasia acordada deve ser sempre uma só, única e encarada como a melhor e maior possibilidade de apropriarmos de uma verdadeira felicidade efêmera e temporal, eterna enquanto é. Afinal, pro que foram felizes para sempre nunca foi o final que escolhia para minhas melhores histórias. Odeio à possível e a provável eternidade sem as fartas possibilidades de mudanças Doce, azedo, salgado e doce.
“Na guerra espiritual ninguém morre, não se machucam e não vencem, mas aprende a se defender daqueles que tentam lhe matar.”
