Especie
Descobri que o ódio é uma espécie de devoção. Muitas vezes gastamos mais tempo com quem odiamos do que com as pessoas que dizemos amar.
Uma espécie de perda
Usamos a dois: estações do ano, livros e uma música.
As chaves, as taças de chá, o cesto do pão, lençóis de linho e uma
cama.
Um enxoval de palavras, de gestos, trazidos, utilizados,
gastos.
Cumprimos o regulamento de um prédio. Dissemos. Fizemos.
E estendemos sempre a mão.
Apaixonei-me por Invernos, por um septeto vienense e por
Verões.
Por mapas, por um ninho de montanha, uma praia e uma
cama.
Ritualizei datas, declarei promessas irrevogáveis,
idolatrei o indefinido e senti devoção perante um nada,
(– o jornal dobrado, a cinza fria, o papel com um aponta-
mento)
sem temores religiosos, pois a igreja era esta cama.
De olhar o mar nasceu a minha pintura inesgotável.
Da varanda podia saudar os povos, meus vizinhos.
Ao fogo da lareira, em segurança, o meu cabelo tinha a sua cor
mais intensa.
A campainha da porta era o alarme da minha alegria.
Não te perdi a ti,
perdi o mundo.
A espécie mais abominável da Terra, é o homem demônio de si mesmo... Procriar desesperadamente para garantir a sua preservação é uma ânsia doentia, bem como a eliminação humana do caos sustentado.
Um dia, haverá apenas uma espécie. Humanos. No começo, eles não notarão a diferença porque nunca nos notaram, mas, aos poucos, algum dia, eles verão que toda a magia foi eliminada do mundo. E eles olharão em volta e todos serão iguais.
Se alguém carrega uma bíblia na mão não pode carregar nenhuma espécie de símbolo de ódio na outra. Ou melhor, pode sim! Tais pessoas tem a bíblia, mas não a verdade que só opera pelo amor.
Quando você paga o preço de ter vendido toda a sua espécie? Eu nem posso te culpar. É o que acontece quando você dá um grande poder às mentes pequenas.
O gênio era uma espécie de destino, e o destino muitas vezes era o inimigo da vida burguesa
O último Samurai
*
Há alguma sabedoria naquele que, com um olhar sombrio, considera este mundo como uma espécie de inferno.
Há uma ideia de um Patrick Bateman, uma espécie de abstração, mas não existe um eu real, apenas uma entidade, algo ilusório, e embora eu possa esconder meu olhar frio e você possa apertar minha mão e sentir minha carne apertando a sua e talvez você possa até pensar que podemos comparar nossos estilos de vida, eu simplesmente não estou aqui.
A parasitagem é o elemento básico de toda espécie, ação e desejo. Tudo existe para destruir e obter as ruínas. para matar e se alimentar da carne. para manipular e obter a submissão. A criação se alimenta de si mesma. A morte alimenta próprio ventre com as próprias entranhas.
A pior espécie de " ser humano" que existe, é aquela que, por questão de simpatia não gosta de você, e tenta induzir os outros a fazerem o mesmo, usando mentiras ao teu respeito.
Humanos temem o desconhecido. E não há nada mais incerto do que nós humanos. Como espécie, somos imprevisíveis. Somos cruéis. Especialmente quando tentamos sobreviver.
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