Espanto

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Eu te amo!

Te amo com o espanto,
de quem não acreditava no amor.
Te amo na solidão de meu amanhecer.

Um amor com a beleza do silencio
e do grito, de um gesto descontraído,
uma roupa desbotada, um solstício
de primavera.

Eu te amo agora, meu presente...
Não te amava antes.
Te amo agora e para sempre...

Um amar suave como um cair de tarde,
Que às vezes dói, às vezes arde,
Queima na face como uma bofetada.

Um amar criança com cheiro de talco...
Com o frescor da rosa em botão, do orvalhar
da manhã, do serenar de uma noite de lua...

Um amar quente como o fogo da paixão...
Sincero como a dor da saudade...
Simples como a verdade...
Puro como o desejo de um amante...
Maior que o tempo...

Eu te amo...
Como quem nunca crera...
...ser possível amar assim.

A morte parece loucura e causa espanto, não existe cura. Uma floresta incendiada assim está minha alma vivendo em cinzas...

O amor, quando não está morto, abraça e surpreende tanto que, ao mesmo tempo, é conforto e espanto

Aqui estou.
Digo meu nome
me espanto da moldura no meu rosto
me coloco na vida
e não me sei...

...Aqui estou.
Compondo os dias e
esse espelho que me olha triste.

Em começos e fins me interponho
- pergunta e resposta de mim mesma -
de mim que me inicio e me concluo
no gemido só
que me unifica..."

UM A UM.

Na vida ninguém é santo
eu não sou santo também
o preconceito é o espanto
de quem não se enxerga bem
mas uma coisa eu garanto
que cada qual no seu canto
ninguém é melhor que ninguém.

⁠A flexibilização só causa espanto nas pernas.

⁠Brasileiro é diferente
Chega me causar espanto,
Faz da vida uma piada
Pra sorrir do próprio pranto.
De tudo faz gozação
Cada qual tem seu ladrão,
Para jurar que é santo.

(LÉO POETA OFICIAL)

⁠Lucro Selvagem


Alguém na esquina ainda rir,
apesar do espanto e desconsolo
na selva, onde o leão ruge faminto
com sua enorme boca aberta e com seus dentes afiados almejando tudo
em torno de si,

no solo sufocado sob
os pés de uma criança talvez ainda esconda a mais bela planta, que não
germina diante de olhos perversos,

do olhar obscuro da fera eclodiu a
violência à velocidade do caos,
e da pureza do pulso puro e inocente
entre os dentes dos leões e dos vampiros sedentos, pinga a mancha vermelha no asfalto quente dos dias de confusão,

na selva o silêncio é aspecto fúnebre, apesar do luto triste de outros bichos na cidade, à hora seguinte o que conta é o menosprezo à vida, diante do famigerado lucro a qualquer custo,
ao ínfimo luto à morte.

⁠Aleluia é um canto, porém sai da voz um espanto. O mundo diz Amém, só que no fundo não sabem que Eu Sou o Quem.

Um Grande Discurso

No começo, espanto, no meio, admiração. No contraditório, reflexão. Depois das considerações finais, silêncio. Assim é que, com palavras, se provoca a angústia: evitar cair no abismo, ou se lançar de vez? É o princípio do medo, duvida e desejo.

Autor: Alfredo Soares Moreira Filho
09/08/2021
14:19h

Poema : Rosas Secas


No refúgio de um tácito ataúde
D'onde qualquer sussurro traz espanto
Cujo lúgubre coloração de canto a canto
Consome o que restava da parca saúde


Esconde-se o putrefato cadáver pálido
Cujo olhar não mais se abre
À volta do pescoço segue a calabre
E a carne fétida traz o ventre esquálido


Cercado pela penumbra densa e mórbida
Aos grandes umbrais da vida finada
Cujas bocas seguem tão caladas
Na metamorfose da decadência sórdida


Aos balcões cinzentos que adormece
No frio cimento eternizados
Postos ao descanso contemplado
Onde a história se encurta e se esquece


Em frágeis ossos que viram poeira
Expostos ao tempo e ao lamento eterno
Mutações que agem no seu ventre interno
Definhando desta vida passageira


Revela o último sacrifício
De um espírito que no silêncio vaga
E das poucas palavras que propaga
Abundou da ganância como exercício


Ao flanco esquerdo então se nota o ramo
Que já fora adornado por diversas cores
Mas que hoje comporta enegrecidas flores
Junto a uma carta grafada em " Te amo "


Se vê então o que já foram lindas rosáceas
Outrora balsâmicas em figura crata
Mas que agora definham na gélida prata
D'onde se mostra lânguida como a cartácea


Sobre aquela lápide que guarda as vidas
Escrita está, no puro tom latim
Aquelas rosas secas, mortas ao carmesim
Um dia tiveram aroma e foram coloridas


Escrito por: Wélerson Recalcatti

O saber verdadeiro nasce do espanto.

O Cálice Transbordante




Por que me olhas, ó Vida, com olhos de espanto?

Acaso não vês que trago nas mãos um cálice tão cheio,

Que o amor nele contido, como um rio inquieto

Derrama-se sobre a terra árida dos dias comuns.

Buscando raízes que o aceitem?




Sim, carrego dentro de mim sóis internos,

Jardins noturnos de afeto não nomeado,

E um sentido mais vasto que o horizonte do mar.

É um vinho antigo, fermentado em silêncios,

Destinado a saciar a sede das estrelas...

Mas as estrelas são mudas, e seguem distantes.




Dizem que o amor é ponte para os objetivos,

A chama que ilumina o caminho da alma.

Eu o sei, ó Sabedoria Eterna!

Por isso insisto em erguer altares com as mãos vazias,

Em semear afeto no vento que passa,

Em oferecer meu peito como abrigo a pombas sem rumo.




Ah, se minhas asas pudessem carregar tanta dádiva!

Mas o tempo é lento, e os corações, quando se abrem,

Muitas vezes tremem como folhas de outono.

E eu fico aqui, na esquina do eterno,

Com os braços cheios de sementes douradas...

À espera de uma terra que as queira germinar.




Não me chames de iludido, emocionado em demaseio, chamem-me de, fiel.

Fiel ao rio que canta dentro do meu peito, pagodes, poemas..

Fiel ao sentido que nasce do próprio dar,

Fiel ao mistério de amar, mesmo sem destino.

Pois o amor que não encontra porto

Transforma-se em raiz.

E da raiz invisível nasce a árvore da resiliência,

Cujos frutos são a própria existência plena.




Assim sigo:

Com meu cálice transbordante,

Minha alma como oferenda,

E a certeza quieta de que o amor...

Mesmo não visto, mesmo não partilhado...

É o primeiro alicerce de todo sentido.

Porque antes de ser resposta, ele é pergunta sagrada.

Antes de ser encontro, ele é a coragem de permanecer aberto.

A busca de sentido no ato humano de amar,

quando

reciprocado... é o compreensível amar.
O Cálice Transbordante

Por que me olhas, ó Vida, com olhos de espanto?
Acaso não vês que trago nas mãos um cálice tão cheio,
Que o amor nele contido, como um rio inquieto
Derrama-se sobre a terra árida dos dias comuns.
Buscando raízes que o aceitem?

Sim, carrego dentro de mim sóis internos,
Jardins noturnos de afeto não nomeado,
E um sentido mais vasto que o horizonte do mar.
É um vinho antigo, fermentado em silêncios,
Destinado a saciar a sede das estrelas...
Mas as estrelas são mudas, e seguem distantes.

Dizem que o amor é ponte para os objetivos,
A chama que ilumina o caminho da alma.
Eu o sei, ó Sabedoria Eterna!
Por isso insisto em erguer altares com as mãos vazias,
Em semear afeto no vento que passa,
Em oferecer meu peito como abrigo a pombas sem rumo.

Ah, se minhas asas pudessem carregar tanta dádiva!
Mas o tempo é lento, e os corações, quando se abrem,
Muitas vezes tremem como folhas de outono.
E eu fico aqui, na esquina do eterno,
Com os braços cheios de sementes douradas...
À espera de uma terra que as queira germinar.

Não me chames de iludido, emocionado em demaseio, chamem-me de, fiel.
Fiel ao rio que canta dentro do meu peito, pagodes, poemas..
Fiel ao sentido que nasce do próprio dar,
Fiel ao mistério de amar, mesmo sem destino.
Pois o amor que não encontra porto
Transforma-se em raiz.
E da raiz invisível nasce a árvore da resiliência,
Cujos frutos são a própria existência plena.

Assim sigo:
Com meu cálice transbordante,
Minha alma como oferenda,
E a certeza quieta de que o amor...
Mesmo não visto, mesmo não partilhado...
É o primeiro alicerce de todo sentido.
Porque antes de ser resposta, ele é pergunta sagrada.
Antes de ser encontro, ele é a coragem de permanecer aberto.
A busca de sentido no ato humano de amar, quando
reciprocado... é o compreensível amar.

André Vicente Carvalho de Toledo

O espanto diante da beleza é a única prova de que a nossa alma ainda está desperta.

Ser um louco total é seu estado de espanto constante, eu prefiro viver a minha vida e as loucuras do mundo me entregar.

Inserida por Rafaeloyde

Meu '"Grande" pequenino...


Com espanto veio à enxurrada de perguntas:

Mãe, você está chorando?

Por quê?

Está sentindo dores?

O que foi?

Me conta?

Seguida de uma série de palavras doces:

Não chora mãe... Eu te amo!

Vai passar... te amo do tamanho do universo!

Olha, você é a melhor mãe do mundo inteirinho!!!

Tudo isso embrulhado em abraços carinhosos e muitos beijinhos...

Olhei bem nos olhinhos infantis que me fitavam confusos e impacientes, ávidos por minhas respostas e disse:

Até pouco não estava chorando filho, meus olhos vertiam saudade...

Agora estou chorando sim, mas é de felicidade!!! Amo-te demais meu filho!!!

“Meu filhinho pequenino quando sorrir de repente,

tem toda graça divina num pedacinho de gente!!!”

Inserida por LUCIENEMARINHO

Eu não me espanto quando as pessoas se cansam de mim. Até eu me canso às vezes.

Veias


Espanto de acordar
Nascimento machucado
Arrancado da ilusão
Veias encharcadas de vícios
O grito inteiro da pele
Arrepio riscado nas entranhas
A energia nervosa
Cacos, talhos
Garganta varada em tosses
Ranhuras, pontas
Lâmina do olhar perfurante
Sangue
Sangue
Sangue
Partes e sobras de toda realidade
Das mãos secas e do coração
Das mãos cheias e do coração

Inserida por landeira

Dizem da tecnologia,Mais não me espanto,Admiro a unica tecnologia que nos mantem vivos (semente)

Inserida por Dock

Foi no acalanto da noite, que tive um espanto, tando quanto, fiquei quieto no meu canto.

Inserida por joaovencedor