Escritor
Deus me ajude a ser tão crente como tão pecador. Sou escritor. Amo a vida e o mundo e não existe um mundo sem pecado. Livra-me da arte religiosa. Não me deixes cair nessa maldita tentação.
Amém!
Menino, Homem, Escritor
Assombrado pelo meu passado, lado a lado,
Lágrimas caem dos olhos, um coração aberto revelado.
Um menino dentro de um homem, simples assim,
A pressão do mundo, a maturidade precoce em mim.
Erros ecoam a cada dia, lembranças do que já se foi,
Cada momento perdido, cada escolha que não foi.
Esperam tanto de mim, uma responsabilidade pesada,
A criança querendo sair, a rebeldia calada.
Maturidade precoce, um pilar para todos ao redor,
Desmanchado, quebrado, cansado, um fardo de dor.
Mas quem liga, se não posso prover o suporte esperado?
A busca pela perfeição, um preço alto cobrado.
Neste poema ao vento, ao diário, me expresso,
Palavras sinceras, emoções que confesso.
A dor que sinto, tento transformar em arte,
Ser o maior escritor, com a alma a repartir em parte.
Meu orgulho pessoal, um trabalho profundo,
Real Pedro Henrique, no papel do mundo.
Peço desculpas a quem pude decepcionar,
Cada momento, palavra, foto a ecoar.
Ao futuro olho com esperança, um pilar melhor a ser,
Mesmo que a jornada seja difícil de entender.
Se um dia eu fraquejar, se não aguentar,
Muitos desmoronarão, um peso a carregar.
A poesia, minha voz, meu refúgio e clamor,
Expressão da alma, buscando o amor.
Assim, nesta jornada de dor e aprendizado,
Persistirei, autêntico, o caminho traçado.
Se o escritor tem algum papel, é o de incomodar.
" O que adianta um poeta sem amor, um pintor sem inspiração, um escritor sem caneta ou Cupido sem flecha?... "
O ESCRITOR
Posso ser homem
E até ser mulher
Ideias me consomem
Sou coisa qualquer
Posso ser astronauta
Alienígena, talvez
Um mero internauta
Africano, chinês
Posso voltar no tempo
Ou ir direto ao futuro
Até congelar o momento
Posso derramar ódio
Ou transbordar amor
Prazer, sou o escritor
Sempre há tempo para ler. Não confie em um escritor que não lê. É como comer comida preparada por um cozinheiro que não come.
Um escritor só escreve um único livro, embora esse livro apareça em muitos tomos, com títulos diversos.
Um texto de um escritor de uma minoria só é eficaz se conseguir tornar universal o ponto de vista minoritário.
Alma de escritor
- Autor: Paulo Cesar Silveira @realpaulosilveira
Quando escrevo eu busco crescer
Esqueço-me da morte
Aprendo a viver
Quando escrevo me torno capaz
Desenho a vida
Retorno a paz
Quando escrevo repenso o que fiz
Agradeço minha vida
Me torno feliz
Quando escrevo reforço a união
Alimento minha alma
Fortaleço um irmão
Quando escrevo busco uma sentença
Intensifico o amor
Aumento minhas crenças
Quando escrevo me torno invencível
Fortaleço meu próximo
De forma invisível
Quando escrevo retorno o viver
Aceito minha busca
Só quero crescer
Quando escrevo eu não tenho idade
Eu busco na paz
A verdadeira bondade
Quando escrevo eu busco virtudes
Fortaleço minha paz
E ganho saúde
Quando escrevo eu deixo herança
Eu não tenho pressa
E na paz liderança
Quando escrevo mentalizo virtudes
Alimento minha alma
Fortaleço atitudes
Quando escrevo estou sempre elevado
Agradeço minha vida
Digo a Deus, sempre obrigado
Quando escrevo sei o bem que fiz
Agradeço por ler
Continuo feliz
Quando escrevo agradeço a visão
Agradeço minha vida
O amor e o pão
Quando escrevo
elimino a dor
E, agradeço a Deus por ser escritor!
Sabe... um escritor chamado Thomas William que já morreu, ele disse que a ideia para um livro é como uma pequena fogueira em uma noite escura. E, um por um, os personagens vêm ficar em torno e aquecer suas mãos. E eu sempre achei que essa fosse a metáfora perfeita para explicar como funciona. Ficar juntos e aquecer as mãos.
Eles ficam em volta do fogo e, aos poucos, ele vai crescendo e você os vê de forma mais clara e ...Isto é um livro , a história
cresce.
Era só um risco
Que virou rabisco
Se transformou em riso
Na mão do Escritor.
Era só a escrita
Que virou poesia
Canção e melodia
Na mão do Trovador.
Era a Melodia
Afinada e bela
Doce e delicada
Que parecia flor
Era só uma flor
Que virou enfeite
Na mão de uma moça
Que virou Amor.
Era só o Amor
E tudo começou...
Contradições
Sou contraditório.
Às vezes acho que sou um escritor “bom”.
Quando releio o que escrevi e sinto algo real.
Como se as palavras fossem minhas cicatrizes com nome.
Outrora, vejo que sou apenas um iniciante.
Perdido entre ideias soltas,
com medo de nunca ter algo original pra dizer.
Me sinto vazio por dentro.
Como se tivessem me secado aos poucos,
sem que eu percebesse.
Mas transbordo nos meus textos quando ninguém tá olhando.
Textos de puro sentimento.
Intensos demais.
Quase vergonhosos.
Quase como se alguém estivesse me lendo por dentro.
É um excesso disfarçado de ausência,
uma sobrecarga emocional
camuflada de silêncio.
Duvido do meu valor.
Todos os dias.
Nos detalhes, nos silêncios, nas comparações que faço com os outros.
Mas luto pra tentar demonstrar.
Escrevo, continuo, me exponho.
Mesmo com medo de não ser suficiente.
Mesmo tremendo.
Porque cada palavra é
a prova viva de que eu ainda sinto algo.
E enquanto escrevo,
ainda resiste em mim uma parte que sobrevive.
Acredito que ninguém virá me ajudar.
Porque aprendi a não esperar.
Aprendi que ajuda demais decepciona.
Mas escrevo como quem espera ser encontrado.
Como quem joga garrafas no mar.
Esperando, secretamente, que alguém leia as entrelinhas.
Mesmo negando, ainda há em mim um farol aceso.
Me recuso a sonhar.
Como se sonhar fosse um luxo que não me pertence mais.
Como se já tivesse sonhado o suficiente por uma vida inteira.
Mas sonho todos os dias.
Com vidas que não vivi.
Com amores que só existem no papel.
Com finais felizes que nascem só na minha cabeça.
É a forma que encontrei de viver sem me iludir...
mas também de não desistir por completo.
Temo eu não ser mais eu.
Como se, aos poucos, partes de mim tivessem sido arrancadas.
Trocadas.
Desgastadas.
Como o navio de Teseu —
onde já não sei mais quais partes ainda me pertencem.
Mas tento me reconstruir todos os dias.
Com pedaços de ontem.
Com fragmentos de silêncio.
Com a coragem frágil de continuar escrevendo.
Porque escrever ainda é a única maneira que conheço
de tentar voltar pra casa.
Me enxergo em tudo que faço.
Mesmo que não percebam.
Mesmo que ninguém veja.
Mas precisei de uma segunda opinião
pra me ver nas contradições.
Doeu escrever tudo isso.
Mas sinto que essa dor faz parte
da “cura” que nunca virá.
Quem seria poeta sem inspiração?
Quem seria escritor sem a caneta?
O que acontece com o peixe sem a água?
Quem seria o homem sem a mulher!?
Quem és tu sem Deus!?
-Nada és tu sem Deus!
Escrever como uma metralhadora ambulante. Solitária e louca na sua própria solidão. Escritor precisa de solidão e não de um mundo frio; falso.
Quem disse que não sou escritor? Sou poeta e quem disse que o poeta também não é um escritor? Temos de refletir isso!
Se reserva aos pássaros o direito de voar, se reserva ao músico o direito de sonhar e ao escritor o direito de beber.
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