Escritor
Viver uma vida longinquamente em escravidão é morrer em vida e aliviar-se da vida após a morte, portanto, uma breve vida que se vive para si é uma forma de se viver em plena excelência.
Assuma o risco de me perder e busque refúgio na maior ilusão que lhe poderia acontecer em toda a sua vida.
O que levaria uma pessoa que se encontra no auge das condições físicas, mentais e financeiras desprenderem-se voluntariamente das maravilhas paisagísticas que Deus criou para nos encantar? Viva, viaje, vislumbre-se!
Na maioria das vezes em que uma pessoa esteve no fundo do poço se dava ao subestimar de tal maneira a profundidade do poço que não se importava previamente em conhecê-lo por inteiro.
* Não lhe reconheci ao passar por mim, eu mudei tanto que involuntariamente acabei trocando a palavra importar por evoluir.
Admiro as pessoas que ao deitarem, são capazes de reconhecerem os seus limites, tenho apreço por aquelas pessoas que sonham sem limites, porém vos digo, que me fascinam as pessoas que acordam todos os dias dispostas a superarem categoricamente seus próprios limites.
A verdade é como uma bebida forte ingerida de uma só vez. Para alguns proporciona a sensação de prazer, enquanto para outros, a amargura.
Transmutar as “maiores dores” alheias em conto, é homenagear quem as sofre. Só os chatos se incomodam de ter suas histórias roubadas pela literatura.
Escrever leva tempo. Além do tempo da escrita propriamente dita, há também o tempo de ociosidade, necessário para se compor uma pré-escrita mental, antes de vir bater as teclas.
Como resumir alguns anos de vida?
Com uma lágrima ou com um sorriso?
Como você resumiria sua vida?
Para resumir os anos de sua vida em poucas palavras, em um simples gesto ou com apenas um sorriso ou lágrima é necessário a operação básica da matemática: somar, subtrair, multiplicar e dividir.
Some as conquistas. Foram quantas vitórias?
Subtraia o medo. Quantas vezes sentiu medo de agir?
Divida as derrotas. De quantos momentos ruins você se levantou e se fortaleceu?
Multiplique a felicidade. Quantos momentos felizes você passou?
Assim, você poderá resumir sua vida em poucas palavras...
...___________ e verás que sempre foi um vencedor.
Apesar das circunstancias, você está vivo e tem a possibilidade de criar um novo mundo, uma nova história, um novo caminho.
As vitórias virão quando você vencer o medo de tentar e lutar.
A felicidade, as lágrimas e a dor será vivenciada em vários momentos entre o início e o fim da luta.
A derrota faz parte da vida de quem avança, de quem tenta, de quem tem objetivos e alvo.
Em síntese, Ao iniciar, depois de perder o medo de avançar, momentos de felicidade, dor e tristeza ocorrerá, mas nada impede de que você seja vitorioso no final.
Amor ou Capricho
Brinco de esconde, esconde.
por minhas própria vocação.
Tanto a perder seria? Não sei?
Machucar o coração?
Entregar o sentimentos?
Objetivo de vida?
Ver tudo desmoronar?
Não era aquilo , que queria?
Seria muito risco para correr?
Tanto de perder?
Tanto de se administra?
Seria mais fácil, nascer
numa tribo?
Sem nada a se cobrar.
Nada a perder.
Ao natural; onde a natureza,
ali me colocou?
São tantas idéias. Tanta construção.
Monumento de idéias.
Fluides de muitos.
Corpo em exposição.
Beijada. Feito bandeira do divino.
Segurada feito corrimão.
Objeto de afetos, projetados?
Seria amor. Ou não?
Resolvi não reclamar.
Inclui feito missão.
Missão; a ter que cumprir.
Mas: E meu coração?
Sobra para mim? Ou não?
Por medo? De falar.
Por medo de perder?
Sei que tudo vai passar?
Mas, mesmo assim?
Só penso em me esconder?
Seria isso o certo?
Politicamente correto?
Tanta indecisão.
Correr até o tempo passar?
A Vida me esquecer.
Afinal. Já aprendi, a me esquivar?
Dessa febre, que dizem amar?
Muitos reclamam. Muitos se saboreia.
Mas passa , o tempo, e estou sempre.
Sozinha na cama. Chorando em silencio.
Por medo de merecer. Medo de sofrer.
Medo de me conhecer.
Medo de errar. Medo de acertar.
Medo de me limitar.
Ao que a vida deu para mim.
De me ajustar. O que a vida deu para mim?
Ou medo de perder?
Fracassar em dor, sem fim.
Dessa forma. Pinto o rosto.
Insinuo. Faço de conta.
Fujo pelas pontas.
E não toco mais no assunto.
Esqueci o natural.
Acompanho a moda.
Venci na vida.
Provei para alguém no
passado. Que alguma coisa seria.
Mesmo que tivesse esquecido?
Coisa tão importante em minha vida.
A que desejei provar?
A que custo paguei?
Só desejava amar.
O que me tornei.
Até quando me enganar?
A suportar? Tanta exigência
que criei?
E quando alguém me vil como
realmente era?
Me escondi. E o jogo começou.
Não seria mais fácil, não rola.
Não sou, como você me imaginou?
Ou simplesmente? também dizer.
Me enganei. Você não foi o meu sonho.
Que meu coração desejou?
Ficou na insinuação. Simplesmente,
guardou. Na geladeira do destino.
Um pedaço de carne largou.
Mas essa carne.
Tinha seus sonhos também.
E guardar em silencio?
Também tinha sua limitação.
Então o passarinho vôo.
Cansado de construir seu ninho.
Que a passarinha, nunca pousou.
Não , não era indecisão.
Era medo de perder.
Sonho, que construirá para viver.
O sofre, já se acostumara.
E atribuía, a força superior.
Mais um engano.
A quem. A lampada apagou.
E o noivo passou, e não parou.
Não havia azeite na lampada.
Em mil, afazeres se distraiu.
Não ouviu seu coração,
Só opinião de mil.
E; assim se moldou.
A todos agradara.
Todos a admirara.
E esse caminho seguiu.
O natural, tornou-se.
Artificial.
E já não sabia quem era.
O poder? De tantas primaveras.
Levando suas folhagens ao vento.
Quem diria a verdade?
Era pura vaidade.
Coisa não natural.
Aprendera a esconder sentimentos.
E; esquecerá seu próprio tamanho.
Quem a aplaudira de baixo.
Nunca desconfiara.
Apenas queriam se alimentar,
daquela exposição.
E, depois , para casa voltar.
Retomar sua simplicidade.
E ter o direito de Amar.
No seu próprio tamanho.
Na forma verdadeira de ser.
Sem vestes no corpo.
Na alma. No falar.
Apenas se entregar,
na solidão a dois.
E pela Vida.Mil caricias trocar.
Quem era realmente feliz?
Quem se enganava?
Se por todo esse tempo?
Não acreditaste?
Não era para ser mesmo.
Teria muito a perder?
Ficara em seu próprio mundo.
Liberta. E libertada.
marcos fereS
Todos são suficientemente fortes para lidar com as dores dos outros. Pois, normalmente, ninguém leva das nossas feridas qualquer cicatriz. Raros são os que conseguem sentir as nossas angústias, os que as sentem fingem calados enquanto tentam tratar apenas das suas. Muitos, sequer, enxergam as nossas fraquezas, e quando as enxergam, muitas vezes, serão ainda pior por usá-las com deszelo. A maioria não escuta os nossos suplícios, mesmo quando a delicadeza nos força a discrição acanhada em desabafos para admiti-las. Quase ninguém enxuga os nossos maiores prantos internos, pois só são capazes de nos fitar pelo lado de fora, enquanto nos inundamos por dentro para deixar-lhes em sorrisos, o otimismo vital da vida que não recebemos dos seus olhares. Ainda assim, os mesmos cegos, surdos, mudos e omissos, enxergam os nossos menores deslizes, sem sequer ponderar o que poderia ter sido se acertássemos. (Marcus Deminco)
QUANDO EU percebi que NÃO me encaixava nos padrões de normalidade deste MUNDO,
compreendi que era justamente,
para ajudar a criar um novo MUNDO
que EU estava aqui.
Tinha um medo terrível de últimas páginas, últimas linhas, últimas palavras. Preferia deixar o peito aberto e sentir a tinta rasgando suas folhas e costurando outras. No final, havia sempre algo inacabado, aberto a múltiplas possibilidades. Um eterno ciclo de aprendizados. E as histórias, elas nunca o deixavam sozinho
Nunca na história houve um momento em que a repreensão melhorou o convívio social. Educação sim, apesar de ser um meio moroso pra ver o resultado, pelo menos tem efeito positivo.
Escrever não é assim simples... Mas podemos fazer isso transparecer como o sorriso difícil no rosto de um dançarino esforçado...
No que tange atitudes decisivas, creio que a maioria das pessoas tenha mais preguiça e falta de urgência do que o medo propriamente dito de agir e mudar. Veja bem, deixando raríssimas exceções de lado, numa extrema urgência envolvendo tudo de mais importante na vida - incluindo a própria vida, haveríamos de economizar esforços para não colocarmos tudo a perder? Ao meu ver, não. E digo mais, num caso de urgência, surpreenderíamos com tamanha força que encontraríamos em nós, que sempre esteve adormecida. Força com pouco medo; coragem e força livre do restinho de medo disfarçado de preguiça.
— Icaro Fonseca
