Escritor

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"Elogios são facas de dois gumes"

“O verdadeiro poder está em reconstruir e não em destruir”

“O maior desafio sempre será existir sem destruir”

O cheiro do café constrói personagens.

O que dizer das suas
palavras se eu posso ouvir
além do seu som.

Prezada Lívia, venho por meio deste
Enfado, dizer-lhe o quão frutífero
Tem sido, nosso vínculo antiquado.

O meu coração enjoou das suas mentiras.

Leve a sério, minha querida,
Imperatriz entre as orquídeas,
Duas passagens pras Antilhas,
Só de ida. Nossa ida.

Corresponderei a qualquer gesto.
Ao piscar os cílios tu me resgata.
Farei campana, armarei protesto,
Escalando seu quarto, encenando a serenata.

Ninfa feroz, conquista final,
Evocou a essência,
Esculpindo as entranhas.

⁠Obrigado ao constrangimento,
Sou grato pelas humilhações;
A difícil fase, face ao descontentamento,
Cria e resolve as perseguições.
E criará...

⁠Sendo um bom colecionador,
Daquilo que me desfavorece,
Não promovo a preocupação,
Ela ocupa a posição que merece.

⁠Eras de tradição se afunilaram entre as unhas,
Acusaram mulheres sábias de reles feitiçaria,
A idade era média, mas agiam como múmias,
O populacho era adestrado pra fazer o que o rei queria.

⁠O arrebalde devia pra ele,
Estreou temas chocantes,
Estreitou seus laços na máfia,
Foi amante das boas amantes.

⁠Antes Solo do que Mal Interpretado

Inação é o sentimento que move nossos atos trágicos para conosco.

Minamos a possibilidade de evolução em nós mesmos. Nossa capacidade não deve ser mensurável, mas é.

Brindamos o despotismo sem nos dar conta, ao passo que bradamos nossa individualidade parcialmente residual. Viva o altruísmo pessoal !

Indivíduos tão livres quanto uma formiga encurralada por um copo. E ficamos indignados por esta situação.

Eu quero ter liberdade, mas para isso tenho que ter um salário, mas para tê-lo, preciso de um emprego, que para conseguir necessito de estudo, e só estudo se tiver tempo, que só é cultivado se eu tiver dinheiro para me manter no ócio criativo e enfim conquistar a liberdade temporal, mental, financeira, na qual possa exercer minha autonomia vital.

Besteiras, bobagens, ressaca intelectual. Então posso me governar, mas percebo que a inquietude de meu corpo é viral, foi contraída de outros e para outros será transmitida, "transmentida" por muitos a fim de maquiá-la.

Nós somos "Bugs", insetos parasitados (paracitados) batendo a cara na luz e ainda assim sem enxergá-la com clareza, sendo atraídos instintivamente, uma luz que não ilumina, mas cega.
Desorienta todo aquele que a ela persegue.

Preferível é a escuridão, não deixa sombra para dúvidas, simplesmente é a falta da luz, tudo fica calmo, quieto, porém imprevisível. Sem saber quando colidirá sua canela com uma mesa de centro no meio da sala. Parece que esta, tão pouco, é uma boa alternativa.

Que bela época vivemos, rodeada de respostas formuladas conceitualmente. Tudo tem uma explicação, menos aquilo que realmente importa, mas nem sabemos o que é que realmente importa; o que faz a diferença é a insistência da igualdade.

O que sei é que um Teórico não pratica o que diz, e um Prático não teoriza nada. Ambos são incompletos, por isso se completam ? Não. Quanta “#&*%@!” nós falamos; conotações sem nenhuma denotação é nisso que acredito.

Não se limite a acertar, erre, os erros ampliam nossa percepção de mundo.

Peque e veja que o arrependimento amarga e o perdão purifica.

Não fuja da solidão, em algumas circunstâncias, ela é a chave para seu cadeado. E mentalize: Antes solo do que mal interpretado.

⁠PARADOXOS DO MUNDO PÓS-MODERNO 1
Os miseráveis querem parecer ricos;
Os insignificantes – inesquecíveis, mitos;
Os derrotados querem parecer vencedores;
Os maléficos – benfeitores;
As ilusões – verdadeiros amores...

⁠Trampando em lanchonete,
Tramando contra o tédio,
Trafegando na internet,
Traficando seu assédio.

⁠Perambulava sonâmbula
Ao redor do quintal,
Anulando seu sono,
Insinuando abandono.

⁠Sonolento não dormia,
Expelia amônia.
Dura resenha de um
Sonâmbulo com insônia.

⁠O Imperador Pirou
(A vulnerabilidade do invulnerável)

Em um Império remoto,
Longe de qualquer progresso,
Imperava um Imperador,
Temido por seus excessos.

Seus domínios extensos,
Das pastagens à cordilheira,
Não serviram de aperitivo,
Ao cruzar com a borralheira.

O ilustre se cativou
Com aquele avental,
Sua política interna
Virou extrema liberal,

Ao contemplar a lavadeira
Numa tarefa eventual.
Uau.

Deu as costas à realeza
E o galanteio virou papo,
Seria ele e sua duquesa
A Imperatriz do Farrapo.

Nos registros do reinado
Anotava-se um prefácio,
A paixão de um sangue azul
Pela empregada do palácio.

O Imperador Pirou,
Se fez de camponês,
Um barril de rum bebeu,
Rasgou seu manto em três,

Se proclamou plebeu,
Deixou de ser burguês,
Não pensou no que perdeu,
Só pensou no que não fez.

Jamais se arrependeu
E no final era uma vez...