Escrever
volto a escrever,volto a pensar,volto a viver,volto a morte,morrer.
no sinônimo perfeito me retiro do verbo,realço o sabor do gosto da solidão.
o tempo é tudo o tudo passou,versos e rimas é o que si restou.
idéias secretas,não mentem a sois,tormenta o espírito no ato levar.
na verdade a verdade são todas mentira da verdadeira verdade.
me anulo, antes tudo dos olhos, avante,diante dos olhos,bárbaro admiro não vive por fim,
restam tropeço para o fim.
agora dizendo, noite é fria,sono desvairado pensando,as vezes no sono as vezes eterno.
"RELER-TE"
Quero escrever letras engarrafadas
Fazer um poema no teu corpo
Com a ponta dos meus dedos
Seres sempre o meu poema predileto
Onde eu gosto de ler-te e reler-te
Em cada verso que faço
Afinal moras na margem esquerda do meu peito
Onde permaneces inteiro
No final se recortares em pedaços
Cada palavra que escrevo
Irás encontrar o teu nome
Escondido em cada letra do meu poema
Porque é assim que o teu corpo escreve no meu
O significado das palavras
Páginas escritas para sempre
Onde posso folhear os teus livros de letras minhas
Escrever um poema no teu corpo
Sem ser uma tatuagem permanente!
“Escrever era tão mágico quanto um pianista sentado diante do seu instrumento musical. Assim como ele, eu também escorregava as mãos sobre o teclado. Tentava com persistência e coragem encontrar o ponto de começo ou, ao menos, a ponta do fio que desenrolava todo o resto. A mim me encantava que a primeira nota do soneto fosse a primeira consoante do teu nome, eu queria escutar tua voz em cada estrofe, o ritmo do teu coração a cada palavra. Sem sucesso. Então eu decidi redigir mil sinfonias de poemas que não fizessem do tempo um inimigo que te apagasse dos meus sonhos. E era assim, na agilidade de um pianista, que eu bombardeava o papel com palavras que gritavam as tuas manias, as mesmas palavras, as mesmas metáforas, para fixar um pouco de ti em mim. Eu queria te escutar até nos vácuos sem som, nas frases tortas. Eu queria um concerto de trás pra frente até aquele dia em que te conheci. E nos meus intervalos inertes, descobria um pouco da tua ausência pesando sobre minhas pálpebras e a ardência na garganta pelas palavras nunca proferidas. Você saiu da minha vida e foi como se eu esquecesse o meu próprio nome. Havia memorizado os hábitos repetitivos de um clandestino para assim te encontrar neles. Coloria de vermelho o cenário do desalento. Usava a poesia de caminho mais curto até o afeto das palavras, o problema é que elas queimavam e não me aqueciam. A tristeza passa. Às vezes, a gente até passeia com ela. A tristeza consegue ser boa companhia se juntar boa música, boa memória e um vinho tinto. Eu precisava de todo esse meu drama só para não te esquecer de vez, entende? Suas palavras me atingiram em cheio como se fosse um trem descarrilando e talvez eu peque pela ingenuidade da dúvida ao dizer que você me fez mal sem querer o meu mal. Eu deixei as unhas compridas, apenas para deixar uma lembrança minha no contorno das tuas costas. Você feriu o meu coração, marcou teus passos como se controlasse minha arritmia. Não venha me dizer que não foi intencional, gritava o meu nome no escuro como se quisesse me arrastar junto para aquele abismo de pouca fé. Talvez eu te ame como as milhões de vezes que eu nunca disse por não saber exatamente a hora de me desarmar. Porque, na verdade, eu não sei onde você termina pra eu começar no controle das minhas ações. Então. Permita que o destino me borde nas palmas das tuas mãos. Dispa-me com os olhos, silencia-me com a boca. Lágrimas não cabem nesse nosso dueto de uma nota só. Desabotoa os versos, os equívocos, a camada fina de tecido que separa o toque dos nossos corações. Some comigo ou some de mim.
O tempo sussurrou no teu ouvido: “Menino, você tem a si”, e tu nunca mais voltaste.
E eu parei de escutar, mas ainda sinto a melodia do teu riso.
♦ Escolheríamos as estrelas mais brilhantes do céu e caminharíamos sobre elas.
Quero sair para conhecer o mundo, conhecer novos lugares e culturas diferentes. Eu quero escrever um livro sobre a minha história. Ou talvez uma em que sou a mocinha e que o príncipe encantado vira um sapo no meio da história e, no final, eu me apaixone pelo vilão. Afinal, príncipes não existem mesmo.
Quero mudar meu cabelo, o meu estilo, quem sabe. Cortar e fazer mechas coloridas que realçassem meu tom de pele branca. Quero vencer os meus medos, por mais estranhos e minúsculos que eles sejam, podendo fazer tudo aquilo que eu não imaginaria que conseguisse.
Nós, escritores, precisamos curtir mais o silêncio que faz logo quando terminamos de escrever algo lindo. Fechar os olhos e sorrir. O silêncio é testemunha de um crime lírico.
Andava sumido, havia parado de escrever e postar pensamentos, mas hoje retornarei a esta atividade.
23 de outubro de 2013.
Tentei fazer muitas coisas,
mas descobri que escrever
e falar de amor,
da outro sentido na minha vida...
Inspiração.
É difícil escrever sem sentir inspiração, a vontade de estar morta e a súbita tristeza que sempre ecoam em minha alma.
Decidi por diversas vezes que não me deixaria afetar tanto pelo excesso de tristeza, quanto pela falta dela. Difícil decisão.
Como posso escrever todos os sentimentos mais obscuros que eu poderia sentir, sem ao menos estar triste ou arrependida?
Não sei aonde mais devo procurar a maldita inspiração para escrever essas palavras que tanto conturbam minha mente e machucam meu coração.
Nada permanece constante, tudo está diferente.
Escreverei sobre o que? Amor? Felicidade? Amizade?
Não! Esta não seria eu.
As pessoas reclamam de se sentirem magoadas e com raiva, mas diante de toda essa mágoa a inspiração se esconde. Não há dom melhor que a superação que vem constante com esta inspiração.
Quero estar presa em algo bom, que me faça sentir viva e que ao mesmo tempo me faça pensar na probabilidade de morte. Estranho e real.
Nem todos conseguem escrever... Acham que muitas vezes se deve apenas rimar e acabam criando um conteúdo vazio e tão pouco profundo, tão menos que obscuro.
Alma, sangue, coração, mente e lembranças, é disso que um texto precisa para se tornar algo profundo.
Gostaria de saber onde se esconde minha inspiração. Atrás de qual pessoa ou decepção?
Sei que ela não foi embora, apenas te dei um tempo, te soltei por uns dias, mas já quero de volta.
Maldita parte de mim. Inspiração é uma droga.
Desde pequena eu amo escrever à noite, nessa hora entro em contato com muitas emoções que no decorrer do dia não pude me dar ao luxo de aprofundar, vasculhar... A tristeza é uma delas. À noite, com o seu silêncio quase perturbador, posso ouvi-la melhor. É como se a tristeza pudesse me acariciar com mais intimidade, sem pudores. Refiro-me aqui não a tristeza vulgar das coisas que nos perturbam, dos problemas cotidianos, mas da tristeza criativa. Aquela que sussurra a inspiração quase gemida aos ouvidos, a tristeza criativa dos poetas. Parece insano gostar dela enquanto tantos a repudiam, mas o fato é que de alguma forma ela me invade com as suas inspirações. Em momentos assim posso sentir saudades do que perdi e daquilo que nunca tive, mas que em meus sonhos foram verdades vividas... Posso sentir, quase tocar a tristeza romântica que me inebria com promessas vãs... Uma tristeza amável, amiga, que me permite entender melhor a dor do mundo, a solidão das pessoas e a ouvir os sons da Terra que se move sob meus pés. É uma tristeza que só à noite me permite abraçar e entender. Coisa de maluco? Provavelmente, mas como criar sem um toque de insanidade? Como reinventar sem quebrar o convencional? Em uma sociedade que idolatra uma alegria forçada em outdoors, porque não brindar a tristeza em forma de poesia? Por que negar um sentimento que também nos ensina a sermos melhores, menos soberbos e mais intimistas? Um brinde à noite! Um brinde ao seu silêncio! Um brinde a tudo aquilo que aprendemos entre os nossos risos e as nossas tristezas, a tudo que nos constrói!
- Lígia Guerra -
De olhos fechados
Titubeando entre ilusões
Devo olhar para o passado
Ou escrever um futuro melhor?...
By Tais Martins
Deus me abençoou e me deu um dom
Pra essa menina linda, eu vou escrever um som
Meu coração que aqui bate é dela
Ela continua linda, ela continua bela
Eu perguntei "tá tudo bem?"
Ela sorriu, disse que sim
Tá tudo bom pra ela
Então tá tudo bom pra mim
Esqueça tudo e me beije
Como há muito tempo eu sonho
Me dê você de presente
Faça dessa noite um sonho
LIBERDADE
“Hoje decidi abrir as correntes do passado que me aprisionavam. Decidi escrever uma nova história, quero desfrutar da leveza que a vida oferece a cada amanhecer. Reconheci que viver do passado é perda de tempo, tira nossa visão de infinitas e maravilhosas possibilidades que despontam a cada dia... Hoje decidi mudar... não mais viverei de recordações tristes, vou viver de fortes emoções. Deixar o coração vibrar, sorrir e amar...
Gil Camargos
Mente Vazia
Não sei oque escrever
Nem mas oque ver
Lembranças me carregam
Em uma só sintonia
Com Talvez Alegria
ou então, uma solidão
Um Choro, um sussurro
Porque alguma coisa me abriga
E bate em minha porta
Esse Tal de Sentimento Bom
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