Escola Poema de Rubem Alves

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Baseado no poema 10 coisas que odeio em você.

Odeio o modo como fala comigo e como mexe em seus cabelos.
Odeio quando finge que está com raiva só pra me ouvir a te chamar.
Odeio o modo que me olha e odeio mais ainda quando vou dizer algo e o brilho dos teus olhos vem me calar.
Odeio quando me deixa sem graça e como consegue ler minha mente.
Eu odeio tanto isso em vc que até me sinto doente.
Eu odeio...
Eu odeio quando diz que meu sorriso é lindo e quando me chama de anjo.
Odeio o modo que toca o meu rosto e as suas brincadeiras quando falo sério.
Odeio mais ainda quando me pede pra não ir embora.
Eu odeio pois vc sabe que eu não resisto.
Eu odeio como está sempre certo.
E odeio quando vc começa a falar e não termina.
Odeio pois fico sem saber o que pensar.
Odeio pois vc nunca disse te amo,mas nunca disse que não.
Odeio o modo que sorri.
É fascinante,eu fico sem rumo.
Eu odeio quando me faz rir muito mas mais quando me tira do sério.
Eu odeio quando não está por perto e o fato de não me ligar.
Eu odeio pensar em vc o dia todo e não te encontrar.
Eu odeio quando vc diz que eu não resisto a vc.
Eu odeio quando não me deixa chorar.
Odeio quando me dá a razão e mais ainda quando me diz que não.
Eu odeio essa sua cara lavada me pedindo perdão.
Odeio quando diz que estava com saudades e odeio quando não vem me abraçar.
Eu odeio te dar as mãos e ter que soltar.
Eu odeio como sabe meus passos e o caminho que vou seguir.
Eu odeio não poder te ver todos os dias e te querer cada vez mais perto de mim.
Mas eu odeio principalmente,não consiguir te odiar.
Nem um pouco,
Nem mesmo um instante,
Nem mesmo por um segundo,
Nem mesmo só por te odiar.
Eu odeio não conseguir sem vc ficar e odeio mais ainda só saber te amar.

AS ONDA
(poema do projeto Noronha – Imagem e Poesia)

Ondas que parecem abraços
Calorosos, afetuosos, apertados...
Em verdade
As ondas de Noronha
Não são ondas, são abraços...
Que lavam a alma
De homens, arraias e barcos...

Poema para amor a distância

Ah, quem me dera ter asas, como um passarinho para voar, ruma teu destino e mostras todo meu amor e carinho de um modo que te eleve aos céus de prazer sem limites...

Poema de um Amor Divinizante

Somos um, embora dois.
Assim como a flor e o perfume são, em essência, eles mesmos, a mesma coisa.
Numa única essência cristalina nos fundimos e me sinto sem forma, indefinidamente vivendo o Abstrato que traz em si o Substrato... do Imperecível, do Imortal, do Eterno, do Absoluto.
A divindade desse Amor que nos une também é sem forma, tal como Deus.
Assim, me sinto vivendo em Deus, sendo Deus, amando Deus.
Deus em mim é Deus em você!
Somos Deuses!
Eu O encontrei em você!
Que delícia!
Eu encontrei você!

Eu não definitivamente nesse mundo existo sem você!!

Existe um poema do Vinicius de Moraes que diz que o oceano só é belo com o luar, que a canção só tem razão quando cantada, que as nuvens só acontecem se chover, que viver sem ter um amor não é viver...
Também existe outro texto que desconheço o autor que diz assim como um surfista sem mar sou eu assim sem te amar, como criança sem brincar, tesoura sem cortar sou eu assim longe do seu olhar, como humanidade sem calor sou eu assim longe do seu amor...
Os dois textos são lindos, porém nenhum deles consegue detalhar sua importância na minha vida...
Eu te entreguei meu coração de forma voluntária e tenho que dizer que quando estou com você esqueço de tudo e enlouqueço de prazer..
Longe de você conto os minutos para o ver mais uma vez... E assim como as ondas pertencem ao mar eu te pertenço!! Meus pensamentos são seus, sentir o teu amor me ilumina, me completa, me fascina!!
Sei que nossa relação é composta por bons e maus momentos, mas o amor é assim, um dia nos alegra no outro nos magoa, o importante é que estamos aqui apaixonados um pelo outro e a cada dia descubro que o amo cada vez mais se isso for possivel, meus sentimentos são fortes e o principal é saber que este sentimento é recíproco, pertence a nos dois...
Sou completamente realizada ao seu lado, e te amo do jeitinho que é!!
Foi este homem que conquistou e roubou meu coração...
Meu amor por você vai além das descrições...
Quero te ofertar um amor sem igual, quero fazer com que se esqueça do mundo nos meus braços...
Amo-te ao extremo e sei que posso fazer de você um homem realizado, quero fazer morada nos seus pensamentos assim como faz nos meus...
Encontrá-lo foi à melhor coisa que poderia ter acontecido...
Amo-te...

Escrevi poema de rima e beleza
Diga a ela que sirva a mesa, seu sonho de amor
Recoloquei tinta na minha aquarela
A mais bela pintura, você traduzida em cor

Mulher Poema

Poeta não faça de mim
sua musa inspiradora,
pois irá perder-se em
meus mistérios...
nem tente descobrir
a essência que carrego.

Poema de um amor eterno

Quando eu não existir,
Busque uma praia solitária
Estarei no vento que vem do mar

Quando eu não mais existir
Ouve nas solidões de tuas noites
Melodia triste e profunda
Estarei na música

Quando eu não mais existir
Procure na casa do crepúsculo
Nas tardes vestidas em véus
Serei a brisa que te beija a boca

Estarei no perfume das flores
Que tuas mãos tocarem
Nas estrelas que teus olhos buscam
Serei o frio do luar que te afaga

Quando eu não mais existir
Irá sentir-me nas noites de felicidade
Serei o sorriso a ternura o teu pranto.

Deixarei nas lágrimas de teus olhos,
Artificiais lembranças da noite
Em que me entreguei a seu coração
No gostoso fruto proibido
Estarei nos beijos que te derem

Quando eu já não existir
Existirá o meu amor ardente nas estrelas
Suspirando na serragem da madrugada

Quando eu não mais existir
Haverá um barco
Onde verás o semelhante sorriso
E a pequena boca dizer
Eu te amo
Quando eu já não existir
Procure-me dentro de si mesmo
Nas tuas lembranças
E então saberás que sempre fui
E sempre serei teu...

Faz de tua vida mesquinha um poema.
E viverás no coração dos jovens e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.

Cora Coralina
DENÓFRIO, Darcy França. Melhores Poemas. São Paulo: Global Editora, 2008.

Nota: Trecho do poema Aninha e suas Pedras.

...Mais

"O que aprendi chorando, sorriso nenhum ensina".

O título desse poema citado por minha pessoa é do poeta cearense de Alto Santo, Bráulio Bessa, e retrata muito bem o que muitos de nós vivenciamos e quem sabe, teremos a vivenciar.

Chorar serve como uma certeza de que esse sentimento nunca foi desonra para ninguém. Chorar faz uma limpeza na alma, alivia o peso das cargas negativas, ou simplesmente recarrega a bateria do nossos corações as vezes cansados ou desiludidos. Chorar faz parte do nascer e do morrer. Choramos quando criança, na adolescência, na fase adulta ou na velhice quando muitos acreditam que "velho" nem para chorar serve. Choramos porque vivemos, amamos, sofremos ou porque simplesmente choramos... Nunca peça para alguém engolir o choro, pois chorar não mata e na maioria das vezes até evita algo pior. Engolir o choro é um atentado contra o próprio corpo que precisa desse choro para externar a pressão seja de qual for o sentimento.

Ninguém é perfeito, vivemos de erros e aprendizados.
Na escola da vida, já fui reprovado várias vezes.
Deus, obrigado por me ensinar e não desistir de mim.

Choro!

Sem ninguém perceber
Pois é choro da alma
Que ninguém pode ver

Choro!

Por não estar com você
Por sofro por ti
Sem ninguém perceber

Choro!

Não por você
Mas por aquilo que sinto
Sem você perceber

Choro!

Não por causa de dor
Mas choro por algo
Que alguns chamam de amor...

Poetas e poesias
Quero ouvir Vinicius,
Sentir Castro Alves,
Pensar, Augusto dos Anjos e Tomé Varela,
Quero ver Camões, Márcio Catunda,
Ver pensamento ouvir sentimentos.
Poetas anônimos, poetas sem pseudônimos,
Quero ver o coração e a razão.
Eloquente indecente.
Quero ouvir, quero sentir.
Poetas consagrados, poetas desolados.
Quero ouvir seu coração.
Onde está a literatura?
Fernando Pessoa, Francisco Carvalho.
Onde esta o cordel?
Poetas desolados por falta de poetas.
Anônimos e sem pseudônimos.
Falta poesia para a falta de poeta.

Rubens Alves dizia que nao haveria borboletas se a vida
nao passasse por grandes metaformoses. Assim somos nos,
euqaunto nao passarmos por grandes mudanças e nao estivermos abertos para essas mudanças, a nossa vida sera sempre a mesma coisa - monotona e sem sentido. Temos que abandonar
o medo, o velho e romper com o mundo da escuridao, ousando e nos proporcionando essa longa metaformose. (Priscilla Rodighiero)

Consulte sempre um advogado. Você tem direitos.
Consulte sempre um psicanalista. Você tem avessos...

As amoras

O meu país sabe às amoras bravas
no verão.
Ninguém ignora que não é grande,
nem inteligente, nem elegante o meu país,
mas tem esta voz doce
de quem acorda cedo para cantar nas silvas.
Raramente falei do meu país, talvez
nem goste dele, mas quando um amigo
me traz amoras bravas
os seus muros parecem-me brancos,
reparo que também no meu país o céu é azul.

Eugénio de Andrade
O Outro Nome da Terra

Telha de vidro

Quando a moça da cidade chegou
veio morar na fazenda,
na casa velha...
Tão velha!
Quem fez aquela casa foi o bisavô...
Deram-lhe para dormir a camarinha,
uma alcova sem luzes, tão escura!
mergulhada na tristura
de sua treva e de sua única portinha...

A moça não disse nada,
mas mandou buscar na cidade
uma telha de vidro...
Queria que ficasse iluminada
sua camarinha sem claridade...

Agora,
o quarto onde ela mora
é o quarto mais alegre da fazenda,
tão claro que, ao meio dia, aparece uma
renda de arabesco de sol nos ladrilhos
vermelhos,
que - coitados - tão velhos
só hoje é que conhecem a luz doa dia...
A luz branca e fria
também se mete às vezes pelo clarão
da telha milagrosa...
Ou alguma estrela audaciosa
careteia
no espelho onde a moça se penteia.

Que linda camarinha! Era tão feia!
- Você me disse um dia
que sua vida era toda escuridão
cinzenta,
fria,
sem um luar, sem um clarão...
Por que você na experimenta?
A moça foi tão vem sucedida...
Ponha uma telha de vidro em sua vida!

Mors Amor

Esse negro corcel, cujas passadas
Escuto em sonhos, quando a sombra desce,
E, passando a galope, me aparece
Da noite nas fantásticas estradas,

Donde vem ele? Que regiões sagradas
E terríveis cruzou, que assim parece
Tenebroso e sublime, e lhe estremece
Não sei que horror nas crinas agitadas?

Um cavaleiro de expressão potente,
Formidável, mas plácido, no porte,
Vestido de armadura reluzente,

Cavalga a fera estranha sem temor:
E o corcel negro diz: "Eu sou a morte!"
Responde o cavaleiro: "Eu sou o Amor!"

Contemplação

Sonho de olhos abertos, caminhando
Não entre as formas já e as aparências,
Mas vendo a face imóvel das essências,
Entre ideias e espíritos pairando...

Que é o Mundo ante mim? fumo ondeando,
Visões sem ser, fragmentos de existências...
Uma névoa de enganos e impotências
Sobre vácuo insondável rastejando...

E dentre a névoa e a sombra universais
Só me chega um murmúrio, feito de ais...
É a queixa, o profundíssimo gemido

Das coisas, que procuram cegamente
Na sua noite e dolorosamente
Outra luz, outro fim só pressentindo...

Sonho Oriental

Sonho-me ás vezes rei, n'alguma ilha,
Muito longe, nos mares do Oriente,
Onde a noite é balsamica e fulgente
E a lua cheia sobre as aguas brilha...

O aroma da magnolia e da baunilha
Paira no ar diaphano e dormente...
Lambe a orla dos bosques, vagamente,
O mar com finas ondas de escumilha...

E emquanto eu na varanda de marfim
Me encosto, absorto n'um scismar sem fim,
Tu, meu amor, divagas ao luar,

Do profundo jardim pelas clareiras,
Ou descanças debaixo das palmeiras,
Tendo aos pés um leão familiar.

Antero de Quental
Os Sonetos Completos de Antero de Quental

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