Escola Poema de Rubem Alves

Cerca de 117039 frases e pensamentos: Escola Poema de Rubem Alves

Sinto falta da época,
Que andar na rua, era sossego.
Que brincar, era com brinquedo.
E amar, era momento (eterno)

Sinto falta
Das conversas, as risadas sem medo.
Das piadas sem preconceitos.
Do caminhar de qualquer jeito

Sinto falta
De cantar sem entender
De pular sem perceber
De amar sem corresponder

Sinto falta
De um mundo imperfeito
Mas que no fundo, todos tinham respeito
E não viviam com medo de viver

Essa história é de um tempo
Em que a tecnologia não havia
Corrompido vida.
Pois hoje se corrompe até
mesmo o feto antes de nascer.

Inserida por Poema-as-Bruxas

A VERDADE NUA E CRUA

Corri, me escondi
Sonhei, ainda estou aqui!

Andando em círculos
Em uma rua escura
Rostos estranhos
Sorrisos maliciosos.
Procuro uma saída,
Não encontro.

Portas que se abrem
Que não chegam a lugar algum
Escadas longas,
Pessoas que ferem sem tocar.

Desespero, loucura
Um lapso de verdade
E o tumulto se acumula.
Novos rostos
Pessoas desconhecidas

Ninguém me vê
Ninguém me sente.

A verdade é nua e crua
Um corpo aparece.
E uma vida é destruída.

Inserida por Poema-as-Bruxas

Mesmo diante das transformações
A vida em si, não muda.
Pode-se dizer que com a idade
Os pensamentos mudam
Que a maturidade, nos tornam diferentes
Mentira, a maturidade só nos tornam
Silenciosos, em alguns casos, falantes.
Nada muda ao acaso... Dentro de nós seremos sempre
Os mesmo.

Inserida por Poema-as-Bruxas

Procuro palavras, rabisco frases inacabadas.
Vasculho sentimentos meus nesta confusão que encontro dentro do meu coração.
Tento falar para o mundo mas sons vindos da alma não conseguem romper a barreira do espanto.
Esse e o instante que me devolvo a você.
Que me envolvo em sua luz e que passo a ser o brilho que vem de você.
Esse é o momento da voz que emudece, do corpo que para, das mãos que se quedam.
E chegada a hora da celebração da alma.
E é assim que meus olhos percebem na quase escuridão desse dia que amanhece, uma pequenina estrela, por pouco não mais que um pontinho brilhante, balançando solto no espaco.
E vai clareando meu corpo.
De azul e rosa colore meus sonhos.
E de dourado tinge meu caminho como um sol na preguiça do amanhecer.
E as frases perdidas se encontram na porta do coração, sentimentos confusos se ajeitam dentro da alma.
As mãos, inda ha pouco paradas, tremulam suavemente. O corpo, como um sopro, se curva a esse instante tão belo, tão raro.
E a voz, por tanto tempo calada, timidamente ensaia uma canção de ninar.

Inserida por yamica

O POEMA PERFEITO

Escrever o poema perfeito,
Aah... Quem me dera...
Mas, para mim, os versos perfeitos não seriam os que caíssem na boca do povo,
Mas sim aquele que fosse recitado por ela,
Aah... Quem me dera,
Após recitá-lo, minha boca indo de encontro a dela.
Aah... Quem me dera...
Para mim, esse seria o verso bem feito,
O estrofe magistral, o poema perfeito.

Inserida por SoulPoema

⁠⁠É um ardor.
Sinto-o em todo o corpo
Como algo que queima
Tão devagar que não faz chama.

É uma dor constante
Uma dor oculta
Envergonhada
Com medo de se manifestar.

Não tento pô-la em palavras
Para ouvidos mudos.

Guardo-a para mim
Até a solidão voltar
Até nada restar para além do silêncio

Aí, expresso-a pelos meus olhos abaixo.
Escorre com sabor a mar
Tão inocente...

O ardor deixa de o ser.
Torna-se incêndio.
Espalha-se pelo corpo,
Que passa a ser nada mais que combustível.

Talvez um dia lhe ponha um fim.
Talvez um dia acabe.
Talvez um dia apague.
Talvez.

Inserida por Maria_F

⁠O fundo do mar
Despertar interesse
Qual seria esse?

Quando se está perdendo o ar
Tudo instiga
Mas no mar! Como seria?

Cores vivas, água é vida
E lá no fundo, bem no fundo
Existe vida?

Inserida por Poema-as-Bruxas

⁠Um dia te falei
Aonde me encontrar

Indiquei o caminho
E todas as jogadas

As páginas de um livro
O filme que me tocava

Mas foi a música que disse
Tudo ... mas você não ouviu nada.

Inserida por Poema-as-Bruxas

⁠Quando foi que eu deixei de ser criança
Lembro de quando pequena
Subia na árvore e os galhos eram como trapézio.
Não tinha medo, nem mesmo tontura
Só a diversão de estar ali pendurada.

Depois com o tempo
As árvores viraram meu refúgio
Lá eu ficava, ninguém me via
E assim acredito acabei crescendo
E com o tempo deixei de subir nelas

Hoje sinto falta delas. De sua altura
Mas com a idade é falta de jeito
Já não sei mais subir em uma árvore

O tempo passa , as coisas mudam
Não diga que não se esquece, esquece sim
Com o tempo perdemos o jeito.
Perdemos nossa desenvoltura
E acabamos por ficar adultos
E esquecendo de como é ser criança.

Feliz aquele que mesmo com o tempo
Jamais perdeu sua infância.

Inserida por Poema-as-Bruxas

⁠Um dia você vai dizer que me ama
Mas quando este dia chegar
Eu vou estar dizendo adeus a este mundo.

Será meu último adeus
Minha última alegria
Minha despedida

Inserida por Poema-as-Bruxas

O Gondoleiro do Amor

Barcalora

Dama Negra

Teus olhos são negros, negros,
Como as noites sem luar...
São ardentes, são profundos,
Como o negrume do mar;

Sobre o barco dos amores,
Da vida boiando à flor,
Douram teus olhos a fronte
Do Gondoleiro do amor.

Tua voz é cavatina
Dos palácios de Sorrento,
Quando a praia beija a vaga,
Quando a vaga beija o vento.

E como em noites de Itália
Ama um canto o pescador,
Bebe a harmonia em teus cantos
O Gondoleiro do amor.

Teu sorriso é uma aurora
Que o horizonte enrubesceu,
— Rosa aberta com o biquinho
Das aves rubras do céu;

Nas tempestades da vida
Das rajadas no furor,
Foi-se a noite, tem auroras
O Gondoleiro do amor.

Teu seio é vaga dourada
Ao tíbio clarão da lua,
Que, ao murmúrio das volúpias,
Arqueja, palpita nua;

Como é doce, em pensamento,
Do teu colo no langor
Vogar, naufragar, perder-se
O Gondoleiro do amor!?

Teu amor na treva é — um astro,
No silêncio uma canção,
É brisa — nas calmarias,
É abrigo — no tufão;

Por isso eu te amo, querida,
Quer no prazer, quer na dor... Rosa!
Canto! Sombra! Estrela!
Do Gondoleiro do amor.

Castro Alves
ALVES, C. Espumas Flutuantes. São Paulo: Atelie Editorial, 1998.

Levantai-vos, Castro Alves
Do túmulo onde dormis,
Vinde já nesse momento,
Com vossa lira feliz
Permutar as Vozes d’África
Pelas de vosso país.

Inserida por cordel_na_rede

⁠A história nos conta !


A história nos conta que
Pedro Alves Cabral, foi quem
descobriu o Brasil.

No meu ponto de vista,
essa história está mal contada.
Pois quando ele aqui chegou,
a terra já era habitada.

Por homens valentes, guerreiros e
corajosos. Muitos perderam a vida,
mas não se entregou para escravidão.

Os português tentaram a muitos escravisar,
mas os índios corajosos, preferiam lutar.
A história esconde, mas só os cegos não ver,
que a riqueza do Brasil, ninguém pode esconder.

Me refiro aos primeiros habitantes,
que os portugueses encontrou,
tentaram calar sua voz, mas eles sempre triunfor.

⁠AUTOR: José Alves de Araújo Neto

A FRIEZA

A frieza das águas me invadem
Passo meses inundada no tempo
Mas sou honrada pelos meus fiéis
Em minha história tenho segmento
Mesmo assim o sucesso me abraça
O local é que mostra minha raça
Tenho fama e histórias a contar
Minhas histórias irei espalhar
Para toda terra conhecer
Meus festejos, alegria e prazer
É o que eu tenho a oferecer ao meu povo
Esse ano me banho de novo
Mas esta batalha vou vencer.

Inserida por JoseAlves

⁠AUTOR: José Alves de Araújo Neto

GUERREIRO ANAMÃENSE

Os passos que dei na vida
Os rios que trafeguei
Os aviões me levaram
A distância que não sei
Espalhei meus pensamentos
Soltei todas as emoções
Mas conheci Anamã
Terra de grandes paixões
Foi bom andar nesse mundo
É gostoso reelembrar
Sou guerreiro anamãense
E com orgulho irei lutar
Sonho em reduzir a mil
A guerra na terra sombrio
E mostrar as maravilhas
Que em Anamã surgiu.

Inserida por JoseAlves

⁠AUTOR: José alves de Araújo Neto

A MAIOR DESSE MUNDO

Vejo o dia mudando cedinho
Vejo a noite chegar derrepente
Vejo lágrimas no rosto da tarde
E a natureza com um olhar sorridente
Hoje digo que a vida é bela
E acredito que merece carinho
Vejo o sangue circular nas veias
Vejo os pássaros dormindo nos ninhos
Vejo o homem acabar a floresta
Sinto que a natureza espanta
De manhã o sol brilha no céu
E da cama o homem levanta
Cuidem bem dessa nossa floresta
Hoje temos a maior desse mundo
Se pensas em zelar Deus lhe ajude
Pois quem mata parece ser rude
A floresta é um sonho profundo.

Inserida por JoseAlves

⁠AUTOR: José Alves de Araújo Neto

UM SONHO A REALIZAR

Quem conquista o mundo assim
Tem mais paz, alegria e vida
Tem um sonho a realizar
Tem caminho, domínio e partida
Quem merece um amigo igual
Tem bandeira hasteada em seguida
Uma cabeça que pensa
Um soluçar desejado
Um homem culto e moderno
Um linguajar avançado
Um Q l de moral e valor
Um sorriso no rosto estampado
A forma que a nação atravessa
O risco cada vez maior
O pobre falando sozinho
O mendigo só em ver dá dó
Mas quem sabe a grande mudança
Faz o ser caminhar bem melhor
Faça sempre o bem nessa vida
Seu trajeto tem tudo haver
Quem ajuda essa massa humilde
O paraíso espera você
Pra dormir e sonhar com os anjos
Para brilhar com mais dom de viver.

OBS: Esse poema foi feito quando comecei caminhar sozinho independente de pai e mãe.

Inserida por JoseAlves

⁠AUTOR : José Alves de Araújo Neto

NO MAR

Se você andou no mar
Sabe falar o segredo
Que os pássaros que voam
Sentem a sobra do medo
Quero te amar um dia
E te amar sem companhia
Para mostrar que a amo
E sempre a quero mais
Você é a minha paz
Você é quem eu queria
Quero te dizer que no mar
Onde eu ia te encontrar
Quero dizer que minha vida
Só tem sentido assim
Com você perto de mim
E os pássaros todos cantandos
numa alegria sem fim.

Inserida por JoseAlves

Lute, mas sempre com certeza de vitória.
Imagine, mas imaginar é pouco, realiza teus sonhos.
Chore, mas nunca por erros.
Ame, mas não tenha medo da dor.
Caminhe, mas sempre pela estrada da felicidade.
Corra, mas não tenha medo das pedras.
Erre, pois os erros lhe fornecem a melhor aprendizagem.
Tente, pois, por menos chances que você tenha, quando você desiste as chances acabam.
Saiba que, mesmo sendo de noite, nunca é tarde demais.

E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte severina:
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta,
de emboscada antes dos vinte
de fome um pouco por dia