Erasmo de Rotterdam Elogio da Loucura
Loucura
Longe de mim
Ousar dizer isso, mas...
Um dia percebi
Como você é incerto.
Um livro aberto de altos e baixos.
Rapidamente entendi que todos somos assim, portanto
Aproveite e viva cada dia como se não houvesse um fim.
Antigamente eu acreditava que estar feliz sem motivo fosse loucura, hoje vejo que esperar algo sempre, isso que seria loucura.
O preâmbulo da minha constituição.
Seria uma ousadia.
Uma loucura todavia.
Eu sei que jamais aceita seria.
Uma limpeza geral.
De congresso a carnaval.
O futebol seria mais bonito.
Todo mundo jogaria aflito.
No estado de guerra brutal.
Sou paz, sou sim, por isso peço guerra.
Para que o povo desenterra.
A vontade, a disposição de viver.
Coragem, virilidade que chega a aborrecer.
Aborrecer a ferrugem que o ouro consome.
O pulsar da ganância sentisse a fome.
Fome e desejo de arrancar a podridão.
É muito mais que essas pequenas linhas querem falar.
O preâmbulo da minha constituição.
Giovane Silva Santos
Só de olhar pra você
Eu fiquei apaixonado
Quanta loucura, vai entender, coração tá disparado,
Eu tô te querendo, é pra valer
Eu de tudo faço diferente. Amo-te com toda a minha loucura, mas fazes de mim uma mera escultura. E ai de mim se não te deixo me esculpir, já não sou mais Eu, apenas uma parte de mim.
Aquilo que o ser humano desconhece pode ser loucura no começo mas varias invenções do mundo parecia no início.
Ser amável é como loucura num mundo tão cheio de ódio e talvez por isso seja tão necessário.
Num tempo em que a frieza virou defesa e a dureza parece proteção, escolher a gentileza é quase um ato de rebeldia. Ser amável não é ser ingênuo; é ser corajoso o bastante para não deixar o mundo endurecer o coração. É oferecer leveza onde há peso, e esperança onde só se vê cansaço. Sim, parece loucura mas é exatamente essa loucura que pode salvar o que ainda nos torna humanos.
É loucura muito minha, Senhor
Esperar que o Teu amor
Depois de todos os desmandos
Me aceite como sou?
Diário público de Aline Caira. 25/ 05/2025
Da sanidade à loucura em segundos. Uma fusão de sentimentos e emoções se entrelaça, dando lugar à loucura e a uma profunda tristeza sufocante. Você vê todas as suas lutas e sofrimentos ali, e a dor se intensifica. Não sabemos mais quem somos; um pedaço de nossa vida foi embora sem ao menos dizer adeus ou avisar. A morte, o amor, os medos e as dores da alma nos dilaceram, mas, contudo, o perdão vem trazendo um pouco de acalento para aquela que, por tantos anos, sofreu calada e em silêncio. Sou viúva de meu amor imperfeito, que só no leito da morte valorizou a família que tinha. Hoje, a dor da não despedida e da injustiça cometida dói e dilacera os órgãos vitais. Meu eterno amor, que me ensinou e me mostrou que não posso ver defeitos onde existem qualidades para a sobrevivência. Sou viúva, mas um elo se funde ao meu amor, que deveria ter sido lindo,mas não foi. Sigo, mas nunca serei a mesma. Eternamente hoje e sempre Eu.
Quando a minha mulher diz que a minha ideia é um absurdo, uma loucura, sei que estou no caminho certo.
IV. A lucidez que enlouquece
Nem toda loucura é fuga. Algumas são excesso de lucidez. Quando se vê demais, sente-se demais. Quando se compreende além do que é possível suportar, a mente busca rotas que a consciência não escolhe. Há dores que não cabem na razão, e há verdades tão nuas que dilaceram.
A lucidez, quando absoluta, é um risco. Porque ver tudo sem véus é também ver o absurdo, a finitude, o vão das promessas humanas. E nem sempre se está pronto para permanecer são dentro desse deserto.
A loucura, por sua vez, aparece como véu restaurador. Ela recobre o intolerável, inventa símbolos, reinventa a lógica. Cria sistemas próprios onde o indivíduo pode ainda ser deus, vítima, redentor, qualquer coisa que impeça o colapso. É nesse sentido que a loucura pode ser também criação, não destruição. A reconstrução de um universo interno, com regras próprias, para que o ser não se desintegre.
E no entanto, mesmo no delírio, há beleza. Porque onde há linguagem, ainda que dissonante, há desejo de expressão. Onde há construção, ainda que simbólica, há instinto de permanência. E onde há dor, há humanidade.
Compreender esse ponto é recusar a dicotomia. É não separar em rótulos estanques o que, na verdade, se entrelaça em ondas. Todos os que pensam profundamente já roçaram a margem da loucura. Todos os que criam com intensidade já sentiram a vertigem do descontrole. O equilíbrio é uma dança. E a lucidez verdadeira não exclui o delírio, apenas o traduz.
“Nem toda loucura é ruína. Algumas são defesa. Outras, travessia. Há quem precise se despedaçar para sobreviver à rigidez do que é dito normal. E há quem se esconda atrás da sanidade como quem se fecha numa prisão segura, mas estéril.”
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