Erasmo de Rotterdam Elogio da Loucura

Cerca de 145565 frases e pensamentos: Erasmo de Rotterdam Elogio da Loucura

⁠Superação nos leva ao sucesso.

Inserida por TONINHOCARLOS1955

⁠Cada um vai criticar o desconhecido, assim como todo mundo indicará o que conhece.

Inserida por lucianofeliciano

DIVAGAÇÕES

De janela aberta
Em plena madrugada,
Ouço a chuva amena
Que me traz recordações:
Recordações de hoje
De ontem
Da infância
Do ventre materno
De outras vidas.

São tantas e tão confusas
Que já não sei
Se são minhas só;
Ora sou um menino,
A correr descalço
Pelas ruas da infância;
Ora sou um romano
Das conquistas galenas;
Ora sou um velho
Curvado sobre o cajado,
Contando aventuras
Que já viveu;
Ora sou um animal selvagem
A dominar seu reino;
Ora sou um penhasco
Avançado sobre o mar;
Ora sou o próprio mar,
A multiplicar mil vidas.
Pelos três reinos me vejo passar:
Como uma semente,
Uma flor,
Um cetáceo;
Como um menino,
Um homem,
Um deus.
Como uma chama a iluminar
A noite que se acabou!

"apesar de vc comer cereal e assistir desenhos animados, vc é a pessoa mais adulta q eu conheço"

⁠Cuide bem do seu amor, sem pedir nada em troca. Dê carinho de bom grado, dê atenção, dê colo, dê abrigo, e acima de tudo, dê amor, muito amor e todas as coisas boas serão acrescentadas.

⁠Eu confiava cegamente nas pessoas e esse foi o meu maior erro e problema. Elas nos decepcionam e nos traem quando as convém, não importa que sejam da família, amigos e até mesmo desconhecidos. Nunca estaremos seguros, mas precisamos aprender a confiar desconfiando. Ou acabaremos nos tornando monstros na boca de pessoas desnecessárias.

⁠Se você é cumplice de algo que machuca outra pessoa, mesmo que indiretamente, isso não te faz ser menos escroto do que está na linha de frente.

⁠Sentimentos são perigosos quando saem do controle. Principalmente o amor, ele não é para qualquer um, nunca foi. Nem todos sabem lidar com a tamanha grandeza desse tesouro. É uma riqueza que só os dignos dela podem possuir.

⁠O tempo vai mostrando quem é quem e nem precisa ninguém interferir no trabalho dele.

⁠Nós, do Universo da Acessibilização, não queremos qualquer pessoa conosco. Não temos o direito de querer qualquer pessoa conosco. Queremos apenas as melhores (para nós!).

Sobre os dogmas e querigmas
preservados pela Igreja,
alguns de nós possuímos
ensinamento escrito
e outros recebemos
da tradição dos Apóstolos,
transmitidos pelo mistério.

Com respeito à observância,
ambos são da mesma força.

Ninguém que seja versado
mesmo um pouco
no proceder
eclesiástico,
deverá contradizer
qualquer um deles, em nada.

Na verdade,
se tentarmos rejeitar
os costumes não escritos
como não tendo grande autoridade,
estaríamos inconscientemente danificando
os Evangelhos em seus pontos vitais;

ou, mais ainda, estaríamos reduzindo
o querigma a uma única expressão.

" Sempre se repudiaram as novas ideias e os novos hábitos, pois, quase sempre, as mudanças levam a uma certa insegurança psicológica, havendo pessoas que sentem verdadeiro horror diante de novos costumes e conceitos."

...Os bárbaros da Antiguidade, apesar de serem rudes, tinham uma visão bem clara do que queriam: a liberdade. E assim, juntaram forças para atacar de forma decisiva os romanos opressores. Os neobárbaros, por sua vez, estão plenamente satisfeitos, pois têm o Big Brother Brasil, o carnaval, o campeonato estadual e, logo depois, o brasileiro, sem falar é claro, na taça libertadores. É interessante que eles até se unem ... Só que para fazer arruaça.

Esperança

Se mil vezes
Meus pés
No lodo afundassem,
Mil vezes
Meus braços emergiriam
E mil vezes
Meu clamor se ouviria.

Se mil vezes
A derrota me derrubasse,
Mil vezes
Meu corpo se levantaria
Meus punhos se cerrariam
E meu desafio se ouviria.

Se mil vezes
Minha garganta secasse,
E meus olhos inchassem
Minha pele rachasse
E as chagas aumentassem,
Mil vezes
Meus lábios sorririam,
Minhas mãos se uniriam
Minhas preces voltariam
E minh’alma,
Mil vezes,
Se iluminaria.

Inserida por SergioDiniz001

F u g a

Quisera, ao sol do dia,
Esconder minha presença
Em profundo poço.
Dormir o sono longo
Dos justos, dos cansados.

Quisera, ao sol do dia,
Ser apenas uma pedra
Numa gruta distante.

Quisera, ao sol do dia,
Ser apenas uma folha
Num livro com folhas
Sem fim.

Quisera viver somente à noite:
Hora mágica do dia!
Que ventura ao espírito!
Quão liberta e suave
A vida noturna,
Em que a alma se despoja
Dos grilhões da rotina diária
Em que nossos sentimentos se abrandam
Ao contato de outros seres.

Hora mágica,
Dos cantores de poesia
Dos suspiros românticos
Dos aromas de mel
Da lua irradiando saudades!

Triste dia que chega
Ao canto do arauto emplumado!
Triste vida luminosa
E, também, escura
Que clareia o inimigo
Que, à, noite era irmão!

Inserida por SergioDiniz001

A POESIA DE CADA UM


Levantem-se, poetas!
Por que esconder tanta beleza
Lacrada em ignoradas escrituras?

Há um poeta em cada homem!

Poesia não é a linha escrita
As frases montadas
As palavras difíceis
O sentido oculto.

Poeta não é o escolhido
O culto
O esquisito
O admirado
O discutido.

Poesia não é a face voltada
Ao pobre
Ao rude
Ao oprimido;
É algo simples,
Universal!

Poesia é do operário
Do pedreiro
Do Lixeiro
Do marceneiro
Do agricultor!
Como é dos médicos
Dos advogados
Dos engenheiros
Dos psicólogos
Dos professores!

Nas mãos do culto
É nota afinada;
Nas mãos do rude
É nota dissonante,
Sem deixar de ser poesia!

Poesia é a oitava do maestro
O tinir de instrumento do ferreiro.
Está nos livros adornados a ouro
E no papel de embrulhar pão;
Na eloquência do orador
E na mudez do flagelado.

Poesia é a flor do jardim imperial
E a flor do túmulo sem nome;
Está nos teatros
E está nos campos;


É a chuva
O sol
O arco-íris;
É a lama
A escória
O temor!

Quanta poesia há
Num mendigo que olha pro céu!

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.




IMPRESSÕES DA PRAÇA

Velha praça de imortal nome!
Encruzilhada de destinos
Que correm paralelos
Ou se entrecruzam
Em eventuais encontros.

Velha praça de imortal nome!
Onde os pássaros sufocam gorjeios
Ao alarido de veículos céleres;
Onde o trágico e o cômico se revezam
Aos olhos transfixos dos transeuntes.

Velha praça,
De novas emoções!

Em seu solo vicejam
Plantas e flores,
Pegadas e frases
Que Éolo mistura
Em algaravias
Que somente a brisa entende.

Os homens se esbarram,
Mas não se tocam;
Trocam ideias
Ou falam a si mesmos.
As árvores cumprem seus destinos:
Sombreiam, farfalham,
Tingem a paisagem cinza citadina
Com cores vivas;
Mantêm colóquios misteriosos
Entre si;
Brincam com anciões
Recostados em alvos brancos,
Derramando-lhes folhas soltas.

Velha praça de imortal nome!
Ao dia, é vida e burburinho;
À noite, é escura e melancólica;
É abrigo de aves gárrulas;
É repasto de pombos...
E de sonhadores!

Santos, Praça Rui Barbosa - 1980

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.

Inserida por SergioDiniz001

MÁRTIR

O cortejo avança, ganhando os primeiros degraus.
O Sol oculta suas faces douradas,
Em cúmulos encastelados,
Contrito pelo confronto covarde;
O Cadafalso agiganta-se, ao alto,
Lúgubre e ávido por sua vítima;
No primeiro patamar irreversível
Afronta o Negro Gigante
Impávido semblante descorado.

Da vida exuberante, em seu fim inevitável;
Da morte, em implacável espera,
Antagônicos sentimentos acirrados
Ao sabor da inquieta hoste:
Aproxima-se a última hora!

O mártir, silente, olhos fulgurantes,
Passeia os pensamentos, em frações menores,
Sobre a multidão esfaimada de emoções:
Gritos, impropérios...
O mártir está só!

O Cadafalso abre seus braços odientos
A receber o dócil cordeiro;
A Turba, em frêmitos aviltantes,
É um mar encapelado, a sorver o nobre destino.

Último adeus!
Onde os sectários dos mesmos ideais?
Emudece a voz, sem os ecos da constância.

Última hora!
O cordame úmido fecha suas garras
Sufocando pranto, silêncio e dor:
Tomba o Monumento, sem a solidez da esperança.

O Negro gigante, saciado em obscura vindita
Adormece em silêncio de nova espera;
A Noite, caindo o cair da licença
Tinge o cenário com a cor da monotonia;
O mártir, de despojos ignorados,
Lança-se ao rol dos esquecidos.


Uma pequenina gota do sangue heroico,
Em discreto saltitar,
Lançara-se, porém, à relva úmida.
O Tempo apagou os vestígios do holocausto
Somente não apagou a semente
Que, brotando a seu tempo,
Desfraldou ao Celeste Observador
O verde emblema da vitória!


(A todos os mártires, de todos os tempos)





VOLTA À PENA

Longe é o tempo
Das primeiras poesias
Das primeiras encenações.
Volto ao regaço do papel
Depois de anos de separação.

Novos sentimentos e emoções...?
Reticência oportuna.

Apenas o retemperamento
De velhos ideais
Quase perdidos
Na noite do desdém humano.

Inserida por SergioDiniz001

MINHA SINGELA POESIA

Escrevo frases soltas
Sem sentido oculto;
Versos livres
Sem atavismos literários;
Impressões fugazes
Sem intento definido.


Minha poesia não deve ser interpretada;
Deve ser sentida!
Meus versos simples
Não propõem discussões:
Falam de sentimentos simples
Que um pequenino raio de sol
Reflete na multidão!

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.



CANÇÃO DA PAZ

Se o sacrifício de minha vida
Valer o silenciar da voragem
De um mundo consumido por guerras,
No altar da inconsequência humana
Imolarei meu corpo,
Para que a curta existência
De um pobre mortal,
Guerreiro de si mesmo,
Seja espalhada aos ventos
Pelas sendas de um mundo
Onde homens de corações flamejantes
Incendeiam sonhos de paz!

COSTA, Sergio Diniz da. Etéreas: meus devaneios poéticos. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2012.

Inserida por SergioDiniz001

Inspiração sintética

Noite,
Sentimentos,
Labaredas!

Mãos ágeis,
Febre poética!

Noite,
Sentimentos,
Criação!

Inserida por SergioDiniz001

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