Erasmo de Rotterdam Elogio da Loucura
A loucura é quando uma ideia é aceita somente pela pessoa tida como louca, portanto se esta mesma ideia for dita por milhões de pessoas ela continuará sendo absurda apesar de ser vista como verdade absoluta.
A maioria dos loucos dizem que gostariam de ser normais, mas eu acho que é a loucura que torna a vida mais bonita. Sempre precisamos de um pouquinho dela em nossas decisões e atitutes.
Os dias passam e eu ainda não sei ao certo o que estou fazendo da minha vida. Tudo parece tão claro por um instante, mas então logo tudo volta a ser confuso novamente. Faz tanto tempo que quero escrever algo. Penso nas coisas que gostaria de colocar para fora, mas quando tento escrevê-las, tudo se mistura e se perde e por fim, não sai nada além de besteiras. Não me faltam ideias na mente, o problema é que não sei como organizá-las.
As coisas estão boas dentro de mim. Não estão tumultuadas como normalmente. Talvez o motivo seja o fato de que estou evitando o máximo de contato com as pessoas. Posso usar a desculpa de que estou doente - o que é verdade. Mas a melhor parte de se estar passando um tempo sozinho, é quando isso é uma decisão totalmente sua. Antigamente, eu fazia isso também, mas era porque eu precisava. Era a forma que eu havia encontrado para proteger meus sentimentos. Eu costumava me trancar dentro de mim e as pessoas nem davam importância à isso, mas quando me trancava em meu quarto e não saía nem para ir ao supermercado, elas começaram a se preocupar. É ridículo. O primeiro me faz mal de verdade, o segundo é só uma consequência do primeiro.
Às vezes não sei se tenho motivos reais para ficar triste. Momentos ruins todos temos, mas e quantos momentos bons tenho e ainda terei que ultrapassam essas pequenas aflições? A questão é que a tristeza pega mais forte. Te joga no chão, te bate, te espanca, faz você ficar roxo e sangrando e quando você pensa que finalmente está curando, você nota que, na verdade, as feridas ainda estão abertas. Sempre estiveram. Elas estavam apenas esperando, dando uma folga. E em um momento ela te puxa tão forte, pior do que da primeira vez e assim sucessivamente. Mas ultimamente eu tenho tido a esperança de que pode ser diferente. De que eu posso fazer ser de outra forma. Eu achava que a angústia era uma boa companhia, aliás, era meu principal motivador para escrever, mas então aprendi a fazer isso sem precisar dela. Me sinto bem com isso. Eu espero que esse ano eu possa passar pelos altos e baixos da montanha russa emocional da vida sem perder o foco. Sem parar. Quero aproveitar essa viagem única, dar valor à ela. Talvez não seja uma viagem tão emocionante, mas é a minha viagem. É o que eu tenho.
É preciso se perder na loucura pra encontrar uma razão, ou perder a razão pra se encontrar na loucura?
Preciso da sua lucidez para viver minha loucura. No entanto, se você for louca, como eu sou. Então, seremos os dois contra o mundo.
Loucura ou Lucidez ?
Em pleno momento de loucura me agarro na lucidez que me resta, olho pela frecha da porta, vejo o mundo lá fora e eu aqui perdido em um mundo que tem o limite de quatro paredes, em um mundo que ate pouco tempo era só meu e foi invadido, violentado e profanado. Eu me agarro no que acho certo, justo e luto; luto com forças que não tenho, invento armas que não machuca e argumentos que não fere, ataco sem avisar, afinal aqui era meu lugar até pouco tempo de vocês profanarem. Corro o risco de soltar minha lucidez e a minha loucura me devorar de vez, cada dia me vejo mais perdido a porta do meu quarto e as janelas agora são de vidro transparente, não só posso ver o mundo além do meu, mas eles me vêem e falam e lamentam.
Passo tempos agora sem um segundo de paz, giro , corro sento e o mundo nada faz, sou impotente a tamanha luz. O mundo lá fora ta engolindo meu mundo, as paredes viraram de papelão, observo o telhado... é algo parecido com cartolina e deve ta pintada de carvão. Meu mundo ta desabando, o mundo me julgando e agora chove lá fora, as cartolinas se desmanchando, o papelão se soltando... os vidros da porta e da janela caíram, quebraram e eu agora já sinto a loucura me dominar, já sinto vontade de sair do meu mundo, antes seguro agora impuro, nada mais que entulhos jogado ao chão, eu agora não tenho frecha pra observar, já sinto o brilho do sol. A loucura tomou o lugar da minha pequena lucidez... Agora em vez de olhar as horas, conto os meses, ao invés de só ser eu, sou eu e vocês...
O meu mundo acabou de vez. Agora só me resta ser louco, ser um pouco de cada um, cada um que eu toco me leva um pouco da loucura, e me traz alívio a tortura, estou certo que ser louco é a minha lucidez, cada vez que fiquei louco, fui lúcido para amar vocês...
Antes, minha loucura produzia minhas palavras, agora minhas palavras parecem loucuras.
Bem antes, tudo que não gostava era mentira, e verdade mesmo era só o que eu queria, agora tento apenas ser sincero, até onde não cabe.
Boêmios eu e meus irmãos, nossa intensidade nos fazia vier 7 dias em um, e morrer um pouco mais a cada minuto pelo extremo frenesi de se viver cada segundo, hoje a calma padece em meu corpo, e minha mente parece ser perder a cada hora.
É preciso um pouco de loucura!
Ser exagerado em tudo!
Até no silêncio...
De fazer aquilo que ninguém faz!
Arriscar, mesmo que erre
Pois há um dia que acerte...
Fala a verdade, diz que me ama são seus pensamentos que me levam a loucura. Nunca é tarde para provar um sentimento que ainda está guardado no fundo do peito, e que pode provar todo o amor que eu sinto por você.
na ilusão de conquistar, na loucura das palavras, nos versos que me perco, quando você escreve o que quero ler. Me faz imagina e sentir o que é amor. Mas depois que fecho a página, tudo volta a ser como antes, vazio sem sua presença.
O amor é uma doença sem cura
É o certo em forma de loucura
É desejo é paixão é ternura
É o impossível acontecer
É viver ser sem saber
É uma vontade de morrer
É uma ferida por dentro
É uma eternidade em um momento
É algo que vem sem Consentimento
É a tempestade que vem e devasta
É o muito que nunca basta
É o que nos uni e o que nos afasta.
Por maior loucura que lhe pareça vou lhe revelar:
Só tenho aprendido a tolerância por ter que conviver com os intolerantes;
Na vivência com aqueles que não seguram a língua tenho compreendido o valor do meu silêncio; ao ver a maldade estampada nas atitudes dos outros tenho aprendido cada vez mais sobre o que é de fato a bondade; tendo que conviver com os que buscam se apegar ao materialismo acima de qualquer outro objetivo na vida tenho aprendido o valor do desapego; vendo o desprezo do mundo por Deus tenho aprendido a buscá-lo a cada dia mais. Ao perceber a falta de alguém que lhe ouça, na intenção de compreender e escutar é que tenho aprendido a doar meu tempo e minha vida; e talvez o mais lindo de tudo: vendo o ódio e a falta de caridade estampada na atitude alheia: tenho aprendido a amar. E nisso percebo que todos são muito importantes e por todos estes que me ensinam tenho que ser grata.
Não fosse por eles, eu nunca aprenderia o que significa fazer castelo de areia e muito menos descobriria o sentido de ser tesouro em vaso de barro.
Dinamar
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