Erasmo de Rotterdam Elogio da Loucura
"Ser enfermeira e amar o próximo e cuida de pessoas que você nunca viu, e se coloca no luga do outro, e ter empatia pelo outro."
Tributo a Carl Sagan:
A ignorância não é uma virtude, e a fé cega não é uma virtude. A curiosidade, o ceticismo e a busca pela verdade são virtudes que devemos cultivar em nós mesmos e em nossos filhos.
O mundo não é assombrado pelos demônios, é assombrado pelas pessoas que acreditam em demônios. Devemos nos libertar do medo e da ignorância, e abraçar a curiosidade e a razão
Acreditar em algo não faz com que seja verdade. Aceitar a evidência mesmo quando ela é contra as suas crenças é o que faz com que você seja um adulto responsável e racional.
A ciência não é apenas compatível com a espiritualidade; ela é uma fonte profunda de espiritualidade. Quando reconhecemos que mesmo os mais profundos mistérios do universo têm uma explicação científica, a admiração, o assombro e o sentimento de conexão que experimentamos são uma espécie de experiência religiosa.
O ceticismo é a posição mais saudável que se pode ter em relação a qualquer alegação. Ceticismo significa que você não acredita em nada até que tenha evidência suficiente para justificar a crença.
A ignorância é uma condição natural da mente humana, mas o conhecimento é uma conquista. A ciência é a melhor maneira que temos de superar a nossa ignorância e descobrir a verdade sobre o mundo em que vivemos.
Sem dúvida, não há progresso.
A ignorância comemora a falsa certeza; a ciência se esforça pela dúvida constante.
Tributo a Karl Marx:
A religião é uma consciência invertida do mundo.
É a lente invertida da realidade social.
A religião é o protesto contra a miséria real. É o suspiro do oprimido.
A supressão da religião como felicidade ilusória do povo é a exigência da sua felicidade real.
A exigência de que abandonem as ilusões acerca de uma condição, é a exigência que abandonem uma condição que necessita de ilusões.
O fenômeno da expansão das religiões é essencialmente um sintoma de uma problema estrutural das sociedades. A religião é o ópio do povo, mas também é o índice do sofrimento do ser humano, das minorias. Ela é um produto histórico, sintoma do capitalismo, como outra manifestação religiosa antes foi do feudalismo, e antes do escravismo, e por todo tempo, representando o sofrimento dos nossos tempos. Em vez de nos libertar, nos aprisiona.
Se cremos que Deus formou o homem do limo da terra,
sendo lei do nosso corpo que pela vontade de Deus
a terra se transforme em carne, porque deveria
ser contraditório ou absurdo que,
pelos mesmos princípios pelos quais dizemos
que a terra tornou-se um corpo animal,
se creia que este se torne
um corpo espiritual?
Cristo Ressuscitou, venceu a morte,
Seu Corpo se envolve em luz divina,
Eis o Sol,
Eis o Deus forte
Que nos salva
E que nos ilumina.
Nada exista entre vós que possa divirdir-vos, vossa união
com o bispo e os presbíteros seja a imagem antecipada
e um sinal da vida eterna.
Na escola da alma, a dor não é punição — é convite ao despertar. O que chamamos de crise, desordem ou colapso pode ser, na verdade, o parto de uma nova versão de nós mesmos.
Do livro: O Mundo Dentro: A Lei da Mente que manifesta Todas as Coisas
(Um despertar definitivo para a alma consciente) - Nina Lee Magalhães
Perdida
Conheci o belo corpo de uma mulher sexta passada e fizemos um amor como poucos fariam com aquela intensidade e energia,
no entanto, seu olhar estava distante parecia perdido,
seu coração parecia aflito.
Dentro de nós habita um universo poderoso.
Quando nos conectamos com essa força interior,
descobrimos que não somos apenas parte do mundo…
somos criadores da nossa realidade.”
— Nina Lee Magalhães, em Vós Sois Deuses
“O pensamento é a centelha invisível que habita a consciência — intocável, imaterial, e ainda assim, capaz de moldar a realidade com a força do que sonhamos, tememos e acreditamos.”
Nina Lee Magalhães
“Sua saúde, felicidade e sucesso dependem do que você pensa e sente — não do que os outros fazem. São seus pensamentos e a forma como você se vê que moldam o seu futuro.”
Nina Lee Magalhães
Hoje, a ciência moderna valida o que os antigos já sabiam: nossos pensamentos afetam nossa biologia.
A neurociência comprova que padrões mentais geram:
• Liberação de hormônios (ex: cortisol em pensamentos negativos)
• Alterações imunológicas
• Reações fisiológicas coerentes com o que imaginamos
Em resumo: tudo que você pensa e sente se transforma em forma — no corpo, na fala, no destino.
Do livro : O Mundo Dentro: A Lei da Mente que manifesta Todas as Coisas
(Um despertar definitivo para a alma consciente) - Nina Lee Magalhães
A neurociência mostra que o cérebro ativa as mesmas regiões ao imaginar e ao vivenciar algo.
Isso significa que, ao imaginar um sucesso, uma cura ou uma conquista, o cérebro reage como se aquilo já estivesse acontecendo — liberando dopamina, serotonina, fortalecendo circuitos neurais.
Do livro: A Lei da Mente que manifesta Todas as Coisas
(Um despertar definitivo para a alma consciente) - Nina Lee Magalhães
A vida é em tempo real, na velocidade da luz da trajetória de cada um , portanto, não há nenhuma ferramenta para mensurar a nossa existência .
Título: O Conclave: “A Eleição do Novo Sumo Pontífice”
Autor: Fernando Luis de França Cutrim Mendes
Filósofo, Teólogo e Educador.
Resumo:
O processo de escolha do novo Sumo Pontífice, conhecido como conclave, é um evento de grande importância para a Igreja Católica e para a sociedade como um todo. Este artigo busca explorar as dimensões históricas, teológicas e sociais do conclave, destacando sua relevância no contexto contemporâneo.
1. Introdução
O conclave é um rito que remonta à Idade Média, onde os cardeais se reúnem para eleger o novo Papa. A palavra "conclave" provém do latim "conclavem", que significa "fechado", referindo-se ao fato de que os cardeais são isolados do mundo exterior durante o processo de votação. A importância deste rito vai além da escolha de um líder religioso; ele reflete questões de poder, espiritualidade e a busca por um guia moral em tempos desafiadores.
2. Contexto Histórico
Historicamente, o conclave remonta ao século XIII, um período marcado por profundas transformações na Igreja Católica e na sociedade europeia. A crescente complexidade e a urgência das necessidades e expectativas dos fiéis levaram à busca por um processo eleitoral mais eficiente e transparente para a escolha do novo Papa. Assim, no conclave de 1274, foi estabelecida a prática de reunir os cardeais em um ambiente fechado, isolando-os do mundo exterior até que uma decisão fosse alcançada. Essa medida visava garantir que os cardeais pudessem deliberar em um espaço de reflexão e oração, longe de influências externas, reforçando a sacralidade do ato (González, 2018).
Desde aquela época, o rito do conclave passou por diversas reformas, cada uma delas refletindo as necessidades emergentes da Igreja e a evolução da sociedade. Essas adaptações não apenas moldaram a forma como os cardeais votam, mas também enfatizaram a importância de se considerar as vozes dos fiéis em um mundo em constante mudança. O conclave, portanto, não é apenas um evento histórico, mas um reflexo das dinâmicas sociais e espirituais que permeiam a vida da Igreja ao longo dos séculos.
3. Aspectos Teológicos
A eleição do Papa é um ato carregado de significados teológicos. De acordo com a doutrina católica, o Sumo Pontífice é considerado o sucessor de São Pedro, o apóstolo a quem Cristo confiou o cuidado de sua Igreja. Essa crença confere ao conclave um caráter sagrado, onde os cardeais invocam a orientação do Espírito Santo para tomar uma decisão que impactará milhões de fiéis em todo o mundo (Ratzinger, 2005).
4. O Conclave na Era Contemporânea
Nos dias atuais, o conclave se depara com uma série de desafios inéditos que refletem as complexidades do mundo contemporâneo. A globalização, com suas interconexões e intercâmbios culturais, juntamente com a crescente diversidade de opiniões e experiências dentro da comunidade católica, exige que o novo Papa não apenas honre as tradições da Igreja, mas também se engaje ativamente em um diálogo construtivo sobre questões urgentes que afetam a sociedade.
A eleição do Papa Francisco em 2013 representa um marco significativo nessa trajetória. Sua escolha não apenas simbolizou uma renovação no estilo de liderança papal, mas também refletiu uma mudança de paradigma na abordagem da Igreja em relação a temas contemporâneos, como a justiça social, a proteção do meio ambiente e o cuidado com os marginalizados (Horsley, 2014). Ao adotar uma postura mais acessível e inclusiva, o Papa Francisco tem incentivado uma nova forma de pastoral que busca integrar as vozes de todos os católicos, reafirmando a relevância da Igreja em um mundo em constante transformação. Essa nova dinâmica apresenta um convite para que a Igreja não apenas responda às demandas atuais, mas também se torne uma força propulsora de esperança e transformação social.
5. Implicações Sociais
A escolha do novo Sumo Pontífice carrega consigo profundas implicações sociais que vão muito além dos muros da Igreja. O Papa é amplamente reconhecido como uma figura moral de grande influência, e suas posições em relação a temas cruciais, como justiça social, direitos humanos e questões ambientais, têm o potencial de moldar a opinião pública e impactar políticas em diferentes países.
Nesse contexto, o Magistério da Igreja, liderado pelo Papa, emerge como uma voz ativa e relevante nas discussões globais, promovendo uma visão de solidariedade e compaixão que ressoa com as necessidades urgentes da humanidade. O Papa, ao abordar esses temas, não apenas reafirma a missão da Igreja de ser um defensor dos marginalizados, mas também convida todos a refletirem sobre suas responsabilidades éticas e sociais. Assim, o impacto das orientações papais pode ser visto como um chamado à ação, que busca não apenas transformar a Igreja internamente, mas também inspirar mudanças significativas na sociedade em geral (Benedict, 2011). Essa interseção entre a moralidade e a política torna a figura do Papa uma força vital na construção de um mundo mais justo e equitativo.
6. Conclusão
O conclave, como rito de eleição do novo Sumo Pontífice, é um evento que transcende a Igreja Católica, ressoando em esferas sociais, políticas e morais. Em um mundo cada vez mais complexo, a escolha do Papa representa uma oportunidade de renovação e esperança para muitos. À medida que a Igreja se adapta aos desafios contemporâneos, o conclave permanece um símbolo de fé e responsabilidade.
Referências:
- BENEDICT, R. (2011). Justiça e Paz: A Visão Social da Igreja. São Paulo: Paulinas.
- GONZÁLEZ, J. (2018). História da Igreja Católica: Da Antiguidade ao Século XXI. Rio de Janeiro: Editora Loyola.
- HORSLEY, R. (2014). O Papa Francisco e a Igreja do Futuro. São Paulo: Editora Vozes.
- RATZINGER, J. (2005). A Igreja: Uma Comunidade de Fé. São Paulo: Editora Planeta.
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