Erasmo de Rotterdam Elogio da Loucura
Quando mergulhamos nas redes sociais como nosso principal canal de interação com o mundo, espera-se que todos estejam sintonizados com nossos humores, atividades e reflexões.
Uma pressão sutil se instala: a necessidade de aprovação para validar nossas ações. Parece que só têm valor se receberem o aplauso coletivo; do contrário, parecem vazias de propósito.
Gradualmente, o significado das coisas deixa de ser uma experiência compartilhada e se torna uma construção íntima, moldada pelos sentimentos individuais.
Quando alguém se muda para o condomínio, inicialmente, tudo parece estar em harmonia. No entanto, aos poucos, percebe-se a existência de regulamentos e a elaboração de normas dentro das normas.
O desfecho desse cenário é a constatação de que esse indivíduo, que ansiava por liberdade no condomínio, se vê verdadeiramente enclausurado. Ele está fadado a viver entre seus pares. No convívio com esses congêneres, as sutis discrepâncias se ampliam de forma acentuada.
É nesse contexto que emergem as conversas, mexericos e intrigas entre os vizinhos. Esses pequenos conflitos não apenas agravam o sofrimento, mas também minam as relações com nossos semelhantes.
As identidades emocionais contemporâneas são moldadas por imagens, resultando em uma visão do mundo fragmentada. Crianças e adolescentes, sem apreço pela leitura e pelo processo, buscam soluções rápidas para o enriquecimento, optando por plataformas de streaming, redes sociais e aplicativos inovadores.
Nesse processo, desvalorizam o conhecimento das gerações anteriores, o que contribui para a perda da autoridade dos adultos, especialmente dos pais e professores.
Investimos considerável tempo e energia buscando a atenção dos outros, o que nos leva a incessantes comparações.
Quando nos vemos em desvantagem nessa análise, experimentamos a humilhação, uma aflição que surge da sensação de estar em posição inferior e desfavorecida no jogo da ostentação.
A lógica neoliberal intensifica a competição e favorece apenas um seleto grupo de indivíduos, agraciados com beleza, riqueza, perspicácia ou destreza esportiva, deixando a maioria na desventura.
Neste cenário, onde a ambição é exaltada, é praticamente inevitável sentir-se diminuído ou desonrado em algum atributo. Essa dinâmica alimenta um profundo ressentimento, um sentimento de rancor e um desejo de retaliação contra aqueles que exibem as qualidades que nos faltam.
Os sentimentos de comparação e inveja permeiam nossas vidas, frequentemente nos fazendo sentir inferiores em relação aos outros.
A mera presença de alguém, quem quer que seja, muitas vezes nos leva a acreditar que estamos em falta, seja em termos materiais, físicos ou identitários.
Essa percepção nos lança em um turbilhão de emoções, desde raiva até tristeza e um profundo senso de inferioridade.
Especialmente quando nos pegamos confrontando nossas próprias circunstâncias com as de indivíduos que aparentam ter mais sucesso, beleza, riqueza ou privilégios.
Essas comparações incessantes podem minar nossa autoestima e distorcer nossa autoimagem, nos levando a uma constante luta interna para nos sentirmos adequados e dignos em um mundo repleto de avaliações implacáveis.
Na escolha da trilha, várias serão preteridas, mas nenhuma delas estará isenta das feridas da vida.
Na agonia da insônia, numa noite sombria, trago a correria do dia a dia como companhia.
Os ponteiros do relógio giram na mente trazendo a agitação do dia. A insônia persiste, sem dar trégua ao tormento que tanto aflige.
Oh, como anseio pelo descanso tão merecido, longe do frenesi que impede dormir.
Que o silêncio acalme a tempestade em meu peito, e que o sono, enfim, traga o alívio perfeito.
O moço, sem sono, não encontra repouso. Apesar de jovem, sente o desprezo do outro. Esperançoso clama por um sono que alivie todo abandono no poderoso pouso do descanso profundo.
É difícil entender quem não se encanta ao ver a pureza de uma criança a sorrir.
Ali está toda a esperança que faz o mundo florir.
No olhar puro de uma criança a sorrir, reside a esperança que faz o mundo florir.
É difícil compreender quem não se encanta diante da pureza que emana, tanta esperança.
Que possamos sempre, com ternura e amor, apreciar cada sorriso como um tesouro de valor.
Pois ali está a esperança, a fé a nos guiar. Ali, no sorriso de uma criança, o mundo pode se encantar.
Seríamos um aglomerado de moléculas em sinfonia, partículas subatômicas flutuando num universo encantador e enigmático em perfeita harmonia?
No palco do agora, forjamos nosso caminho em busca do aperfeiçoamento, sem desalinho. O passado, já findo, não mais nos detém, e o futuro, incerto, só no presente convém.
Com cada passo dado, moldamos nosso destino na cadência do presente, sem desatino. Deixemos o passado repousar, sem pesar, e o futuro, que se desenrole ao nosso olhar.
O agora é nosso para viver e crescer, neste instante precioso é que vamos florescer.
No palco presente, dançamos nossa canção em busca do aperfeiçoamento, em constante evolução.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp