Erasmo de Rotterdam Elogio da Loucura
No Brasil cultuamos duas frustrações: a dos que têm poder, mas não têm competência para exercer e a dos que têm competência, mas não têm poder.
Na vida a gente está toda hora pagando pelos erros que comete e se beneficiando dos acertos por ventura realizados.
Lute, mas sempre com certeza de vitória.
Imagine, mas imaginar é pouco, realiza teus sonhos.
Chore, mas nunca por erros.
Ame, mas não tenha medo da dor.
Caminhe, mas sempre pela estrada da felicidade.
Corra, mas não tenha medo das pedras.
Erre, pois os erros lhe fornecem a melhor aprendizagem.
Tente, pois, por menos chances que você tenha, quando você desiste as chances acabam.
Saiba que, mesmo sendo de noite, nunca é tarde demais.
É preferível lutar,persistir e até perder por uma causas nobre do que vencer batalhas inglórias e de causas pouco nobres
Quanto a mim, deixo que os outros julguem esta minha tagarelice; mas, se o meu amor-próprio não deixar que eu o perceba, contentar-me-ei de ter elogiado a Loucura sem estar inteiramente louco.
Alegar-se-á, contudo, que deliram e enlouquecem: pois é isso mesmo, justamente nisso consiste o tornar a ser criança. O delírio e a loucura não serão, talvez, próprios das crianças? Que é que, a vosso ver, mais agrada nas crianças? A falta de juízo. Um menino que falasse e agisse como um adulto não seria um pequeno monstro? Pelo menos, não poderíamos deixar de odiá-lo e de ter por ele um certo horror.
Senhor, — disse-lhe eu — dê uma mulher ao homem, porque, embora seja a mulher um animal inepto e estúpido, não deixa, contudo, de ser mais alegre e suave, e, vivendo familiarmente com o homem, saberá temperar com sua loucura o humor áspero e triste do mesmo.
Se, porventura, alguma mulher meter na cabeça a idéia de passar por sábia, só fará mostrar-se duplamente louca (...)
E isso porque, segundo o provérbio dos gregos, o macaco é sempre macaco, mesmo vestido de púrpura. Assim também, a mulher é sempre mulher, isto é, é sempre louca, seja qual for a máscara sob a qual se apresente.
Segundo a definição dos estoicos, o sábio é aquele que vive de acordo com as regras da razão prescrita, e o louco, ao contrário, é o que se deixa arrastar ao sabor de suas paixões. (Elogio da Loucura)
Outra espécie de homens [...] é constituída por aqueles que se sentem devorados pela mania de construir. Uma vez invadidos por essa irriquieta paixão, nunca se dão por satisfeitos, sendo a sua preocupação contínua a de fazer, edificar, destruir, até que, como Horácio, nessa tarefa de mudar o quadrado em redondo e o redondo em quadrado, acabam por ficar sem casa e sem pão. E com que ficam? Ficam com a doce lembrança de terem passado com prazer um grande número de anos.
Miséria e injustiça acabarão por desaparecer se for permitido à pura luz da razão penetrar nas cavernas escuras da ignorância, da superstição e do ódio.
Você ri às vezes da vida humana e que gosta deste tipo de brincadeiras, quando elas não são completamente desprovidas de sal e de graça.
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