Erasmo de Rotterdam Elogio da Loucura
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O homem de palavra é aquele que menos fala.
Há duas coisas que não se perdoam entre os partidos políticos: a neutralidade e a apostasia.
Condenamos por ignorantes as gerações pretéritas, e a mesma sentença nos espera nas gerações futuras.
As dívidas são bonitas nos moços de vinte e cinco anos; mais tarde, ninguém lhas perdoa.
Nos nossos revezes, queremos antes passar por infelizes, do que por imprudentes, ou inábeis.
O luxo, assim como o fogo, tanto brilha quanto consome.
Os grandes, os ricos e os sábios sorriem-se: os pequenos, os pobres e os néscios dão gargalhadas.
A honra quer dizer o preconceito de cada pessoa e de cada condição.
Nas desventuras comuns, reconciliam-se os ânimos e travam-se amizades.
O nosso amor-próprio é muitas vezes contrário aos nossos interesses.
Uma grande reputação é talvez mais incômoda que a insignificância pessoal.
A poesia é uma doença cerebral.
Existem a beleza que excita, a que comove e a que satisfaz: a melhor é a última.
A religião amansa os bravos e alenta os fracos.
As opiniões de um século causam riso ou lástima em outros séculos.
Não desespereis na desgraça, ela é frequentes vezes uma transição necessária para a boa fortuna.
É necessário subir muito alto para bem descortinar as ilusões e angústias da ambição, poder e soberania.
A criatividade de uma nação está ligada à capacidade de pensar e teorizar, o que requer uma boa educação e, daí, partir para o inventar e, depois, ir até as últimas consequências no fazer.
Disse algum mal de ti? Não o digas tu dele, quanto mais não seja para que a ele não te assemelhes, imitando-o.
Nos perigos graves, atropela-se toda a razão.
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