Erasmo de Rotterdam Elogio a Loucura
Doce loucura
Quando for falar de amor, retire de sí tudo o que te prende á realidade, pois no amor quanto mais mágico, mais real, quanto mais insano, melhor se adapta á realidade do amor.
O amor é um sentimento um tanto adrupto, nos força á tomar decisões em que na mais pura sanidade jamais viria-mos tomar, dessa forma se torna ele dono de nós.
Como uma força envolvente, do tipo se tem noção, sem ter do que pode vir depois, é como se esperássemos o mais improvável das ações e, ainda assim, nos surpreendessem..
Repentino é o coração que forçado nunca se deixa levar por outra influencia se não a do amor, e mais uma vez como louco de desejo vem provar da loucura sem cura.
Como se nunca quisesse se curar, o amor rejeita qualquer tipo de remédio, se tomar alguma coisa é o mais puro veneno no qual deixa ainda mais louco de amor o coração apaixonado.
Como criança teimosa insiste em ficar, sem se importar com os perigos que podem vir e levar como vítima de seu desejo infantil, ou sentimento duentil.
Se doença de amor tiver cura que tome o antídoto quem quiser, eu vou é cair de frente nessa loucura delicosa, queria eu que nunca tivesse cura, viver da mais doce das loucuras.
Jogar pro alto a verdade, fugir da castidade e viver um amor de verdade, cúmplice do desejo, amigo da paixão, distante do abismo fugindo da solidão.
Se na vida sonhamos com o amor direitinho, como podemos evitá-lo? coração não se vende e nem se compra um amor programado, amar alguém de verdade, pode até ser um recalcado.
Entre linhas os sentimentos se perdem, ora, se no amor a loucura vem sem direção, como segurar uma vontade que nem por sí se segue então.
Ou fazer valer a saga de uma vaga semelhança que se opõe os sentimentos ao optar por jogar com toda força uma coisa que as vezes nem podemos suportar.
Sem direcionar, mas como se apontando para frente e lançando a semente do amor no coração, deixando-se envolver pela mais doce das loucuras, a loucura do amor.
Como chuva fina as emoções nos envolvem e se deixa pensar que é uma leve brisa ao vento, mas amor de verdade vem como um temporal derrubando tudo.
Desfalecendo qualquer opinião á respeito de sanidade, respeito ou vontade, amor que se preze tem que valer, tem que doer de saudade, somos felizes com essa realidade.
A paixão está diretamente ligada ao extremo do do existir, tão somente nos sentimos vivos quando amando de verdade, seriam loucos os que por amor se vem á perder.
Como a delícia dessa vida é o encanto de uma pessoa em que depositamos todo nosso mais bem querer, assim esperamos poder depositar sem sentimentos de rejeição.
Mas o que mata no amor é o sabor da indiferença, que se faz como uma onda de proporções gigantescas, tornando assim tão pequeno o que enorme parecia ser.
Em seu lugar somente ficaria os restos do amontoado de amor que outrora seria para ser eterno, amar é estar no paraíso olhando pro deserto.
Não tem diferença nas coisas que se compara com um simples olhar, se o próprio coração é quem toma as rédias e consegue enxergar somente o seu par.
Fora de controle a situação faz ficar, e a paixão como sempre vem á ganhar, não podemos lutar por uma coisa que pedimos para continuar, ficar a loucura, mesmo sem ter cura!.
Noite é loucura
Noite é como
Suspirando uma mãe!
Noite chora, ri e sofre.
Noite é o segredo mãe
De crianças perdidas ...
Que procuram por detrás dela
O marfim brilho.
"Eu morri e continuei em pé.
Chame isso de teimosia, de fé ou loucura — tanto faz.
Só eu sei quantas vezes precisei me reconstruir sem manual, sem aplauso, sem ninguém.
Só quem sangra em silêncio entende o peso de sobreviver ao invisível.
A queda não me matou, me instruiu.
E hoje carrego cicatrizes que não envergonham — ensinam."
— Purificação
O que chamamos de loucura é uma ruptura da narrativa comum, uma sensação de solidão brutal que não cabe na palavra “solidão”.
"A loucura maior deste século é aquela patrocinada por gente que se ama menos do que odeia os outros."
É loucura muito minha, Senhor
Esperar que o Teu amor
Depois de todos os desmandos
Me aceite como sou?
Diário público de Aline Caira. 25/ 05/2025
Da sanidade à loucura em segundos. Uma fusão de sentimentos e emoções se entrelaça, dando lugar à loucura e a uma profunda tristeza sufocante. Você vê todas as suas lutas e sofrimentos ali, e a dor se intensifica. Não sabemos mais quem somos; um pedaço de nossa vida foi embora sem ao menos dizer adeus ou avisar. A morte, o amor, os medos e as dores da alma nos dilaceram, mas, contudo, o perdão vem trazendo um pouco de acalento para aquela que, por tantos anos, sofreu calada e em silêncio. Sou viúva de meu amor imperfeito, que só no leito da morte valorizou a família que tinha. Hoje, a dor da não despedida e da injustiça cometida dói e dilacera os órgãos vitais. Meu eterno amor, que me ensinou e me mostrou que não posso ver defeitos onde existem qualidades para a sobrevivência. Sou viúva, mas um elo se funde ao meu amor, que deveria ter sido lindo,mas não foi. Sigo, mas nunca serei a mesma. Eternamente hoje e sempre Eu.
Quando a minha mulher diz que a minha ideia é um absurdo, uma loucura, sei que estou no caminho certo.
Dizem que é loucura querer morar na Lua, enquanto aqueles que se autodenominam normais estão destruindo a Terra.
A calmaria é o maior estado de loucura. O silêncio absoluto, a vontade de não falar, de não ouvir, é torturante. Você se perde nele como num mar sem fim. Mas então surgem sons abafados ao longe, ostinados que quebram o silêncio. Pessoas ao seu redor começam a chamar seu nome. Aos poucos, te puxando de volta, forçando você a abandonar o conforto do silêncio. O mundo não tolera a paz por muito tempo, e te obriga a responder, a existir...
A inteligência e a loucura andam de mãos dadas.
Fruto da busca por conhecimento que era desconhecido!
