Erasmo de Rotterdam Elogio a Loucura
Levei um tempo pra entender, por ser complicado ou por eu ser mais burro do que imaginava, que ela não precisava que nenhum idiota, que nenhum príncipe encantado a salvasse. Queria dizer a ela que, apesar de saber que não podemos ficar juntos, sempre vou amá-la loucamente.
Da próxima vez que eu ver uma pessoa triste, eu não vou pedir que ela sorria.
Também não vou prometer que, para melhorar, basta querer.
Se eu realmente quiser ajudá-la, o que eu vou fazer é deixar claro que, embora eu não consiga entender o que ela está sentindo, estarei ao seu lado caso ela precise.
Como vocês sabem, pouco tempo atrás eu me internei numa clínica psiquiátrica. O que não sabem é que eu fiz isso pra salvar uma garota. Pra tirá-la e afastá-la do grupo de malucos com quem ela era obrigada a viver num lugar como aquele. Eu demorei pra entender, talvez por ser algo complexo ou talvez porque eu sou mais tonto do que eu pensava, mas essa garota não precisava que nenhum idiota viesse salvá-la como se fosse um príncipe encantado fajuto e fora de moda. E eu quero dizer pra ela que, por mais que eu tenha entendido que nunca poderemos ficar juntos, eu sempre vou ser louco por ela.
Eles ensinam a gente a lidar com nós mesmos, mas nós precisamos ser capazes de mostrar exatamente quem nós somos pro resto do mundo.
E, Tina, uma princesa de verdade não precisa viver junto com o povo? E não só pra que a aceitem como líder, mas pra que percebam que é normal se sentir triste. Tanto faz se é princesa, plebeia ou alguém que não foi capaz de suportar o peso da própria vida.
AMOR – É ASSIM QUE TE AMO
ERASMO SHALLKYTTON
Eu sinto a ferocidade desse sentimento,
Desejando afiar na ponta dos teus lábios,
Como se fosse o lago Victória na África,
Estreitando com as brisas os teus cabelos,
Sentindo o perfume que banha o meu corpo,
Alterar-se em beijos, abraços e tantas canduras.
MARINNA ELESKA
Ah! Como eu gostaria de sentir as suas mãos me acariciando,
Ouvindo a sua voz a sussurrar na melodia que faz o meu sonho,
Amor! Posso te confessar uma coisa importantíssima?
É que eu te amo e essa ânsia me deixa loucamente por ti,
Quero que a noite chegue e com a luz do luar prateada,
Irei te beijar na mansidão de todos os nossos desejos.
ERASMO SHALLKYTTON
Meu amor! Eu elevarei o teu nome nas estrelas,
Juntando no calor dos corpos e meus lábios nos teus,
Na melhor conexão cósmica que alguém jamais te deu,
Saibas que eu posso reunir todos os planetas em série,
E posso te amar na mais augusta constelação de flores,
Aduzindo no universo austral o que sei fazer é te amar.
MARINNA ELESKA
Amor meu grande amor, minha doce e querida paixão!
Teremos um céu todo colorido com o brilho das estrelas,
E você surrando no meu ouvido com as mais belas poesias,
Eu perco o juízo com a sua voz que me enlouquece de amor,
Caminhando pela relva quero sempre poder te amar.
ERASMO SHALLKYTTON
Minha princesa do meu único oceano austral,
Estou aqui absorvendo essa energia cosmopolita,
E velejo nas ondas dessa formosura que encanta,
O céu da minha boca com tantos beijos impetuosos,
Que ardem sem ferir deliciando no melhor acorde.
MARINNA ELESKA
Meu poeta! Somente assim, eu posso viajar por todo o teu corpo,
Na imensidão do universo onde me perco no seu prazer,
Na agradável sensação de sentir o seu corpo balançar,
Eu também velejo no seu mar com beijos e carícias,
E tudo irá apimentar os desejos, emoções que me cativa,
Com o céu todo estrelado admirando a nossa união.
ERASMO SHALLKYTTON
Marinna! Os corpos entrelaçados na comunhão do amor,
É a paz que elege no patamar das nossas paixões,
Acendendo com tantos júbilos as feições do enlace,
Que a vida é isso que bate dentro dos nossos corações,
Por isso, eu fisgo com maior evidencia o teu grande amor.
Atracando na minha nave essa mulher que me faz clamor.
Roberto Carlos - Super-Herói
Roberto Carlos - Erasmo Carlos
Quando você precisar, alguma coisa de mim
É só me telefonar, que eu irei correndo
Meu telefone eu deixei, na cabeceira da cama
Não importa a hora que for me chama
Já não sou mais, seu amor, mas me preocupo contigo
Saiba que sou, seu melhor amigo
Eu sou o super herói, esqueço a dor que me dói
Pra me tirar de qualquer perigo
Não se culpe eu aprendi que o sentimento ninguém, domina
Te agradeço, eu fui feliz, mas o meu sonho de amor termina
Se acaso você chorar e precisar do meu ombro
Estou nos restos do amor, que ficou nos escombros
Mesmo ferido demais eu te direi sempre assim
Chame quando precisar de mim
Não se culpe, eu aprendi que o sentimento ninguém domina
Te agradeço, eu fui feliz, mas o meu sonho de amor termina
Chame quando precisar de mim
P/ vc, amigo mais lindo do mundo...
"O que te faz feliz?
São tantas emoções, já dizia Roberto e Erasmo...
Dinheiro?
O que me faz feliz?
Meu Deus, posso dizer que sou uma mulher feliz, não tenho tudo, mas amo cada detalhe que a mim foi concedido nesta vida.
Olho para o meu passado e vejo uma criança com os dois joelhos ralados de tombos que levava, de tanto apostar corrida de bicicleta, numa rua de terra, ou com um vestido de veludo azul e um pintinho amarelinho nas mãos, porque meus pais tinham um galinheiro no fundo do quintal de casa; E no terreno ao lado, eles plantavam milho e cana, e eu adorava arrancar as espigas de milho com aqueles fios dourados, e minha mãe descascava a cana e cortava os gomos em quatro pedacinhos que enchiam uma vasilha... E que desapareciam em minutos.
Vejo uma adolescente cheia de amigos, que nunca repetiu de ano e que apesar dos 1,55 de altura, participava do time de volei na escola...
Vejo uma moça cheia de sonhos e planos para o futuro.. E uma mulher que nunca desistiu, apesar de todos os apesares, resistiu bravamente as ondas do mar da vida.
Sabe quando você assiste um filme e vê um velejador lutando com as velas, em meio a uma tempestade?
Ele não tem tempo pra pensar ou chorar o porquê da tempestade, porque ele precisa trabalhar, acreditar e vencer, até que seu barco alcance o alto mar em bonança, e aí então ele se deita no chão do barco, relaxa, olha para as estrelas no céu, o brilho da lua ou sente os raios do sol batendo em seu rosto e dá grandes risadas da tempestade que passou!!
Então, assim sou eu...
E sei que menina de joelho ralado, a adolescente de cheia de amigos e a moça cheia de sonhos... Estamos todas aqui, deitadas no chão do barco, olhando o céu e dando grandes risadas, porque elas se orgulham de mim e eu me orgulho delas, porque elas fizeram a mulher que sou hoje...
Assim, feliz..."
Erasmo e a Porta
É necessário que pela primeira vez na vida, diz Hamlet em todos longos os monólogos, que você consiga dizer apenas o que as coisas são, e para isso, Hamlet teve que se fingir de louco. Porque como escreveu Erasmo de Roterdão e, publicado em 1511, Elogio da Loucura, às vezes é necessário ser louco para dizer o óbvio. Às vezes é preciso ser louco para dizer que todos os problemas que nos são mostrados, são problemas falsos, para que nós não vejamos os reais. Que todas as festas, são um barulho alto para impedir que eu expresse a melancolia densa e profunda da minha existência, e quanto eu mais escrever, potássio, potássio, potássio! É sinal que eu estou triste, triste, triste!
O que é certo é que mesa alguma nos pode agradar sem o condimento da loucura. E tanto isso é verdade que, quando nenhum dos convidados se julga maluco ou, pelo menos, não finge sê-lo, é pago um bobo, ou convidado um engraçado filante que, com suas piadas, suas brincadeiras, suas bobagens, expulse da mesa o silêncio e a melancolia.
Fala a loucura:
“Não posso deixar, neste momento de manifestar um grande desprezo, não sei se pela ingratidão ou pelo fingimento dos mortais. É certo que nutrem por mim uma veneração muito grande e apreciam bastante as minhas boas ações; mas, parece incrível, desde que o mundo é mundo, nunca houve um só homem que manifestando o reconhecimento, fizesse o elogio da Loucura”.
A loucura preside ao ato sexual:
“Antes de tudo, dizei-me: haverá no mundo coisa mais doce e mais preciosa do que a vida? E quem, mais do que eu, contribui para a concepção dos mortais?”
“Vejamos, agora, os bobalhões dos estoicos, que se reputam tão próximos e afins dos deuses. Mostrai-me apenas um, dentre eles, que, mesmo sendo mil vezes estoico, nunca tendo feito a barba, distintivo da sabedoria (se bem que tal distintivo seja também comum aos bodes): não precisará deixar o seu ar cheio de orgulho, assumir uns ares de fidalgo, abandonar a sua moral austera e inflexível, fazer asneiras e loucuras. Em suma, será forçoso que esse filósofo se dirija a mim e se recomende, se quiser tornar-se pai”.
(Elogio da Loucura)
Fala a loucura: “Que seria esta vida, se é que de vida merece o nome, sem os prazeres da volúpia? Oh! Vós me aplaudis? Já vejo que não há aqui nenhum insensato que não possua esse sentimento. Sois todos muito sábios, uma vez que, a meu ver, loucura é o mesmo que sabedoria”.
(Elogio da Loucura)
Fala a loucura: “... dizei-me, por Júpiter, sim, dizei-me se há, acaso, um só dia na vida que não seja triste, desagradável, fastidioso, enfadonho, aborrecido, quando não é animado pela volúpia, isto é, pelo condimento da loucura. Tomo Sófocles por testemunho irrefragável, Sófocles nunca bastante louvado. Oh! Nunca se me fez tanta justiça! Diz ele, para minha honra e minha glória: “Como é bom viver! Mas, sem sabedoria, porque esta é o veneno da vida”. (Elogio da Loucura)
Fala a loucura: “Todos sabem que a infância é a idade mais alegre e agradável. Mas, que é que torna os meninos tão amados? Que é que nos leva a beijá-los, abraçá-los e amá-los com tanta afeição? Ao ver esses pequenos inocentes, até um inimigo se enternece e os socorre. Qual é a causa disso? É a natureza, que, procedendo com sabedoria, deu às crianças um certo ar de loucura, pelo qual elas obtém a redução dos castigos dos seus educadores e se tornam merecedores do afeto de quem as tem ao seu cuidado. (Elogio da Loucura)
Fala a Loucura: “Por tudo isso, observai, senhores, que, quanto mais o homem se afasta de mim, tanto menos goza dos bens da vida, avançando de tal maneira nesse sentido que logo chega à fastidiosa e incômoda velhice, tão insuportável para si como para os outros”. (Elogio da Loucura)
Fala a Loucura: “Quanto a mim, é o homem em pessoa que eu reconduzo à idade mais bela e mais feliz. Se os mortais se abstivessem totalmente da sabedoria e só quisessem viver submetidos às minhas leis, é certo que não conheceriam a velhice e gozariam, felizes, de uma perpétua juventude”. (Elogio da Loucura)
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