Era

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"Na era tecnológica o mundo se transforma rapidamente, como a velocidade da luz, já a educação caminha a passos lentos."

O que o desespero fez comigo? Eu era uma pessoa tão liberta para pensar e tão cheia de ideias. Na verdade, sempre tive minhas feridas da vida as quais de vez em quando me atordoavam, mas a partir de quando o desespero entrou nesse tão enorme sentimento dentro de mim, comecei a fazer coisas absurdas contra os meus princípios e nada mais fluía como antes. Por trás de uma alegria fingida, engoli muita coisa em busca de respostas e tentava por diversos dribles agradar alguém insistentemente. Poderia ser tudo tranquilo, eu poderia não ter chegado a esse estado, eu poderia ser alimentado desde o começo, poderia brotar os melhores frutos por ser tão feliz, mas minha cabeça já não era mais a mesma e eu estava perdendo o controle de tudo, até do meu amor próprio por conta de coisas que começaram acontecer me deixando imperceptivelmente atormentado cada vez mais.

Você era a sombra para minha luz
Você sentiu nossa conexão?
Um novo começo
Você desaparece
Com medo de que nosso objetivo esteja distante
Quer nos ver
Vivos

Onde você está agora?
Onde você está agora?
Onde você está agora?
Foi tudo minha fantasia?
Onde você está agora?
Você era apenas imaginário?
Onde você está agora?

(Faded)

Eu detestava pessoas tolas, que davam respostas superficiais, mas no fundo era uma pessoa saturada de tolices. Tinha muito que aprender para dar risada de mim mesmo. Tinha muito que aprender sobre a arte de desanuviar a cabeça, uma arte desconhecida no templo acadêmico.

A universidade que eu ajudei a promover formava alunos que não sabiam olhar para si mesmos, detectar sua estupidez, se soltar, chorar, amar, correr riscos, sair do cárcere da rotina e muito menos sonhar. Eu era o mais temido dos professores, uma máquina de criticar. Entulhava meus alunos de crítica e mais crítica social, mas jamais ensinara algum deles a curtir a vida. Claro! Ninguém pode dar o que não tem. A minha vida era uma droga.

Tinha orgulho da minha ética e honestidade, mas começava a descobrir que era antiético e desonesto comigo mesmo. Felizmente estava começando a aprender a expelir os ”demônios” que engessavam a minha mente e me transformavam num sujeito quase insuportável.
(Livro Vendedor de sonhos)

Augusto Cury
Livro Vendedor de Sonhos

Amor
Amor fogo que arde como a dor
Quando estou perto de ti sinto calor
E o que era dor se torna amor
Seu cheiro e como uma flor

Por você estou apaixonado
Só penso em estar ao seu lado
Para Deus sempre tenho orado
Para que você sempre tenha cuidado

O amor chega de repente
Ele e como a dor que nos faz ficarmos doentes
Quando vou dormir vem em minha mente
Oque vou fazer aqui quando você não estiver presente.

E esse lugar sempre me proporciona o melhor pôr do sol. Achei que era a beleza do lugar, mas na verdade, é o amor que transforma cada detalhe em uma obra de arte.

⁠O que nos trouxe, nos levará
Na hora H ao Marco Zero
Mesmo lugar onde tudo era um beijo e o sapo era eu
Era a Bela e a Fera, a Princesa e o Plebeu

ESCOLA
Um local que era pra ser de aprendizado e educação: Se tornou um lugar de negatividade e agressão.

Que era pra ser um local de apoio e compreensão: Se tornou um lugar de julgamentos e solidão.

Alunos deixam seus lápis sempre apontados, Iguais aos seus dedos que apontam e julgam o garoto que tem um jeito mais afeminado.

Seus branquinhos apagam e escondem os borrões do seu caderno inteiro, Igual a aquela menina que todo dia esconde suas feridas e cicatrizes de dor,tristeza e desespero.

Suas borrachas fazem com que todos erros de sua folha desapareça, Igual a menina que se enche de maquiagem,Alisa o cabelo,perde peso correndo todo dia na esteira, Tudo isso pra não ser humilhada e se encaixar na prisão chamada "Padrão de beleza", E mesmo assim a insuficiência bate na sua consciência e suas lágrimas assim como sua alto estima caem sobre a mesa.

Todos dias lidamos com: Xingamentos, Preconceitos e agressão e as únicas portas que se abrem pra nós através disso: São drogas,suicídio e depressão

Isso não é o conto de fadas, Não é a Disney, Muito menos imaginação, Essa é a realidade, Esse é o caos, Bem-vindo a escola irmão!

Minhas ultimas palvras foram “é que foda-se”, mais o que eu queria mesmo te dizer era “ainda sinto tua falta”.

Crise existencial

Marionete! Marionete, era ou é a classificação correta para a palavra "Povo!".
E apesar de queremos ostentar poses, falar diversas línguas, xingar ou esbravejar, querer ser o tal ou apontar e até mesmo acusar alguém ou algo somos levados pelo medo a sucumbir todas as nossas ideologias. Na realidade somos marionete nas mãos dos senhores do mundo.
Queremos ser senhor de nós e até impomos normas, relações, atitudes, mas sem sabermos já estamos enquadrados, manipulados por quem aplica as regras a milênios no mundo. E tudo acontece de modo calmo e tranquilo sem nos apercebermos através do rádio, tv, cartazes, redes sociais e até naquele simples bate papo informal por que já está repassando a velha programação mental recebida a séculos.
Somos levados involuntariamente a nos encaixar nos hábitos do outro onde a regra é ser comum, como uma regra de três onde o resultado já se sabe uma vez que já se aplicou a velha formula. É só analisar o sistema, há milênios se ensina a velha e fatídica conta de somar, multiplicar, dividir e subtrair! Sim é nessa ordem mesmo. Primeiro é somado tudo, tira-se a parte boa, divide para o resto onde no final são subtraídos, fazendo-nos adequar as suas normas que no final é imposto à todos.
Nos manipulam desde o nascimento até a morte. E achamos que temos pensamento próprio o que não é verdade. Quando nos entendemos por "Gente" encontramos já todas as formulas em forma de normas tudo pronto onde é facilmente absorvido. Aos mais rebeldes sobra a cadeia ou o inferno, que é quase o mesmo! Nos apresentam deus e o diabo, onde muitos seguem uma das duas opções, e veja que eles são compadecidos dizendo "se não for pelo amor, vai pela dor – ou segue o sagrado ou segue o maldito".
Não acredite em bondade ou que te digam que sentem pena de você. Recuse-se ser um coitadinho, pois nada lhe será dado ao contrário; ai que lhe tiraram quem sabe até a vida. Herói ou bandido, Rei ou plebeu! Digamos que a medida do que lhe for facilitado é tudo farinha do mesmo saco.
E mais não pense que os atos adquiridos por você, sejam seus; não foi resquício de alguém por você adquirido! Seja de crença, ações, atitudes inclusive a formação de seus pensamentos foi imposto antes mesmo de você nascer; o qual será praticado até a morte. Cometemos os mesmos erros e acertos de todos. Observe o bebê ele olha para as pessoas que cuidam dele o tempo todo e como isso não bastasse ainda murmuramos coisas em seu ouvido para que aprenda mais rápido. Observe que há anos você ver uma mãe, pai ou qual seja a pessoa com a criança no braço ela balança o filhote o tempo todo e muitas vezes ele nem esta chorando, mas herdamos esse habito involuntário de nossos ancestrais. Somos sincréticos num ciclismo itinerante casual e irrevogável. Nunca seremos diferentes e quando o tentamos ser nos chamam de louco, nos internam.
Somos, Estamos fadados a velha rotina e o que é pior ansiamos tanto a tal felicidade mas não mudamos nossa conduta ou por medo de Deus ou do diabo e a vida segue insossa nos acovardamos. Dizem que só há duas portas a seguir, uma é a larga que leva a perdição, a outra a estreita que nos redime e apazigua e conduz ao sagrado também chamado de Deus.
Já pensou? Até ai invisivelmente as cordas do manipulador da marionete reconduzindo a mesmice. Ora se o nosso fim é fatídico, ou seja, a morte é tão certa quanto o calor do fogo; porque temer tanto isso ou aquilo? Se não há escapatória porque? Vai-se morrer mesmo ou de morte natural pelas doenças que iremos adquirir ou por qualquer outra tragédia mundana.
É preciso alterar as regras, viemos a este purgatório mundano por imposição cósmica mas não quer dizer que devemos abaixar a cabeça feito ovelhinhas a espera do porrete na nuca. Ouvi outro dia um relato de uma pessoa que dentro dos seus deveres necessitou de atitude urgente para modificar sua vida e o que ele consegui-o ouvir de que ele cobrava atitude foi um simples me desculpe não posso. A partir disso a atitude correta seria exigir mas a pessoa calou, concordou, sucumbiu.
As leis deveriam ser cumpridas, afinal foram inventadas pra isso, porem correm na contra mão do dia a dia, pagamos todos os impostos e o retorno é nada menos que zero e se insistirmos nos tiram até a vida. Por isso reclame, reivindique, cobre, exija, mas com calma sem nervosismo, pois tem como chegar a um denominador comum, sem contaminar seu sangue com o estresse da doença. E depois desabafe com uma bela gargalhada daquelas de tirar o fôlego que pode até causar repúdio pelo assombro mas te deixará relaxado.
E nunca esqueça, diga a si mesmo sou marionete, mas sou consciente, sigo a risca o que ditam mas também apago a linha traçada de vez em quando só pra contrariar. E sigamos meio que egoístas porem consciente, não pudendo ajudar não atrapalhe. Devemos procurar nossa felicidade até no impossível e caso não encontre jamais nos cansemos de pelo menos tentar.
E devemos desabafar sempre seja rindo, cantando ou simplesmente com um grande grito em que muitos nem vá entender mas que causará grande alivio pessoal. Podemos ser marionetes sim senhor mas com estratégia e; como proferiu um dia o gloriosos Raul Seixas "Viva a sociedade alternativa" . Por onde é que andam os ideologistas revolucionários desse mundo

CRÔNICA DE UM AMOR NÃO VIVIDO

Era um tarde normal como outra qualquer, na correria do dia a dia cheia de papéis na mão ela não percebeu a presença dele no café. Uma amiga a chamou, para falar algo que ela nem lembra mais, nem do assunto e nem da amiga.

Quando virou seus olhares se cruzaram. Ele levava a xícara até a boca. Ela congelou, paralisou, sentiu seu coração bater descompassado. Quem era ele? Por alguns minutos imaginou milhares de coisas juntos. Poderiam ter se conhecido no café, na fila do banco, num barzinho ou restaurante, trocariam uma conversa sobre o quanto detestam fila, ou que ela detesta comida japonesa. Ou quem sabe até em uma dessas festas estranhas com "gente esquisita", ouvindo música sertaneja que ele odeia. Talvez trocariam telefones. Talvez.

Mas a verdade verdadeira é que nada tinha importância, nem ela nem ele se importavam com o dia que aconteceu, isso era pequeno demais perto do que sentiam.

Nunca tiraram uma self, nem fizeram declarações públicas e amor nas redes sociais, não passaram um final de semana viajando, aquela viagem romântica.
A família dele nunca soube o quanto ela o amava e nem a dela o quanto ela era engraçado, porque nisso combinavam eram engraçadinhos, sempre com uma piadinha na manga. A gatinha dele nunca deitou no colo dela, não assistiram nenhum capítulo da novela das oito juntos, e nem discutiram sobre o galão de água que ela esqueceu de comprar.

Ele nunca fez aquele franguinho especial para ela e nem ela o seu famoso risoto de parmesão. Nunca passaram uma noite e conchinha, e ela sempre quis saber como aquele rostinho lindo ficava quando dormia. Nunca se deixaram sentir além da linha amarela. E não o fizeram porque não deixaram que isso acontecesse. Sabiam ser seus pares perfeitos. Mas no fundo não acreditavam nisso.

Acostumaram a viver um amor clandestino. E perderam a chance de sentir aquela paz que o amor traz. Optaram, ou não, pelas noites mal dormidas do que uma vida bem vivida.

Um dia cansados dessa clandestinidade, se despediram prematuramente. Escolheram a vida longe um do outro ao invés do para sempre até o final. Não deixaram o amor acontecer na vida real.

Ela hoje se sente só. Chora pela viagem que não fez com ele e pelos passeios de mãos dadas que tanto sonhou. Ele? Bom ele continua vivendo sua vida procurando quem sabe encontrar um amor que ele acha que ainda não encontrou... Parafraseando Frejat. Que aliás escreveu muitas das músicas deles...

O que eles não entenderam é que precisavam ter tido mais coragem para olhar além de si mesmos...

Ela se recusava a estar aborrecida principalmente porque ela não era aborrecida.

Era estranho que ninguém houvesse encontrado uma explicação para isso, mas por vezes a vida era assim, inexplicável.

Antes de te conhecer, ficava me perguntando o que era o amor? Sabe, queria saber mais sobre o que se chama de namorar. Todos os meus amigos diziam, que isso ia me prender muito, e que eu não ia gostar. Realmente, eu tive experiências ruins, mas eu acreditei na maior magia que tem, eu sabia que uma coisa melhor estaria reservada pra mim.

Eu quando era mais jovem, dizia: “Quando eu for mãe, eu vou fazer diferente, vou ser a melhor mãe do mundo”, mas depois você descobre que não é nada disso, que mãe é tudo igual, e filho é tudo igual também. A gente espera nove meses pra nascer, sofre e, quando nasce, só falta dar na cara da gente!

⁠Fábula A Lebre e a Tartaruga

Era uma vez... uma lebre e uma tartaruga.
A lebre vivia caçoando da lerdeza da tartaruga.
Certa vez, a tartaruga já muito cansada por ser alvo de gozações, desafiou a lebre para uma corrida.
A lebre muito segura de si, aceitou prontamente.
Não perdendo tempo, a tartaruga pois-se a caminhar, com seus passinhos lentos, porém, firmes.
Logo a lebre ultrapassou a adversária, e vendo que ganharia fácil, parou e resolveu cochilar.
Quando acordou, não viu a tartaruga e começou a correr.
Já na reta final, viu finalmente a sua adversária cruzando a linha de chegada, toda sorridente

Moral da história: Devagar se vai ao longe.

Ela era mistério e ele uma incógnita
Ambos com os corações palpitando, mas ela era silêncio e ele mudo para as palavras que importavam ser ditas...
Sempre se falavam, mas nunca ousaram entregar seus sentimentos
Os olhos dela brilhavam e o sorriso dele se iluminava,
Ele se transformou por ela e ela floresceu para ele
Ele prendeu seus sentimentos dentro de si e ela os libertava através das lágrimas
Ele resolveu fugir para longe para esquecê-la e ela tenta fugir de si mesma para não o encontrar
Ela se tornou saudade para ele e ele se fez solidão para ela
Se perderam nos caminhos do não dito, mas em seus corações o silêncio nunca reinou
O coração ainda aguarda a esperança de um reencontro com eles maduros e sem o medo de dizer "Eu te amo"

Um dia acreditei que vencer na vida era ter uma boa casa, boas roupas, um carro e algum dinheiro.
O tempo não para, a gente amadurece, passa a ver tudo diferente.
Hoje sei que vencer na vida é, sobretudo, estar em paz onde quer que a gente esteja.

AHMAD SERHAN WAHBE

Nota: O pensamento costuma ser erroneamente atribuído a Mario Quintana.

Era uma turmalina negra, brilhante e envolvente, tão rara quanto um diamante, tão especial quanto um bolo de chocolate, porque chocolate é bom - no bolo melhor ainda. Então pensei o seguinte:

Posso pegar esta linda pedra e fazer um colar para dar a ela de presente, ou posso apenas atirar a pedra na janela, com a esperança de que ela saia para fora e eu possa chama-lá pra brincar.

Era sede de muitos anos retida em nosso corpo. Palavras encadeadas que não pudemos dizer a não ser nos lábios do sonho. Tudo rodeava o milagre vegetal da paisagem de teu corpo. Sobre tua forma, ao meu tato, responderam as pestanas das flores, os rumores dos rios. Todas as frutas no sumo de teus lábios, o sangue da granada, o que se oculta no sapoti e a integridade do abacaxi. Apertei você contra meu peito e o prodígio de tua forma penetrou em todo meu sangue pela gema de meus dedos. Olor à essência de carvalho, à lembrança de nogueira, a verde alento de freixo. Horizontes e paisagens que percorri com o beijo. Um esquecimento de palavras formará o idioma exato para entender a mirada de nossos olhos fechados. Estás presente, intangível e és todo o universo que formo no espaço de meu quarto. Tua ausência brota tremulando no ruído do relógio, no pulsar da luz; respiras através do espelho. Daí até minhas mãos, percorro todo teu corpo, e estou contigo um minuto e estou comigo um momento. E meu sangue é o milagre que vai pelas veias do ar de meu coração ao teu.