Era
Quando criança, meu quartel general era uma grande jabuticabeira no meu quintal. Eu envelheci, cheguei aos sessenta e a minha jabuticabeira, onde vivi tantas horas de tantos dias, como um soldado atento, observando o mundo abaixo de mim, foi arrancada pela especulação imobiliária. Hoje aquele pomar de muitas árvores e inúmeros passarinhos, não passa de uma sem graça e sem vida mansão moderna, quase futurista. Minha poesia de criança morreu por um estúpido progresso, numa cidade que é grande e linda, mas que não tem mais minha jabuticabeira onde eu e as aranhas tecelãs brincávamos de observar um ao outro.
As felicitações são símbolos de lembranças ás vezes mecanizadas por dispositivos da era digital, no entanto, a amizade sincera não necessita de lembranças, pois ela surge de Deus e se manifesta todos os dias através das orações daqueles que nos amam.
Um dia conheci uma garota. Essa garota não era uma garota comum, tinhas seus defeitos tinha suas falhas mais fez eu me sentir a melhor pessoa do mundo, me fez pensar parece impossível aquilo acabar, mais um dia eu, eu esse babaca estúpido, idiota imbecil, hipócrita, egoísta, um filho da mãe. Conheceu alguém que veio como uma tempestade, sem avisar, sem cessar. Ele (eu) não pode contra a tempestade, lutou ou talvez não, e se perdeu na tempestade enfim.
Foi bom os nossos momentos, foi legal viver essa loucura q a gente chamava de amor
, você sim, merece alguém que te transforme que vença a tempestade. Merece alguém que saiba te entender, tipo, um homem de verdade o que eu não sou.
E eu que sempre achei que a vida era perfeita, a felicidade fazia morada e o amor era o sentimento de prioridade em minha vida!
E foi assim que o tempo provou que o amor jurado era tão fraco, quanto as palavras ditas e promessas feitas.
"Desculpa, amanhã não terei coragem para te dizer, que simplesmente o que tinhas de fazer, era apenas falar…"
Esperar, pensou Smutek, era uma atividade tão inexistente quanto ficar ou morar, e de resto ele não sabia pelo que esperar.
Houve um tempo em que eu era uma mulher e ele, um homem. Mas, nosso amor cresceu, até não existir mais nem ele nem eu. Lembro-me apenas, vagamente, que antes éramos dois e que o amor, intrometendo-se, tornou-nos um só.
Que falta faz o tempo que chorar era a solução e brincar de gente grande era algo mágico. Quando percebemos que a criança cresceu e que o mundo não brinca a coisa fica séria.
MINHA ESPECIALIDADE É O ESTUDO
JÁ TENTEI PRATICAR DE TUDO,
CONTUDO NÃO ERA MEU FORTE...
PENSAMENTO E O ALFAIATE DO PERSILHO
CONSTRUA UM BOM CAMINHO PARA SUA
VIDA FAZER SENTIDO.
Ontem era 'observar, refletir e incluir',substituiram hoje por 'ver, sentir e descartar'. A essa escolha empobrecida deram o pomposo nome de pós-modernidade
SONHO PERDIDO
Era uma noite como todas as outras, essas noites em que o desejo fala mais alto. E pra variar, meu desejo era dele, só dele.
As tentativas eram muitas, mas o desejo prevaleceu.
"Queria levá-la comigo", disse ele.
E minhas forças se dissiparam, queria vê-lo também.
E ele surge na minha porta com seu automóvel que mais parece raios de luz, e me ilumina.
Nos olhamos, e ele brilhou de uma maneira rara dentro de mim.
E me soltou na noite, me deixando conviver com as infinitas possibilidades. Mas o que eu quero está a um passo de mim, está a centímetros de minha boca, do meu corpo. E ele não entende!
A noite soa como despedida, no fundo sabemos que é justamente isso, uma despedida.
E a cada passo, cada ato, eu o observo detalhadamente. Ele retorna a mesa com o cheiro agradável, que, só ele faz o cigarro ter. E a insanidade se externa. Tento me recompor....
Estou faminto! diz ele
E isso chega em mim por inúmeras sinapses, choques elétricos envolvem meu corpo.
Nos vamos embora e ele estaciona para matar a fome. (Ah, não era eu o alimento)
Nos comemos, a nossa maneira, dentro das nossas possibilidades e impossibilidades.
E eu me despeço, não como das outras vezes, ratifico que é a nossa última vez.
E ele intervém com instrumentos envolventes. E numa tentativa insana ele tenta me perfumar com o seu perfume, não dessa vez. Não queria ter do que me lembrar, como nas noites anteriores.
Gotículas rolam. E eu sinceramente não entendo o motivo dessa tempestade interna querer se externa.
É a última vez!
Até que....
Adeus, Meu Precipício!
Me despeço com saudades de nossas quedas livres, de todos os risos que nos oferecemos um ao outro, das irritações. Me despeço com saudades da menina que eu era quando o menino que ele não mostrava ser, estava comigo.
Saudade é não ter e mesmo assim querer saber.
É ele!
(E a trilogia dos tons termina aqui.)
FACES DE NÓS
E eu mentia descaradamente. As vezes era para você, mas na maioria das vezes para eu mesma.
Mentia, dizendo ser aquilo que você reprojetou de mim em sua memória, memória essa de curto prazo.
Minto agora, dizendo tantas coisas das quais tento me certificar se é mentira mesmo, ou senão um jogo maquiavélico programado pela alma inescrupulosa que habita em mim.
- Ana?
Pxii, não posso continuar com a nossa conversa, alguém está a me chamar. É hora de se vestir da máscara número....
Anh, ann, nn. Deixa eu me certificar de quem é.
Até mais, nos encontramos qualquer dia desses em outro número, realizado por mim, ou talvez por você.
Já estou indo, Precipício!
(É ele, o número mais importante da minha vida, ou não.)
Um, dois, três...
Era assim todas as noites antes de dormir.
Pedia paciência, serenidade, cautela,
Pedia você, baixinho.
Pedia várias vezes.
Na infinidade de possibilidades numéricas, você apareceu. O número mais incógnito de toda matemática viva.
Minha razão, equação, meu positivo multiplicado, Meu infinito ao quadrado. Meu número real.
Para Malevitch, a reação era de meditação e paz. Mas a pintura é igualmente bem-sucedida se provoca raiva por parte daquele que a vê, que pode dizer, afrontado: “Como isso pode ser arte? Eu podia ter pintado!” Em resposta a essa exclamação, se alguém realmente tentasse pintar exatamente isso, acabaria descobrindo que isso é impossível. As texturas, os tons, a despeito da paleta monocromática, são profundos e sutis. É mais fácil falar do que pintar uma obra dessas. Mas ao afrontar alguém a pintura já foi bem-sucedida. Ela provoca emoção. A arte suprematista busca alcançar as estrelas, e deste modo cria uma nova constelação emocional que fica suspensa no céu para ser vista por todos, e por eles interpretada como quiserem.
Às vezes não acredito que haja amor sincero entre dois seres. Porque o que jurava-se que era amor,acaba-se como se nunca houvera existido.
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