Era
O TROFÉU...
Era um grande caçador, fez fama e nome por todo mundo em suas caçadas... Leões,Elefantes, Rinocerontes entre outros, faziam parte de seus troféus..
Caçava dia e noite, não temia a escuridão e nem as tempestades...
Anos se passaram e como de natural veio a velhice...
Já não tinha o mesmo reflexo,suas mãos tremiam no gatilho errando a presa...mal conseguira segurar sua velha arma de fogo companheira por tantos anos...
Ali percebeu que era o fim de suas caçadas sangrentas...
Um dia sentado em sua varanda, avistou um jovem Leão..esse o maior e mais temido que ja vira em toda sua vida,seu rugido era tão forte e afinado que poderia ser ouvido a quilômetros de distancia, sua juba era de dar inveja,unhas e dentes afiados....Então ele pensou!! Seria meu maior desafio se não fosse pela minha idade...
O velho caçador ficava noites e noites sem dormir, pois o jovem leão todas a manhã passava ali por perto, e sempre o fitava com seus enormes olhos negros...
Eis que um dia o velho caçador lhe jogou um pedaço de carne...o jovem Leão meio que cismado e arisco chegou bem de vagar e se alimentou, parem a uma distancia considerável...
Outro dia o velho repetiu o feito, e o Leão tornou a aceitar a sua oferta ...
Ele repetia o gesto de amizade com a fera todas as manhãs, um dia carnes, outro dia leite com biscoitos e assim por meses...
Quando deu por si a fera deitava em seus pés ja calejados pelo tempo..
miava como um gatinho e lambia sua mão...
A fera, aquela que ele considerava a maior de todas, a que seria seu maior trofeu foi caçada, domada sem ter que derrubar uma gota de sangue...
Arrependido ele refletiu: Teria eu sido mais feliz se tivesse trocado minha arma por alguns pedaços de carnes e pratos de leite com biscoitos....
Eu era uma menina dócil, agradável, prestativa sempre distribuindo sorrisos, até que...
Me magoaram, me pisaram, me humilham e me jogaram no chão... E lá de baixo olhei e percebi que eu teria que reunir forças e me levantar, mas me levantar diferente...
Foi ai que eu tomei uma decisão! Decisão de deixar de ser aquela menina ingénua e me tornar uma mulher diferente....
E foi ai que me transformei nessa mulher fria e sem sentimentos..
Fria e calculista, manipulando todos a minha volta...
Uma mulher que de certo modo se tornou egoísta, tão egoísta ao ponto de ver outra no chão, olhar rir, cuspir e ainda passar por cima... Uma mulher que que age 70% com a razão e só deixa 30% para amar sua família (escolhidos a dedos), não mostrando minimamente nenhum gesto de carinho por pessoas alheias..
Mas acima de tudo, uma mulher que não tem medo de ser realista, não tenho medo de magoar ninguém com a verdade. Se me transformei nisso por causa da quantidade de cafas que apareceram em minha vida? Não, me transformei nessa mulher porque a VIDA me obrigou!
Levante-se e não deixe com que o céu seja seu limite.
Hoje eu me lembro de quando era infeliz..
Sabe,por mais que a vida te atrapalhe bata palmas a ela,eles não vão te levar a lugar algum...
Suba,suba,suba.
Faça dos problemas seu degrau,mais ande logo.
Quero te ver la de cima gritar..
Suba,suba,suba...
Hoje tenho meu escudo contra os dias maus
eles me fortaleceram e hoje sou melhor
Suba,suba,suba..
Faça da felicidade seu degrau pincipal
e com isso suba,suba sem caminhos pra voltar
eu quero te olhar bem la de cima e te ver gritar
Suba,suba,suba
Faça dos problemas seu degrau,mais ande logo.
Quero te ver la de cima gritar.
Não se deixe enganar seu passado não pode voltar
mais na ciladas da vida eu posso ganhar
Suba,suba,suba
até o infinito suba,quando chegar mão poderá mais negar.
Suba,você pode subir,não tenha medo de cair,os seus medos não vão te pegar
pois nas ciladas da vida você pode ganhar..
deixe que eu vou te falar de novo então
Suba,suba,suba
Faça da felicidade seu degrau pincipal
e com isso suba,suba sem caminhos pra voltar
eu quero te olhar bem la de cima e te ver gritar
no alge da felicidade eu quero chegar.
por isso suba,suba até aonde quero chegar..
De valor ao que você tem, antes que vOcê perca e perceba que aquilo que vc tinha na verdade era uma relíquia
Fardo
Eu devia era ter vergonha de escrever um texto sobre amor próprio. É triste ver tantas pessoas aí sofrendo por namorados que as tratam mal. Pessoas bacanas, pessoas direitas, pessoas que poderiam estar felizes mais sozinhas do que num relacionamento falido. Simplesmente tenho é raiva de ver que as pessoas se deixam ser tratadas como lixo de hospital. Jogadas de lado, maltratadas de forma espontânea. Sofrendo como se houvesse uma pessoa que a pudesse fazer feliz nessa vida. Aliás, nem isso a pessoa está mais fazendo. Nem felicidade traz. Vai estudar, trabalhar, escrever algo, sai com teus amigos. É vergonhoso que em pleno século XXI as pessoas precisam ler um texto para se mancarem que estão sendo babacas nas mãos de alguém. Sim, sei que dói, que você ama a pessoa. Mas pelo amor de Deus, SE AME! Se ame ou pare de se lamentar para os coitados dos seus amigos que estão cansados de ouvir que a pessoa te trata mal, que te faz mal, que gritou contigo, que te bateu e fez você chorar. Vai ver criatura. Para de se prender a quem te traz mais lágrimas que sorriso.
Puros e simples sorrisos. Mãos tremendo. Olhos cheios de lágrimas e medo de decepcionar. Era assim a primeira paixão. A segunda já não havia lágrimas nos olhos. A terceira não havia lágrimas e sorrisos puros. A quarta já não havia tudo isso e as mãos tremendo. A quinta nem existia o medo de decepcionar. As pessoas são assim, mudam. Esquecem do que há de mais belo em amar e ser amado. Tratam mal, falam de qualquer jeito, sentem necessidade de ser superiores. E isso não é amor. Isso é uma paixão banal que elas esqueceram como vivê-la.
Era uma canção de amor
bem no meio dos meus olhos
mas você não viu, nunca vês quando pego em tuas mãos
e mesmo calejadas de tanto trabalhar, eu falo que são macias.
E quando olho para o seu rosto e me vejo em você,
você não percebes que te quero com o fundo de minh’alma?
Acordei. Percebi quanto humano eu era. Quanto frágil, quanto dissolúvel e esquecível eu era. Ontem? Ontem eu era um Deus, e hoje eu sou mortal. Dormi como um ser imortal e hoje vejo o quanto a vida é pequena diante de tantas vidas. Solidão para mim é como uma rocha. É sólida, é única, é escorregadia quando se coloca em uma praia. Acordei mortal, sozinho, como uma pedra. Acordei mortal como sempre fui e nunca quis acreditar. A gente nasce morrendo, não é o que dizem? Busquei tantas riquezas, tanto dinheiro, tanta glória para mim mesmo que esqueci que um dia vou morrer e tudo aquilo que juntei não vai para o caixão comigo. Um dia as pessoas vão me esquecer. Pessoas que herdarão todo meu dinheiro nem se lembrará que eu quem consegui batalhando. Não sou um deus. Nunca fui, apesar de muitas vezes na vida ter achado que era.
Então morri ao descobri quão mortal eu era. Estou morrendo a cada minuto e a única palavra que vem em minha cabeça é “babaca
O que sempre Maria procurara em sua vida era ser feliz. Durante sua infância em sua casa conturbada vivia como um fantasma. Dizia a si mesma todo o dia que quando casasse e tivesse sua família, faria diferente. Em sua adolescência viveu como deveria. Sem beber, sem desobedecer sua mãe, já então separada de seu pai, viveu em uma jaula sem poder realmente viver. Não fez nada que pudesse dizer: aproveitei minha adolescência de fato. Formou-se em Medicina e logo dedicou sua vida ao trabalho. Casou-se aos vinte e cinco anos de idade com um homem que julgava ser o homem de sua vida. Ele era completamente diferente dela: extrovertido, engraçado, simpático e bem humorado. Ela era fechada, na dela, um pouco antipática e não tinha nenhuma senso de humor. Juntos tiveram Alice, a primeira e única filha do um relacionamento de dez anos que acabou depois da descoberta de uma traição. Maria ficou desolada. Não queria comer, não queria beber e nem sair de casa. Queria ficar em seu quarto, em seu mundo. No lugar onde ela nunca, nunca poderia ser julgada. Após uns meses de terapia, Maria voltou a trabalhar e viver normalmente. Ou melhor, viver não seria a palavra indicada. Ela passou a sobreviver.
Ela era infeliz. Era toda infeliz. Seus olhos, seu nariz, orelhas, suas curvas, seu corpo, era toda infeliz. Tudo que sempre quis na vida ela não conseguiu. Mesmo se formando, trabalhando no que amava e recebendo muito bem, ela era infeliz. Sua casa era triste. A filha mal falava com ela, o ex-marido enviava dinheiro pela conta corrente, havia ficado bem mais velha do que aparentava. O que havia acontecido com Maria? Porque ela vivia naquela tristeza angustiante? Sem amigos, sem família, uma filha que mal falava com ela, um trabalho desgastante, uma vida cheia de decepções emocionais. Dificilmente se divertia ou saia. Todas as quintas ainda saia para tomar um café na cafeteria da esquina que tinha um café barato e de quinta. Pegava algum livro, sua bolsa e jaleco e ia para a cafeteria, sentava sempre no mesmo lugar, pedia sempre a mesma coisa e ficava lá horas até dar sua hora de ir para o trabalho.
Era uma quinta chuvosa quando Maria resolveu que mesmo com a chuva grossa ela iria tomar seu café de quinta, na quinta-feira. Pegou seu livro e saiu de casa ainda com o guarda-chuva e uma capa. Abriu a porta do estabelecimento e quando ia se dirigir para seu local de costume, havia um homem sentado lá. Ela parou, olhou o lugar quase vazio e voltou a olhar para o homem que lá estava sentado. Porque, em meio a tantos lugares bons, ele escolhera logo seu lugar. O mais no canto, o mais escuro, o mais depressivo? Resolveu que pediria a ele para se retirar do lugar. Um absurdo! Ela ia todas as quintas e sentava ali. Se ele quisesse sentar naquele espaço, que fosse outro dia. Decidida a discutir se possível, ela caminhou até à mesa e parou bem em frente. O homem lia um jornal e pareceu demorar para notar a presença de Maria ali. Ele baixou o jornal, levantou o olhar e sorriu:
“Sim?”
“O senhor está em meu lugar!” Disse ela decidida e autoritária. Com aquele jeito bem arrogante e antipática de quando queria alguma coisa.
Ele ainda confuso, olhou para os lados, para baixo da mesa, para as cadeiras e com um sorriso exclamou:
“Não estou vendo nenhum nome na mesa, suponho que ela seja de qualquer cliente que a encontrar vazia primeiro.”
“Todas as quintas eu venho aqui, eu sento nesse lugar, eu leio esse livro e depois de duas horas eu vou trabalhar! Então suponho que o senhor não queira atrapalhar minha vida. Por favor, escolha outra mesa e sente nessa amanhã”
“Mas eu já estou sentado!”
“Fique sentado em outra!”
Ele pareceu suspirar, mas tinha um ar tão arrogante quanto ela:
“A cafeteria está vazia, escolha outro lugar. Eu não vou sair daqui!”
“Não vai? Tem certeza?” Ela falou indignada com a arrogância do homem.
“Não, eu não vou. Se quiser sentar-se comigo tudo bem, mas não vou sair!”
Ela, já com raiva e bufando, jogou as coisas na mesa e sentou-se. Ele deu um sorriso pequeno e vitorioso e continuou lendo o seu jornal. Ela fez o seu pedido e enquanto bebia o café, ficava fitando o jornal dele querendo que o jornal queimasse ou que ele saísse logo. Era a única hora que ela tinha para ela. Aquele homem não poderia acabar com isso!
“Então é médica?” Ele soltou ainda enquanto lia o jornal.
“Não te interessa” Respondeu ela durona e com raiva enquanto bebia um pouco do seu café.
“Oras, pare de ser infantil. Só fiz uma pergunta por causa do jaleco” Ele baixou o jornal e pôs-se a beber o seu café com leite que havia sido trazido pela moça simpática que servia sempre com um sorriso no rosto.
“Sim, Hospital Santa Cruz. Que saber minha credencial?”
“Você me lembra minha filha, e ela tem cinco anos.”
“Porque você não se detém a apenas ler seu jornal e tomar seu café rápido?”
“Não se preocupe, tenho bastante tempo de sobra para conversar.”
“Não quero conversar.”
“Qual seu nome?”
“Qual a parte do ‘não quero conversar’ você não entendeu?”
“Tem cara de Sandra, Marisa…”
“Maria. Meu nome é Maria” Ela falou virando os olhos e bebendo o seu café.
“Um belo nome esse: Maria.”
“Você acha?” Ela levantou o cenho e depois deu os ombros “Acho normal, igual demais”
“Não gosta de coisas iguais?”
“Gosto de coisas diferentes.”
“Então porque tem que vim toda quinta com o mesmo livro, na mesma cafeteria e senta na mesma mesa?” Ele olhou para ela que piscava um pouco surpresa com essa afirmação.
“Isso é… É completamente diferente!”
“Não, não é. Sabe, tenho observado você todas as quintas. Já esbarrei com você várias vezes aqui, porém parece que seus olhos estão fechados para o que é novo. Parece que eles estão vendados para a vida. Sempre, sempre a mesma rotina.”
“Você não tem… Não tem absolutamente nada a ver com minha vida!”
“Ricardo!”
“O quê?”
“Meu nome. Ricardo. Prazer em te conhecer Maria.”
Ele levantou e deixou ela sentada ali, perplexa, sem nenhuma palavra. O dia todo ficou pensando naquela conversa. O dia todo, a semana toda. Passou a semana e quando chegou na cafeteria, ele não estava mais lá. Olhou para os lados procurando aquela figura masculina que a havia deixado confusa e não achou. Quando ia caminhar para sua mesa de costume, algo lhe parou. Ela voltou e sentou em outra mesa. Deixou o livro e lado e pegou um jornal. Não pediu o de sempre. Ela havia aberto os olhos para a vida. Chega de rotina, chega de tristeza! Ela iria mudar, e que começasse com as pequenas coisas!
Hoje enfim é primavera!
Um sol lindo despontando por trás daquela serra onde tudo era somente uma cerração,os passarinhos cantando na beira da minha janela trazendo paz ao meu coração.
A coisa mais impossível que havia era de nos conhecer;
O impossível aconteceu, as Forças do Universo fizeram nos encontrar;
O resto é detalhe de finalização.
Hoje tive uma visão, algo diferente, não sei explicar bem o que era, mas depois de algum tempo tudo foi clareando, e então tive uma certeza , era a visão de um anjo, então ficou tudo mais claro, esse anjo me encantou de uma tal maneira, que parecia que era tudo real, mas foi apenas um sonho.
Naquele instante
Mergulhada na ignorância ela estava feliz ...não importava o que era ou o que iria acontecer...apenas estava vivendo e se sentia confortável assim...o medo existia mas se tornava pequeno diante do suor,do toque,do olhar...era vontade!consciente da definição de tudo...pensou o que nao era pensado...trêmula paralisia!com a boca e os olhos molhados...decepção...não era tão experiente como achou ser e não pressentiu antes de sentir...agiu no imprevísível e com seu dom de errar.Entendeu o porque daquelas palavras....falta de ar e seu coração doeu...transmitiu o que sentiu ao dizer que estava completa e que ele era suficiente...ele não sentia o mesmo...respira!!!Com os olhos fechados ela ainda pode sentir...o vento no rosto e as mãos dele em seus cabelos...
Naquele instante
Mergulhada na ignorância ela estava feliz ...não importava o que era ou o que iria acontecer...apenas estava vivendo e se sentia confortável assim...o medo existia mas se tornava pequeno diante do suor,do toque,do olhar...era vontade!consciente da definição de tudo...pensou o que não era pensado...trêmula paralisia!com a boca e os olhos molhados...decepção...não era tão experiente como achou ser e não pressentiu antes de sentir...agiu no imprevísível e com seu dom de errar.Entendeu o porque daquelas palavras....falta de ar e seu coração doeu...transmitiu o que sentiu ao dizer que estava completa e que ele era suficiente...ele não sentia o mesmo...respira!!!Com os olhos fechados ela ainda pode sentir...o vento no rosto e as mãos dele em seus cabelos...
