Era
O MELHOR AMIGO DELA
Ela era a mais linda de todas,
Ele não passava de "bonitinho".
Ela enchia de paz e amor onde ia,
Utopia para ele, era o maior lema.
Ela era incrível, sonho de qualquer um,
Pra não ficar pra trás, ele tentava acompanhá-lá.
Ela era "certinha" demais, fazendo com que isso fosse sua maior defesa,
Já ele, era doido pra tudo, e no fundo buscava ser o escudo dela.
Ela tinha um sorriso de orelha à orelha e uma risada toda bagunçada,
Ele tinha cara de bravo 24hrs por dia e vergonha do seu pobre riso.
Ela era uma estrela que sempre brilhava,
Era difícil, mas às vezes.. ele era a lua cheia.
Eles eram tão diferentes. Ela é demais e ele.. até que era bom, mas tinha uma outra metade, que sei lá.. Eu não sei.
Eles tinham tantos sonhos em comum, mas cada um com seu jeito de realizar.
Ela é felicidade, e ele, de um jeito tonto, só tenta fazer ela feliz.
Ele... Bom, foi ele quem escreveu esse texto. E ela... De joelhos, ELE espera que ela esteja lendo esse texto e se identificando com tudo.. Tudo que o texto descreveu sobre ELA, principalmente, com seu enorme sorriso no rosto.
E por fim, todos que conhecem ela, no fundo, no fundo... Se apaixonam.
E por fim, ele, no fundo, no fundo.. Ama ter conhecido ela.
Certa vez conheci uma garota que sua personalidade era o máximo, mas sempre mostrava seu pior lado para os outros, perguntei a ela, por que você é assim? Ela respondeu que apenas quem conseguisse gostar do seu lado pior, merecia conhecer o seu melhor. Sorrimos e respondi, também sou assim, sem mascaras.
"Portanto, era verdade tudo o que eu estava pensando de mim mesmo. Todo mundo se imagina especial, privilegiado, isento. Até uma velha coroca horrorosa regando um gerânio na varanda pensa assim. Eu me achava especial porque tinha escapado das fábricas aos cinquenta e me tornado poeta. Grande bosta. Então, eu cagava na cabeça de todo mundo, igual aos chefões e capatazes tinham cagado na minha, quando eu vivia desvalido. Era a mesma coisa, só que ao contrário. Eu não passava de um bebum sacana e mimado com uma pequena, pequeníssima fama."
Oh, tempo bom, era aquele em que as mulheres faziam as atividades domésticas à mão. Davam banho nas crianças na gamela, as roupas lavadas eram passadas a ferro de brasa, a comida era feita a panela de barro, o café era pissado no pilão, o era leite tirado quentinho da vaca, e as colchas de retalho custurada à mão.
A única coisa que eu tinha quando era criança eram livros. Eu costumava viver neles. Eu costumava ir dormir sonhando que acordaria dentro de um porque eles tinham significado. Este lugar, isto é como se eu tivesse acordado dentro de uma dessas histórias. Acho que só quero descobrir o que isso significa.
E, de repente, você me apareceu sem avisar. Eu pensei que você só era … não tive tempo nem pra pensar, quando percebi já havia me entregado. Você é louco!
Com esse jeito sério só quem não te conhece … sisudo simpático? Sei não. Eu tenho medo, estou com medo. Não adianta … mas é só até você tentar, você me vence pelo cansaço.
O teu jeito educado não me engana, me encanta. O teu amor é verdadeiro, por isso me enveredo, me deixo levar; não quero te perder, não quero te deixar. Mas não posso me enganar.
Não quero mais você, mas não posso te deixar. E agora o que fazer? Ai você vem me dizer: “deixa acontecer”.
Eu realmente não sei o que fazer.
Quando eu era criança ficava imaginando como seria se todos os poetas fossem motociclistas. Que lindos poemas eles escreveriam. Quando comprei minha moto, descobri que ela não deixa você pensar na vida, ela te faz viver a vida.
A árvore morta
Num inverno, quando eu ainda era criança, meu pai estava precisando de lenha. Procurou uma árvore morta e a cortou.
Mas, quando chegou a primavera, viu que no tronco daquela árvore que tinha cortado, nasciam novos brotos. Meu pai ficou desolado.
Então ele disse:
- Tinha certeza de que aquela árvore estava morta. Perdera todas as folhas no inverno e fazia tanto frio que os galhos quebraram e caíram no chão, como se o velho tronco tivesse ficado sem vida. Mas agora percebo que ainda existia vida naquele tronco.
Depois voltou-se para mim e aconselhou-me:
- Não esqueça esta lição. Nunca corte uma árvore no inverno. Não tome uma decisão negativa no tempo adverso. Nunca tome decisões importantes quando se sentir desanimado, deprimido e com o espírito abatido. Espere. Seja paciente. A tormenta passará. Lembre-se: a primavera voltará!
Uma canção chamada Thays,
Tudo que em minha vida era dissonante, áspero e sem tom, foi tocado por uma melodia escrita pelos dedos do Criador. Essa música constituída pelas partículas de Deus toca os corações de todos os seres que a escutam. Ouço sempre em silencioso deslumbramento.
A luz da tua música, meu Senhor, ofusca o brilho das estrelas; exaltando ainda mais a lua, bela e formosa. O sopro de vida da tua música, meu Senhor, levanta o melhor que existe em mim, transcende o meu corpo e toca o meu espírito.
Humildemente o meu coração anseia juntar-se ao teu cântico, deleitar-se ao som dos teus acordes. Desejoso por cantar, mas ainda sou um principiante. Entusiasta e sedento pela harmonia dessa canção, dedilho por todo o corpo da tua obra, mergulhando no âmago do meu contentamento.
Hó, meu Deus, tu me escolheste para ser teu servo. Escolher-te para eu cuidar da tua canção. Composição que acalma as tormentas do mar, silencia o grito dos trovões, suaviza a bravura das tempestades. Sua ária enobrece a alma desse pobre poeta.
Queria, meu Senhor, aprender com Davi a dedilhar seu cântico na harpa do amor. Hó, meu Deus, deste a mim a composição perfeita, os versos mais lindos e sublimes que me transformaram, me restauram e me ensinaram a cuidar do salmo do amor. Eu te amo, minha canção, meu amor!
... Um dia!
Eu sentia saudades tuas.
Só que na verdade não era bem tua!
Mais sim... De mim mesma!
Pois havia me perdido de minh'alma no vago da tua!
E por isso: busquei-me!
Para voltar a viver...
O legado do meu amor
Em outras vidas, em outros lugares, menos egoísta
Do que àqueles que um dia tu me ofertaste
Sem cores, cheiros ou sons verdadeiros
Para o meu coração que tanto te amava em silêncio,
Em voz, no vento, no tempo do meu EU profundo.
Era eu
Pássaro blindado do mundo
Ser oriundo do céu
de lá vim
pra lá voltei
marcado pela maldade cruel
transpassado pelo aço do rancor
maquiado, camuflando amor
peça de xadrez perdido na dama
fugi de mim, parti de quem me ama
fui antes do tempo
enfrentei o julgamento
por quem jamais será julgado
abreviei a história
caminhei para o outro lado
The era of procrastination, of half-measures, of soothing and baffling expedients, of delays is coming to its close. In its place we are entering a period of consequences.
Havia exatamente sete anos que era apaixonado por você, começou como uma paixão de criança, aquela paixão pura de criança. Me pego no quarto deitado em minha cama pensando em você, pensando em no que aquela paixão havia se transformado, não era mais uma paixão, teria se tornado amor. Eu enxergava seus defeitos e os amava, eu não me importava com nenhum deles, você sabia que eu te amava, mas não ligava, você não se importava comigo. Percebo que esse amor era algo impossível de acontecer, você nunca seria capaz de me amar como eu te amava, tento te esquecer, faço tudo que é possível para parar de gostar de você, essa era uma missão muito difícil, mas eu não desisti e continuei tentando. Até que no dia em que eu estava quase esquecendo, acabamos ficamos sozinhos em um cômodo e ali um beijo acontece, o melhor beijo que eu já tinha recebido, era doce, molhado e perfeito. Nunca pensei que aquilo poderia acontecer, para mim aquilo era tudo, mas para você não se passou de um beijo, apenas isso, a chama dentro de mim reacende e volto a ficar apaixonado por você, penso que poderia acontecer algo mais sério entre nós, então te mandou várias mensagens, mas você não responde, e se responde, é de má forma, isso me deixa cada vez mais triste, será que era aquilo mesmo? A menina que eu amava, simplesmente não sentia nada por mim. Essa era a triste realidade, mas eu me recusava a aceitar sem lutar por você, mas essa luta era em vão, não valeria de nada. Passam-se os dias, novamente ficamos sozinhos, só que dessa vez na chuva, ali surgiu mais uma oportunidade de beijar seus lábios, mas eu teria coragem de fazer tal feito? Sim, me aproximei de você devagar e lhe beijei, você não recusou, e continuou a me beijar, nos dois próximos dias, a gente iria se beijar. Achei que dessa vez iria dar em algo, eu havia lhe beijado três dias, mas eu novamente estava enganado. Só que dessa vez percebi que eu não seria feliz com você, porque a "gente" nunca existiria, seria só eu e você, separados, eu não poderia mas viver sem tê-la, eu precisava de você ao meu lado por toda a minha vida, mas isso eu não iria conseguir. Então em um certo dia, eu estava muito triste, peguei uma arma que havia guardada em minha gaveta, mirei em minha cabeça e tirei a minha própria vida. Era melhor eu morrer do que viver sem você.
E eu, que já era Caim e levava a marca na fronte, imaginara naquele instante exato que o sinal não era um estigma infamante, mas antes um distintivo e que minha maldade e infelicidade me faziam superior a meu ai, superior aos homens bons e piedosos.
(Demian)
Gostar de você foi a pior decisão que tomei em minha vida, sem você eu não chorava, eu era feliz, más você chegou e no meu coração fez morada.
O verdadeiro ofício de cada um era apenas chegar até si mesmo. Depois, podia acabar poeta ou louco, profeta ou criminoso.
(Demian)
Quando a criança era criança, andava com os braços balançando.
Queria que o córrego fosse um rio, o rio uma torrente... e que esta poça fosse o mar.
Quando a criança era criança, não sabia que era uma criança.
Tudo era cheio de vida, e a vida era única.
Quando a criança era criança, não tinha opinião sobre nada.
Não tinha hábitos.
Sempre sentava com as pernas cruzadas,
Saía correndo... os cabelos eram desarrumados, e não fazia pose quando fotografada.
Quando a criança era criança, era o momento das seguintes perguntas:
Por que eu sou eu e não você?
Por que estou aqui e não ali?
Quando começou o tempo, e onde acaba o espaço?
A vida sob o sol é apenas um sonho?
Não seria o que vejo, escuto e cheiro apenas uma visão do mundo antes do mundo?
Como pode ser que eu, que sou eu, antes de chegar a sê-lo, não fosse?
E que eu, sendo quem sou, algum dia não serei eu mesmo?
Quando a criança era criança, achava muitas pessoas belas, mas agora... raramente.
A criança imaginava claramente o Paraíso, e agora só consegue suspeitar como seria.
Não podia imaginar o vazio, e hoje se estremece com a ideia.
Quando a criança era criança, brincava com entusiasmo... e agora tal entusiasmo só acontece com muito esforço.
Por que todos não enxergam, tal qual as crianças, os portos, os portais e as aberturas que existem abaixo na terra e acima, no céu?
se todos os vissem, haveria uma história sem assassinatos e sem guerra.
A casinha que vovô morou era bem longe da cidade, distante do progresso e da modernidade, no entanto, era coberta de carinho e em cada cantinho reinava a felicidade.
