Era
Com a liberdade e a safadeza de hoje em dia,ninguém é de ninguém.Bom mesmo era a algum tempo atrás onde um abraço realmente significava algo verdadeiro.Hoje se abraça qualquer um.Sendo muitas vezes,abraços falsos,sem nenhum sentimento envolvido ou acompanhado de interesses...
Embora eu tenha rosto de príncipe e palavras de um poeta, ainda lembro do favelado que eu era naquela época.
Naquela noite, estava feliz demais para pensar em uma coisa só. Essa felicidade era diferente, pois não havia motivo, ela simplesmente estava feliz. É, ela havia descoberto que não precisava de que ninguém a fizesse feliz ela já era, só pelo simples fato de saber o que era. De repente era como se sua visão da vida fosse mais nítida e ela conseguia enxergar perfeitamente como ela era e o que merecia. Sim ela agora tinha consciência de que merecia o melhor, depois de tanto tempo oferecendo seu melhor para os outros ela iria ficar com esse seu melhor pra si. Não, ela não é egoísta, ela apenas descobriu o tal do amor-próprio.
Mas você era a pessoa certa para mim,
E agora você está passando pela porta,
Quando você dá esse passo,eu amo você mais e mais Nós precisamos rir, cantar, chorar e aquecer
os corações uns dos outros hoje à noite,
Era “eu e você”, e de repente se tornou “nós”, era difícil ver que eu estava apaixonada por você, por um momentos eu achei até que você ilusão da minha cabeça ou coisa assim, mais muito pelo contrário … tal ilusão era o que alimentava esse amor, tal ilusão que me fazia pensar em você todas as noites antes de dormir e todas as manhãs antes de começar o meu dia, tal ilusão que cresceu e fez eu precisar de você a cada instante, tal ilusão que nos uniu nos laços mais inquebráveis que pode ser criado, mas as coisas acabam desgastando aos poucos com o tempo … e foi isso que aconteceu com esse “nosso” laço, ele foi ficando cada vez mais esgarçado, estava se partindo aos poucos, era unido apenas por uma linha, tal linha que teve o mesmo fim que as outras … e com o fim das linhas, houve o fim do laço, com o fim do laço, houve o nosso fim, não era nem eu, nem você, nem nós, eramos apenas meros “conhecidos desconhecidos”.
Você me seduziu com aquele olhar de cafajeste e percebi que já estava fascinado! Não sabia se era amor, mas lembrei que você era um pecado!
Alguns Poetrix Apimentados
A Espera!
Senti um cheiro apimentado,
A boca ardia.
Era a espera que sentia...
A Sensação!
Os meus lábios queimavam,
Pelo ar ela emanava
E o meu corpo aquecia...
A Lembrança!
Na memória se espalhava.
Em vermelha fantasia...
Pimenta, picante, malícia.
A Presença!
Sangue que na veia corre
Estimulante e marcante...
Sua presença é essência!
O Envolvimento!
Não é fruto de pecado
...Mas aguça a paixão...
Pimenteira dos amores.
Por mais que lembranças me lembrem de você nada era melhor do que ter você aqui pertinho de mim,eu podendo sentir o seu calor .
Quando Deus foi me buscar eu era como uma velha lâmpada a óleo... os meus vidros estavam tão pretos pela fuligem do pecado que toda a minha luz eram trevas. Eu não iluminava nem para dentro, nem para fora... era uma lâmpada inútil, sem luz e sem óleo.
A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz; se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas! (Mateus 6.22-23)
Quando o Espírito começou me limpar eu reclamei e protestei. A luz que aos poucos começou entrar feria meus olhos cegos, e o esfregar para tirar a sujeira grudada foi um processo lento e doloroso. Até que a luz começou a brilhar através dos vidros...
Sejamos todos nós cada vez mais transparentes, cada vez menos nós, cada vez mais vasos de luz, lâmpada para o caminho dos outros, onde brilha a única Luz verdadeira...
Vós sois a luz do mundo...(Mateus 5.14)
Paraíso Alien
Lá era tudo tão diferente, bonito, descente, fluente, um mundo totalmente contrário. A natureza era virgem, os pássaros tinha total liberdade de expressão diante ao ar, animais faceiros, cachoeiras deslubrantes, sons perfeitos onde não existia em nenhuma outra parte do universo, as árvores serviam de prateleiras, com livros para confortar visitantes, gramas verdes abaixo de maravilhosas árvores, sombras e vento totalmente puro.
Mais lá nunca tivera nenhum humano, ninguem nunca o descobriu, nunca teve nenhum visitante, é um mundo totalmente ofusco, se os humanos descobrirem, tudo se acabará, vão o destruir como fizeram no mundo deles, o infeliz planeta terra.
Primaveril,
E então, é primavera. Minha vontade era telefonar apenas para dizer: é primavera. Bem provável que você nem saiba, e não se importe. Só que a partir de hoje, as flores vão começar a surgir nas árvores, por entre os canteiros da cidade, nas saias e vestidos rodados das moças que passam, e defloram, sorridentes, coradas e harmoniosas. Sei que você sempre me achou um tanto mística, e talvez não compreendesse toda a entrada desse novo ciclo, dessa estação que aflora, e promete nos fazer mais complacentes, esperançosos. Talvez você me ache ainda mais doida e insana, mas vi numa dessas minhas ilusões coloridas aquilo que queria para o momento de agora, enquanto o céu cinzento se esvaía por entre os dias, semanas que passam - quem sabe você e porventura eu, sentados conversando na grama tão naturalmente verde e viva. Idílico, perfeito, divino. Mas, não. Nada disso aconteceria hoje, nem mesmo amanhã, porque você nem existe mais aqui no meu cotidiano, e até deve ter se esquecido da minha existência dramática, insistente em tentar furar o seu habitual viver sofisticado, transitório. Com alguma mágoa resguardada, mas com algum carinho, imagino.
Poderíamos ver animais se engraçando, e deixando a pouca racionalidade que têm de lado, enquanto comeríamos do fruto, e conversaríamos sobre qualquer coisa vã, como nossos futuros ideais destraçados, nossas frequentes dúvidas em existir e estarmos vivos, no momento presente. Juntos. Embalados por qualquer bossa nova docinha e cautelosa, como deveríamos aprender a ser os dois. No entanto, apenas outros casais também desiguais deixando se consumir atrás de amores incertos, desqualificados. Quando eu nem sei se o seu ódio ainda existe, se você olha para a estante do quarto, e lembra do meu silêncio matutino, tão incômodo, eu vivo pedindo e querendo, calada e em pensamento que você também sinta a minha falta assim, laceando, e volte com uma flor para os meus cabelos loiros segurar, atrás da orelha. Ou quem sabe, se a gente apenas comesse sorvete, e dançasse por entre a chuva de verão, qualquer coisa. Em contrapartida, nada acontece. Você ainda inerte, inatingível. Eu cansada, descrente. Querendo apenas te contar que, finalmente, é primavera. Desejando que você não se apaixone tão cedo, e não se arrependa tão tarde também. E você não está aqui, o amor está no ar, e as flores nos jardins. Aposentaremos casacos, calças e blusões, e voltaremos a usar apenas camiseta, vestido, chinelo de dedo. Tiraremos o corpo também do armário, e de volta a cor do pecado. Como quando eu te conheci, naquele verão que ia embora, e daqui uns dias chega; num piscar de olhos, passou meio ano, e logo um se completa, inteiro. Hoje começam as amenidades, que comece então pelo meu coração quietinho e calado, apenas te enviando mentalmente esse mantra entoado de que: é primavera, finalmente, é primavera.
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Ela era séria...Ele risonho,
Ela ria de coelhos...Ele ria dela,
Ela tinha medo de cobra...Ele de manivela,
Ela estudava pra crescer...Ele cresceu pra estudar,
Ela acreditava em fantasias...Ele morria de medo de acreditar,
Ela corria com Nike...Ele corria descalço,
Ela dançava em boates...Ele bebia nos palcos,
Ela lia o Caçador de Pipas...Ele lia Placar,
Ela desenhava borboletas...Ele achava graça em matar,
Ela dormia escutando legião...Ele dormia no bar,
Ela vivia pra trabalhar... Ele trabalhava pra viver,
Ela sofria com filmes de drama...Ele gargalhava de sofrer,
Ela esperava a hora passar...Ele fazia acontecer,
Ela deixava de viver...Ele deixava a vida levar,
Ela aprendeu inglês...Ele mal sabia português,
Ela competia por prazer...Ele tinha asco de perder,
Ela viajou uma vez...Ele viajava todo mês,
Ela tatuou uma borboleta...Ele tatuou uma caveira,
Ela se apaixonou por seus olhos...Ele por seus seios,
Ela se entregou por amor...Ele por desejo,
Ela se envolveu sem querer...Ele negou se envolver,
Ela mudou...Ele permaneceu,
Ela ria pra não chorar...Ele ria ao vê-la chorar,
Ela deixou de sonhar...Ele nem se preocupou em notar,
Ela dormia aos prantos...Ele acordava sempre cantando,
Ela sofria em esperar..Ele sumia sem ao menos falar,
Ela desistiu de viver...Ele vivia sem saber,
Ela esqueceu de si...Ele se lembrou que ela existe,
Ela correu sem ter aonde ir...Ele descobriu aonde seguir,
Ela se perdeu sem ao menos se encontrar...Ele a perdeu quando conseguiu se encontrar,
Ela vivia com os olhos a marejar...Ele com ela aprendeu a chorar,
Ela morreu de tanto amar...Ele amou quando a viu se matar.
Quero te ver,
Quero olhar nos teus olhos,
Só para minha vida voltar ao que era antes,
Toda vez que olho nos teus olhos eu vivo,
Quando estou longe deles fico apagado e precisando
de você comigo...
Te querer era demais, sais-te do meu coração, onde foi que eu errei...? Não sei, eu te amo, mas sei la as coisas parecem fugir do meu controle, pensamentos confusos que me levam a pensar em vc... E de tanto fazer isso, acabo esquecendo de mim...
Tenho medo de ser, de viver o que está sendo. Ser é muito desconstituído, o que eu era não sou mais, o que eu era não era bom, mas era desse que eu era, que eu era constituída. Meu maior medo é que o que eu sou não tenha sentido.
Mim vi em uma situação que não sabia mais quem eu era, julgado, triste, magoado...com muito medo de envolver com alguém, desconhecido, por que foi rápido e já estava brotando um sentimento mesmo cismado não deixei mim levar por palavras bonitas mensagens declarações, mim alertaram talvez por isso, por ter ouvido-as se não teria sido pior, mas algo diferente estava acontecendo naquele momento...surgia em minha vida uma amiga, cúmplice e com muita intimidade entre dois seres....
Pensei que tivesse encontrado meu amor
Esse era perfeito, romântico e sonhador
Mas não pude te-lo ao meu lado
Por uma ironia do destino
Ele não esta ao meu alcance
Em uma distancia estonteante
Muito além de onde possa ver
Além de onde o possa sentir
Então assim o perdi
Mas não posso resistir
A ilusão dessa paixão
De impossível realização
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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