Era
ontem me apaixonei por andrômeda.
hoje vou casar com a ursa maior,
amanhã com as três marias.
para que elas possam dividir
o brilho delas comigo e esquecer
de tudo aquilo que eu não consigo.
aqui, me sinto mais vivo.
por mais que eu seja
só mais um ponto de luz
no meio de toda a escuridão.
sei que aqui: o céu, as estrelas,
sempre seguraram a minha mão.
de cima, posso avistar cada grão,
as rachaduras no chão,
pessoas abraçando umas as outras,
falando que prometem eternidade
e que se veem em outras vidas,
mesmo sabendo que não são infinitas.
hoje eu sei.
sei que prometer demais, dói.
sei que jurar amor eterno,
não torna ninguém um herói.
não precisa falar que ama,
sabendo que o seu amor já constrói.
tudo isso pra mim veio de frutos.
aprendendo da melhor forma, na prática.
e posso dizer que nunca é tarde.
foi assim que cheguei aqui,
deixando o lado covarde.
daqui de cima, estou olhando todos.
com os pensamentos no ar,
Deus para eu conversar.
o fim é um novo começo a se iniciar.
aqui em cima é o nosso lugar.
Deus, obrigado por tudo, pelo apoio
de sempre poder recomeçar.
vejo que o caos acabou.
o céu abriu, o sol sorriu.
até os pássaros comemoram a vida.
desci para ver o que aconteceu.
finalmente, sinto que posso ser eu.
espero que dessa vez,
pessoas não magoem e o mundo perdõe
pelos ocorridos passados, que as lágrimas
consertem os corações quebrados.
ladrilhos e constelações.
já esqueci dos inimigos, das brigas,
da queda dos aviões.
vamos desfrutar do mundo novo,
pensar num falso futuro
e achar que podemos mudar o mundo.
as ruas ainda estão vazias,
mas aos poucos, todos irão aparecer.
ainda espero que entre eles,
eu consiga encontrar
versões melhores de todos vocês.
Era uma vez
Era uma vez a tristeza
pura melancolia.
Eram frustrações e mágoas,
hoje é alegria.
Era uma vez a saudade
que um dia passou.
Eram cicatrizes e marcas
que com o tempo fechou.
Era uma vez um jardim
que com o tempo cessou.
Era uma vez a esperança,
que do nada voou.
Era uma vez um oceano
que um dia secou.
Eram simplesmente lágrimas
que se acabou.
Era uma vez o sol
que iluminava o dia.
Eram apenas palavras
simplesmente poesia.
"É evidente que, nesta era contemporânea, as transformações na educação das novas gerações são profundas. Vivemos em tempos em que as crianças já nascem imersas em um mundo saturado de tecnologia, enquanto teóricos e estudiosos debatem incessantemente sobre os métodos mais adequados para educá-las. Contudo, ainda que os tempos mudem, para aqueles que professam a fé cristã, os princípios permanecem inalteráveis e servem como alicerces imutáveis. É crucial lembrar que há verdades que não se aprendem meramente na teoria, mas são forjadas e compreendidas na prática da vida. Como diz a Palavra: 'Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.' (Provérbios 22:6)"
Vivemos uma era em que o homem quer ser algo que ele não sabe o que é, pois vive um narcisismo que é dependente, diretamente , da aceitação do outro, o qual não sabe que ele existe.
Que a gente nunca se abandone por nada, pois o que era tudo pode ser uma mentira.
Escrita para viver.
Era noite
E a lua era minguante
Início de noite
Ainda tinham pássaros a cantar
A tranquilidade em passos
De quem contempla os detalhes.
Era uma vez
Era… foi um sonho!
Uma vez sonhei que te beijava
Vez que outra, no sonho, te abraçava
Era uma vez… sorrisos
Uma vez mais… sonhos!
Vez?
Era uma vez
Uma noite
Um sonho
Era uma vez.
Era noite
Estava a voar
Voar na escuridão
E percebi da janela uma lua minguante e estrela solitária
Foi a sensação mais bela sentida.
A busca incessante por prazeres imediatos tem o poder de anular nossa capacidade de reflexão, de questionamento crítico e de engajamento com propósitos que transcendem o individualismo. Nesse cenário, a humanidade parece avançar de forma automática e inconsciente, como se estivesse em um estado de letargia, rumo a um futuro incerto e potencialmente desastroso. Como observou T.S. Eliot, "É assim que o mundo termina, não com uma explosão, mas com um suspiro" – uma alusão à possibilidade de que nossa queda não será marcada por eventos dramáticos, mas por uma gradual e silenciosa erosão de valores e sentidos.
Esse fenômeno pode ser associado à cultura do consumo e ao imediatismo da era digital, onde a satisfação rápida e superficial se sobrepõe à profundidade do pensamento e à construção de conexões significativas. As redes sociais, por exemplo, oferecem uma sensação constante de recompensa instantânea, mas muitas vezes à custa da nossa atenção plena e da nossa capacidade de nos comprometermos com causas maiores. Essa dinâmica nos transforma em meros espectadores de nossas próprias vidas, distraídos por estímulos efêmeros e desconectados de um propósito coletivo.
Para reverter essa tendência, é essencial resgatar a importância da pausa, da introspecção e do diálogo crítico. Precisamos reconhecer que o verdadeiro progresso humano não está na acumulação de prazeres momentâneos, mas na construção de uma sociedade mais consciente, solidária e comprometida com o bem comum. Somente assim poderemos evitar o "suspiro" de Eliot e, em vez disso, criar um futuro que valha a pena ser vivido.
A REVOLUÇÃO DIGITAL NA TRAMA POLIFÔNICA DAS GRANDES REVOLIÇÕES TECNOLÓGICAS
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“A Revolução Digital se apresenta como uma nova melodia na grande polifonia das revoluções transversais que afetaram de maneira generalizada a civilização planetária (a Revolução Agrícola, a Revolução Urbana, as duas Revoluções Industriais, e, por fim, a Revolução Digital). O principal invento que possibilita a eclosão da Revolução Digital em meados dos anos 1990 – na verdade, um invento ainda elétrico e industrial – é o computador. Mas o nível científico que a torna efetivamente possível é o da mecânica quântica, uma vez que, sem essa, não teria sido possível o vasto e extraordinário conjunto de tecnologias proporcionado pela microeletrônica, o que inclui tanto o aprimoramento dos computadores de uso pessoal como uma extensa gama de novos dispositivos eletrodomésticos, sem contar os relacionados à telefonia celular (aspecto indispensável para a nova sociedade digital).
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De fato, a mecânica quântica permitiu que as versões industriais de diversos aparelhos – como os rádios, as primeiras TVs e os próprios computadores – fossem aprimoradas em direções surpreendentes, e que seu peso e tamanho se reduzisse cada vez mais, especialmente no caso dos computadores. O dispositivo básico utilizado nas primeiras TVs, por exemplo, eram as válvulas. Da mesma forma, os primeiros computadores, como o ENIAC, também funcionavam à base de válvulas e pesavam de 20 a 30 toneladas. Então surgiram os transistores, que exerciam a mesma função das válvulas com um tamanho bem menor e sem o inconveniente de esquentarem tão rapidamente. Logo foram desenvolvidos chips que passaram a conter centenas ou mesmo milhares de transistores. Os microprocessadores comerciais começam a surgir a partir da década de 1970 e, na década de 1980, são aprimorados a tal ponto que permitem o surgimento e aperfeiçoamento dos computadores pessoais – fáceis de carregar e com capacidade invejável para desempenhar uma multiplicidade de funções. Nos anos 1990 estes se disseminam ao se tornarem acessíveis a faixas mais amplas da população. Retomaremos, em um item posterior (I-4), os esclarecimentos sobre a passagem dos grandes computadores típicos do auge da Era Industrial para os computadores que prenunciam a revolução digital. Mas por ora queremos destacar que foi a mecânica quântica – com sua nova compreensão sobre o movimento dos fótons e elétrons – que permitiu a criação do primeiro transistor e todos os seus desenvolvimentos posteriores.
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A própria tecnologia de emissão e recepção de sinais por satélites – que torna possível a interconexão necessária aos celulares e eleva a interconexão de computadores a um novo nível, já que não mais dependente da fiação telefônica fixa e tradicional – é decorrente da física quântica e da compreensão do elétron simultaneamente como partícula e como onda probabilística. Ao lado disto, o outro alicerce de compreensão científica necessário à tecnologia de interconexões através de satélites é o da Teoria da Relatividade Geral da Einstein (1915). Esta teoria geométrica da gravitação aprimorou a compreensão de que não existe um tempo único e absoluto, mas sim diversos tempos locais interferidos pela velocidade e posição de cada objeto, sendo esta última afetada pelos efeitos da gravidade. Para a transmissão de sinais via satélite, o cálculo de uma posição de transmissão ou recepção na Terra acarretaria erros de muitos quilômetros se fossem ignoradas as previsões da relatividade geral com relação às variações e distorções de cada tempo local em função da velocidade e da altura do objeto conectado, o que inviabilizaria a eficácia da comunicação da telefonia celular, os sistemas de navegação de alta precisão, e o sistema de localização GPS. Com estes e outros exemplos importantes que poderiam ser dados, pode-se dizer que a revolução digital torna-se possível a partir do nível de conhecimento atingido por duas revoluções científicas paralelas, e ainda não unificadas: a física quântica e a física relativística”
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[BARROS, José D’Assunção (org.). História Digital. Petrópolis: Editora Vozes, 2022. p.27-28].
Vivemos na era das vidas filtradas, onde o que importa não é ser feliz, mas parecer feliz. A ilusão digital nos conecta ao mundo e, ironicamente, nos desconecta de nós mesmos.
As redes sociais não ampliam nossa visão, apenas reforçam o que já acreditamos. No fim, não estamos buscando verdade, apenas um reflexo mais bonito das nossas certezas.
Nunca estivemos tão conectados e tão solitários. Presos a telas, perdemos o que acontece fora delas. O problema nunca foi a tecnologia, mas o que escolhemos fazer com ela.
O oculto e o verdadeiro encontra se livre mas o franco e o mentiroso encontra se fechado como se fosse um grande secreto mistério. Assim como o mestre que encontra se no meio da multidão dos comuns mas quando o adepto está pronto ele aparece. Não existem revelações longe da humildade, da doação e da caridade.Enfim somos parte especial do grande todo indivisível. A luz aquece e clareia enquanto as trevas escurece e congela. O verdadeiro templo do Altíssimo encontra se edificado no coração de cada ser que vive. Deus é muito mais vida e movimento que razão e sentimento. Tudo está interligado por finas cordas de prata, de ouro e de luz.
O meu nome era um veneno pra ele
A raiva parece que tinha vindo de toda criação, eu não era generosa e isso causava impactos em nós eu me sentia a sobra dos restos. Ao longo dessa fase tumultuada, dormia mal, muito mal,
Resisti a tentação e não corri para os seus braços, eu tive bom senso, nos tornemos amigos, houve um forte impacto sobre os sentimentos, apesar de tentar provar que não tive culpa, a pessoa só acredita no que quer.
Tenho um excelente olho para a nobreza de espírito do homem, mas não era o caso, na minha memória tem cenas tão dolorosas que pretendo esquecer, desejei a morte, a minha morte como arma poderosa para fugir das humilhações.
Mantinha o sorriso esperançoso e falso, sei lá, meu coração achava que isso ia mudar, minha cabeça tinha certeza que não, estava procurando um relacionamento parecido com alguns que eu acompanhava de perto e que pareciam bem felizes.
A Intuição diagnosticadora das coisas ruins sempre funcionou, raramente deixo de perceber o que diz respeito aos relacionamentos humanos, inclusive aos meus, o problema é achar que o outro vai se transformar.
Por mais ridículo que pareça, tem que existir uma inteligência separada e inconsciente, ter certeza que as coisas vão melhorar não é a certeza da vida, vivia agitada e não havia muito o que fazer.
Novas fronteiras foi questão de tempo, comecei a reprovar suas sutis palavras, comecei o odiar sua mudança de humor, nada era sereno em sua companhia, teria que extrair da mente que nada daquilo funcionava.
Fico espantada pela riqueza de detalhes, escrevendo e pensando na vida, raramente me envolvo em conversas prolongadas, acho um saco as besteiras de WhatsApp, seis vezes saí da toca e seis vezes fui traída, a liberdade que eu dou não é bem administrada pelo outro.
Tenho uma tríade de perguntas honestas de como encarar a morte, as escolhas que florescem no clarão da verdade de que foi a melhor coisa a fazer, as coisas a dizer que guardei para a morte.
Se foi ...
Acredite :
Não era para Estar !
As vezes o barco só navega sereno
n'outros ventos
n'outro tempo
n'outro mar ...
As vezes Deus nos permite
partidas
e em silêncio nos molda pra vida .
Às vezes Ele nos permite chorar
para com algo muito especial
nos presentear .
E como nosso maior timoneiro...
Já avista ao longe nossa
calmaria chegar .
Jamais se queixe da vida !
Ahh...
Ele mais do que ninguém
sabe o que deve ir
e o que em nós deve ficar .
Deixa Estar !
Era pra ser amor como nunca antes tinha sido era para sermos felizes como os casais da TV e assim fomos , um amor falso que nunca tinha sido e felizes como os casais da Tv apenas duram uns poucos dias durante as grvações , nos , nao passamos duma curta série <3
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