Época
Vivemos em uma época conturbada pela transmutação e formação negativa dos valores sociais, porém podemos nos acordar se vivermos com uma mente positiva, sábia, voltada para os valores espirituais, acima daquelas propostas pelos inteligentes.
Nasci em uma época errada com um propósito certo: para trazer aos homens errantes as Boas Novas para fazerem coisas corretas, justas e agradáveis à sociedade.
************VIVEMOS************
Vivemos uma época de incertezas.
Incerto é a nossa vida,
Incerto é o dia de amanhã,
Incerto é o nosso trabalho,
Incerto é a nossa falsa liberdade.
Vivemos uma época de hipocrisia.
Fingimos que somos felizes,
mentimos quando dizemos que temos liberdade,
negamos a falta de segurança, saúde e educação de qualidade.
Vivemos uma época de contradições.
Somos contraditórios em nossas ações,
negando a nossa racionalidade,
ao destruir a natureza e a própria raça humana.
Vivemos uma época marcada por um padrão de comportamento social, onde o "eu" não sustenta a sua pessoalidade, ele necessita se expor negando a sua individualidade para se sentir integrado, pois a sua autorealização está na busca de seguir um modelo imposto pela sociedade a qual pertence.
"Houve um tempo em que todos olhavam para frente, uma época em que as pessoas se abriam. Naquele tempo ao invés de olharmos para o celular olhávamos mais para os outros."
O QUE ESPERAMOS DESSA VIDA!
Lourdes Duarte
Hoje, senti vontade de escrever algo, mas antes meditei e cheguei a conclusão: Numa época de crise em que todos choram, há sempre alguém que se lembra de fabricar lenços.
Li certa vez um autor desconhecido que dizia, “O que a gente espera dessa vida são histórias.
História pra viver, pra sentir, se arrepender, repetir e contar.
Talvez a gente guarde numa caixa, classifique como passado, esconda de todo mundo e de si mesmo e não mexa mais”.
Na verdade não deixa de ser uma fuga de nós mesmos, dos nossos problemas, da nossa vida medíocre, que o medo de enfrentar os problemas de frente, nos proporciona.
Os problemas, todos temos e jamais deixaremos de vivenciá-los, tudo depende de como iremos superá-los, um a um.
As lembranças sempre vêm, alegres ou tristes, talvez a gente reescreva o que foi vivido, de outra forma, com certeza. Talvez um monte de coisas, não sei, voltarão à tona.
Só sei que quando eu lembro de cada uma delas - às vezes escondendo o rosto vermelho de vergonha, às vezes feliz pelo que aconteceu, às vezes com vontade de gritar "meu Deus, como eu era (mais) idiota" - eu sorrio.
O positivo de tudo, é que sinto que a vida é um eterno aprendizado e que preciso melhorar a cada dia.
MUDE, quando for preciso. Agora o que mais serve de entrave, são os velhos conceitos de vida, que costumam ser apresentados como "verdades absolutas", e ficam muito arraigados dentro do espírito de muita gente.
Abraços da amiga Lourdes Duarte
Admirando atentamente um lindo quadro,
fui transportado através da minha mente
para uma ilusão de época.
Era uma manhã no início do outono,
as folhas das árvores estavam
ficando secas, um clima agradável
tomando conta e estava ventando
um pouco,
quando eu estava de saída
de uma casa grande,
na minha carruagem
para voltar ao trabalho,
mas logo precisei parar
por alguns instantes,
pois avistei uma linda jovem
usando um lindo chapéu,
bem vestida, de pele delicada,
uma aparência expressiva
e apaixonante.
Penso que ela estava longe
em pensamentos, distraída,
já que nem percebeu a minha presença.
Não sei se chamaria de amor
a primeira vista,
tendo em vista que não acredito,
entretanto sei que senti uma emoção
forte e distinta de qualquer outra
que havia sentido outrora.
Ainda extasiado, despertei
e para não assustá-la,
antes que percebesse,
fui embora
e volteipara minha realidade
após provar um dos efeitos
que a arte provoca.
Seguramente, se houvesse a rara oportunidade, eu viajaria contigo no tempo, para uma nova realidade, um lugar no passado, onde pudéssemos desfrutar de vários momentos emocionantes, uma experiência singular, fascinante, que deixariam marcas nas nossas mentes, imersos numa euforia constante, juntos vivendo intensamente.
Usuaríamos aquelas roupas de época, sem muito luxo, porém, bem apresentáveis como se fôssemos parte daquele outro mundo, os personagens principais de um romance, abrilhantado por nosso amor sincero e profundo, nossos olhares exultantes, nossos afetos correspondidos, a grata liberdade a todo instante, sentimentos vivos, libertos e empolgantes.
Alguns cenários marcantes com suas particularidades, ao ar livre, em uma casa bonita e aconchegante, vivências sublimes, cheias de tamanha felicidade, um mar de fortes emoções e encantos tanto na superfície quanto na vívida profundidade, estando a vivacidade em cada canto, encontros preenchidos com muita verdade, corpos e espíritos, uma nítida e rara cumplicidade.
Entretanto, querida, não é necessário ficarmos esperando pela chegada pouco provável deste dia, podemos trazer o passado para esta noite através de uma ou mais músicas calorosas, que emocionem as nossas almas, uma pausa tempestiva no presente, agora, segura minha mão e concede-me esta dança, vamos dançar intensamente, marcando mutuamente as nossas memórias.
Seu coração é de época, romântica à moda antiga, alma intensa, amor raro que inspira, vislumbre admirável da renascença, natureza rica que se ama, uma poesia esplêndida de tamanha preciosidade, onde a euforia desperta como uma existência lúdica, presença tempestiva nesta realidade, logo, uma jovialidade clássica, dádiva da temporalidade.
Conflito entre épocas
Procurei na internet e não encontrei
Dáblio, dáblio, dáblio me cansou
Tô louco dessa vida de internetês
Estudei gramática e agora esqueci
Distrações do passado já superei
Percebi quando todo mundo parou
Tentei compartilhar o meu português
Com elementos que partiram daqui
Mágoas e lágrimas se entrelaçam
Com um torpor oriundo do revés
Nuvens de chuva aparecendo no ar
Garotas e garotos sem ter reação
Veículos correndo que ameaçam
No plural, veremos filmes de Pelés?
Quem mora na praia, vive no mar
Outros, com a mídia, na manipulação
Quase proponho uma solução à crise
Lembro que falta água, luz, otimismo
Recolho-me ao meu devido espaço
Volto a fazer frases sem um sentido
Ouço de bebês atirando-se da marquise
Estudei História e o tal do feudalismo
Disperso-me em completo embaraço
Percebo que estou no presente partido.
Estamos em uma era de rápida evolução tecnológica, velocidade, excesso de informações, comportamentos narcisistas e desregulamentação.
Clássico é o que é permanente, é aquilo que em qualquer época sempre será o que é, e sempre irá existir.
A fotografia parece ser a única forma, até o momento, de se poder congelar o tempo. A fotografia registra um momento que nunca mais vai ser o mesmo, nem o lugar, e nem as pessoas que aparecem nela. O tempo muda, o lugar muda, as pessoas mudam, nunca mais aquele momento será o mesmo, e uma forma de acessá-lo é através da foto, que, sem ela, não seria possível de se lembrar com riqueza de detalhes como as coisas eram, e melhor, poder lembrar e comparar com o momento atual. A escrita também é uma forma de se congelar o tempo, mas enquanto o tempo na fotografia é congelado externamente, na escrita, como também em outras artes, se pode registrar o momento de forma interna. Aquilo que se sentiu e se registrou pode ser acessado a qualquer momento, e é possível também acessar o sentimento da época, que sem a escrita registrada não seria possível nem acessar de forma correspondente a da realidade daquele tempo, e também nem seria possível comparar com sentimentos e pensamentos atuais da pessoa em questão.
Os sonhos geralmente englobam o seu momento presente ali vivido. Seus pensamentos, seus sentimentos, suas relações, o cenário político, o seu gosto musical. Os sonhos trazem elementos bem marcantes da época em que acontecem.
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