Epigrafe sobre o Povo Sertanejo
Deixa o tempo curar
Logo vai cicatrizar
Não tem tempo ruim
Pra quem tem uma mesa, cadeira e um copo no bar
Deixa eu te mostrar
Foi você que escolheu me trocar
Esse seu lance vai durar bem menos
Que a bateria do meu celular
Um banho de mar
Seu beijo pra ganhar
Não tenho nada a perder
E pra relaxar
Deitar no seu abraço
Com vista pra você
Quem foi que disse que boteco não é pra mulher?
O sofrimento é meu, eu sofro onde eu quiser
Desce uma dose atrás da outra e bora ver quem continua em pé
Quando a gente gosta e não tem a pessoa
Faz de tudo mas não faz amor
Saudade eu tenho, mas com vontade eu tô
De conseguir deixar quem me deixou
Príncipes e princesas, na verdade são só Gargaméis e Madrastras. O comportamento mostra o que a beleza esconde
De volta pra casa.
A seca doía na vista
não tinha nada pra plantar
coloquei meu pé na pista
fui viver em outro lugar
tentei a sorte como artista
e a minha maior conquista
foi a passagem pra voltar.
Minha vida.
Um lugar de felicidade
amizade não está a venda
o chão é a prosperidade
onde brota a nossa renda
tem vida boa na cidade
mas eu prefiro a fazenda.
Um ser.
Tenho o plantio no roçado
onde o incentivo é modesto
até me rende um trocado
mas vou deixar meu protesto
melhor ser pobre respeitado
do que um rico desonesto.
Valores.
Essa é a vida pacata
deste pobre brasileiro
de onde a seca maltrata
assola o sertão inteiro
no nordeste a fome mata
e os políticos na mamata
gastando nosso dinheiro.