Epígrafe de Livro
Existe um poder inimaginável dentro de você, não se esqueça de quem você é e da razão pela qual você existe.
Transponha todos os limites, quebre todas as barreiras, você é tão grande que não pode ser rotulado.
Biblioteca
Entre gritos abafados
no silêncio da Babel
Pensamentos empilhados
entre sonhos de papel
Ideais catalogados
deuses, reis empoeirados
Um inferno! quase céu...
Nu (flagra)
Quem pegou o meu soneto
e jogou metade fora?
Encontrei só um quarteto
Ai, meu livro! e agora?
Quando abri o meu terceto
Eu flagrei meu poemeto
Com redondilhas de fora
Passo
Sinto aperto no meu peito
Sigo andando meio manco
Sigo, canso e me deito
Sinto, tenho que ser franco
Num poema tão sem jeito
Eu percebo só ter feito
outra página em branco
Quimera e sentimentos,
imaginários ou reais.
quero que meus versos
- sejam apenas linhas -
em bandeiras brancas ao vento,
tremulando em busca da paz
Publicado no meu livro - Janelas
Os dias passavam na composição de número 1, Gnossiennes, a minha preferida, de Érik Satie. Aquele livro que iniciei e ainda não terminei, permanecia. Mas outro já tinha nas mãos. Um pássaro azul pousou, na minha janela, instante. Logo, voou, e não voltou! Não deu tempo, mas pensei voar também. E os Morangos Mofados, ah, os Morangos Mofados ainda não li. Desculpa, Caio!
Chorar pela perda de alguém é desabafar e seguir com a alma mais leve, embora carregada de saudade, mas esta não pesa, mesmo em tristeza a conseguimos levar...
"Não se deixe impressionar com tempos obscuros. Pensamentos
negativos podem contaminar toda uma sociedade por algum tempo,
mas o Amor sempre volta a vencer, então a ordem natural das coisas é
restabelecida. A humanidade tem um futuro brilhante pela frente, e,
tenha certeza, você faz parte dele, todos nós fazemos."
Ronald Sanson, in 'O Poder do Amor' (pg. 13)
The Velveteen Rabbit
Neste dia a vida se renova
Sai noite, entra aurora
Percalços, ora, vencestes
De fé és a senda agora
Um tal Gessinger já dizia
Água passada não movia
E parada também não
O dito moinho da vida
Que a água se mova
Que o moinho se agite
Aos teus passos divinos
Ah, e este poema
Sei que descobrirás
É coisa de amigos
Quanto mais você se doa por causas nobres, mais você pode se perder de si mesma se não tiver cuidado e muitas vezes, pouco recebe em troca.
Porque o quinto príncipe era como as estrelas, ele trouxe luz para a escuridão que sempre a rodeou, trouxe beleza para o seu mundo inóspito.
