Epígrafe de Livro
"Melhor é o fim das coisas do que o começo delas" é um provérbio que vem do livro de Eclesiastes 7:8
Viemos ao mundo chorando para que um dia possamos partir dessa vida sorrindo.
Muitos pensamentos, mas sem palavras pra colocar pra fora... É como ser um livro aberto, mas com letras misturadas. Seria melhor escutar o silêncio do que essas mil palavras.
A nossa vida é como um livro. Algumas pessoas só fazem parte do prefácio, quando é editada uma nova edição de nós. Outras estão em um ou dois capítulos. Há outras que só estão nas notas de rodapé. Se não prestarmos muita atenção até esquecemos que estiveram ali. Mas há aquelas que são mais que introdução, do início ao fim estão presentes em cada linha de forma tão singular e poética que sem elas o livro seria apenas mais um na estante empoeirada do tempo. São essas pessoa as que também estão nos agradecimentos e permanecem ali por toda eternidade com sutil cheiro de saudade.
A Rosa Inteira
William Contraponto
Na névoa fria da ignorância, broto,
um livro aberto é sol no meu jardim.
A mente é chão, mas só floresce o roto
que rega o verbo e poda o próprio fim.
A chama pensa antes de queimar,
e o vento sussurra ideias no grão.
Quem teme a dúvida, deixa de andar,
preso no espelho da convicção.
Sabedoria é faca de dois gumes:
corta ilusões, mas fere o coração.
São pétalas que o tempo não resume
sem se perder em busca de razão.
A rosa só é rosa inteira e viva
se guarda em si perfume e cicatriz.
O fruto nasce onde a raiz cativa,
e o pensamento é chão que pede bis.
Quem colhe cedo, perde o maduro;
quem crê demais, não vê o entrelinha.
O tempo ensina em passos tão obscuros,
mas cada luz é dúvida que germina.
O Apocalipse no Livro do Apóstolo São João é a narrativa do que os homens no Poder fazem e não Deus.
A vida é um livro de páginas imprevisíveis,
ora pintadas de romance, ora marcadas por suspense.
Carrega dramas intensos, noites de terror,
e batalhas que nos moldam em guerras silenciosas.
Somos escritores de cada capítulo,
atores de um roteiro sem ensaio,
protagonistas de um único espetáculo:
o filme da vida, que só se revela ao ser vivido.
Às vezes, tudo o que precisamos é de um café quente, um bom livro e da solitude para recarregarmos as energias.
Sobre o livro que escrevo... "Este livro não é um guia de conforto, mas um mapa para a verdade. Sua jornada exigirá que você confronte e desmantele a fantasia da realidade na qual você vive. Se você se sentir perdido no Vazio que precede a criação, lembre-se: o Nada é apenas o silêncio fértil onde a sua Visão Abstrata tece. A Desintegração não é o fim, mas o preço da entrada para a Amortalidade."
Só quem já escreveu um livro sabe, que depois do ponto final, qualquer acréscimo, não fica em consonância com o texto.
Homenagem ao Dia Nacional do Livro.
NOSSO MELHOR COMPANHEIRO
Esqueça o celular
Viaje numa boa leitura
O livro é nosso amigo
É berço da cultura
Quem quiser aprender
O caminho é a literatura.
Um livro não te abandona
Está sempre a disposição
Não deixe numa estante
Tenha ele sempre a mão
Seja em casa ou viajando
Não importa a ocasião.
Leva a viajar na imaginação
Nosso melhor instrumento
Leia, cuide com carinho
Ele traz conhecimento
Teu amigo inseparável
Pronto em qualquer momento.
Vai trazer Inspiração
É só querer começar
Ser um grande escritor
Nos versos poder viajar
Viaje nesse sonho
O livro vai te orientar.
Irá Rodrigues.
“Os olhos são um livro. Olhando eles, consegues ler se estou triste, se estou a enganar-te, se estou alegre. Leia eles e saberás me entender.”
O Dia do Livro celebra mais do que páginas e palavras — é a consagração da imaginação humana. Cada obra é uma ponte entre tempos, vozes e sonhos. Ler é um ato de liberdade e criação: quem lê, expande o mundo dentro de si e atinge mundos distantes sem sair do local da leitura. Hoje, honramos os livros — esses mestres silenciosos e gritantes que nunca deixam de ensinar, inspirar e transformar.
Somos a primavera que nunca se cansa,
O livro que se abre, sem ter mais final.
No tempo, pairamos, em terna dança,
Um amor que a vida não pôs no portal.
Somos jovens demais para a dor que nos toca,
Para o adeus que o futuro insiste em soprar.
A alma, ingénua e forte, ainda se choca
Com o cinza que a aurora há de nos mostrar.
Éramos a promessa, o brilho sem fim,
Agora, a saudade que o hoje não sente.
Eternos amantes, neste jardim,
Jovens demais para sermos... ausentes.
