Epígrafe Artes
Música, em última instância, é antídoto às angústias, terapia às tensões, silêncio ao pensamento e voz às emoções.
A chegada da era moderna impulsionada pelas Revoluções Francesa e Industrial no séc. XIX, bem como a ascendência da vida urbana, mais rapidez nos deslocamentos e a mudança na quantificação do tempo para unidades métricas (uma forma de facilitar as relações comerciais, que antes se baseavam em trocas) trouxeram para os artistas um paradoxo que os acompanha até a contemporaneidade.
Até então as artes eram restritas em sua grande maioria ás obras religiosas e para nobreza, tratavam-se não de criações propriamente ditas, mas de atender pedidos dos seus clientes. Com a revolução burguesa, abriu- se um novo leque de potenciais compradores; agora quem pudesse pagar pelo trabalho artístico (basicamente burgueses e comerciantes) faziam a encomenda diretamente com os artistas.
Á cerne da questão está em, quem produzia arte agora é o que chamamos hoje de “freelancer”, à medida que não estavam mais exclusivamente atrelados aos antigos consumidores de seus trabalhos. Entretanto para vender-los precisavam agradar a clientela, temos o seguinte quadro: Artistas “livres” para produzir e vender para quem quer que seja (desde que tenha como lhe pagar), mas que precisam seguir parâmetros que o mercado e gosto popular indicam (geralmente bem inferior ao que os artistas consideram bons), a fim de se sustentarem financeiramente, uma tremenda contrariedade que circunda esses profissionais. Como trabalhar seu portfólio, sem perder a identidade que o levou a ser artista, que move suas inspirações e conseguir sustento econômico que lhe traga retorno satisfatório (vale lembrar que arquitetos, pintores, escultores etc, estudam consideravelmente para entregar um produto de alto nível).
Nesta linha tênue que todos os anos surgem novos profissionais da área de Artes Visuais e escritas cheios de energia e vontade de deixarem seus nomes eternizados no rol de memoráveis que o mundo já conheceu e acabam batendo de frente com um mercado que acaba cortando muitas assas e formatando-os na mesma fôrma, independentes do como chegaram até ali.
Contudo, o que por vezes faz com que surja um desses milhares que ande na contramão esta na possibilidade de “ascensão artística”, que faz com este se destaque dos demais e alcance “A luz no fim do túnel” para aqueles que não abrem mão da identidade artística que consiste em ultrapassar a barreira dos “reles mortal” dependentes de agradar os compradores e alcançarem o patamar de “lenda” que independente de outros fatores pode usar de toda sua inspiração para ficar marcado na história das artes, reverenciais como Oscar Niemeyer, Zara Hadid, Gaudí, Beethoven, Shakespeare chegaram a um nível que já não importava o conteúdo produzido, simplesmente por serem eles já é considerado marcante, claro que nas obras desses artistas, uma ou outra se fossem assinadas por algum recém formado não seria tão badaladas, a questão é independentemente da maneira que chegaram a este status, estão lá eternizados na memória e estudo da arte, com todo mérito que tem direito. Esta talvez seja a única saída para aqueles que não abrem mão de todo sentimento e identidade.
É inevitável viver essa contradição na vida de quem trabalha com arte, o que muda é a forma de encarar esta situação. Se adaptar ao mercado somente? Agarrar com todas as forças sua corrente artística até que o reconhecimento chegue (se chegar)? Tentar se equilibrar entre um e outro? A resposta está na mente de cada um dos que dia pós dia adentram no magnífico mundo das Artes.
A criação de uma obra de arte por um consciente artista plastico e visual nacional deve seguir as regras de ser criteriosa, com boa qualidade e um verdadeiro sentido no convite visual a interlocução criativa em sua cultura e seu tempo. Pois não existe mercado de arte consumidor gigantesco no Brasil para tanta produção.
Para um artista normalmente é difícil viver de arte. Mas é praticamente impossível viver sem ela quando se é artista. A arte comanda a alma do artista. A arte é o encontro do artista com a transcendência do Ser. A arte é o ar que o artista respira. A arte é o sangue que faz o artista viver.
A verdadeira arte é uma modalidade da fala muito alem das palavras e alfabetos. A arte não é troca muito pelo contrario é um monologo do universo criativo do artista que impregna de sugestões vivas particularmente a atmosfera temporal de cada observador.
A arte ficcional em forma de mito, concorre diretamente com a verdadeira historia social, religiosa e politica, quando não há o pleno conhecimento da cultura e do patrimônio.
Ser artista no Brasil não é uma escolha digna de profissão e sim uma situação sem solução, um desafio insano, uma teimosia que nunca termina, um mau estar na contra-mão de tudo que sempre foi provincianamente certo e normal.Ser artista no Brasil, não é para todo mundo é só para quem acredita em utopia, sabe viver na nevralgia do pouco, respira a vida todas as manhãs e traz consigo um belo sorriso largo pois só pensa alucinadamente, com o coração.
Se algum de vocês liderar a oração em grupo deverá encurtar a oração por causa dos fracos, doentes e idosos presentes, e se alguém entre vocês estiver orando sozinho, poderá prolongar a oração tanto quanto desejarem.
Deus revelou a mim que vocês devem ser humildes. Ninguém deve se vangloriar sobre o outro e ninguém deve oprimir outros.
Se você colocar toda a sua confiança em Deus, como você deve, Ele certamente irá satisfazer suas necessidades, assim como Ele satisfaz as das aves. Elas saem com fome de manhã, mas retornam satisfeitas para os seus ninhos.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp