Entenda como Quiser So Nao me Julgue
O que felicidade?
Eis que temos uma espécie do que chamam de questão múltipla escolha.
Como qualquer pergunta difícil, vamos por eliminação.
A felicidade não está verdadeiramente em ter um bom emprego, mas obviamente não está em ficar disponível no mercado.
Não está no carro novo, mas também não está em depender do transporte público.
Não está no diploma da faculdade, mas também não está em não ter oportunidade de estudar.
Não está em ser melhor que os outros em alguma atividade, mas também não está em não ser bom em nada.
Não está no acumulo de capital, mas também não está em depender do Estado.
Na realidade, a felicidade que se procura, nem mesmo é felicidade.
A felicidade é momento. Estar com quem ama. Conquistar o que se deseja. Mas passa. Nem tudo o que se tem parece ser exatamente o que queria. Nada é eterno. Aliás, se vê graça no eterno?
Graça, que todas as coisas tendem a perder depois de algum tempo. Nosso padrão de vida se transforma.
Notamos então que a felicidade que todos se perguntam é o que chamam de “o sentido da vida”, aquilo que flui uma boa maneira de viver.
A boa maneira de viver que pode ou não deve ser eterna. Mas a longo prazo é aquele estado de espírito que o copo está meio cheio. É o resultado da contrapartida do ônus da fascinante singularidade existencial.
A pergunta então não é o que é, mas como se tem. Como se alcança.
É fazer parte de algo. Ter reconhecimento. Obter respostas. Além disso tudo. Fazer com que as coisas façam parte de você. Reconhecer o que tem. Valorizar cada conquista. É ação e reação. É verbo.
Compreender que viemos ao mundo da mesma forma como sairemos dele: sem poder carregar nada, mas sim, deixar. Nesse momento, assim como a boa maneira de viver, transformamos a dúvida.
Agora, a pergunta é “o que tem deixado”? Qual sua contribuição para o mundo?
Temos um começo: se oriente pelo que pode fazer para deixar o mundo melhor do que encontrou. Temos um começo... o resto... é com você.
Seres humanos são como uma poça de aguá do mar nas rochas de uma praia, ainda que possam parecer simples elas são complexa mais ainda são simples, são todas iguais mais cada uma e diferentes de outra por isso não podem ser iguais mais todas se unem ao mar.
Assim como sobrevivemos as 4 estações do ano, aprendemos a lidar com a alegria = verão, o medo = outono, a raiva = inverno e a chuva da tristeza que nos purifica na primavera, anunciando mais um verão que está por vir...
Como a alma necessita se depurar para alcançar a perfeição, ela lança mão de um corpo para servir-lhe de filtro.
Poetas são como o vento, onde quer que ele esteja, lá estarão eles, rabiscando suas visões sobre a vida e sobre eles mesmos.
by/erotildes vittoria
Como tudo nos pode fazer sentido ao som desta vida se assim criarmos uma perspectiva diferente da habitual…
Sou como sou, como qualquer um é… O que designamos de normal ou anormal é apenas um preconceito dentro de nós mesmos...
Acho errado pessoas que se formam em psicologia e usam a religião como instrumento de trabalho. Se os pacientes quisessem ouvir "Você precisa de Deus" eles iam à igreja e não ao psicólogo.
E quando ela chegar eu saberei valorizar a cada momento, sei como é difícil a espera, a dor, a solidão! Tudo esta tao acinzentado eu só queria um pouco de cor! Sentir o cabelo, a pele, a boca, o cheiro! E quando aquela coisa de ficar bobo por alguém voltar, vai ser tão bom, afinal terei esquecido e encontrei outro amor para chamar de meu.
Não esta fácil, parece que ela nem existe, e se existe onde esta? Que venha logo, pois a espera esta me transformando em algo que nem mesmo eu gosto!
ANIMAIS
Você se esquece de como nós éramos antes
quando ainda éramos de primeira classe
e o dia veio gordo com uma maçã na boca
de nada adianta preocupar com o Tempo
mas nós tínhamos alguns truques nas mangas
e fizemos umas curvas fechadas
todos os pastos pareciam nossas refeições
não precisávamos de velocímetros
de gelo e água nós fazíamos coquetéis
Eu não iria querer que fosse mais rápido
ou verde que agora se você estivesse comigo Ó você
foi o melhor de todos os meus dias
Talvez seja para evitar alguma grande tristeza,
como em uma tragédia da Restauração o herói clama “Durma!
Ó pois o longo profundo sono e então esqueça!”
que se voa, flutuando por sobre as cidades sem costa,
guinando ascendente da calçada como um pombo
o faz quando um carro buzina ou uma porta bate, a porta
dos sonhos, vida perpetuada em amores coloridos em tons
e belas mentiras todas em línguas diferentes.
É falando de perder que vejo o quanto perdi. Nada foi tão dolorido como sua ida. Uma noite de um dia, numa vida de escuridão por uma noite. Volte de volta meu sangue. Meu rosto pálido sem vida, anseia pela despedida, de ver seus olhos castanhos por apenas mais uma vez nessa vida.
