Ente Querido
Quando sua vida ou a de um ente querido estiver em risco, toda crítica ardilosa contra a polícia se tornará líquida.
"" Não adianta ir a frente, chegar primeiro, se atrás caminha um querido ente, talvez doente, sem forças, sem paz!...............................TROVADOR SHELL
Semelhante ao esquecimento de um ente querido que se vai, pelo qual só fica a saudade um pouco anestesiada, um "kitsch"(*) compulsório, nosso esquecimento pelos outros passa pelo cansaço que nossa presença causa, pelos traumas e sofrimentos que podemos vir a inspirar. Quando a mente cansa, ela força o kitsch, a banalização dos pesares pelo famoso “eu não tô nem aí” ou por um “não me importo mais”. Se não for um blefe, devemos nos cuidar: pode ser o último perdão e supremo ato de indulgência anteriores ao afastamento da Vida e do Amor.
(*) Kitsch: é uma palavra de origem germânica, utilizada pelo autor checo Milan Kundera para referir-se ao esquecimento compulsório que nossa mente nos impõe, visando evitar o sofrimento por algum fato ou trauma e que geralmente vem em forma de um perdão ou perda de importância dada.
"Acredito que o maior consolo para alguém que perde um ente querido é poder olhar pro céu e ter a certeza que aquela pessoa vela por você e que sempre estará ali, mesmo em silêncio, estará além das nuvens."
César Ribeiro
O amor... O que é o amor?
Perdeu-se a noção do que é amor.
Alguns dizem amar quanto um ente querido parte, outros quando enfrentam situações de dores. Mas e aí, o que é o amor?
Quem ama faz o quê? Como saber que alguém realmente nos ama? Então, quem ama tem atitude, faz o bem, ajuda e não espera nada em troca. Por isso, ame.
"Só com a proteção de Deus poderemos superar a solidão, a perda de um ente querido, o medo, o fim de um relacionamento, a falta de sonhos, a ingratidão, a injustiça, o ódio, o ressentimento e a falta de fé".
Até breve
Impossível esquecer daqueles que partiram inesperadamente, seja um amor, um ente querido, ou mesmo um grande amigo. O amor, os bons momentos sendo eles tristes, ou alegres, serão sempre lembrados, e permanecerão em nossos corações. Fica um sentimento de nostalgia, bate aquela saudade do convívio, das conversas, das brincadeiras, como era bom. Mas acima de tudo, Deus esta no comando, portanto nunca diga adeus, e sim um até breve, pois um dia iremos nos encontrar novamente.
Não há palavras que aplaquem a dor da perda de um ente querido. A energia e a força recebidas, todavia, são reconfortantes.
A vida é cheia de despedidas
.... seja do amor...
... seja de um ente querido e mui amado...
... seja de nós mesmos...
Como disse um texto.. morrer é necessário... aliás na vida algo perece para que outro surja...
E, é assim que precisamos encarar as perdas...provocadas ou involuntárias...
precisamos deixar a natureza seguir seu curso, por mais doloroso que seja...
temos que dizer adeus... faz parte do crescimento... amadurecimento...
não se pode insistir ... prender... agarrar-se ... fechar o entendimento...
pois ... o pior sempre acontece... o que existia apodrece... fenesce... morre...
tudo é transformação... a vida tem esta dinâmica... mesmo que nos deixe cheios de cicatrizes
e faltando pedaços... que ela e o tempo irão curar... sarar...
Disse Cecília... "aprendi com a natureza a deixar-me cortar e voltar inteira..."
são as podas necessárias ao crescimento e sobrevivência...
Por isso... precisamos vier o hoje, conforme expresso nessa frase em latim "Carpe Diem"!!!!!!!!!
E, aprender a dizer A D E U S...
sempre que necessário for.....
Quando morre um ente querido, entre os que o ficam cada um tem seu tempo de chorar... Isso deve ser entendido e respeitado, e ninguém deve julgar a dor do outro, baseado na ausência de lágrimas visíveis... Até mesmo porque, além de cada um ter seu tempo, todos têm sua forma de sentir e manifestar, além de haver os que nem manifestam, devido à profundidade; ao caos de sua dor...
“Quando um ente querido seu partir não chores, pois os anjos o levarão para os mais belos bosques das luzes mais intensas que a Divindade Celeste proporcionará a ele em seu descanso eterno da felicidade e do amor mais puro que sua alma já mais veria nesse mundo. E na tua chegada aos bosques celestes trombetas fervorosas serão tocadas anunciando a chegada de mais um dos filhos amados da Divindade Suprema. Será recepcionado com grande festa por seus amigos que viram em seu encontro e será levada a presença de Deus que pedira a ele que cuide como anjo da guarda de todos os que choram a tua partida do mundo em que estava.”
O PESO DE UMA PLUMA.
( sabedoria para ajudar a superar a perda de um ente querido)
Myoko Shida Rigolo, aos 52 anos, consegue uma façanha, em programas de Talentos, ao sustentar em perfeito equilíbrio um grupo de ramo secos, que depende do pêso de uma pluma para manter-se em seu lugar.
Quando tentamos nos reconstruir, depois de uma perda de um ser querido, só podemos fazer, recorrendo a força do nosso espírito ; que talvez seja tão pesado como uma pluma.
E para alguns tão pouco importante.
Quando temos essas perdas, muito de nossos valores são questionados por nós mesmos. Gerando uma mudança, uma nova acomodação , que nosso próprio espírito assim o demanda.
Depois de um tempo e com calma interior, começamos a ver quem nos apoia e nos dão suporte : família , cônjugue, amigos, talvez o trabalho, estudos, hobbes nos ajudem. Tudo é questão de um delicado equilíbrio entre o tempo e a vontade.
Enquanto alguns se perguntam como conseguiremos nos reerguer? Com o tempo e o equilíbrio de imediato nossas firças começam a nos regressar. Projetos esquecidos ou postergados são retomados, demandando esforço, paciência , amor e compromisso com o nosso próprio espírito .
Nada é simples. Mas se existe vontade nada é impossível . Talvez encontremos al guém mais sofrido, porque também perdeu alguém querido, ou porque sua vontade está reduzida. Essa pessoa, é um elemento a mais em nossa rede de equilíbrio , porque tudo nos afeta; tudo que nos rodeia nos influência! Com o tempo, cada peça começa a tomar o seu lugar.
Nosso espírito se eleva. Tudo volta assumir harmonia com o nosso ser.
A vida ainda tem muito para oferecer e a solicitar!
A vida espiritual, harmonia do ser! E aí, pensamos que chegamos ao ponto máximo, porém sempre há uma peça a mais para acomodar; é necessário encontrar essa peça. E, colocá-la no lugar completo de todo nosso equilíbrio . Voltamos a sorrir para a vida e a nós mesmos completamos um círculo ; encerramos um círculo de dor. No entanto, tudo isso não teria sido possível , sem a força do nosso espírito e sem o pêso de uma PLUMA.
O meu medo não é de perder um amigo ou ente querido, não, vai muito alem disso, pois estas são coisas da vida que não podemos evitar, meu medo é de ser julgado, criticado, a ponto de que eu não possa ser mais eu, a ponto de que eu me perca e deixe de ser eu para ser um outro alguem.
... Não disfarce, revele...
... Subitamente encontrei com um ente querido, fazia meses da última conversa, momento magnífico! Deliberadamente não devemos esconder ou negar nada a amigos, ao perguntar-me se estava tudo bem, logo respondi que sim, mas o rosto me entregou, imperceptívelmente uma gota de lágrimas escorreu dos meus olhos, logo foi percebido e não se conformou, por isso não disfarce, revele, porque no olhar transcendem todos sentimentos que nosso interior manifestam e se não fizer o bem a quem ouve ou vê, fará realmente a você... sivi-2016...
Dias atrás meu amigo também perdeu um ente querido. E para confortá-lo, eu disse que a gente deve comparar a morte a uma viagem. Uma longa viagem. E nesse destino, não há telefone, não há e-mail, não chegam cartas, mas existe a certeza de que um dia haverá um (re) encontro. É mais fácil se apegar a isso. É menos doloroso. É o fio de esperança que nos estimula a continuar. Algumas vezes consigo, outras vezes não.
Sua ausência é sentida como a morte de um ente querido. Que não posso me despedir nem mandar flores...
Quando perdemos um ente querido, não choramos apenas por tê-lo perdido. Choramos também por ter o conhecimento de que nunca mais o veremos.
