Entao me diz Alguma coisa
A fama é passageira. É como uma miragem ou luz de vaga-lume. Como Nitiren Daishonin diz, "ser elogiado por tolos - essa é a maior vergonha." A fama nada tem a ver com felicidade. Não estamos vivendo meramente pela popularidade ou fama, transitórias como a espuma sobre a água. Estamos avançando ao longo do supremo caminho de vida, que se levanta sobre todos os fenômenos efêmeros.
Você diz que não precisa de ninguém pra ser feliz. Você diz que cansou de acreditar, e de se decepcionar. Você diz, inclusive, que procurar é pros românticos bestas, pros ingênuos e pros alienados. Você se esquece que te foram dados dois braços justamente para que você tenha como carregar o escudo e a espada. Então o que é que você faz com dois escudos? E por quê essa armadura envolve teu corpo, e esse muro envolve tua casa?
Saia para caminhar comigo e sinta o peso dos seus dois escudos. Tente equilibrar-se, lutando contra o forte vento que te quer levar com ele para onde quer que seja. Eu caminhei por tanto tempo com escudos iguais aos teus que, hoje, livre, meus passos são (des)cuidadosamente rápidos. Eu demorei, mas consegui me despir da armadura e me desprover dos escudos. Hoje eu aposto comigo mesmo quantos passos eu consigo dar com os olhos fechados. Isso me instiga. Na verdade, eu adoraria, de olhos fechados, me espatifar contra o teu muro. Já tentei uma vez, sim, aquela vez em que tomei uma rasteira. Mas vou tentar denovo e denovo, até que teu sono seja abruptamente interrompido pelo quebrar de meus ossos. E não vai ser só a sua armadura que eu vou tirar.
Quem é ele que diz que conhece ela como ninguém?
Quem é ele que conhece seus corpo, seu coração, sua alma?
Ele é o Dono, não de algo, mas de alguém!
Ele é o Dono de seus desejos, de seus caminhos de sua vida.
Ela tem o desejo e ela a vontade de realizá-lo.
Ele tem os motivos e ela os meios de atendê-los.
Ele á a ordem, ela a obediência!
Ela é o violino e ele o que tira dela os melhores sons.
Ela e as pegadas e ele seus caminhos.
Ele a guia pelos caminhos e ela confia em seu guia.
Ele sabe das coisas que ela precisa e ela realiza seus desejos
Cegos pelos desejos, mas lúcidos pelas certeza. É assim a relação de um Dono e sua posse. O desejo os torna insanos, mas a certeza de que juntos podem chegar aonde ninguém mais chegou é os que os move. Quem sonos nós, meros mortais para entendermos realmente a beleza da entrega de uma submissa apaixonada pelo prazer de ver seu Dono feliz? Quem somos para entender que a cada chibata, a cada açoitada ele só deseja o bem de sua posse?
Não precisamos, entender... apenas precisamos ver a beleza da entrega que ela dá a ele e da recepção dele ao realizar nela seus mais profundos desejos. O dia que nós, meros mortais entendermos o quão belo é dar sem receber, entenderemos o amor de uma submissa ao servir seu Dono.
Tenho poucos amigos sim.
Colegas nenhum.
Conhecidos tenho milhares.
Nem todos que se diz amigo são.
Nem todos que diz conte comigo serve, a grande maioria é só ibope para aparecer.
Quando mais precisei só os verdadeiros esteve ao meu lado, por isso penso sempre, no dia do meu banquete poucos se sentarão junto comigo.
Você gosta mais nunca diz. Você sente falta, mas nunca Procura. Você ama, mas não demostra. Posso mesmo acreditar em seus sentimentos??
Se você não conseguir expressar o que sente , seja sincera (o) .
O Coração diz sem Usar palavras , O Olhar fala e Reflete mais do que você tem coragem de dizer .
Há uma sociedade que diz que há padrões, onde julgam o certo e o errado, o moral e imoral, o racional e emocional. Uma sociedade que aponta para julgar, mas nunca repara suas próprias falhas.
A Paixão diz ao apaixonado: você é o escravo; você é o louco que deixou tudo por ela; e você é também o responsável por vê-la bela para sempre. Se ela ficar feia, saiba: ela lhe dirá: A culpa é sua!
Amor não é aceitar tudo o que a pessoa que você ama faz ou diz. Amar alguém de verdade é fazer que um pequeno momento juntos se torne grandioso e belo.
Quando uma pessoa diz “se cuida” é porque ela gostaria de fazer isso por você, mas por algum motivo não pode.
– Acho engraçado, você diz que tem medo de compromisso e relacionamentos, mas não parece ter medo de estar comigo.
– Não preciso ter medo.
– É mesmo? Por quê?
– Porque estamos fingindo.
Eu discordo completamente do que você diz, e defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo.
Nota: Adaptação da frase de Evelyn Beatrice Hall, muitas vezes atribuída erroneamente a Voltaire.
"Há um velho ditado que diz: 'A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.' Em outras palavras, a vida que temos hoje é exatamente a resposta do que fizemos no passado."
Diz o meu nome
pronuncia-o
como se as sílabas te queimassem os lábios
sopra-o com a suavidade
de uma confidência
para que o escuro apeteça
para que se desatem os teus cabelos
para que aconteça
Porque eu cresço para ti
sou eu dentro de ti
que bebe a última gota
e te conduzo a um lugar
sem tempo nem contorno
Porque apenas para os teus olhos
sou gesto e cor
e dentro de ti
me recolho ferido
exausto dos combates
em que a mim próprio me venci
Porque a minha mão infatigável
procura o interior e o avesso
da aparência
porque o tempo em que vivo
morre de ser ontem
e é urgente inventar
outra maneira de navegar
outro rumo outro pulsar
para dar esperança aos portos
que aguardam pensativos
No húmido centro da noite
diz o meu nome
como se eu te fosse estranho
como se fosse intruso
para que eu mesmo me desconheça
e me sobressalte
quando suavemente
pronunciares o meu nome
Mia Couto, in 'Raiz de Orvalho'
