Encontro Inesperado
Quando fores grande e eu pequeno, peço que me abrigues.
Enquanto fores pequeno e eu grande, te acolherei.
Que sejamos sempre o que falta ao outro
para dividirmos o que nos sobra de bom
e nos doarmos a cada encontro.
Encontro
Não basta ver seu sorriso.
Não basta ver seu lindo olhar.
Meu sofrimento vem quando não posso te tocar.
Quando vejo sua imagem em meu navegar.
Meu coração enche de alegria admirar.
Em minha solidão e você que ele vem a clamar.
Noite vem ,durmo cedo para com você sonhar.
Durmo um sono só para logo o sol me despertar.
Para logo em seu poste eu me alimentar.
Me seguro em emoções ,choro,grito,sorrio quando de vc tirei um oi.
Não é amor ,nem paixão.nem beleza de uma flor.
É um encanto que sinto ao te olhar.
Sonho que um dia deixe de ser um sonho.
Que um dia posso te tocar.
Que seu olhos para mim venha brilhar.
Que seu sorriso seja pra mim.
Que de sua linda e bela boca possa eu me acalmar.
29/03/2017 a.:t.:d.:mesquini
Você é casca grossa
Em um envolucro de mistério chega
E Me enrosca
Estratégico, autêntico e elegante
Se aproxima e num instante
Me alcança e retira minha
armadura
A batalha foi lançada:
Você me atrai e ataca, me expõe, me contrapõe, em mim desliza, me e explora e se sobrepõe.
Eu te desligo, te energizo, perturbo seu juízo, te abraço, te transpasso, te aperto - na intensidade de um asteroide- após , te solto e te relaxo
Foi assim a cada vez, e intensificou-se, que insensatez!
Pois um encontro assim gera consequências cósmicas
A batalha foi lançada ...
Você pequena criança irá se perder, se encontrar e lamuriar-se pela colisão. Você pequena criança, deverá saber que tudo é fase. Se encontra aqui e se perde ali, e que começar novamente é dádiva e poesia. A idade adulta é ilusão, é o endurecer dos dias é o requerer de sí mesmo. Por fim voltaremos á ser um párvulo brilho, que gostaria de um pouco mais de tempo para brincar de viver.
Quando a noite chega, começo a pensar em você, e de como será a nossa noite quando nos encontrarmos.
Paradoxalmente, o autoconhecimento não se dá sozinho, fora do encontro. Eu não me fecho para me conhecer, eu entro em relação para me conhecer. Eu me conheço através dos outros, através dos acontecimentos à minha volta.
Encontro
Mal saíra do Hotel Meridien, onde seus amigos paulistas o convidaram para uma caipirinha. Quase uma da tarde. Nada demais, apenas o fato de ele não tomar caipirinha. Mas era uma amizade que vinha de longe, e não seriam algumas doses que iriam separá-los. Deglutira galhardamente três doses com alguns salgados e, após ouvir as indefectíveis piadas cuja validade havia expirado, despediu-se dos casais amigos e decidiu andar um pouco.
Colhido pelo bafo quente, olhou para a direita e viu o mar indecentemente azul, que em algum ponto lon¬gínquo engolia um céu de um azul mais claro, apenas manchado de algumas nuvens esparsas de algodão de um branco duvidoso. Andar um pouco pela Avenida Atlântica e olhar as beldades em uniformes de conquista não eram o ideal naquele momento. Tinha dei¬xado trabalho no escritório e, apesar de o celular não reclamar nenhuma atenção, no momento, sabia dis¬por de menos de meia hora antes de enfrentar o mundo além túnel.
Além do túnel, acaba a Cidade Maravilhosa, era o seu bordão predileto. As malditas doses haviam tor¬nado seu andar ligeiramente menos decidido que de costume. Na verdade, não sabia como matar a meia hora. Lá longe o Posto Seis e o Forte pareciam chamá-lo. Resistiu ao apelo e, muito a contragosto, decidiu andar um pouco pela Gustavo Sampaio. Um pouco de sombra, já que os prédios projetavam suas silhuetas no asfalto e lá também havia gente, muita gente andando sem muita pressa, com o ar tranquilo e um “xacomigo” zombeteiro estampado no rosto.
Relembrou a sessão de piadas. Achava que deveria haver algum dispositivo legal, ou pelo menos um acordo, que determinasse prazos além dos quais as anedotas seriam arquivadas e frequentariam somente as páginas das coletâneas ditas humorísticas. Ter de dar risadas ao ouvir pela centésima vez a mesma piada, ou variações sobre o mesmo tema, poderia ser perigoso para a paciência dos ouvintes, ou reverter em agressão física em detrimento de um contador desatualizado. Até que seria uma boa ideia colocar avisos nesse sentido. Ou, então, seguindo o exemplo das churrascarias rodízio, introduzir o cartão de dupla face, a verde autorizando a continuação e a vermelha decretando o final da sessão. Muito compli¬cado. Como fazer no caso de divergência? Decidir por maioria simples. Ou, devido à importância do assun¬to, haveria de ter a concordância de pelo menos dois terços dos ouvintes? Os desempates seriam decididos pelo voto de Minerva do criminoso, isto é, do conta¬dor. E se houvesse daltônicos na platéia?
Será que há exame médico para garçons de rodízio, eliminando os daltônicos?
Mas, na falta de regulamentação, como resistir à sanha do contador de “causos”? Não dar risada? Interromper? Contar a sua versão? Esses expedientes eram ainda piores. Olhar a paisagem do terraço, sim, e acompanhar a gargalhada dos outros foi a solução encontrada. Providencialmente. A regulamentação ficaria adiada, procrastinada, decidiu com uma risa¬dinha interior.
E tem aquela do português que chega em casa... E aquela outra da freira que... Ah, a melhor de todas, acabaram de me contar: o Joãozinho pergunta para a professora...
Afinal, era um bom passatempo, com a vantagem de observar fisionomias alegres. As reações eram muitas vezes mais engraçadas que as piadas.
Será que eles também conheciam TODAS aquelas anedotas, ou somente algumas?
Esbarrou num transeunte, balbuciou uma desculpa qualquer e teve direito a um bem humorado:
– Ô meu, olha só, estou na preferencial!
O peso pesado já estava se afastando e as ideias voltando a se agrupar depois da desordem causada pelo baque.
A ligeira dor de cabeça pedia uma parada numa farmácia. E farmácia era o que não faltava na rua.
Entrou e aguardou que a balconista o notasse. Entre ser notado e a pergunta:
– O que deseja? se passaram alguns intermináveis segundos.
– Duas passagens para Paris em classe executiva. E ante o misto de espanto e divertimento da moça, completou:
– Bom, já que não tem, qualquer coisa para a dor de cabeça. Poderia tomar aqui mesmo? Tomou o analgésico, agradeceu e, instantes mais tarde, estava de volta à calçada esburacada.
Olhou para o Leme Palace e resolveu voltar cami-nhando pela Atlântica.
Evitou o segundo esbarrão da meia hora de folga.
Em frações de segundos, os olhares se cruzaram. Era uma beldade, outonal, mas, apreciador de Vivaldi, as quatro estações são arrebatadoras, pensou.
O andar sinuoso, os pequenos sulcos rodeando os olhos, carimbos ainda piedosos no passaporte da vida, cabelos cortados Chanel, ombros e decote plena¬mente apresentáveis e não apenas um tributo pago ao calor daquele verão, pernas bonitas, e medidas ten¬dendo à exuberância. O rosto comum, tinha o olhar faiscante a valorizá-lo.
Naquele instante, o tempo parou, não o suficiente, porém, para que, da extrema timidez dele, brotasse algo mais inteligente do que um sorriso vagamente encorajador. “Pergunte algo, as horas, o caminho para algum lugar, o nome da rua, qualquer coisa”, rebelou-se dentro dele uma voz indignada por jamais ter sido ouvida no passado.
Continuou, como que petrificado, enquanto, sem deixar de olhá-lo, ela passou por ele longe o suficiente para não tocá-lo, e perto o bastante para deixa-lo sentir o perfume discreto que a envolvia.
Ele continuou imóvel e virou a cabeça, contemplando a desconhecida, que continuava andando, afastando-se aos poucos. Alguns passos depois, ela virou a cabeça e o olhar, mesmo àquela distância, lançou um convite mudo ou, pelo menos, assim pa-recia.
Sem reação, ele a acompanhou com o olhar. Ela deu mais alguns passos e novamente olhou para trás. A voz interior estava se desesperando. Ele mesmo não entendia o porquê da sua imobilidade. A desconhe¬cida estava se afastando cada vez mais, confundia-se no oceano de cabeças e, mesmo assim, pareceu-lhe que lá longe uma cabeça estava se virando uma última vez para trás.
Era um adeus. Sentiu que o que se afastava não era uma desconhecida. Era um pedaço de si mesmo, de uma juventude da qual não havia sabido desfrutar e agora lhe acenava de longe, mergulhada num misto de lembranças e saudade.
Um dia, os olhares se encontraram, e quando isto acontecer... Tudo aquilo que desejamos em uma pessoa, e para nossa vida... Brotará.
Eu gostaria que você lembrasse...
Eu gostaria que você se lembrasse da simplicidade da vida. Da mesa posta e o café na mesa. Das histórias de quem te olha nos olhos e divide contigo um dedo de prosa. Queria que pudesse lembrar que os melhores momentos foram uma risada, um poema ou um abraço. Ficaria extremamente feliz em te olhar de volta depois de um certo tempo. Trocar o café pelo chá. Você sabe, sair por aí a caminhar... Em dias despretensiosos que abrigam em si toda a vida.
Eu sei que no fundo, no fundo,tudo o que deseja é o calor do afeto e a poesia de um momento. Simples, perfeito. E, ainda assim, complexo em toda a sua composição.
No fim, sinto que deseja a todos a delicadeza de encontros despretensiosos que contenham em si a magia de uma troca em que o tempo simplesmente se dissolva.
Todos merecemos uma vida aquecida de afeto. Espero que você tenha compreendido que a vida é mais que apenas luta. Ela é, também, deslumbre. Te desejo um olhar aguçado e um coração capaz de sentir a temperatura de todo o amor.
Venha ao coração da terra e sentirá o que é verdadeiramente belo: pé na terra e alma descalça. Te entrego o solo para que caminhes, porém não se esqueça de deixar flores por onde passas. Assim o caminho sempre estará Belo, mesmo quando precisar retroceder. Entenda que não há ida ou volta. Aceite que a vida é o que é. Sorria. Vida rica é vida repleta de afeto.
Te envio temperança em meio ao caos. Te preencho com tempo já que ele é tudo o que tens. Te envio tempo também porque é a única forma de te mostrar que a espera é desafiadora. Te envio tempo para que aprecie cada minuto da sua existência.
Vive seus dias repletos de momentos. E o tempo lhe será presenteado. Vida vivida é memória de trabalho espiritual na terra. Tenha fé nos seus dons e em você. O resto é receber e agradecer. Sua luz está prestes a brilhar.
Num melhor dia andando tão longe, aonde para onde
Nada saber
Cruzamos olhares as almas se viram, ambas se riram
Sonho com você
Os astros pararam, com eles relógios
Oque dizer?
Toda a vida vi num momento, fração de um tempo
Sem perceber
Tudo é possível naquele instante, natureza de semblante
Nos favorecer
Contribuía, Deus muito queria
Eu e você
E o universo deu like.
encontro gelado +16
-Oier
Oi chegou na hora ner...
-er cheguei
Sente-se
-à mesa está linda
Obrigado preparei pensando em você
-que lindo
Aqui um copo com um bom velho wisky é uma pedra de gelo
-obrigado
Beba
-arr delicioso
Me Dis o que você ver
-eu vejo uma mesa linda uma garrafa de wisky 2 copos com gelo,
vejo também nós bebendo a metade desta garrafa é depois você me pegando carinhosamente é levando para o nosso quartinho de sempre,s2 é você o que ver?
Eu vejo no seu copo o wisky representando você quente é saborosa, é o gelo representando eu frio , um tanto solitário que a ausência do calor o tornou,também olho para o seu rosto lindo é logo sei que está entre as dez perfeição que me apareceu , ou melhor que me congelou , como se pegasse o mais puro hidrogênio é jogasse sobre mim,
Me tornando em um homem de gelo ,
Mais vejo este gelo no seu copo se desfazendo é você consumindo com o seu wisky, é lentamente você me consome me tornando uma parte de você !
nossa que profundo!
Encontro gelado +16
por caio oliva
Você já se perdeu, é preciso encontrar o seu verdadeiro caminho para o sucesso, tempo é ouro saiba aproveitá-lo.
Oi tudo bem?
Você nada mudou...
O que andas fazendo?
E o amor?
Eu tô por aqui
Revirando o baú da memória
Tentando achar você
Eu tô bebendo igual um louco
Solteiro de novo
E você?
Eu tô bem,
Segui meu caminho também
Tenho uma filha
E algumas feridas, mas tô bem...
Então me diz porque
Não foi só minha mão que tremeu
E esse brilho no olhar seu?
Parece que o amor nunca morreu
Tá vivo, como você e eu...
Já passou tanto tempo
Desculpa tenho que ir
Foi bom te encontrar
Mas... Não se engane com o meu olhar
Eu te amei e você sabe
Decidimos por um fim
Talvez foi o destino
Que quis assim...
Eu não posso deixar
Você ir assim
Eu preciso dizer
Eu nunca dei certo com ninguém
Pois você ainda é
O meu bem...
Desculpe ter que te falar em um encontro casual
Mas eu te amo
Isso é real...
