Encontro entre Amigos
É noite de Santo Antônio,
preparei um Chimarrão Ferradura
para ver se um amor eu encontro,
e se não acontecer não tem
problema a cada novo dia
sempre haverá um bom poema.
Atibaçus voando
em bando ao encontro
do Atibaçu cantando
solitário na mata,
O tempo está mudando,
o mundo girando
e eu atenta ando...
Araçazeiro
Gosto de fazer festa
quando encontro frutos
em algum Araçazeiro,
Não me importo se
for amarelo ou vermelho,
O importante é fazer um
doce para satisfazer o desejo.
O vermelho intenso
da Primavera poética
me leva ao encontro
da aurora matutina
e do seu olhar que
encanta e alucina
com muitas inspirações
os meus Versos Intimistas.
Noite fascinante e estrelada
que pelas pétalas do Ibirapiranga
me encontro sendo beijada,
é assim que minh'alma vem
sendo preparada para receber
o seu amor de maneira devotada.
Tenho a fé do encontro
amoroso com igual
certeza do florescer
de cada Ipê-roxo-bola
que põe um tapete
de pétalas por onde passo
com as minhas poesias
feitas de Versos Intimistas.
Sempre vejo algo além na situação onde eu me encontro agora, porque a minha fé inteligente se aplica na palavra de Deus, e não nas palavras dos religiosos.
Os ventos sopram com força,
As lutas tentam me abalar,
Mas em Cristo eu encontro
Um lugar pra descansar.
Bendito seja o Teu nome, ó Rei,
Que governa os céus e sustenta os meus pés.
Em Ti encontro a paz que me embala,
Nos dias de luz e nas noites sem fala.
Não é queda o descer às profundezas,
É encontro com verdades e riquezas.
É ali, no silêncio, no confronto interior,
Que se encontra a raiz do verdadeiro valor.
E naquela estrada eu passava sempre esperando ir ter o encontro contigo. Por ali via a natureza pela janela do meu carro, tanta beleza! Outras vezes parava, saía, respirava o ar ou simplesmente tirava uma foto. Naquele caminho eu achei e também perdi você.
Dentro do caos
Será que encontro
A liberdade
De se permitir
Sentir
A imensidão
Da dor da solidão
Sem sofrimento
E aprender
A conviver
Com a intensidade
Que pode convencer
O ser a ter a compreensão
Do processo da solitude
Fomos, por instantes eternos, o que muitos jamais serão: um encontro raro, profundo, visceral. Era amor — daqueles que não se explicam, apenas se sentem. E ele sentia. Eu via nos olhos, nos gestos, nas entrelinhas.
E, no entanto, ele não ficou.
Disse que me amava, mas não queria o peso de me fazer feliz. Que era demais. Como se amar fosse uma carga, não uma escolha leve e compartilhada. Como se a felicidade só pudesse ser sustentada por um dos lados.
Mas eu nunca pedi sacrifício. Nunca quis que ele carregasse o mundo por mim. Eu só queria que caminhássemos juntos. Que fôssemos abrigo, riso, silêncio e paz — lado a lado, não sobre os ombros de ninguém.
Ele dizia que eu era tudo o que ele sempre sonhou. E, mesmo assim, se foi.
Talvez tenha sido medo. Talvez não se sentisse merecedor. Talvez o amor, por mais verdadeiro, tenha sido maior do que ele podia suportar.
O que sei é que somos almas que se reconheceram. E, ainda assim, ele escolheu o caminho oposto ao meu.
E isso é o que mais dilacera: saber que, mesmo com amor, mesmo sendo tudo o que ele dizia procurar… ele não quis ficar.
Renasci no silêncio da minha dor
Eu fui ao encontro do fim. Não por fraqueza — que essa palavra não se aplique aos que lutam contra a própria existência — mas por exaustão. Cheguei ao limite onde a vida se esvazia de sentido, e o mundo ao redor se converte em espelho distorcido de desprezo, julgamento e perseguição.
Fracassei — ou assim pensei, nos instantes seguintes ao retorno. Foi então que compreendi: não era um fracasso, era um renascimento áspero, sem poesia, sem luz — mas ainda assim, um renascimento.
Não tive escolha senão recolher os cacos da vida que me restava, a mesma que outrora me esmagava. A mesma que parecia, até então, um lugar onde minha presença era um erro, um incômodo, uma afronta. Mas ao tocá-la novamente com mãos feridas e olhar desfeito, decidi: se era para viver, que fosse em meus próprios termos. Não mais sobrevivendo em silêncio, mas reconstruindo com firmeza. Não para agradar, não para caber — mas para me libertar.
Dei a volta por cima. Não de forma cinematográfica, mas concreta, diária. No trabalho, firmei os pés. No corpo, reacendi a centelha da presença. Conquistei espaço onde antes era exílio. Fiz do que antes era prisão uma casa — ainda com ruídos e sombras, mas minha.
Hoje, carrego as marcas daquele dia, não como vergonha, mas como testemunho. Porque viver, depois da queda, é a parte mais difícil, você já tentou curar alguma coisa?
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