Empresário Ladrão
uma mulher tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o rapaz acabou preso. Dias depois, descobriram que era inocente. O rapaz foi solto - e processou a mulher.
“Comentários não causam tanto mal”, disse ela para o juiz.
“Escreva os comentários num papel”, respondeu o juiz. “Depois pique, e jogue os pedaços no caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir a sentença”.
A mulher obedeceu, e voltou no dia seguinte.
“Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem”, disse o juiz.
“Impossível”, respondeu ela. “Já não sei onde estão”.
“Da mesma maneira, um simples comentário pode destruir a honra de um homem, e depois você não tem como consertar o mal”, respondeu o juiz, condenando a mulher à prisão.
Incomoda essa galera se incomodando com gay. Vai se incomodar com ladrão, vai se incomodar com bandido, ou vai se incomodar com você mesmo, com seu tipo de atitude imbecil.
Expresso meu sentimento,no rap mando a rima
Fazer o que ladrão, se ainda gosto da quela mina.
Mais ela vacilou, comigo pisou na bola
nas Desilusães da vida, um dia ela chora.
A suspeita sempre persegue a consciência culpada; o ladrão vê em cada sombra um policial
Os covardes morrem várias vezes antes da sua morte, mas o homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez.
Assalto a Banco
Alô? Quem tá falando?
— Aqui é o ladrão.
— Desculpe, a telefonista deve ter se enganado, eu não queria falar com o dono do banco. Tem algum funcionário aí?
— Não, os funcionário tá tudo refém.
— Há, eu entendo. Afinal, eles trabalham quatorze horas por dia, ganham um salário ridículo, vivem levando esporro, mas não pedem demissão porque não encontram outro emprego, né? Vida difícil... mas será que eu não poderia dar uma palavrinha com um deles?
— Impossível. Eles tá tudo amordaçado.
— Foi o que pensei. Gestão moderna, né? Se fizerem qualquer crítica, vão pro olho da rua. Não haverá, então, algum chefe por aí?
— Claro que não mermão. Quanta inguinorânça! O chefe tá na cadeia, que é o lugar mais seguro pra se comandar assalto!
— Bom... Sabe o que que é? Eu tenho uma conta...
— Tamo levando tudo, ô bacana. O saldo da tua conta é zero!
— Não, isso eu já sabia. Eu sou professor! O que eu queria mesmo era uma informação sobre juro.
— Companheiro, eu sou um ladrão pé-de-chinelo. Meu negócio é pequeno. Assalto a banco, vez ou outra um sequestro. Pra saber de juro é melhor tu ligá pra Brasília.
— Sei, sei. O senhor ta na informalidade, né? Também, com o preço que tão cobrando por um voto hoje em dia... mas, será que não podia fazer um favor pra mim? É que eu atrasei o pagamento do cartão e queria saber quanto vou pagar de taxa.
— Tu tá pensando que eu tô brincando? Isso é um assalto!
— Longe de mim pensar que o senhor está de brincadeira! Que é um assalto eu sei perfeitamente; ninguém no mundo cobra os juros que cobram no Brasil. Mas queria saber o número preciso: seis por cento, sete por cento?
— Eu acho que tu não tá entendendo, ô mané. Sou assaltante. Trabalho na base da intimidação e da chantagem, saca?
— Ah, já tava esperando. Você vai querer vender um seguro de vida ou um título de capitalização, né?
— Não...já falei...eu sou... Peraí bacana... hoje eu tô bonzinho e vou quebrar o teu galho.
(um minuto depois)
— Alô? O sujeito aqui tá dizendo que é oito por cento ao mês.
— Puxa, que incrível!
— Incrive por que? Tu achava que era menos?
— Não, achava que era mais ou menos isso mesmo. Tô impressionado é que, pela primeira vez na vida, eu consegui obter uma informação de uma empresa prestadora de serviço pelo telefone em menos de meia hora e sem ouvir 'Pour Elise'.
— Quer saber? Fui com a tua cara. Acabei de dar umas bordoadas no gerente e ele falou que vai te dar um desconto. Só vai te cobrar quatro por cento, tá ligado?
— Não acredito! E eu não vou ter que comprar nenhum produto do banco?
— Nadica de nada, já ta tudo acertado!
— Muito obrigado, meu senhor. Nunca fui tratado dessa...
(De repente, ouvem-se tiros, gritos)
— Ih, sujou! Puliça!
— Polícia? Que polícia? Alô? Alô?
(sinal de ocupado)
— Droga! Maldito Estado: quando o negócio começa a funcionar, entra o Governo e estraga tudo!
Muitos pensam que eu me pareço a um ladrão. Mas eu conheço a muitos, que sem parecerem o que são, são aquilo que pensam com o que eu me pareço.
O ladrão prostitui, com o roubo, as suas mãos. O mentiroso, com a mentira, a própria boca, a sua palavra e a sua consciência.
Os antigos enxergavam no mentiroso o mais vil dos tarados morais. Depois de enumerar todas as misérias de um perdido, concluiam, quando cabia: " E até mente".
Desde que se cumpram certas cerimónias ou se respeitem certas fórmulas, consegue-se ser ladrão e escrupulosamente honesto - tudo ao mesmo tempo. A honradez deste homem assenta sobre uma primitiva infâmia. O interesse e a religião, a ganância e o escrúpulo, a honra e o interesse, podem viver na mesma casa, separados por tabiques. Agora é a vez da honra - agora é a vez do dinheiro - agora é a vez da religião. Tudo se acomoda, outras coisas heterogéneas se acomodam ainda. Com um bocado de jeito arranja-se-lhes sempre lugar nas almas bem formadas.
Ser um Meio-sangue é perigoso. É assustador. Na maioria das vezes, acaba com a gente de um jeito penoso e detestável.
As massas nunca se revoltarão espontaneamente, apenas por serem oprimidas. sem padrões de comparação não se darão conta de q são oprimidas