Emmanuel Marinho Pao Velho

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Contentamento

Prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. —Filipenses 3:14

Tiger Woods é indiscutivelmente o maior jogador de golfe de sua geração. Sua habilidade para jogar sob pressão e ganhar está se tornando lendária. No entanto, o que motiva Woods não é só vencer, é sua paixão por excelência. Apesar de seu grande sucesso, Tiger tem refinado seus movimentos repetidamente em um esforço contínuo para melhorar seu jogo e ser um jogador melhor. Seu desejo por excelência não o deixa ficar satisfeito.

O apóstolo Paulo, em seu relacionamento com Cristo —, também foi movido por um desejo de excelência. Paulo, ensinou que devemos ser equilibrados, e apesar de nunca nos satisfazermos com o nosso progresso espiritual, devemos sempre estar contentes em Cristo.

Em sua carta aos Filipenses, Paulo expressa as duas realidades. Embora estivesse escrevendo da prisão, declarou seu contentamento com as circunstâncias da vida, confiando-as ao cuidado de Deus (Filipenses 4:11). Ele se recusava, entretanto, a estar satisfeito com seu próprio progresso espiritual. Não considerava ter “alcançado” (ter atingido seu alvo e conseguido tudo). Ao contrário, estava comprometido em esforçar-se em direção ao alvo (Filipenses 3:13-14).

A chave esquecida do nosso contínuo crescimento e progresso espiritual pode ser aprender a equilibrar o contentamento com o nosso desejo por excelência.

De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. —1 Timóteo 6:6 Bill Crowder

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Redirecionado

O Senhor era com José… —Gênesis 39:2

O pianista Leon Fleisher fez a sua primeira apresentação formal no Carnegie Hall com a Orquestra Filarmônica de Nova Iorque, aos 16 anos de idade. Ele prosseguiu ganhando competições de prestígio internacional e tocou nas melhores salas de concerto do mundo. Com a idade de 37 anos, porém, Fleisher foi atacado por uma distonia, uma condição neurológica que incapacitou sua mão direita. Após um período de desânimo e retraimento ele se voltou ao ensino e à regência, porque, como disse, amava a música mais do que amava o piano.

Como reagimos quando nossos sonhos são despedaçados? Depois que José, o filho favorito de Jacó, foi vendido como escravo por seus irmãos (Gênesis 37:12-36), ele poderia ter-se entregado à comiseração e ao egoísmo. No entanto, José permaneceu fiel ao Senhor. Por quatro vezes em Gênesis 39 lemos que “o Senhor era com” José (vv.2-3,21,23), e suas ações revelaram sua fidelidade a Deus. Por causa de sua vida exemplar, aqueles a quem ele serviu no Egito, reconheceram a presença de Deus nele.

Amamos a Deus mais do que aos nossos próprios sonhos? Embora José deva ter chorado a perda de seu passado e do que sua vida poderia ter sido, o Senhor o dirigiu a um chamado que ele jamais imaginara. Hoje, o Senhor anseia por nos conduzir. Estamos dispostos a permitir que Ele nos redirecione?

O coração do homem traça o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos. —Provérbios 16:9 David C. McCasland

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Um Amigo em comum

…tenho-vos chamado amigos. —João 15:15

Imagine-se como um visitante em uma terra estranha, comparecendo sem anúncio prévio a uma reunião de pessoas a quem você nunca viu anteriormente e que também nunca ouviram falar de você — e você recebendo permissão para se dirigir a esse grupo apenas alguns minutos após sua chegada. Isso só poderá acontecer se houver algo que quebre as barreiras — como amigos em comum, por exemplo.

Isso aconteceu quando levei um grupo missionário a um culto em Discovery Bay, na Jamaica. Antes de deixar os EUA, meu amigo Dorant Brown, um pastor jamaicano, recomendou uma igreja para visitarmos. Ao chegarmos à igreja, mencionei o nome do pastor Brown. Fomos bem recebidos, fui solicitado a compartilhar uma palavra, e nosso grupo apresentou músicas.

Embora compartilhar o nome do pastor Dorant foi importante, não foi esse amigo em comum que nos garantiu uma recepção tão calorosa. Foi o Amigo e Salvador Jesus, que ambos já conhecemos, quem abriu os corações de nossos amigos jamaicanos à nossa visita.

Você já experimentou uma proximidade com alguém que acabou de conhecer, ao lhe contar que você também conhece Jesus? Ele é um amigo que entregou Sua vida por nós (João 15:13), e Ele transforma em irmãos e irmãs todos os que creem nele (1 Pedro 2:17).

Jesus. Nosso Salvador. Nosso Amigo em comum, une corações ao redor do mundo sob a bandeira do Seu amor.

Aqueles que se aproximam de Cristo, aproximam-se dos outros. Dave Branon

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Amor fraternal

Amarás o Senhor teu Deus […] e amarás o teu próximo como a ti mesmo. —Lucas 10:27

Teria sido mais fácil simplesmente comprar um novo secador de cabelo. Determinado a economizar dinheiro, decidi eu mesmo consertá-lo. Para afrouxar o parafuso que estava bem apertado no cabo, usei o socorro básico do homem versátil — meu canivete. Quando coloquei pressão na lâmina para virar o parafuso, a lâmina fechou- -se — no meu dedo!

Aquele dia aprendi uma lição: eu me amo, e tenho urgência em atender às minhas necessidades. Não houve nenhum pensamento do tipo: “Bem, não tenho necessidade de parar o sangramento agora. Resolvo isso mais tarde.” E também houve brandura no jeito como cuidei do problema. Instruí minha equipe de primeiros socorros (minha esposa e filhos) a lavar com cuidado o meu dedo, e a colocar o esparadrapo de maneira tal que não puxasse os pelos do dedo ao removê-lo. Meus pensamentos, palavras e ações foram governadas pelo amor a mim mesmo.

Amar o “teu próximo como a ti mesmo” (Lucas 10:27) exige o mesmo tipo de amor urgente. É um amor que percebe a necessidade da outra pessoa e não descansa até que isto seja resolvido. É um amor brando, cuidadoso, que pensa e age gentilmente. É o amor sacrificial e compassivo que um samaritano de nome desconhecido teve por um viajante caído. É o tipo de amor que Deus quer compartilhar com o seu próximo através de você.

Você não pode tocar o coração do seu próximo sem usar o seu próprio coração. Joe Stowell

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Desistindo?

…eu fiquei só, e procuram tirar-me a vida. —1 Reis 19:10

Já sentiu vontade de desistir? Elias sentiu. O Senhor acabara de usá-lo para mostrar à nação de Israel que o Senhor é Deus (1 Reis 18). No entanto, as ameaças da rainha Jezabel assustaram-no de tal forma que ele correu para Berseba, a 160 km ao sul (1 Reis 19:3), e andou mais 240 km em direção ao sul, para o monte de Deus, chamado Horebe.

Deus perguntou duas vezes a Elias o que ele estava fazendo ali (vv.9,13). Elias respondeu-lhe duas vezes, com palavras idênticas — “…eu fiquei só, e procuram tirar-me a vida” (vv.10,14). Ao preocupar-se com seus próprios temores, esquecera do que Deus fizera através dele, no Monte Carmelo. Apesar de sua grande vitória, Elias mergulhou nas profundezas do desânimo. Como é fácil fazermos o mesmo!

Deus não aceitou o aviso da desistência de Elias. Ao invés disso, Ele enviou seu servo cansado a cuidar de três tarefas ainda maiores (vv.15-17). E por falar nisso, Elias estava errado quando disse que era o único fiel que sobrara. Deus tinha outros 7.000 que não haviam dobrado seus joelhos a Baal (v.18).

Talvez, como Elias, você esteja desesperado com as circunstâncias em sua vida. Deixe que Deus fale com você (v.12). Ao invés de permitir sua desistência, Ele lhe mostrará o que você pode fazer por meio de Sua força.

Se estiver trabalhando para Jesus, sempre será cedo demais para desistir. C. P. Hia

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Uma palavra poderosa

…a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes… —Hebreus 4:12

Quando uma adolescente chamada Poh Fang soube do amor de Jesus por ela e o recebeu como seu Salvador, seus pais não ficaram muito convencidos das virtudes do cristianismo. Mandaram então sua irmã mais velha à igreja para vigiá-la. Algo aconteceu, porém, que eles não esperavam. A Palavra poderosa de Deus penetrou no coração da filha mais velha, que aceitou a Jesus como seu Salvador, também.

O salmista falou assim da Palavra de Deus: “Por [teus preceitos] me tens dado vida” (Salmo 119:93). Esse é o testemunho de Poh Fang e sua irmã, e de todos os que conhecem Cristo como Salvador. Sua Palavra é “eficaz […] apta para discernir os pensamentos e os propósitos do coração” (Hebreus 4:12).

A Palavra de Deus mostra-nos nosso pecado e suas consequências: “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23); “porque o salário do pecado é a morte…” (Romanos 6:23). Ela nos fala do amor e da salvação de Deus: “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, […] nos deu vida juntamente com Cristo — pela graça sois salvos” (Efésios 2:4-5). E dá sabedoria para a vida diária: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos” (Salmo 119:105).

Agradecemos-te Senhor, por Sua poderosa Palavra, que nos dá vida e direção para o nosso viver diário.

Muitos livros informam, mas só um transforma — a Bíblia. Anne Cetas

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Pecados mortais

Assim também agora vós tendes tristeza; mas outra vez vos verei; o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém poderá tirar. —João 16:22

Talvez você conheça a lista dos sete pecados mortais que foi formulada durante o século 6.º — lascívia, glutonaria, ganância, preguiça, vingança, inveja e orgulho. Mas pode ser que você não saiba que a lista original compilada durante o século 4.º incluía também o pecado da tristeza. Com o passar dos anos, essa emoção foi omitida da relação.

Algumas pessoas são abençoadas com uma disposição alegre. Parecem estar sempre felizes. Apresentam um constante sorriso, quase como se estivessem fazendo propaganda de pasta dental. No entanto, existem outras que parecem cronicamente tristes. Continuamente reclamam a respeito da vida e seus fardos. E quem pode negar que as aflições sejam desanimadoras?

Ao mesmo tempo em que reconhecemos que nem todos são abençoados com uma perspectiva luminosa da vida, precisamos nos lembrar que a alegria é um dos dons que Jesus prometeu aos Seus seguidores. Precisamos resistir a qualquer tendênciaem permitir que a tristeza domine nossa vida emocional.

Jesus prometeu a Seus discípulos na noite em que Judas o traiu: “…a vossa alegria ninguém poderá tirar” (João 16:22). Lembre-se de que o gozo é um fruto do Espírito Santo que habita no cristão (Gálatas 5:22). Vamos pedir ao Senhor que nos ajude a olhar além das nossas circunstâncias tristes e encoraje nossos corações pela visão do gozo que nos espera (Hebreus 12:2).

A alegria é um fruto do Espírito e está sempre pronta para ser colhida. Vernon Grounds

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Consequências adiadas

…convertei-vos ao Senhor, vosso Deus; […] e se arrepende do mal. —Joel 2:13

Aprendi a me comportar bem, quando criança, pois os adultos me recompensavam pelo bom comportamento e da mesma forma me puniam pelo mau. Isso funcionou bem, porque a recompensa vinha geralmente logo após o comportamento, estabelecendo uma relação indiscutível entre causa e efeito. Quando cheguei à idade adulta, entretanto, a vida se tornou mais complexa, e as consequências de minhas ações já não eram sempre imediatas. Quando me comportei mal sem sofrer nada por isso, comecei a pensar que não importava para Deus aquilo que eu fazia.

Algo semelhante aconteceu com os filhos de Israel. Ao desobedecerem a Deus e não sofrerem de imediato nenhuma consequência desagradável, disseram: “…o Senhor abandonou a terra, o Senhor não nos vê” (Ezequiel 9:9), demonstrando crer que Deus havia perdido o interesse neles e não se importava com o seu mau comportamento. No entanto, eles estavam errados. Cansado de sua desobediência, Deus finalmente disse: “…nenhuma das minhas palavras; e a palavra que falei se cumprirá…” (Ezequiel 12:28).

Quando Deus atrasa a disciplina, não é por indiferença; é por Sua própria natureza — Ele é gracioso e demora em se irar. Alguns veem isso como permissão para pecar, mas Deus pretende que seja um convite ao arrependimento (Romanos 2:4).

Admitir o seu erro é a única maneira de endireitá-los. Julie Ackerman Link

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O samurai inglês

…nesse tempo eu era copeiro do rei. —Neemias 1:11

Crê-se que William Adams (1564–1620) tenha sido o primeiro homem inglês a chegar ao Japão. O shogun japonês reinante, afeiçoando-se a Adams, fez dele seu intérprete e conselheiro pessoal, nos assuntos das potências orientais. Com o tempo Adams foi brindado com duas espadas de distinção de um Samurai. Isso demonstrou o quanto os japoneses reverenciavam Adams. Como prestou bons serviços ao seu rei estrangeiro, foi também recompensado com maiores oportunidades de influência.

Séculos antes outro homem em país estrangeiro também teve influência sobre seu rei. Neemias era um copeiro do rei persa Artaxerxes (Neemias 1:11). Na corte real, o copeiro devia testar o vinho antes de ser dado ao rei, para protegê-lo de envenenamento. Essa posição, porém, significava também que ele tinha os ouvidos do rei como um conselheiro de confiança. A integridade de Neemias, seus dons administrativos e sabedoria fizeram dele um confidente para seu governante, o que abriu caminho para a reconstrução dos muros de Jerusalém.

Como Neemias, cada um de nós também recebeu uma esfera única de influência. A criação de filhos, o trabalho na comunidade ou na igreja e o emprego são esferas onde podemos exercer um efeito benéfico sobre outras pessoas. O Senhor colocou alguém em sua vida a quem você pode influenciar?

Um pequeno exemplo também pode servir de grande influência para Cristo. Dennis Fisher

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Horas de quietude

Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso. —Salmo 23:2

A palavra conectado resume a nossa experiência de vida atual. Muitas pessoas raramente vão a qualquer parte sem um telefone celular, iPod, notebook, ou pager. Tornamo-nos acessíveis 24 horas por dia. Alguns psicólogos veem essa compulsão pela conexão como um vício. No entanto, um número crescente de pessoas limitam propositalmente o uso de tecnologias. Ser um “não-tecno” é sua maneira de preservar as horas de quietude, enquanto limitam o fluxo de informações que chegam às suas vidas.

Muitos seguidores de Cristo acham que um tempo diário de leitura da Bíblia e oração são essenciais em sua caminhada de fé. Essa “hora de quietude” é um desligamento das perturbações externas com o fim de aproximar-se de Deus. Os “pastos verdejantes” e as “águas de descanso” do Salmo 23 são mais do que uma idílica paisagem campestre. Eles falam de nossa comunhão com Deus por meio da qual, Ele restaura nossas almas e nos conduz em seus caminhos (v.3).

Todos nós podemos conseguir um tempo para estar com Deus, mas fazemos isso? No livreto “7 Minutos com Deus”, de Robert Foster, ele sugere um modo de começar: Inicie esse tempo com uma breve oração pedindo direção, então leia a Bíblia por alguns minutos, e termine com um curto período de oração que inclua adoração, confissão, agradecimento, e súplica por outras pessoas. É vital reservar hoje um tempo para se conectar com o Senhor, que é a nossa vida.

Investir tempo no relacionamento com Deus é tempo bem gasto. David C. McCasland

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Complete a carreira

Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. —1 Coríntios 9:24

Spiridon Louis não é muito conhecido ao redor do mundo, mas na Grécia, sim, como resultado de sua vitória, quando os Jogos Olímpicos foram reiniciados em Atenas, em 1896.

Os gregos saíram-se muito bem durante a competição daquele ano — ganharam mais medalhas do que qualquer outra nação. O evento que veio a ser motivo de verdadeiro orgulho para os gregos, porém, foi a primeira das maratonas. Nessa corrida de 40 quilômetros 17 atletas competiram, mas Louis foi o vencedor — um trabalhador comum. Louis foi honrado pelo rei e pelo país por seus esforços, e se tornou um herói nacional.

O apóstolo Paulo usou a corrida de distância como um exemplo da vida cristã. Em 1 Coríntios 9:24 ele nos desafiou não apenas a correr, mas a correr para ganhar, dizendo: “Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis”. Paulo não apenas ensinou isso, mas também viveu e escreveu em sua última epístola: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé” (2 Timóteo 4:7). Havendo terminado sua corrida, Paulo aguardava alegremente receber a coroa da vitória do Rei dos céus.

Assim como Paulo, complete a sua corrida de distância, neste mundo, para vencer — e para agradar ao seu Rei.

A corrida cristã não é uma corrida de curta distância — é uma maratona. Bill Crowder

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Transpondo a cortina

Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso. —Lucas 23:43

O pastor e autor Erwin Lutzer escreveu: “Um minuto após você transpor tranquilamente a cortina aberta, você será acolhido pessoalmente por Cristo, ou vislumbrará os primeiros sinais de sombras que jamais conheceu. De um jeito ou outro, seu futuro estará irrevogavelmente definido e eternamente inalterável.” Lucas registrou uma narrativa curta, no entanto, poderosa; que mostra dois homens na iminência de transpor a cortina da morte. Quando Jesus estava sendo crucificado, havia dois ladrões pendurados ao Seu lado. De acordo com o Evangelho de Marcos, os dois homens proferiam insultos a Jesus (Marcos 15:32).

Um dos ladrões, entretanto, mudou a atitude do seu coração ao perceber a inocência de Jesus, reconheceu seu próprio pecado e destino. Ele repreendeu o outro ladrão, e pediu a Jesus que lembrasse dele quando entrasse em Seu reino. Essas palavras demonstraram arrependimento e uma fé simples. Jesus respondeu: “[Eu] te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lucas 23:43). A salvação para o homem foi imediata. Ele soube naquele dia onde iria passar a eternidade.

Compreender que somos pecadores e o ato de colocar nossa confiança na morte e ressurreição de Jesus, nos asseguram, imediatamente, o saber, onde passaremos nossos eternos amanhãs ao transpormos a cortina final.

Confie em Jesus hoje, para preparar-se para o amanhã. Marvin Williams

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Seja luz!

Pois, outrora, éreis trevas, porém agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz. —Efésios 5:8

Um amigo meu tem a oportunidade de assistir ao maior campeonato de futebol todos os invernos, como jornalista. Seu trabalho é entrevistar os atletas cristãos e as equipes do Campeonato Nacional para um programa de rádio evangélico.

Há alguns anos, ao iniciar seu trabalho cobrindo importantes competições, decepcionou-se com a atmosfera interesseira e egoísta reinante durante a semana de competições. “Achei aquele lugar muito escuro”, ele diz.

Um dia contou a um antigo jogador de futebol, cristão, como estava se sentindo. O atleta olhou para este meu amigo e disse: “Irmão, você está sendo uma luz nesse lugar escuro.” Esse comentário fez meu amigo lembrar-se do motivo por estar lá e o ajudou a renovar sua empolgação em servir a Deus onde existe a necessidade da luz do evangelho. O comentário o impulsionou a deixar que sua luz brilhasse.

Talvez você trabalhe em um ambiente onde Deus não seja reconhecido, a fé seja escarnecida, e a vida ímpia, aplaudida. Talvez você sinta que esteja indo para “um lugar muito escuro”.

Por que não ser uma luz (Efésios 5:8) — com seus sorrisos, palavras e ações bondosas, e trabalho diligente? Peça a Deus oportunidades para compartilhar as boas-novas de Jesus Cristo. Talvez você seja a única luz que o seu colega de trabalho verá no dia de hoje.

No mundo escuro, o nosso testemunho por Cristo é a luz. Dave Branon

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A Influência da Intercessão

Vez por outra, em minhas reflexões, me questiono se alguém está orando por mim. Às vezes, sinto isso ao acordar pensando em uma canção sem qualquer motivo aparente. Em outros momentos, percebo a presença e a bondade de Deus inesperadamente surgindo em minha vida.

Em tais momentos surpreendo-me por eles desconcertarem os meus sentimentos. Em parte sinto-me grato por pensar que alguém intercede por mim. Por outro lado, posso sentir-me desanimado. Se outra pessoa pode influenciar os meus mais profundos pensamentos apelando aos céus em meu favor, eu me questiono, o quanto de mim está sendo moldado pela oração dos outros?

A inquietação escondida em minha pergunta lembra-me como somos propensos a esquecer a interação existente entre as nossas próprias escolhas e as intercessões de outros por nós. De acordo com a Bíblia…

Nosso crescimento e saúde espiritual não dependem somente de nós. O apóstolo Paulo afirmou isto ao dizer aos seguidores de Cristo que ele estava orando para que o Senhor abrisse os olhos dos seus corações, possibilitando-os crescer em seu conhecimento de Deus e a perceber o quanto ele os amava (Efésios 3:14-21; Colossenses 1:9-11).

Paulo acreditava — como confirmam as Escrituras, que o nosso crescimento espiritual pode ocorrer através das orações de outros em nosso favor.

Nosso crescimento e saúde espiritual também dependem da maneira como reagimos quando Deus responde às orações que outros fizeram por nós. Apesar do mistério de como Deus responde a estas orações nos fazer questionar sobre quem está controlando as nossas vidas, não precisamos nos preocupar com isso, mesmo que a nossa percepção seja alterada pelo resultado da intercessão de outros — ainda temos o direito de escolher.

Isto quer dizer que aceito pacificamente a oração intercessória? Gostaria de dizer que sim. No entanto, se a oração intercessória é tão importante, nem quero lembrar quantas vezes deixei de cumprir minhas promessas de orar pelos outros. E quando orei continuamente por aqueles que realmente amo — sem resultados visíveis — me questiono o porquê de minhas orações serem incapazes de tocar o coração de Deus.

Se as nossas orações pelos outros parecem não fazer diferença em suas vidas — significa que estamos desperdiçando nosso tempo? Veja as respostas que encontrei.

De acordo com a Bíblia, intercessão é…

Uma oportunidade para demonstrarmos nossa fé. Quando percebemos que Deus não está respondendo as nossas orações pelos outros, enfrentamos uma escolha importante: desistir de Deus ou usar a ausência de uma resposta visível para testar nossa confiança naquele que nos incita a orar continuamente uns pelos outros.

Deus considera nossa fé mais preciosa do que o ouro (1 Pedro 1:7). Sua decisão de não conceder tudo que lhe pedimos imediatamente, nos dá uma oportunidade importante e imensurável para confiarmos nele.

Uma prioridade de amor. A nossa preocupação pelos outros algumas vezes faz-nos sentir o desamparo. Lamentamos que podemos somente orar. No entanto, ao considerarmos a intercessão como último recurso, podemos estar desvalorizando uma das maneiras mais importantes de demonstrar o verdadeiro amor.

Se aceitarmos a visão neotestamentária de que a oração é uma maneira de demonstrar nosso amor (Colossenses 4:12-13), então interceder uns pelos outros é uma das ações mais urgentes que podemos praticar.

Um compromisso de nossa interdependência. Quando oramos uns pelos outros seguimos o exemplo do apóstolo Paulo. Ele pediu que os leitores de suas cartas orassem por ele (Romanos 15:30-32), da mesma forma que pediu ao Pai Celestial para abrir os olhos espirituais daquele por quem ele estava orando (Efésios 3:14-21).

O exercício da paciência. Orar uns pelos outros sem resultados visíveis pode causar desânimo e provocar a desistência. Quando não vemos as respostas vindas de Deus, somos propensos a concluir que se Ele fosse responder nossas orações, a estas alturas já as teria respondido. Porém, a paciência é uma das dimensões mais importantes da oração intercessória. Ao orarmos diligentemente para que Deus dê graça àqueles que amamos para esperarem nele, compartilhamos da mesma paciência que alicerça e enriquece profundamente o coração daqueles que têm fé (Romanos 5:3-4; Hebreus 11:1-2,13-16).

Ajudamos uns aos outros a preservar a sua confiança em Deus através da prática constante da intercessão. Ao exercitarmos a paciência através da oração, nos posicionamos ao lado dos incontáveis que esperam no Senhor já descobriram, “Ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã” (Salmo 30:5).

Um compartilhar da esperança. Se já experimentamos a bondade e a sabedoria divina, a intercessão pode ser uma maneira de ajudarmos uns aos outros a voarmos juntos nas asas da esperança.

Poucas coisas são mais importantes do que experimentar, em meio aos problemas e no decorrer dos tempos, a confiante expectativa de que Deus mostrará que Ele merece nossa confiança.

Por ser esta esperança um dos itens centrais da Bíblia, o apóstolo Paulo poderia escrever “Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança” (Romanos 15:4). Com a mesma importância, Paulo prosseguiu demonstrando que o Deus a quem oramos é a fonte da nossa esperança. Dessa maneira ele escreveu em forma de oração: “E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo” (Romanos 15:13).

Pai Celestial, pela Tua Palavra reconhecemos que o Teu Filho e Espírito já estão intercedendo em nosso favor (Romanos 8:26; Hebreus 7:24-25). Neste momento pedimos Tua ajuda para juntarmo-nos a Eles na prática daquilo que o Senhor nos convidou a fazer (1 Timóteo 2:1). Por favor, eleva as expectativas de nossos corações pela Tua capacidade em ajudar aqueles que nos são queridos… quando ajoelharmos uns pelos outros. Mart DeHaan

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Hora de mudar

…Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, porque é pecadora. —Lucas 7:39

Uma vez um amigo me disse: “Em minha vida, já vi muitas coisas mudarem e discordei de todas elas!” Talvez ele tenha exagerado nesta afirmação, porém, muito de nós concordaríamos que também não gostamos de mudanças — especialmente se elas envolvem alterações em nossos hábitos e atitudes.

Essa foi uma das razões por Jesus ter sido tão impopular entre os fariseus. Ele desafiou o sistema de boas obras e autojustificação estabelecido há muito tempo. Pense na ocasião em que a “pecadora” entrou na casa do “santo” da cidade relatado em Lucas 7. Simão, o fariseu, não se impressionou com a profunda demonstração de afeto da mulher por Jesus. Lendo os pensamentos de Simão, Jesus imediatamente desafiou a percepção falha que ele tinha da sua própria bondade, contando a história de dois devedores — um que devia muito ao seu senhor e outro que devia pouco. “Qual deles, portanto, o amará mais?”, perguntou Jesus (Lucas 7:42). Obviamente aquele a quem mais se perdoou. Falando sobre a atitude de Simão, que sentia-se bem consigo mesmo e com sua postura individualista, Jesus declarou: “aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama” (Lucas 7:47).

O desafio é claro. Embalados por nossa própria bondade, nosso amor por Jesus desvanece ao esquecermos que estamos entre os que foram “grandemente perdoados.” Se isso acontecer, prontos ou não, é hora de mudar!

Quando Deus inicia mudanças, Ele geralmente começa conosco. Joe Stowell

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O que farei?

Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando- -vos a vós mesmos. —Tiago 1:22

Meu mentor e melhor amigo há anos diz que ao estudar a Bíblia a sua meta é sempre a aplicação pessoal. Admiro a ênfase que ele dá à prática daquilo que se aprende, pois é muito fácil para nós; que estudamos, debatemos, ensinamos e escrevemos sobre a Bíblia apresentarmos apenas uma abordagem intelectual sobre a Palavra.

Oswald Chambers declarou: “Existe o perigo dos filhos de Deus tornar-se familiarizados demais com aquilo que é sublime. Falamos tanto sobre estas maravilhosas realidades que esquecemos de praticá-las em nossas vidas. É perigosamente possível confundir a exposição da verdade pela própria verdade; acreditar que porque somos capazes de expor sobre estes temas, também os praticamos.”

Tiago nos lembra que aquele que “considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar” (Tiago 1:25). A questão principal não é o que é pregado ou escrito, mas o que é feito.

Ao estudar a Palavra de Deus, minha primeira pergunta não deveria ser: “O que direi sobre isso?”, mas “O que farei sobre isso?”

Dar um passo de obediência equivale anos de estudo sobre este assunto. —Chambers David C. McCasland

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Como uma árvore

Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas… —Salmo 1:3

Na quietude dos meus últimos anos planejo observar o crescimento de uma árvore — uma muda de bétula que plantei há 30 anos. Ela ergue-se agora em esplendorosa maturidade, do lado da nossa janela principal — linda em todas as estações do ano.

É assim também com os nossos esforços espirituais. Podemos ter plantado, regado e dado muita atenção para as nossas “mudinhas” (aqueles que discipulamos) por algum tempo, mas somente Deus pode transformá-las em “árvores.”

De vez em quando, recebo notícias daqueles a quem ministrei há alguns anos e, para minha alegria, descubro que atingiram a maturidade e são grandemente usados por Deus — sem qualquer ajuda da minha parte. É um lembrete de que planto e rego por um tempo e ajudo outros a crescerem “em tudo naquele que é a cabeça, Cristo” (Efésios 4:15). No entanto, somente Deus “dá o crescimento” (1 Coríntios 3:6-7).

O teólogo alemão Helmut Thielicke escreveu: “O homem que não sabe como se desvencilhar, que estranha a silenciosa e confiante alegria naquele que cumpre Seus propósitos sem a nossa ajuda (ou também através de nós ou apesar de nós), ou em quem faz as árvores crescerem esse homem será nada mais que uma criatura miserável em sua velhice.”

Portanto, em minha idade, ainda possa cultivar uma ou duas mudinhas, mas principalmente vou observar seu crescimento.

Aqueles que seguem Cristo podem ajudar outros a segui-lo também. David H. Roper

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Caminhada na lua

Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si. —Gênesis 5:24

O documentário À Sombra da Lua conta a história de Charlie Duke, um dos astronautas da Apollo 16 enviados à lua em 1972. Enquanto a nave de comando orbitava pela lua, Duke e outro astronauta pousavam o módulo lunar Orion em sua superfície. Após três dias realizando experimentos e recolhendo amostras de pedras lunares, a tripulação da Apollo 16 voltou à Terra em segurança.

Mais tarde, Charlie passou por uma transformação espiritual. Ele disse que essa transformação começou quando seu amigo o convidou para um estudo bíblico. Depois da reunião, Charlie orou a Deus: “Eu entrego a minha vida a Ti e se és real entra em minha vida.” Experimentou então, uma paz indescritível. Foi algo tão profundo, que começou a compartilhar sua história com outras pessoas. Charlie lhes dizia: “Minha caminhada pela lua durou três dias e foi uma grande aventura, mas minha caminhada com Deus dura para sempre.”

A Bíblia nos fala sobre outro homem que caminhou com Deus. “Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si” (Gênesis 5:24). Sua caminhada espiritual com Deus era tão íntima que Ele o levou diretamente para o céu (veja Hebreus 11:5).

Podemos aprender uma lição com Charlie e Enoque. Para os cristãos, não importa onde nossa jornada nos leve, nossa caminhada com Deus durará para sempre!

Mantenha seus olhos fitos na eternidade, caminhando diariamente à luz de Deus. Dennis Fisher

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Distraído

Marta agitava-se de um lado para outro, ocupada em muitos serviços… —Lucas 10:40

A universidade onde leciono como professor adjunto fornece laptops (computadores portáteis) aos alunos. Embora estes possam ser ferramentas muito úteis para os estudantes, descobri um aspecto em que pode prejudicar o aprendizado: Os laptops podem se tornar uma distração durante a aula.

Como os alunos fazem anotações em seus computadores, eles permanecem ligados à internet durante a aula. O problema é que eles estão mais interessados em teclar com os amigos, visitar sites de relacionamento, ou navegar na internet, do que em assistir minhas aulas.

Um computador portátil perde o seu valor no ambiente de ensino ao tornar-se uma distração — mesmo se os alunos estiverem fazendo uso adequado dele.

Coisas boas e de valor têm este poder, podem desviar nossa concentração daquilo que deveríamos prestar atenção. Foi o que aconteceu com Marta. Lucas 10:40 diz que ela estava “ocupada em muitos serviços,” o que a impedia de investir seu tempo com Jesus. Da mesma forma, um bom hobby pode ter seu valor. Porém, se ele o afastar de suas responsabilidades familiares ou do relacionamento com Deus, algumas mudanças serão necessárias.

Será que as boas opções da vida o distraem daquelas que deveriam ser suas principais prioridades? Volte — como Jesus disse a Marta — para aquilo que “é necessário.”

Fomos criados para glorificar a Deus. Dave Branon

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Devagar

Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada. —2 Pedro 3:9

Se surgisse um concurso para descobrir a virtude mais popular, desconfio que a “rapidez” venceria a “superioridade.” Muitas partes do mundo parecem estar obcecadas pela velocidade. Contudo, a febre da “rapidez” não nos leva a lugar algum — rapidamente.

“Chegou a hora de desafiarmos nossa obsessão em fazer tudo com maior rapidez,” afirma Carl Honoré em seu livro Devagar (Editora Record, 2005). “A velocidade nem sempre é a melhor política.”

De acordo com a Bíblia, esse autor está certo. Pedro nos advertiu que nos últimos dias as pessoas duvidariam de Deus por parecer que Ele está demorando para cumprir a promessa da Sua volta. No entanto, Pedro destaca que esta aparente demora é algo positivo. Na verdade, Deus está demonstrando Sua paciência dando mais tempo para que as pessoas se arrependam (2 Pedro 3:9), e também sendo fiel ao Seu caráter, sendo paciente ou tardio em irar-se (Êxodo 34:6).

Nós também devemos ser tardios em irar-nos — e tardios para falar (Tiago 1:19). Segundo Tiago, a “prontidão” está reservada para os nossos ouvidos. Devemos estar prontos para ouvir. Pense em quantos problemas poderíamos evitar se aprendêssemos a ouvir — escutar de verdade, não apenas parar de falar — antes de abrir a boca.

Em meio à correria para atingir nossas metas e prazos, lembremo-nos de nos apressar em ouvir e desacelerar nossos humores e nossas línguas.

Ao ser tentado a perder a paciência com alguém, pense sobre o quanto Deus é paciente com você. Julie Ackerman Link

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