Emmanuel Marinho Pao Velho
SUFICIENTE PARA DAR
Leia: Provérbios 28:21-28
Quem dá aos pobres não passará necessidade, mas quem faz de conta que o pobre não existe será amaldiçoado ( v.27 ).
Examine: Deuteronômio 15:9-11 , Salmo 24:8-10
Considere: O que você fará esta semana por alguém que está passando por dificuldades financeiras ? Como o ato de dar aos pobres reflete o amor de Deus ?
Você não precisa muito tempo para ser doador ( 2 Coríntios 6:10 ). Um dia uma amiga me levou a um vilarejo distante em Uganda para conhecer sua família. Por ser a única pessoa branca a visitar o vilarejo em meses, a notícia de um "Muzungu" estar lá, correu rapidamente. Em pouco tempo, 30 crianças se juntaram do outro lado da cerca de palha para me ver falando com a família de minha amiga.
Após fingir que não percebia os seus olhares e cochichos, pedi licença e fui até a cerca. Entrei onde estavam, e, brincando, comecei a correr atrás das crianças que gritando e rindo rapidamente fugiam até suas cabanas - mas logo reapareciam para que eu corresse atrás delas novamente. Foi muito legal demonstrar este amor em ação às crianças ( Lucas 18:16 ).
Nossa brincadeira de "pega" improvisada durou quase uma hora. Quando paramos paramos de brincar com as crianças pegaram minhas mãos e me levaram de volta à cabana de minha amiga. O sogro dela, um pastor sábio e gentil, olhou para as crianças e disse, " Você fez novos amigos. ". Uma nova e amorosa amizade havia sido formada ( Colossenses 1:8 ).
Esta foi uma das muitas vezes que o Senhor usou crianças ou um sábio pastor ou amigo ugandense para lembrar-me que mesmo que meus recursos financeiros sejam limitados ( 2 Coríntios 6:10 ), Deus meu dará oportunidade para demonstrar o Seu amor aos pobres " ...com tristeza no coração, mas seja generoso com ele " ( Deuteronômio 15:10 ). Podemos e devemos dar uma porcentagem de nossa renda para ajudar os necessitados. Podemos também prover o empobrecido com ajuda física, palavras de encorajamento ou outros recursos úteis ( Lucas 6:36 ). Ao darmos, Deus promete que não passaremos necessidades ( Provérbios 28:27 ). - Roxanne Robbins
PALAVRAS DE VIDA
Leia: Deuteronômio 32:45-47
Não pensem que esta Lei não vale nada; pelo contrário, é ela que lhes dará vida... ( v.47 ).
Examine: Jesus respondeu: - Eu sou o caminho, a verdade e a vida... ( João 14:6 ).
Considere: Como as palavras lhe impactaram - positiva e negativamente ? Quais desafios estão diante de você e como a Palavra de Deus está lhe guiando para enfrentá-los ?
As palavras têm poder. Uma palavra indesejada pode ferir mais profundo do que a dor física. Lembro nos tempos de colégio, quando meus traços físicos indesejáveis se tornaram objeto do ridículo.
Muitos de nós carregamos as palavras rudes, violentas ou degradantes de um pai, treinador ou amigo - ditas há muito tempo. Quem disse: "Paus e pedras podem quebrar meus ossos, mas palavras jamais vão me machucar" obviamente vivia em negação. Por outro lado, uma palavra boa, de esperança, pode ser um bálsamo de cura para os solitários ou feridos. Palavras sinceras podem tocar os lugares mais profundos da alma humana.
Sou atraído pelas palavras de Moisés ao povo de Israel, instruções sobre como viver na terra que Deus havia lhes dado e como manter-se fiéis a Javé. Na conclusão destas diretrizes abrangentes e detalhadas, Moisés acrescentou que eles deviam "- Pensar bem em tudo o que lhe ensinei" ( vv.45-46 ). Tais palavras não tinham a intenção de criar um regime frio e cheio de fórmulas. Não eram ordens estéreis, mas palavras do Criador feitas artesanalmente para habitar no rico solo do coração, no lugar onde o amor, a esperança e a vida são mais bem alimentados.
As palavras de Deus não eram bobagens, discurso prolixo sobre detalhes religiosos pedantes, Moisés afirmou que elas eram a própria vida de Israel. As palavras de Deus seriam como o ar que precisamos para respirar ou o alimento necessário para nutrir nosso corpo ( Salmo 119:103 ). As palavras divinas lhes dariam significado e identidade, lhes diriam quem eram e os guiariam rumo à alegria e plenitude, dando-lhes direção para que "vivessem muitos anos na terra" ( v.47 ).
As palavras de Deus farão o mesmo por nós. Ao escutar e obedecê-las, elas nos levarão em direção à vida, sempre em direção à vida. - Winn Coller
QUEM É O MEU PRÓXIMO?
Leia: " Lucas 10:30-37 "
Então Jesus perguntou ao mestre da Lei: Na sua opinião, qual desses três foi o próximo do homem assaltado ? Aquele que o socorreu ! - respondeu o mestre da Lei... ( vv.36-37 ).
Examine: Oseias 6:6 ; Miqueias 6:8 ; Mateus 10:42
Considere: Quando foi a última vez que você desviou o seu trajeto para ajudar alguém ? Você pode surpreender alguém com uma atitude inesperada e imerecida ainda hoje ?
"Quem é o meu próximo?" É pergunta relevante para um judeu. Cercado por inimigos durante séculos, os judeus da época de Jesus olhavam com desprezo para os samaritanos mestiços que corriam grandes riscos e se casavam com estrangeiros.
"Quem é o meu próximo?" É pergunta relevante para nós. Cercados por países pobres com pessoas carentes; que, comem tortas de lama no Haiti, bebem água contaminada na Índia e adormem sem mosquiteiros no Burundi, questionamos se deveríamos fazer mais pelos que estão há apenas um clique de distância.
Jesus respondeu com a parábola do Bom Samaritano. Ao contrário do sacerdote e do levita ( Lucas 10:31-32 ), figuras religiosas ocupadas demais, assustadas ou obviamente egoístas para ajudar um moribundo à beira da estrada, o samaritano desprezado perdeu um dia de viagem e o salário de dois dias, ao levar a vítima de assalto à modesta hospedaria ( vv.34-35 ).
Jesus concluiu a parábola reformulando a questão. Mudou a pergunta de " Quem é o meu próximo ? " para " Em sua opinião, qual desses três foi o próximo do homem assaltado ? " ( v.36 ). Jesus transformou o substantivo em verbo, e disse que seja quem for o nosso próximo, o que interessa é exersermos boa vizinhança. Nossa atitude é mais importante do que o número de pessoas que ajudamos.
Jesus rejeitou a nossa pergunta feita por razões erradas e semelhante à indagação do judeu, o mestre da lei que indagou " Quem é o meu próximo ? ", para justificar suas atitudes ( Lucas 10:29 ). Nos questionamos para descobrir qual é o mínimo que podemos dar e ainda ser salvos.
Os egoístas perguntam: " Quem é o meu próximo ? ", para ofertar pouco e guardar o restante para si. Os Bons Samaritanos perguntam " Quem precisa da minha ajuda ? " Eles reconhecem que não podem salvar a todos, mas estão prontos para servi-los. - Mike Wittmer
PALAVRAS E NÚMEROS
Eu e o Pai
somos um.
—João 10:30
Meu marido é uma pessoa que trabalha bem com os números; eu lido bem com as palavras. Quando a minha falta de habilidade com os números me coloca em desvantagem, tento levantar meu ego dizendo-lhe, que as pessoas que elaboram bem as palavras são superiores, até porque Jesus autodenominava-se a Palavra, não o Número.
Ao invés de tentar se defender, ele apenas sorri e continua a cuidar de seus afazeres, que são muito mais importantes que os meus tolos argumentos.
Já que ele não se defende, sinto-me forçada a fazê-lo. Apesar de estar certa sobre Jesus ser a Palavra, a minha afirmação de que Jesus não se referiu a Si mesmo como um número está incorreta. Uma das passagens mais tocantes das Escrituras é a oração de Cristo antes de ser preso e crucificado. Ao enfrentar a morte, Jesus orou não apenas por Si mesmo, mas também pelos Seus discípulos e por nós. O Seu pedido mais urgente a nosso favor envolvia um número: “[Eu oro] a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste” (João 17:21).
Como pessoas que vivem pela Palavra, precisamos relembrar que as palavras certas soam superficiais para o mundo, a menos que, sendo um em Cristo, glorifiquemos a Deus com um único modo de pensar e a uma só voz. —JAL
Deus conclama Seus filhos à unidade. Julie Ackerman Link
UMA VIDA A SER LEMBRADA
...para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus. —2 Coríntios 1:4
“Papai, me ajude.” Essas foram as últimas palavras que os pais ouviram sua filha dizer enquanto lutava para respirar. Ela tinha 14 anos e morreu repentinamente — apenas dois dias depois de afirmar que não estava se sentindo bem. Uma infecção virótica atacou o seu organismo na quinta-feira. No sábado, ela suplicava que seu pai
a ajudasse.
Antes do falecimento daquela menina eu fora convidado para falar na igreja da família dela. Falei a esta congregação um dia depois do funeral, e este foi o momento que Deus me concedeu.
Ela era uma adolescente vivaz que amou Jesus e viveu para Ele — cuja morte repentina nos traz milhares de questionamentos.
Como eu enfrentei uma perda semelhante, pois a minha própria filha adolescente falecera alguns anos atrás, pude deixar alguns conselhos àquela igreja em choque e enlutada. Em primeiro lugar, precisamos reconhecer a soberania de Deus. Salmo 139:16 nos lembra que a vida dela durou exatamente o quanto Deus planejara. Em segundo, pedi que a igreja nunca se esquecesse daquela família. Não importa quanto o tempo passe, dois meses ou cinco anos, eles jamais superarão a perda da filha. Eles precisarão sempre do carinho e apoio dos irmãos em Cristo.
Em momentos como este, não esqueça que Deus está no controle e que deseja que consolemos uns aos outros. —JDB
Em cada deserto de desespero,
Deus tem um oásis de consolo.
Dave Branon
O RISCO
Humilhai-vos,
portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte... —1 Pedro 5:6
Quando nossos filhos eram pequenos um dos seus jogos favoritos era
O Risco. O objetivo era conquistar o mundo. Cada jogador mobilizava as suas tropas para tomar posse de países e continentes. Sempre me impressionou o fato de que a pessoa que inicialmente liderava o jogo raramente vencia. O motivo era óbvio. Os outros jogadores percebiam que o orgulho estava lhe subindo à cabeça e todos se uniam contra o jogador que estava vencendo.
Não importa se de maneira consciente ou subconsciente, é fácil não gostar de pessoas poderosas e orgulhosas.
A própria compostura dessas pessoas motiva outros a colocarem obstáculos em seus caminhos ou a serem inimigos silenciosos.
Na leitura bíblica de hoje, vemos que Deus odeia sete coisas. A primeira delas, certamente, é o orgulho. Quando alguém se valoriza em demasiado, inferiorizando o outro, inevitavelmente, demonstra isso pelo olhar orgulhoso. Estupefato pelo autoconceito, pode também tramar o mal e semear a discórdia. Não é de admirar que Deus odeie os orgulhosos.
Pessoas orgulhosas e poderosas acham que podem ignorar o descontentamento dos outros, mas não podem ignorar a oposição de Deus. Pedro nos lembra que não devemos confiar em nós mesmos, mas naquele que nos exaltará no “tempo oportuno”
(1 Pedro 5:6). Ao nos submetermos a Ele, evitamos o risco que o orgulho traz para o nosso caráter e nos tornamos agradecidos, servos humildes de Deus. —AL
Ninguém pode dar glórias a si
e a Cristo ao mesmo tempo.
Albert Lee
FANÁTICOS RELIGIOSOS
A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um.
—Colossenses 4:6
Tenho um amigo que foi convidado para um jantar, no qual sentou-se ao lado de um descrente que se divertia em zombar dos cristãos.
Durante todo este período, o homem alfinetou Mateus de maneira cruel falando sobre as maldades do cristianismo ao longo dos séculos. O meu amigo respondia calmamente a cada insulto dizendo: “Esse é um ponto de vista interessante.” E depois fez uma pergunta que demonstrou genuíno interesse e desviou a discussão da questão sobre a qual discordavam.
Quando os dois estavam indo embora no fim da noite, o rapaz desferiu o golpe final. Mateus colocou os braços no ombro dele e riu silenciosamente: “Meu amigo”, disse ele, “durante a noite toda você tentou conversar comigo sobre religião. Você é um fanático religioso?”
O rancor do rapaz dissolveu-se em um ataque de risos e depois em moderação, porque ele era verdadeiramente um fanático religioso. Todos os seres humanos são. Somos insa-ciáveis e incuravelmente religiosos — conquistados pelo amor compassivo de Deus, apesar de tentarmos mantê-lo à distância. A bondade e o humor inteligente de Mateus despertaram o coração daquele rapaz para que ele pudesse se tornar receptivo ao evangelho.
Devemos ser “prudentes como as serpentes” (Mateus 10:16) quando lidamos com não-cristãos, falando com eles “com graça temperada com sal” (Colossenses 4:6). —DHR
Como sal da terra, os cristãos podem tornar
outros sedentos pela Água da Vida.
David H. Roper
OBSTRUINDO O CAMINHO
Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao
Pai senão por mim.
—João 14:6
Os antigos romanos eram famosos por suas estradas, que atravessavam todo império com amplas rodovias de tráfego intenso. O público que ouvia Jesus provavelmente imaginou esta cena quando Ele declarou: “Eu sou o caminho” em João 14:6.
Embora este versículo mostre que Ele é o caminho para o céu, na verdade existe algo mais na Sua declaração. Cortando entre a densa vegetação da floresta do nosso mundo interior, Jesus é o nosso guia nesta caminhada e Ele constrói um novo caminho para vivermos. Enquanto muitos seguem a trajetória do mundo, amando seus amigos e odiando seus inimigos, Jesus delineia um novo caminho: “…amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem…” (Mateus 5:44). É fácil julgar e criticar os outros, mas Jesus o construtor de Caminhos diz para retirarmos primeiro a trave do nosso próprio olho (Mateus 7:3-4). E Ele abre um caminho para vivermos com generosidade ao invés de avareza (Lucas 12:13-34).
Quando Jesus disse: “Eu sou o caminho,” Ele nos chamava para abandonarmos os antigos caminhos que levam à destruição e para segui-lo em Seu novo caminho à vida. Na verdade, a palavra seguir (Marcos 8:34) significa literalmente, “ser encontrado no caminho” com Ele. Você e eu podemos escolher viajar por caminhos conhecidos e que no final são destrutivos, ou podemos segui-lo e sermos encontrados caminhando com aquele que é o caminho! —JMS
Não precisamos enxergar o caminho se estivermos andando com aquele que é o Caminho. Joe Stowell
MEDITE NESTAS COISAS
Meditarei no
glorioso esplendor
da tua majestade e
nas tuas maravilhas.
—Salmo 145:5
Alguns cristãos tornam-se um pouco céticos quando você começa a falar sobre meditação — sem enxergar a grande diferença entre a meditação bíblica e alguns tipos de meditação mística. Na meditação mística, conforme uma das explicações, “a mente racional é levada a neutralidade… para que a psique possa assumir o controle”. O foco é interior e o objetivo é “tornar-se um com Deus”.
Por outro lado, a meditação bíblica direciona a atenção aos assuntos do Senhor e o Seu propósito é renovar as nossas mentes (Romanos 12:2) para pensarmos e agirmos de maneira semelhante a Cristo. O objetivo é refletir sobre o que Deus disse e fez (Salmos 77:12; 119:15-16,97) e em como Ele é (Salmo 48:9-14).
Em Salmo 19:14, Davi escreveu: “As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença.” Outros salmos refletem sobre o amor de Deus
(Salmo 48:9), Suas obras (Salmo 77:12), Sua lei (Salmo 119:97) e Seus testemunhos (Salmo 119:99).
Preencha sua mente com as Escrituras e concentre sua atenção nos mandamentos, nas promessas e na bondade do Senhor. E lembre-se disto: “… tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo
o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Filipenses 4:8). —CHK
Para tornar-se mais parecido com Cristo
medite sobre quem Ele é.
Cindy Hess Kasper
SIM, MAS…
...e se recusarão a dar ouvidos à verdade...
—2 Timóteo 4:4
A avaliação de trabalhos universitários traz muitas surpresas. Às vezes, um de meus alunos apresenta um excelente trabalho e nesse momento sinto que valeu a pena ensinar.
Outras surpresas não são tão agradáveis. Certa vez um estudante escreveu em seu trabalho: “A Bíblia diz: ‘Não________.’” Ele preencheu a lacuna com a atividade sobre a qual escrevia seu trabalho — óbvio que a Escritura não continha tal versículo. Achei que o maior problema desse aluno era não conhecer as Escrituras, até que ele concluiu: “Apesar da Bíblia dizer que isto é errado, não vejo o por quê? Acho que está certo.”
Isto é perigoso e é o pior tipo de arrogância, pensar que conhecemos mais sobre um assunto do que o próprio Deus. As Escrituras se posicionam sobre esta atitude. Paulo escreveu em 2 Timóteo 4: “Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade…” (vv. 3-4). Tais pessoas colocam de lado a Palavra inspirada de Deus (2 Timóteo 3:16) para aceitar ensinamentos que acham corretos.
Quando a Bíblia demonstra claramente um princípio, honramos a Deus ao obedecê-lo. Para os crentes, não há espaço para réplicas a Escritura, do tipo: “sim, mas…”. —JDB
Bíblia: Leia, creia e obedeça. Dave Branon
DOIS CENTAVOS
Não te furtes a fazer o bem a quem de direito, estando na tua mão
o poder de fazê-lo.
—Provérbios 3:27
Nossa família mudou o serviço de internet via cabo. O antigo provedor prometeu enviar uma caixa de postagem pré-franqueada para retornarmos o equipamento à empresa. Esperamos. A caixa não chegou. Telefonei, e a caixa prometida ainda não chegara e recebemos a cobrança pelo equipamento!
Como queria resolver isto, devolvi o equipamento por conta própria. Enviei várias mensagens por fax para saber se haviam recebido o aparelho, sem resposta. A seguir fui reembolsado em dois centavos pela devolução do equipamento! Uma experiência assim pode ser frustrante. A transação complicou-se devido à falta de comunicação.
Infelizmente, em nossas igrejas algumas pessoas encontram respostas impessoais à suas necessidades. Se ao bus-
carem aconselhamento matrimonial, orientação para a educação de filhos pequenos e adolescentes, ou uma comunidade acolhedora, não as encontrarem, irão embora desconsoladas, sentindo-se negligenciadas.
A igreja primitiva não era perfeita, mas ajudava os outros fielmente, “distribuindo [seus bens] o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade” (Atos 2:45).
Para reconhecermos as necessidades dos outros é preciso ter boa comunicação. Isto nos capacita a ajudar de forma pessoal e prática as pessoas necessitadas. Recursos materiais e espirituais podem então ser direcionados a cada indivíduo como objetos que refletem o amor pessoal de Deus. —HDF
Deus cuida de você — cuide dos outros. Dennis Fisher
CENTAVOS DESPREZADOS
[Jesus disse] Em verdade vos digo que esta viúva pobre depositou no gazofilácio mais
do que o fizeram
todos os ofertantes.
—Marcos 12:43
Em 1987, um calouro de uma universidade, encontrou uma forma inusitada de financiar a sua educação. Ele convenceu um famoso colunista de um jornal a pedir aos seus leitores para enviarem “um centavo para a minha educação.”
“Apenas um centavo,” declarou o estudante. “Um centavo é insignificante. Se cada um vasculhar a sala neste momento encontrará um centavo embaixo do sofá ou caído ao chão. Isso é tudo que eu peço… Um centavo de cada um dos leitores deste conceituado jornal.”
Em menos de um mês o fundo atingiu um valor superior a 2,3 milhões de centavos. Chegaram doações de todo o país e também do México, Canadá e das Bahamas. No final das contas aquele estudante conseguiu o suficiente para pagar por sua educação!
Um único centavo não vale muito — a menos que seja somado a uma porção de outros centavos. A mulher sobre a qual lemos em Marcos 12 deu o equivalente a uma fração de centavo, que era “tudo quanto possuía” (v.44). Mas Jesus honrou aquela pequena oferta.
O sacrifício da viúva foi um exemplo e um incentivo para os discípulos — e para nós. Ela deu tudo que tinha. Será que algum dia fomos assim tão generosos? Jesus usou uma viúva desconhecida para nos ensinar o verdadeiro significado de ofertar.
Era menos de um centavo, ainda assim era uma oferta de valor inestimável e de amor a Deus. —CHK
Deus olha para o coração, não para a mão;
para o doador, não para o valor. Cindy Hess Kasper
INTREPIDEZ APAIXONADA
Ao verem a intrepidez de Pedro e João… admiraram-se; e reconheceram
que haviam eles
estado com Jesus.
—Atos 4:13
Um jovem estava testemunhando aos transeuntes numa cidade nos arredores de Londres, na Inglaterra. A maioria o ignorava, alguns caçoavam e muitos paravam para ouvi-lo. Mas independente da reação das pessoas, ele era destemido. Com uma voz forte e firme determinação, ele abria seu coração — não com as palavras de um profeta irado, mas com uma preocupação profunda pelos homens e mulheres presentes. Os olhos dele, a expressão facial e o tom de voz revelavam uma atitude de compaixão, não de condenação. Ele compartilhava com ousadia o amor e a graça de Jesus Cristo.
Em Atos 4, quando a igreja estava surgindo, Pedro e João também falaram com intrepidez ao povo da sua geração. Qual foi a resposta dos líderes daquela época? “Ao verem a intrepidez de Pedro e João, sabendo que eram homens iletrados e incultos, admiraram-se; e reconheceram que haviam eles estado com Jesus” (v. 13). Essa ousadia não era fruto de treinamento ministerial, mas de muito tempo em comunhão com o Mestre.
Consequentemente, eles sentiam paixão por tudo o que se relacionava a Cristo — o destino eterno de homens e mulheres.
Essa mesma intrepidez apaixonada estava no rosto daquele rapaz na Inglaterra. Será que os outros veem essa mesma ousadia em nós? —WEC
O cristão é um embaixador
que representa o Rei dos reis. Bill Crowder
OS IRMÃOS TENTADOS
E, soltos eles, foram para os seus, e contaram tudo o que lhes disseram os principais dos sacerdotes e os anciãos.
Atos 4:23
Dois irmãos — ambos distantes de casa — enfrentavam tentações semelhantes. Um, que trabalhava longe da família caiu na armadilha de uma mulher mais jovem. O seu pecado causou constrangimento e abalou a família. O outro, que estava afastado dos entes queridos devido a uma crise familiar, resistiu às investidas de uma mulher com mais idade. Sua fidelidade resgatou e restaurou a família.
Quem são estes irmãos? Judá, que caiu na armadilha desesperada da sua nora Tamar, que era negligenciada (Gênesis 38). E José que fugiu dos braços da mulher de Potifar (Gênesis 39). Num capítulo a terrível história de irresponsabilidade e desonestidade; noutro, um belo capítulo sobre fidelidade.
As histórias de Judá e José quando confrontadas em meio à “história de Jacó” (Gênesis 37:2), nos mostram que a tentação em si não é um problema. Todos enfrentam tentações, até mesmo Jesus (Mateus 4:1-11). Mas como enfrentamos a tentação? Será que demonstramos que a fé em Deus pode nos proteger e evitar que caiamos em pecado?
José nos deu uma dica sobre como escapar do pecado: reconhecê-lo como afronta a Deus e fugir dele. Jesus nos deu outra opção: responder a tentação com verdades da Palavra de Deus.
Você está enfrentando tentações? Esta é uma oportunidade de tornar Deus e Sua Palavra reais, em sua vida. Fuja delas! —JDB
Caímos em tentação
quando não nos posicionamos contra ela. Dave Branon
UM FELIZ REENCONTRO
Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. —Apocalipse 21:3
Em 2002, uma jovem foi sequestrada de sua própria casa em Utah, nos EUA. Ela vivia sem compromissos na constante companhia do casal que fora acusado do sequestro. Entretanto, nove meses depois da ocorrência ela foi encontrada e voltou para casa. Foi um reencontro feliz que a sua família aguardava ansiosamente.
No livro de Apocalipse 21:5, João descreve uma visão do novo céu e da nova terra e de nosso futuro encontro com o Senhor. O contexto não é apenas geográfico, mas é um contexto de vida para o povo de Deus — uma realidade gloriosa de Deus e Seu povo vivendo juntos por toda eternidade.
João descreve as bênçãos que são derramadas sobre o povo de Deus quando Ele fixa Sua morada no meio deles. As consequências terríveis do pecado foram abolidas para sempre. Na visão de João, a tristeza, a morte, a dor e a separação fazem parte das coisas antigas que agora já passaram. A antiga ordem abre caminho para uma nova e perfeita ordem — um reencontro de bênçãos eternas. “Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles …E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas” (Apocalipse 21:3,5).
Um dia, vamos celebrar um reencontro feliz no céu com o nosso Pai celestial. Não podemos imaginar como será esse dia tão cheio de felicidade! —MLW
A separação é a lei terrena
— o reencontro é a lei celestial. Marvin Williams
NOSSA HERANÇA
Herança do
Senhor são os filhos...
—Salmo 127:3
Um amigo meu recentemente escreveu: “Se morrêssemos amanhã a empresa para a qual trabalhamos nos substituiria em questão de dias. Mas a família que deixaríamos para trás sentiria a nossa perda pelo resto de suas vidas. Então, porque investimos tanto em nosso trabalho e tão pouco na vida dos nossos filhos?”
Porque algumas vezes nos exaurimos acordando cedo e dormindo tarde, “comer o pão que penosamente granjeastes” (Salmo 127:1-2), nos ocupamos para deixar nossa marca no mundo e negligenciamos o único investimento relevante, que está acima de qualquer outra coisa — nossos filhos?
Salomão declarou: “Herança do Senhor são os filhos…” — um legado inestimável que Ele nos deixou. “Como flechas na mão do guerreiro, assim são os filhos da mocidade” (Salmo 127:4) é a sua espantosa comparação. Nada merece mais do nosso tempo e energia.
Não há necessidade de “comer o pão que penosamente granjeastes” trabalhando dia e noite, declarou o sábio Salomão, pois o Senhor cuida de nós (Salmo 127:2). Podemos arranjar tempo para os nossos filhos e confiar que o Senhor vai suprir todas as nossas necessidades físicas. Sejam nossos próprios filhos ou aqueles que discipulamos, eles são o nosso legado eterno — um investimento do qual jamais nos arrependeremos. —DHR
O tempo investido com os filhos
é um sábio investimento. David H. Roper
ACESSO LIBERADO
Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna. —Hebreus 4:16
Em 1682, o rei Luís XIV tornou
Versailles a capital da França e ela permaneceu como a capital do país (exceto por um curto período) até 1789, quando foi transferida novamente para Paris. O belo palácio de Versailles incluía um abastado Corredor de Espelhos com aproximadamente 73 metros de comprimento. Quando um visitante se aproximava do rei, tinha que fazer reverência a cada cinco passos, enquanto percorria toda aquela distância para encontrar o rei sentado em seu trono prateado e reluzente!
Os emissários estrangeiros que vinham à França se submetiam a esse ritual humilhante para obter o favorecimento do monarca francês aos seus países. Por outro lado, nosso Deus, o Rei dos reis, convida o Seu povo a aproximar-se livremente do Seu trono. Podemos nos achegar a Ele a qualquer hora — sem marcar hora e sem precisarmos nos curvar diante dele!
Como deveríamos ser gratos porque nosso Pai Celestial é bem mais receptivo! “… porque, por ele… temos acesso ao Pai em um Espírito” (Efésios 2:18). Por isso, o escritor de Hebreus nos incentiva a “Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hebreus 4:16).
Você já respondeu ao convite de Deus? Venha com reverência e gratidão, pois o Deus deste universo está disposto a ouvir as suas petições a qualquer momento. —CPH
O acesso ao trono de Deus
está sempre liberado. C. P. Hia
UMA MENSAGEM PODEROSA
[O] evangelho…
é o poder de Deus
para a salvação de
todo aquele que crê.
—Romanos 1:16
O professor de ensino bíblico Lehman Strauss ainda era jovem quando conheceu a Cristo pelo poder da Palavra. Por sugestão da sua namorada, leu Romanos 3:23; 5:8 e 10:13. Enquanto o fazia, foi convencido do seu pecado. Ele chorou e creu.
Quando o seu filho Ricardo tinha sete anos de idade, perguntou ao pai como ele poderia ser salvo. Lehman usou os mesmos versículos que a namorada dele (que agora era sua esposa) utilizara anos antes. O seu filho também creu e eventualmente tornou-se um pastor.
A Palavra de Deus tem um poder tremendo! No primeiro registro de uma declaração de Deus, Ele criou a luz (Gênesis 1:3). Deus fez uma promessa a Abraão (Gênesis 17:15-19) e permitiu que sua esposa Sara desse à luz aos 90 anos de idade (Gênesis 21:1-2). Deus ainda fala com poder nos dias de hoje e todos aqueles que ouvem e creem no evangelho são salvos (Romanos 1:16).
Sim, a mensagem do evangelho de Cristo e a Sua obra de salvação na cruz podem mudar o rumo da vida de alguém. Ela tem o poder de alcançar o coração daquele que você ama e por quem você tem intercedido muitas vezes.
Portanto, não desista de testemunhar. Seja firme em sua caminhada diária. Continue orando e compartilhando o evangelho com outras pessoas. É uma mensagem poderosa. —JDB
Nossas palavras têm poder para influenciar;
as palavras de Deus têm poder para salvar. Dave Branon
PROCRASTINANDO
Porque assim como
num só corpo temos muitos membros, mas nem todos os membros têm a mesma função...
—Romanos 12:4
Muitos de nós lutamos com a procrastinação. Um professor universitário estudou procrastinação durante cinco anos e concluiu que 95% da população adia a realização de tarefas. Uma estimativa revelou que os americanos perdem aproximadamente 400 milhões de dólares, anualmente, adiando o pagamento de impostos! Devido ao temor do fracasso ou outras inseguranças, esperamos demais antes de iniciar um projeto ou tomar uma decisão.
A procrastinação também é problema dentro da igreja. Muitos de nós adiamos servir a Deus. Sabemos que devemos alcançar outras pessoas, mas nos sentimos inseguros ou preocupados com o que deve ser feito. Por estarmos incertos sobre nossos dons ou interesses, adiamos o nosso envolvimento na igreja. Ficamos preocupados: E se eu não fizer um bom trabalho? E se eu nem mesmo conseguir fazê-lo?
O livro de Romanos capítulo 12 nos oferece um incentivo. O servir começa ao nos apresentarmos a Deus como “sacrifício vivo” (v.1). Ore e dedique-se novamente ao Senhor e à Sua obra. Depois olhe ao redor e veja o que os outros estão fazendo em sua igreja e pergunte se você pode juntar-se a eles. Se for preciso comece devagar e depois experimente vários ministérios.
A sua igreja precisa de você. Peça a Deus para ajudá-lo a superar seus problemas de procrastinação. —AMC
Para uma igreja mais saudável,
exercite seus dons espirituais.
Anne Cetas
O PARAÍSO DOS CHIMPAZÉS
Se o Senhor se agradar de nós, então, nos
fará entrar nessa terra
e no-la dará, terra
que mana leite e mel.
—Números 14:8
Eugene Cussons resgata chimpanzés. Muitos são órfãos devido ao trabalho dos mercadores de carnes exóticas e foram retirados da floresta quando eram bebês. Muitos passaram a vida toda confinados em espaços menores que a cela de uma prisão. Quando Cussons os leva para a reserva que ele chama de “Paraíso dos Chimpanzés,” geralmente, encontra criaturas hostis e desconfiadas.
“Estes chimpanzés não percebem que eu sou da turma do bem”, afirma Cussons. Quando ele tenta colocá-los em uma jaula menor para transportá-los ao seu novo lar, eles reagem com agressividade. “Não sabem que vou levá-los
de volta ao Paraíso dos Chimpanzés e dar-lhes uma vida muito melhor.”
Numa escala muito maior, a oferta de Deus para nos libertar da escravidão do pecado normalmente encontra resistência. Quando resgatou o povo de Israel do Egito, Deus os levou a lugares difíceis que fizeram com que eles duvidassem das Suas boas intenções. “Não nos seria melhor voltarmos para o Egito?” murmuravam (Números 14:3).
Em nossa jornada de fé, há momentos em que a liberdade para pecar, que já deixamos para trás é mais atraente do que as restrições impostas diante de nós pela fé. Precisamos confiar nos limites de proteção oferecidos pela Palavra de Deus como o único caminho para chegarmos ao lugar da liberdade suprema. —JAL
A obediência a Deus é a chave para a liberdade. Julie Ackerman Link
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