Emmanuel Marinho Pao Velho
Mergulhar em mim mesmo, cada vez mais fundo,
a remover pedaços da minha emoção cruzadas na parede de minha alma,
vasculhar os corredores sombrios de minha conciencia,
soprar a pueira que me sufoca, arejar a mente e dizer nao a
todas as tentativas de voltar atras o processo foi longo e dificil,
mais valeu a pena, pois ao voltar em mim mesmo, compreedi que cresci.
Qual é a vantagem de parecer forte enquanto se cai aos pedaços por dentro?
Dizer e depois pedir pra esquecer...
Demonstrar a segurança que deseja, e não o que realmente sente.
Por meio de palavras, manipular - parecendo inocente...
Mas com todo o plano na cabeça.
Por orgulho, envolve outras pessoas e espalha a praga.
Por medo, se agarra aos fracos para garantir um álibi, uma fonte e um norte.
Sabe o que é respeito?
Sabe o que é viver?
Pra mim voce nao - Envydust
Quando a chuva passa, o céu abre e a gente vê o sol, vê o quanto ele é bonito. E a vida é assim, quando temos problemas e eles se resolvem a gente abre nosso coração e vê o prazer no sorriso de algumas pessoas...
Eu tenho uma certeza na minha vida: eu nunca vou estar longe de você! Mesmo com a distância em milhas, meu amor por você nunca vai mudar
Andei pelo mundo afora
ruas, subúrbios, cidades,
senti a violência e a tranquilidade
Ouvi o vento uivar e a chuva cair lá fora
Vi de longe a felicidade
Senti frio e amei, amei quase tudo o que vi,
por amar chorei e sorri
quando chorei eu senti
a nobreza de meu sentimento
como naquele momento que de emoçao eu sorri
Andei dentro de mim mesmo
pensei que caminhava a esmo
entre órgãos e desprezos
Mas, algo eu procurava, algo que eu não sabia
se algum dia acharia, talvez,
talvez acontecesse um dia, mas,
algo ainda intrigava
eu não sabia o quê procurava
Seria carinho? Compreensão? Amor ou desilusão?
Não, teria que ser diferente
Não sei porque, mas teria,
A ansiedade me dizia, mas, por quê? Pra que tanta complicação?
Poderia ser uma aventura
ou método de avaliação
No fundo seria ilusão
Reflexo de algum minuto
como uma projeção, projeção de algum lugar
Talvez de dentro de mim, talvez o resto de minha alma que por acaso fora perdida
talvez a morte...talvez a vida,
mas, algo eu procurava, a toda hora, a todo o tempo,
No sol quente e no vento
Na chuva que não passava.
sim, algo eu procurava,
Pra mim um mistério profundo,
talvez fosse um grão de areia...
talvez fosse o próprio mundo!
...eu, aqui neste degrau de granito
não sei se ando, não sei se paro,
não sei se calo, não sei se grito...
Eu não prometo nada, nem garanto instabilidade emocional ao meu lado.
Só quero as boas oportunidades para ter a possibilidade de melhorar.
A vida é como um quebra cabeça de mil peças , dificil , nada faz sentido , tudo parece errado e impossivel , mas quando se coloca tudo no lugar e ve , que cada peça - cada momento que pareceu em vão ; serviu pra que no final , tudo se encaixasse perfeitamente..
Café com leite, pão com manteiga.
Descubro pelo Google que a minha trinca matutina tem cerca de trezentas calorias.
Combinam com as trezentas que eu gasto na esteira da Smart Fit quase todos os dias. São quatro quilômetros, na velocidade seis, por quarenta e cinco minutos, tempo aproveitado para exercitar o cérebro, que não para de ruminar o passado, o presente e tenta prever o futuro.
No almoço como sempre uma salada com grãos variados, folhas verdes, tomate, pepino, berinjela bem temperada e uma azeitona preta, tudo com muito azeite extravirgem, acompanhada de pequena posta peixe ou de peito de frango.Uma ou outra quarta-feira, como um arremedo de feijoada, arroz, feijão-preto, couve e três ou quatro rodelas de calabresa e uma mini bisteca. Às vezes num domingo, como bacalhau com batatas e arroz.
Meu o almoço diário raramente passa de trezentos e cinquenta gramas bem pesadas, sempre no excelente Restaurante Bambuzal.
Uma vez cada nunca, como no La Plage um Mc Donalds ou um capeletti do Bella Giulia.
Também não dispensamos, eu e a Amanda o filé à parisiense ou camarão à grega, no Monte Carlo do Zé Geraldo, sempre rachando o prato, lembrando que essas gordices são exceções e não posso ser acusado de glutão.
É raro o dia em que eu não tiro minha soneca depois do almoço que o europeu chama de sesta. Revigorante faz bem para o corpo e para a alma.
Eu e Amanda não jantamos. Às seis da tarde comemos um espartano lanche ou algum prato feito por ela com amor, que não enche barriga, não dá azia, má digestão nem pesadelo.
Lá pelas nove horas da noite como uma pequena salada de frutas bem variadas e lá se foi mais um dia de quem come com simplicidade só para viver.
A vida não se resume nisso, mas nem isso levaremos dela.
Porque não basta compreender, é preciso fazer. O nosso fim, o fim último, não é desenvolver em nós ou em torno de nós o máximo de consciência, o máximo de sinceridade, mas assumir o máximo de responsabilidade e transformar o máximo de realidade à luz das verdades que tivermos reconhecido.
A forma mais baixa que podemos conceber do universo de homens é aquela a que Heidegger chamou do mundo do "man", mundo em que nos deixamos aglomerar quando renunciamos a ser pessoas lúcidas e responsáveis; mundo da consciência sonolenta, dos instintos anônimos, das relações mundanas, de quotidiano, do conformismo social ou político, da mediocridade moral, da multidão, das massas anônimas, das organizações irresponsáveis. Mundo sem vitalidade e desolado, onde cada pessoa renunciou provisoriamente a sê-lo, para se transformar num qualquer, não interessa quem, de qualquer forma. O mundo do não constitui, nem um nós, nem um todo. Não está ligado a esta ou aquela forma social, antes é em todas elas uma maneira de ser. O primeiro ato duma vida pessoal é a tomada de consciência dessa vida anônima e a revolta contra a degradação que representa.
No Primeiro passo duas pessoas não se conhecem,
mas ao tocar e dizer "Oi, como vai vc ?"
depois de passar um tempo com aquela pessoa
descobre que tem tessouro misterioso que é...
aquele é um amigo ?
meu amigo de todo coração e vida
Os amores que tive, a vontade que tenho,
todos me levam a uma única direção,
levantar a cabeça e seguir em frente,
por que não tenho como aprender senão com meus pr´prios erros.
A vida não foi injusta comigo ao ponto de colocar você no meu caminho, mais foi injusta por deixá-la tão distante.
"Em cada resposta aos outros, em cada gesto para com os semelhantes, em cada manifestação de teus pontos de vista e em cada demonstração de tua alma grafas com tinta perene, a história de tua passagem".
É a hora em que o indivíduo justo não encontra nenhum recurso exterior, em que nenhuma instituição o protege, em que a consolação da presença divina no sentimento religioso infantil se nega também, em que o indivíduo apenas pode triunfar em sua consciência, ou seja, necessariamente no sofrimento. Sentido especificamente judeu do sofrimento que não toma em nenhum momento o valor de uma expiação mística pelos pecados do mundo. A posição de vítimas em um mundo em desordem…
Logo após ao almoço
Deparamo-nos, ao sairmos do almoço, com um senhorzinho aparentando os seus quarenta e cinco anos; acho que um pouco mais; ah, vá lá, beirando a casa dos cinquenta. Vinha ele ao beco onde ficava o restaurante, digo, a comedoria onde costumávamos almoçar, que localizava-se em um lote comum a um conjunto de apartamentos; sua entrada abria-se à rua Dom Bosco e a saída dava-se para a Av. Conde da Boa Vista, quase que formando esquina com os logradouros; assim não era porque um posto de gasolina já fizera-se cunhal destes. Lá vinha ele, porém antes do CB João Luís, que alcançava-lhe a uns quinze passos. Ao avistar o CB João Luís, o de mesma patente, Costa, que acabara de acompanhar-me no almoço, enquadrou-se na posição de sentido em sonoridade infante/militar, em “honrarias cínico-pueris” ao miliciano que aproximava-se, anunciou-lhe a chegada: - atenção! Quando, de repente, tomando para si as atenções, respondeu-lhe com altiva firmeza e garbo de operário da construção civil, o senhor franzino, equidistante quase aos milicianos; apresentou-se vibrante: “soldado 23732-0 Nobre, Batalhão de Cavalaria Mecanizada da 7ª Região”, e antes que concluísse sua apresentação, tomado o espírito pela emoção que lhe trouxe um embargo à voz: “desculpa, fiquei emocionado ao lembrar do tempo em que servi”, conteve-se em postura esguia e reiniciou sua apresentação militar com mais fôlego ainda, e nós, em posição de sentido como manda o regulamento, honramos seus préstimos com grandeza de espírito e orgulho.
A flâmula, já mínima em mim, acendeu-se em lume voraz...
Aquela lembrança, carregada em nostalgia, traz uma bagagem pesada, de alegrias e tristezas (sofrimentos) quais que só um soldado conhece e emociona-se ao contemplá-la, como um filme que passa à mente, que se sente como combatente, soldado! Soldado que foi unido com solda, colado, ligado, preso ao ofício que lhe orna...
Mas ao mesmo tempo fico a debater-me em raciocínio: será que o tempo em que serviu ao Exército foi o único momento que serviu à(na) vida?
Será que sua emoção foi posta como um espelho à nossa frente, por aquele homem sofrido, naquele momento, encarar-nos como se ele fosse um de nós? Ou sua emoção consternada na ideia de seus brios simplórios, afetados pelo tempo e pela falta oportuna de oportunidade ao crescimento?
Oportuna, digo eu, para a engrenagem social, que sempre demanda pessoas responsáveis fustigadas em suas vaidades, suas ambições, ao ponto de submeterem-se, de corpo e alma, às intempéries sórdidas e torpes que a vida nos impõe “oportunamente”.
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